Respirei fundo, aquela pergunta era difícil. Porque para minha total ruina, Sam era a garota perfeita, mesmo que as pessoas normais não enxergassem isso.

– Nossa não há uma fórmula ou sou fora dos padrões para ser “A garota”?

Fiquei sem-graça e ri nervoso. A verdade será que poderia dizer a verdade?

– Claro que não, só acho que você vai ser “A garota” para “O cara certo”.

Ela arqueou as sobrancelhas, eu pigarreie desconcertado pelos olhos de Sam. A camisa grudando ao corpo pelo suor.

– Estou dizendo que qualquer cara que você precise se esforçar para ser notada não e o cara certo, Sam...

– Continue... – Nesse momento estava sendo observado por um chefe da máfia sabendo que uma palavra errada custaria meu pescoço.

– Só acho que, - Ela era linda, forte e não existia muito a se reclamar de Sam. Sim o cara que ela estava tentando fazer a enxergar não era bom se não já o tivesse feito. – Continue sendo você, leal, sincera...O medo que você causa é único e marcara a relação!

– Você acha que medo é bom? – Ela se achegou me encarando e voltando todo seu corpo para mim, sua mão apoiada em minha perna, podia ver seu peito subindo e descendo, seu decote a mostra perfeitamente aos meus olhos. Prendi o ar e me afastei o olhar da área proibida, o cheiro dela era de chocolate e bacon! Mais alguns centímetros e nossos narizes se tocariam. – Tem medo de mim Spencer?

– Eu teria se fosse seu cara, acredito que seu amor pode ser mortal e mesmo assim diferente de qualquer outro que um cara possa experimentar. – Murmurei ao sentir o corpo latejar de desejos proibidos.

– Gostei disso como uma viúva-negra...?

– Basicamente se o cara não for forte ele não aguenta... – Basicamente ofeguei e torci para Sam não reparar.

– Agora bem, sou isso mesmo que você diz, vou esquecer isso e você também tá ok? – A mão de Sam deslizou pressionando da minha coxa até meu peito, contudo não foi tipo intencional, ela só estava apoiando seu peso para não cair sobre mim indo direto para o colchão e como estávamos na beirada da cama para o chão frio. Fechei os olhos e respirei percebendo seu calor afastar de mim.

– Por mim, nunca tivemos essa conversa! – Falei aquilo com uma sinceridade esganiçada.

– Melhor assim, agora eu vou lá ganhar do Freddie e você vem junto para ligar e pedir muita comida! – Sam levantou-se e pegou em minha mão, percebi seu toque macio e molhado entre meus dedos de suor e adorei aquilo. Fui levantado com facilidade. Aquilo era começo de uma relação mais próxima do que poderia desejar. Certo desejava bem mais próximo, entretanto, é o que um velho como eu pode obter de uma menina de 18 anos!

(...)

Eu fiz o que ela pediu. Porque quando se gosta muito de alguém você faz coisas estúpidas e coisas gentis.

Foi divertido ver “ A Guerra” de Sam e Freddie no gamer e fora dele. Fiz a locução divertida, fazendo Sam cuspir muito refrigerante na cara de Freddie o que foi o ponto alto da noite, antes que eu fosse dormir.

(...)

Lá estava ela, naquela manhã as coisas começaram a se complicar. Eu vi uma Sam com seus fios de ouro bagunçados por seu rosto e meu colchão, lábios entreaberto babando sobre meu travesseiro. Abri mais os olhos o sol brilhava em sua pele.

Suspirei e com aquela imagem: baixei o olhar para o resto de seu corpo encolhida com suas coxas e pernas sobre minhas pernas, usando minha maior camiseta preta desbotada que lhe cobria até o bumbum.

Nunca tinha visto uma garota parecer tão perfeita dormindo. A respiração forte Sam vindo de encontro ao meu rosto. Descansei meu braço sobre o joelho de Sam tocando com os dedos a pele quente de sua perna e acariciando, como dividíamos o mesmo travesseiro apenas encostei nossas testas. A loira suspirou pesadamente, tive uma vertigem o seu cheiro foi um afrodisíaco direto ao meu pulmão. Fiquei enervado e constrangido.

Observei os cílios longos e curvados, o desenho de seus lábios, o seu nariz e como sua pele podia se ver algumas veias de sangue, como um bebê.

Certo fiquei meio tonto, Sam ali tão próxima, suas pernas jogadas sobre mim, nossos corpos a poucos centímetros, e conseguia sentir seu calor me fazendo suar. A propensão foi de toca-la e o fiz: deslizei minha mão por sua perna indo devagar a sentir eriçar mediante aquilo, subi indo de encontro à camisa, apertei o tecido conhecido. Teria de Lembrar-se de não lavar aquela camiseta .

Assustei e quase pulei para longe quando o braço de Sam escorregou para meu ombro indo para nuca. Consegui fechar os olhos com força e mantive a mão apoiada na cintura da loira.

– Você tá acordado? – Ouvi um sussurrar em meu ouvido. Cinicamente bocejei e abri os olhos. Vi Sam observar onde minha mão pousava nela e como estávamos próximos.

– Sim...

– Você gosta disso? – Sam afundou suas unhas na minha cabeça, meu corpo todo eriçou. Os olhos um azul céu profundo.

– É bom – apertei os olhos. Então a mão dela deslizou pelo meu braço e segurando minha mão ela retirou de sua cintura pousando abaixo de sua camisa e descendo para curva da parte de dentro de sua coxa.

Abri os olhos em espanto. O que fez Sam fazer uma cara sapeca de espanto de volta, ela sorriu travessa.

– Tá quente?

– Sam o que você está fazendo?

– Sei lá, diz você que é mais velho...

Engoli a saliva, fiquei nervoso e sim estava quente e ela era quente. Minha mão suava a pele dela suava, estava a milímetros da zona de prazer de Sam! Meu coração bateu rápido e rápido.

– Você é uma menininha...- Arfei.

– Não, já sou uma jovem. Ou você é burro demais pra perceber que minhas curvas estão nos lugares certos pra deixar qualquer bocó louco? E não sou inocente como todos imaginam?

– E-É, – senti meu rosto corar, meu corpo pulsar onde não deveria. Respirei fundo. Estático demais pra sair daquela posição ou deixar de tocá-la.

– Sam eu vou ...- Foi Freddie quem bateu rápido na porta e já abriu....