The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 5
A trovejante escolhida!


Notas iniciais do capítulo

Oi, povo o
Ai vai o Cap. 5 pra vocês. Acabou saindo grande, pra varia :v
Mas, espero que gostem o



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– Uau, como essa cidade é grande! – Comentava Mizaki se admirando com os prédios de Shibuya.

– O mundo humano parece se interessante. – Comentava Musset analisando tudo ao seu redor, inclusive as pessoas.

– Não achei tão impressionante assim. – Respondia Gladius de modo indiferente cruzando os braços.

– Sinto as esfatais do fogo, água, vento e terra bem próximas. – Comentava Louise.

– Ali! Aqueles humanos! – Alertava Katsuo apontando para um quarteto que atravessavam a rua.

– Eles devem estar com as esfatais! Sinto-as bem próximas a eles!- Respondia Louise dirigindo sua atenção para o quarteto. - Vamos segui-los!

Assim que Louise terminava de falar Musset utilizava a habilidade ninja de se ocultar nas sombras, escondendo-se nas sombras de arvores e prédios para os seguir sem ser notada. Gladius saia correndo atrás dos mesmos, ao chegar ao centro da rua alguns carros brecavam bruscamente e buzinavam. Sem entender o que estava acontecendo, o guerreiro parava de correr olhando para os carros. O barulho acaba chamando a atenção do quarteto que olham para trás vendo a cena. Katsuo batia com a mão direita na própria testa, enquanto Mizaki e Louise balançavam a cabeça negativamente.

– Como sempre, Gladius sendo um ninja na arte de disfarçar. – Resmungava Louise saindo correndo até Gladius o apanhando pelo braço direito. – Seu palerma, não estamos em Frostwar!

– Eu não ia imaginar que essas maquinas não voavam. – Retrucava o guerreiro.

Louise bufava puxando Gladius para a calçada, enquanto Mizaki e Katsuo aproveitavam para atravessar a rua também. Quando a necromante se aproximava do quarteto, dizia para disfarçar:

– Ah, desculpem pelo que tiveram que presenciar. Gladius fica empolgado toda vez que viajamos para lugares diferentes, hehe!

Após tais palavras, Louise beliscava o braço do guerreiro para que ele ajudasse com o disfarce.

– Ai! Para de me beliscar quando faço algo errado! Não sou criança. – Resmungava Gladius.

– É pra você também disfarçar, estupide! – Bradava Louise psiquicamente.

Vendo a situação Mizaki ria de leve tentando ajudar Louise, tomando a palavra:

– Não reparem, eles são sempre assim, hihi!

Penelope acabava rindo da situação, enquanto falava:

– Tudo bem, eu sei como é! Também costumo me empolgar em lugares novos.

– Vocês devem ser turistas, não é?!- Deduzia Adiel.

– Sim, nos somos de um lugar bem longe daqui. – Respondia Louise.

– Gostei do seu vestido. – Comentava Penelope fitando o vestido de Louise. – Me chamo Penelope, e vocês?

– Ah, que bom que alguém tem um bom gosto como eu... Digo, que temos gostos parecidos, hehe! – Respondia Louise dando um leve riso para disfarçar. – Me chamo Louise, esses dois são Katsuo e Mizaki! E os rapazes, como se chamam?

– Me chamo Angus, prazer em conhecê-los! – Se apresentava Angus.

– Eu sou Osamu. - Se apresentava Osamu.

– E eu me chamo Adiel, prazer em conhecê-los! – Se apresentava Adiel.

– Disponha! – Respondiam Louise, Gladius, Mizaki e Katsuo juntos.

– Bom, no momento temos um assunto pendente para resolvermos. Mas, quando quiserem podemos lhes mostrar Shibuya. – Dizia Angus.

– Ah, claro! Iriamos adorar. – Respondia Louise.

Em meio a multidão podia-se ver Rose correndo logo chegando até o grupo, direcionando a palavra para Penelope, Adiel, Angus e Osamu:

– Vocês estavam demorando muito, achei que algo tivesse acontecido! E esses quatro quem são?

– Desculpe, Rose... Nos já estávamos indo à sua casa. – Se desculpava Penelope. – Eles são turistas. Essa é a Louise, Mizaki, Gladius e Katsuo.

– Hum... Turistas... Bom, prazer em conhece-los! Sou a Drª Rose! Vocês irão ouvir falar muito de mim. Sou praticamente o gênio de Shibuya! – Se apresentava Rose colocando as mãos na cintura.

– Pronto! Mais uma exibida... – Resmungava Gladius psiquicamente.

– Drª Rose... Você é uma cientista? – Deduzia Louise pelas roupas que a ruiva trajava.

– Sou a melhor de Shibuya! – Respondia Rose em um tom animado de otimista.

– E posso saber qual é a sua especialidade? – Indagava Louise curiosa.

– Eu estudo de tudo um pouco: anatomia em geral, climatologia, astrologia e assim vai! – Respondia Rose. – Meu melhor hobby é a astrologia, adoro observar o universo! E minha melhor especialidade é com tecnologia!

– Que interessante então você também é admiradora do universo. – Comentava Rose. – Por acaso você não notou nada de estranho acontecendo?

– Não vai me dizer que a história do buraco negro já chegou até mesmo nos ouvidos de turistas... – Resmungava Rose.

– Um buraco negro? – Se surpreendiam Louise, Mizaki, Gladius e Katsuo.

– Sim, realmente é impressionante. – Respondia Rose. – Quando eu vi aquele buraco negro eu mal acreditei! Sh! Mas, vocês não devem contar isso a mais ninguém! Não quero que estraguem a minha grande pesquisa!

– Não se preocupe, eu sou curiosa, mas não sou fofoqueira. – Dizia Louise em um tom calmo. – Eu não disse antes, mas nos somos um grupo de pesquisadores. Viemos até Shibuya atraídos pela historia do buraco negro. Será que nós podíamos participar de sua pesquisa, Drª Rose? Seriamos sua equipe auxiliar.

– Hum... Interessante saber que há um grupo de pesquisa também interessado pelo buraco negro. – Comentava Rose pensativa. – O que também não é novidade já que provavelmente aquele ocorrido chamou muitas atenções.

– Entendo que possa temer que queiram roubar sua pesquisa. – Comentava Louise após analisar atentamente as palavras da ruiva. – Nossa intensão não é estragar sua pesquisa, queremos apenas alguém mais experiente para nos guiar.

– Esta bem, confiarei em vocês apesar de não os conhecer. – Respondia Rose levemente desconfiada. – Acompanhe-nos até minha casa, lá há algo que verão e compreenderão meu sigilo total.

A ruiva mal terminava de falar e já começava a andar sendo acompanhada pelo grupo. Pelo caminho Louise, Mizaki, Gladius e Katsuo ficam pensativos.

– Será que ela está se referindo as esfatais que estão com esses quatro? – Indagava a elfa por pensamento.

– Parece que ela está se referindo a outra esfatai. Rose não deve saber da existência das outras esfatais. – Respondia Louise psiquicamente.

Após andarem alguns quilômetros, se depararam com uma casa em tom branco com detalhes em azul. Louise, Mizaki, Gladius e Katsuo sentiam a presença da esfatai do trovão lá dentro, mas permaneciam em silêncio, exceto a necromante que comentava:

– Você tem uma bela casa, Louise!

– É mesmo bonita, não é?! – Se gabava a cientista. – Venham, levarei a todos para o meu laboratório.

– Rose, você está me deixando curiosa. – Comentava Penelope em um tom nítido de curiosidade.

A ruiva ria de leve, enquanto levava a mão esquerda no bolso de seu jaleco nada convencional apanhando um molho de chaves escolhendo uma dessas para abrir a porta. Em seguida já entrava em sua casa dizendo:

– Sintam-se a vontade!

O grupo entrava no local fitando a sala de entrada, mais a frente havia dois sofás em tom negro: um médio e outro pequeno. Logo a frente havia um painel de madeira escura junto a uma televisão média sendo segurada por um suporte discreto, ao lado havia uma estante com vários troféus e livros, do outro lado havia quatro janelas com seus vidros abertos. Louise não deixou de notar os troféus, soltando um comentário:

– Nossa! Todos aqueles são troféus?

– Sim, são troféus que ganhei com os meus estudos, pesquisas e projetos. – respondia Rose continuando a andar. – Vamos depois lhes mostro meus troféus e medalhas.

– Esta mesmo empolgada para mostrar essa coisa, heim?! – Comentava Osamu.

– Estou e já vão saber o porquê. – Respondia Rose.

O grupo andava mais um pouco e se deparavam com uma porta próxima a um corredor, a cientista abria revelando ter um vasto quintal com gramado, ao lado esquerdo havia uma outra casa que era o laboratório a ruiva. O que mais chamou a atenção do grupo foi uma caixa de radioatividade ao centro do local, esta fora construída pela própria Rose procurando conter o campo de radioatividade que a esfatai do trovão imanava.

– É ali! Lá está a esfatai do trovão! – Comentava Louise psiquicamente.

– O que uma caixa de radioatividade faz no seu quintal, Rose? – Indagava Adiel em tom de curiosidade.

– Chegamos ao que interessa! – Dizia Rose caminhando até a caixa parando a frente da porta de vidro, logo virando-se para os demais apontando para a mesma com o polegar. – Tomem cuidado, não cheguem muito perto.

O grupo se aproximava da porta, mas ficando a uma certa distancia. Lá dentro eles observavam uma pedra em tom amarelo emanando um grande campo de radioatividade sendo bloqueado graças as paredes ao seu redor. Todos se impressionavam.

– Impressionante, não é?! – Comentava Rose olhando para cada um ali presente. – Nunca tinha visto um cristal assim.

– Não há duvidas, aquela é a esfatai do trovão! – Comentava Katsuo psiquicamente.

– Como vamos pegá-la? Esses humanos estão aqui e a esfatai do trovão esta emanando um campo de radioatividade muito intenso. – Indagava Gladius psiquicamente.

– Vamos aguardar por hora. – Respondia Louise psiquicamente.

– Essa pedra! – Exclamava Penelope levando a mão esquerda ao bolso do short retirando a esfatai do vendo, a mostrando para Rose e continuando a falar: - É para isso que a chamamos. Achamos essas pedras na floresta perto de Shibuya.

Osamu, Adiel e Angus mostravam à cientista as esfatais da terra, água e fogo. Ela fitava-as impressionada e indagando:

– Incrível! E o que elas fazem?

– Esta cria vendavais. – Explicava Penelope.

– Essa aqui parece que altera a natureza... – Dizia Osamu.

– Acho que essa que está comigo tem algo relacionado a água. – Dizia Adiel.

– Não sabemos muito sobre a que esta comigo... – Dizia Angus. – O que me intriga é que quando Penelope quase pisou encima dessa pedra, ela a queimou. Mas, comigo não aconteceu nada.

– Que curioso... – Comentava Rose pensativa. – Em pensar que essas pedras surgiram de um buraco negro. Serão pedaços de meteoros?

– Essas pedras se chamam esfatais. – Respondia Louise.

– E como você sabe? – Indagava Rose olhando para a necromante com uma expressão de curiosidade.

– Sei disso, pois somos de uma dimensão magica chamada Frostwar. –Explicava Louise. – As esfatais são as principais fontes de equilíbrio de nossa dimensão.

– Frostwar? Nunca ouvi fala! – Retrucava a ruiva aproximando-se de Louise. – Que provas vocês tem de que isso não é um truque para me enganar?! Se forem de uma dimensão magica façam alguma magia!

– Quer provas? Então vamos lhe dar. – Respondia Louise.

Neste momento a necromante quebrava a ilusão feita por Amunet. Às vezes de cada um voltavam ao normal. Rose, Adiel, Osamu e Angus ficavam impressionados com o que presenciavam. Penelope vendo que Mizaki era uma elfa, ficava com os olhos brilhando, indo até ela e a abraçando com força, dizendo:

– Uau! Uma elfa! Que linda!

– Ahn... O-obrigada... – Agradecia Mizaki um tanto sem jeito e aliviada em saber que não havia assustado a jovem.

– Vocês não viram como somos realmente, pois estavam sobre efeito de uma ilusão. – Explicava Louise.

– Uma elfa e uma necromante, interessante! Nunca pensei que seres como vocês existem realmente. – Impressionava-se Rose olhando para o quarteto. – Deduzo que a ilusão foi sua, não é Louise?

– Infelizmente meu nível de poder psíquico não oferece essa habilidade. - Respondia Louise. – Eu apenas posso trocar minhas roupas e criar armaduras com os ossos energias. Ah, e claro posso fazer invocações, teleportes, e outras coisas a mais.

– Ela vai começar a se gabar... – Resmungava Gladius.

– Falo ai o discreto do grupo! – provocava Louise olhando torto para o guerreiro.

Antes que Gladius pudesse responder a provocação, Rose caminhava até o mesmo o rodeando notando que ele carregava um gladio em uma bainha, assim comentava:

– Agora entendo o porquê de seu nome.

– Exatamente. – Concordava Gladius fitando a ruiva com o canto dos olhos. – Me chamo Gladius como menção a arma que carrego. Meus pais sempre desejavam que eu fosse um guerreiro poderoso assim como o gladio!

– Depois eu que me gabo... – Resmungava Louise cruzando os braços.

– Vocês são bem interessantes. – Comentava Rose voltando a fitar os quatro.

– Hum... O que me intriga é humanos possam ter o controle sobre as esfatais... – Comentava Louise fitando Rose, Penelope, Adiel, Osamu e Angus.

– Na dimensão de vocês não existem humanos? – Indagava a ruiva.

– Existem apenas alguns seres com características humanas. – Respondia Louise. – Rose, você já tentou se aproximar da esfatai do trovão?

– Esfatai do trovão? – Indagava Rose. – Quer dizer que é este o nome desse cristal... Faz sentido pelo campo de radioatividade que ele transmite. Justamente pelo campo não me aproximei muito da esfatai do trovão.

– Cada esfatai representa um elemento. – Explicava Mizaki. – A que está com Penelope é a do vento, a que está com Adiel é a da água, Osamu está com a da terra e Angus com a do fogo. Existem outras 3 esfatais: a das trevas, luz e gelo. Mas, infelizmente não sabemos onde estão...

Os quatro fitavam as esfatais, impressionados com tudo aquilo. Louise aproximava-se de Rose a fitando e dizendo:

– Não sei se minha hipótese é correta, mas já que Penelope, Adiel, Osamu e Angus acharam as esfatais do vento, água, terra e fogo e elas os aceitaram, talvez a esfatai do trovão aceite você.

– Mas, por que nós simples humanos sem poder algum, estamos sendo aceitos pelas esfatais e vocês não? – Indagava Rose.

– Nunca nós atrevemos a nos aproximar das esfatais. – Respondia Louise, antes de continuar a falar soltava um longo suspiro de preocupação. – temos uma mestra em Frostwar, o nome dela é Basilissa. Ela é um poderoso arcanjo que é capaz de equilibrar Frostwar com o auxilio das esfatais...

A cientista notava o tom e expressão de preocupação de Louise, assim comentando:

– Imagino que algo grave deve ter acontecido para as esfatais terem vindo parar aqui.

– Não sabemos como, mas uma força desconhecida dominou nossa mestra a controlando e fazendo-na se voltar contra nós... – Explicava a necromante.

– Amunet e Safiya, que são duas de nós, tentaram ajudar nossa mestra. – Completava Katsuo. – Safiya nos avisou sobre o ocorrido e Amunet batalhou contra a mestra... O choque entre os poderes dela formaram uma fenda dimensional. Acidentalmente as esfatais acabaram sendo levadas para cá. E nossa mestra está incociente...

– Uau! – Comentava Penelope impressionada, já tendo se soltado de Mizaki. – Quer dizer que Amunet é um arcanjo tão poderoso quando a Basilissa?

Louise bufava virando-se de costas, enquanto falava:

– Ela é só uma maga traidora!

– Mas, ela tentou conter Basilissa. – Contestava Osamu. – Não entendo o que de fato aconteceu, mas Amunet os ajudou também.

– A raça dela é traiçoeira. – Comentava Louise. – Os Threstic’s quase nos destruiu a muito tempo.

– Louise!- Bronqueava Katsuo.

– O que?! Eles devem conhecer Amunet antes que sejam enganados por ela! – Contestava a necromante.

– Se ela causou problemas antes quer dizer que apenas os ajudou para tentar enganá-los? – Indagava Rose.

– Quando aquela terrível guerra se iniciou, Amunet era um bebê indefeso. – Explicava Mizaki de modo calmo.

– Mas, foi graças a família dela que aconteceram tantas desgraças! – Contestava Louise. – Eles foram mortos graças as brilhantes estratégias de nossa mestra Basilissa. Amunet iria morrer também se a mestra não fosse tão boa a ponto de salvá-la e cria-la em seu palácio como sua filha.

– Não entendo... Se Basilissa sabia que os Threstic’s eram tão perigosos, por que salvou Amunet? – Indagava a ruiva com uma expressão pensativa.

– Imagino que a mestra Basilissa tenha sentido compaixão de Amunet, afinal era um bebê indefeso e não tinha culpa do que sua família havia feito. – Explicava Mizaki.

– De qualquer forma, foi muita ingenuidade da parte de Basilissa. – Contestava Rose fitando a esfatai do trovão. – Ela deveria ter aniquilado todos sem exceção, sabendo que uma raça tão perigosa ameaçava o mundo de vocês. Aquele bebê pode ter se transformado em um monstro sem ninguém perceber.

– Finalmente alguém aqui me entende! – Dizia Louise.

– Vocês duas estão enganadas. – Contestava Katsuo. – A mestra Basilissa jamais seria tão ingênua e não colocaria a segurança de Frostwar em perigo dessa forma.

– A mestra Basilissa sabia muito bem que Amunet poderia nos matar caso seus poderes não fossem controlados. – Explicava Mizaki. – Por isso a criou como sua filha sempre a aconselhando e treinando. Katsuo e Safiya são testemunhas.

– Não irei questionar a crença de vocês, afinal se Basilissa foi digna de total confiança de vocês é por que de fato é uma líder muito eficiente. – Comentava Rose. – Só não entendo como ela pode ser dominada da forma que vocês explicavam... Basilissa parece ser alguém muito poderoso para que uma energia qualquer a domine.

– Tudo isso é muito confuso... – Comentava Penelope. – Cada um aqui possui sua opinião sobre a Amunet.

– Rose, é exatamente isso que nós preocupa. Queremos descobrir quem é que causou tudo isso. – Dizia Katsuo.

– Eu acho que por cada um aqui ter uma opinião sobre a Amunet e não saberem exatamente se foi ela ou não a causadora disso tudo, vocês devem se focar a recuperar as demais esfatais que são tão importantes quanto a Basilissa. – Dizia Angus. – Podem contar com a minha ajuda!

– Agradecemos por sua espontaneidade, Angus. – Agradecia Mizaki sorrindo levemente e depois voltando a atenção para Rose, Penelope, Adiel e Osamu. - Nós precisaríamos da colaboração de todos vocês...

– Claro que ajudaremos! – Respondia Penelope em um tom otimista.

– Mas, nós não sabemos lutar e nem como controlar as esfatais. - Alertava Adiel.

– Isso não é problema. Poderíamos treiná-los. – Respondia Katsuo.

– Ótima ideia! - Concordava Rose, enquanto caminhava até a caixa.

– Tome cuidado, Rose. – Alertava Penelope.

Aos poucos a cientista levava a mão direita em direção a caixa, ao estar bem próxima a esfatai reagia brilhando intensamente soltando raios poderosos trincando a caixa. A jovem continuava a andar fixando seus olhos a esfatai em um brilho de coragem em sues olhos castanhos. A caixa se quebrava e a esfatai do trovão se levitava indo em direção a mão da ruiva como se esta fosse um ímã. Rose sentia uma grande força percorrer seu corpo e suas veias queimando como fogo, acabava caindo no chão de joelhos e com os olhos fechados, segurando a esfatai do trovão firmemente buscando se concentrar para controlá-la. Penelope dava um passo a frente preocupada com a ruiva, Louise entrava na frente da morena a impedindo de continuar a andar, tomando a palavra:

– Não se aproxime! Você pode causar um choque entre as esfatais e vocês poderiam não suportar o poder desequilibrado delas!

Adiel se aproximava da irmã levando a mão direita em seu ombro para confortá-la.

– Sei que está preocupada, mana. Mas, Louise tem razão. – Dizia o moreno calmamente.

– Além disso, Rose está se esforçando para se concentrar em controlar a esfatai do trovão. – Completava Angus calmamente.

– Sim, têm razão... – Concordava Penelope após um leve suspiro.

Uma aura dourada cobria o corpo de Rose, lentamente esta ia desaparecendo demonstrando que a ruiva estava tendo um certo controle sobre a poderosa pedra. Aos poucos a jovem se levantava estando um tanto ofegante, logo abria os olhos e fitava a todos ali presente com um sorriso otimista nos lábios, comentando:

– A esfatai do trovão é mais poderosa do que imaginei.

– Não é atoa que ela é a 3ª esfatai mais poderosa. – Comentava Louise.

– Você está bem, Rose? – Indagava Penelope preocupada.

– Sim, estou. Foi difícil a controlar, mas eu consegui! – Respondia Rose de modo otimista.

– Agora vocês iram precisar de treinamentos para controlarem os poderes das esfatais. – Dizia Louise.

– Podemos treinar na floresta. Lá é um lugar tranquilo e quase ninguém vai lá. – Dizia Angus.

– Perfeito! Alias, notei que há uma cabana por lá. – Comentava Louise.

– Aquela cabana é onde vou treinar artes marciais. É um hobby meu que pelo visto pode ajuda. – Respondia Angus. – Vocês podem usá-las para morar.

– Ótimo, ao menos um aqui tem alguma noção de combate. – Comentava Louise.

– Obrigada pela hospitalidade, Angus. – Agradecia Mizaki. – Onde será que Musset se meteu? Ela deve estar usando a habilidade das sombras, pois não sinto a energia dela.

– Musset? Tem mais uma de vocês por aqui, então?! – Indagava Rose.

– Na verdade, Amunet, Leonel e Safiya também estão aqui. Nós preferimos nos separar para encontrarmos as esfatais mais rapidamente. – Respondia Katsuo.

– Será aquela? – Indagava Penelope apontando em direção a uma jovem ruiva andando pelas poucas sombras do quintal.

– Ela mesma! Demorou para chegar, Musset! – Dizia Louise.

– Eu sou mais discreta que certos seres. – Respondia Musset olhando para Louise e Gladius.

– Vê se não enche!- Bradavam os dois juntos.

Rose fitava Musset de cima abaixo a analisando, aquilo deixava a vampira desconfortável direcionando a atenção a outra ruiva. Cessava seus passos embaixo da única arvore tomando a palavra:

– Tem algo a perguntar, Rose?

– Sim, eu tenho. – Respondia a cientista. – E você, o que é? Uma espécie de ninja?

– Não exatamente. – Respondia Musset. – Sou uma vampira.

– U-uma vampira? – Gaguejava Penelope se pondo atrás de Mizaki.

– Era de se esperar uma reação desse tipo. –Comentava Musset fitando Penelope. – Mas, eu iria atacar um de vocês, afinal controlam as esfatais.

– Apesar de Musset fazer parte do exercito dos Night Ghost assim como Louise e Gladius ela não ataca quando não há necessidade. – Completava Mizaki.

– Night Ghost? O que é isso? – Indagava Rose voltando atenção para a elfa.

– Frostwar é dividido entre duas tribos: Lighting e Night Ghost. Lighting representa a luz e Night Ghost as trevas. – Explicava Mizaki.

– Que interessante! – Comentava Rose. – E mesmo estando de lados diferentes vocês estão trabalhando juntos?

– É necessário que nós unamos para solucionar esse caos. – Respondia Musset.

Adiel olhava para o céu vendo que algumas nuvens negras começavam a dominar o céu azul, tomando a palavra:

– Está ficando tarde. É melhor irmos para nossas casas.

– Sim, é verdade. – Concordava Angus.

– Certo, amanhã nos encontramos bem cedo na floresta. – Dizia Louise.

– Pela manhã nós temos que ir a escola. Seria melhor na parte da tarde. – Respondia Angus.

– Escola? O que é isso? – Indagava Louise.

– É um lugar que vamos para adquiri conhecimentos. - respondia Rose.

– Parece interessante! Eu vou com vocês. – Dizia Louise em um tom empolgado.

– Acho que seria prudente que Louise os acompanhe. É perigoso humanos indefesos andarem com algo tão poderoso quanto as esfatais. – Concordava Mizaki.

– Está bem. – Concordava Rose. – Mas, não é simplesmente entrar na escola e pronto. Você deve fazer a inscrição e ter um uniforme.

– Isso sem problemas! – Respondia Louise em um tom otimista.

– Então é melhor que Louise fique morando comigo. – Dizia Rose.

– Estou de acordo e vocês? – Indagava Mizaki.

Todos acenavam positivamente coma a cabeça.

– Eu vou ficar por perto por precaução. – Dizia Musset.

– Sem problemas. – Concordava Rose.

– Mizaki, cuide para que Gladius não faça nenhuma idiotice. – Dizia Louise.

– Corta essa! Não sou um bebê. – Resmungava o guerreiro.

– Er... É melhor irmos... – Dizia Mizaki.

O restante também se despedia de Rose, Louise e Musset, logo se retirando da casa da ruiva. Esta preparava um quarto para Louise, enquanto Musset ficava sentada encima de uma arvore próxima a janela da cientista, podendo sair para caçar quando tivesse fome.


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