Aprendendo a Ser Uma Família escrita por WaalPomps


Capítulo 17
Peixinhos dorminhocos


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEI
E os capítulos estão muito fofos, modéstia a merda HUAHUAHAUAHUAHU



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/442631/chapter/17

Os primeiros dias de janeiro trouxeram o calor e sol forte, possibilitando assim a primeira ida dos pequenos Campana à piscina. Apesar de já terem quase um ano e meio, no verão anterior ainda eram muito novos para ficarem tão expostos ao sol tão intenso. E São Paulo havia passado por um ano incomunmente frio, impossibilitando tal façanha antes.

_ Pash. – gritou Miguel, enquanto a mão passava o protetor solar em seu corpo todo, deixando-o mais branco do que já era – Pash.

_ É filho, vocês vão fazer splash na piscina do vovô. – concordou Fabinho, bebericando a cerveja. Margot passava protetor em Belle, que usava um fofo maiô com babados – Princesa, você tá linda, sabia?

_ Bei, inda. – a menininha colocou as mãozinhas na cintura, balançando o quadril. Os pais e avós riram, apenas fazendo a garotinha se animar mais.

_ Você vai ser modelo, é pequena? – perguntou o publicitário, pegando a filha no colo – Minha princesa vai ser modelo?

_ Ela vira modelo, o Miguel fotógrafo... Tá tudo certo. – riu Malu, entrando na sala.

_ E quem segue com a agência? – ofendeu-se Fabinho – Tá vendo Giane, por isso precisamos ter mais cinco. Aí dá pra ter um jogador de futebol, um publicitário, um piloto de moto...

_ Controle-se Fábio, pelo amor de Deus. – a mulher revirou os olhos, limpando as mãos – O Miguel tá pronto... E a Belle?

_ Também querida. – Margot confirmou. Fabinho sorriu, colocando a filha no sofá e a cerveja na mesa. Ele tirou a camiseta e a calça, ficando apenas de sunga, antes de apanhar a filha de novo.

_ Então vamos levar os peixinhos para a água.

~*~

_ Num queio. – Isabelle agarrou o pescoço do pai, choramingando.

_ Vem princesinha, o papai tá te segurando. – Fabinho balançava as pernas dentro d’água, enquanto Giane ao seu lado deixava que Miguel molhasse os pés – Olha o Miguel, ele já tá na água. O papai entra e segura vocês dois.

_ Sedua? – ela perguntou, vendo o pai confirmar. Ele a apertou mais contra si, descendo para a água. Ela se agarrou ao pescoço dele, sentindo a água tocar suas pernas.

_ Uma banheira gigante, filha. Olha que legal. – Giane falou, vendo a carinha de pensativa de Belle – Fecha os olhos e a boca e o papai afunda com você.

_ Num funda. – gritou ela, se agarrando mais ao pai.

_ Calma Belle, só a cabeça. O papai não vai te soltar, tá bom? – ela concordou – Um, dois, três.

Ela fechou os olhos e a boca, enquanto Fabinho afundava com ela. Ele voltou a superfície rapidamente, vendo-a gargalhar.

_ De iovo, de iovo. – ela bateu as mãozinhas, fazendo todos rirem. Exceto Miguel. O garotinho começou a se jogar dos braços da mãe, querendo acompanhar o pai e a irmã.

_ Vem com o papai, campeão. – o publicitário pegou o menino da esposa, segurando um com cada braço – Quando eu contar três. Um, dois, três.

Os dois fecharam os olhos e a boca, enquanto Fabinho os afundava. Repetiram isso por mais tempo do que conseguiam contar. As crianças riam e se divertiam, contagiando todos. Porém, Fabinho não era de ferro, e logo ofegava.

_ Crianças, vamos sentar na boia? – propôs Giane, pegando as duas boias. A de Belle era cor de rosa com asas de borboleta, a de Miguel azul, com desenho de um carrinho – O Rafa também está na boia, e a Marcela também.

Os dois pequenos sentaram nas boias, logo começando a brincar com os priminhos, velados pelos avós babões. Giane e Fabinho ficaram nos degraus da beirada, tomando cerveja e limonada, conversando com Maurício, Malu, Caio e Camila.

_ Dido. – gritou Marcela, e Fabinho suspirou, colocando a cerveja na beirada da piscina.

_ Vai lá, padrinho favorito. – debochou Caio.

_ E ela tem outro? – riu o publicitário, mergulhando e emergindo ao lado das crianças, que riram – Fala coisa linda.

_ Fuda. – ela bateu a mãozinha na água.

_ Quer que o padrinho te afunde? – ela concordou – Tá bom, vem aqui.

Ele a tirou da boia, mandando que ela fechasse os olhos e a boca. Ela fez, e o homem a afundou. Repetiu isso algumas vezes, até novamente perder o fôlego, e percebeu que Rafael esperava pela vez dele.

_ Ô pais do ano, venham aqui ajudar. – gritou ele, fazendo as três mulheres rirem, enquanto Caio e Maurício suspiravam – Vem pegar os filhos de vocês para brincar, porque eu já tenho dois.

_ São dois bocós. – riu Giane, mergulhando. Ela emergiu ao lado do marido, fazendo as crianças rirem – Caio, Maurício, anda logo.

Os dois nadaram até lá, pegando as crianças. Logo, Malu e Camila estavam ali, e os seis brincavam com as crianças animadamente. Pedro resmungava da beira da piscina, irritado por não poder entrar graças a uma infecção no ouvido.

~*~

_ O primeiro peixinho se rendeu ao sono. – avisou Malu, descendo para a sala de estar da mansão – O Rafa capotou antes de terminar a mamadeira. O piscina acabou com ele.

_ É, mas o trio aqui não parece disposto a dormir. – Camila apontou os gêmeos e Marcela, que estavam sentadinhos diante da porta de vidro que ia para a piscina.

_ Meu Deus, eles tem pilha que recarrega automaticamente? – Fabinho, Caio e Maurício estavam largados no sofá, aparentemente exaustos – Giane, faz alguma mandinga para as crianças dormirem, pelo amor de Deus. Eu não aguento outra sessão de mergulhos.

_ Dada. – gritou Belle, batendo no vidro – Plash.

_ Vai lá fraldinha, larga de ser fresco. – riu Giane, colocando a cabeça para fora da cozinha – Nós estamos arrumando a cozinha, sejam bons pais e cuidem dos filhos de vocês.

_ Isso só prova o que mamãe dizia: use camisinha. – Maurício se levantou suspirando – Ou então, não aceite ser padrinho do filho dos outros.

_ Só sabem reclamar. – as mulheres riram da cozinha.

Os três homens pegaram as crianças e foram para a água, deixando que os pequenos fizessem sua baderna e gritaria. Apesar de exaustos, os três mais velhos logo entraram na farra. As mulheres não demoraram a se juntar a eles, Giane fotografando tudo.

E foi a melhor tarde de verão que já haviam tido.

~*~

_ Passa protetor nas crianças, se esquece de passar em si mesma. – resmungou Giane, passando creme em seus ombros – Agora está parecendo um camarão. Idiota.

Ela largou o frasco de creme, quase chorando de dor. Olhou os ombros vermelhos, suspirando. Colocou a blusinha do pijama. Abriu a porta, encontrando o quarto vazio. Ótimo, Fabinho ainda não tinha feito os gêmeos dormirem. Ainda teria que resolver isso.

Saiu para o corredor, vendo o quarto de Miguel às escuras, mas o de Belle com o brilho do abajur. Caminhou até a porta de borboletas, abrindo-a com cuidado. O que viu, a fez sorrir.

Fabinho estava deitado no tapete felpudo, a cabeça em um travesseiro, um bebê aninhado em cada braço. Lembrou-se da noite de antes do acidente, quando havia apreciado um momento como aquele pela primeira vez.

_ Hey... Peixão, acorda. – chamou Giane, acariciando os cabelos do marido. Ele piscou os olhos, fazendo-a rir – Os peixinhos dorminhocos já dormiram, melhor colocá-los no berço.

_ Porque o peixão não pode ser dorminhoco também? – perguntou ele, a voz rouca.

_ Poder até pode. Mas se dormir aqui, vai estar com dor nas costas amanhã. Especialmente depois do que aconteceu hoje. – ela pegou Belle, colocando-a no berço com cuidado. Beijou a testa da filha, antes de voltar e pegar Miguel – Vai dormir amor, eu já encontro você.

Ela caminhou até o quarto de Miguel, ajeitando o filho no berço. Acendeu o abajur, beijou a cabeça dele, e foi para o próprio quarto. Deitou-se ao lado de Fabinho, deixando que ele a abraçasse. E todos os peixinhos caíram no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fooooooooooooofura.
Espero que gostem.
Beeeeijos