The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 4
Busquem as esfatais!


Notas iniciais do capítulo

Oi povo o
É eu sei que demorei pra postar por aqui XD
Mas, finalmente vim com o 4º capitulo e entre amanha ou segunda irei postar o 5º cap. espero que estejam gostando da minha estoria.
Olhem só, demorei pra postar, mas vim com um capitulo meio longinho :v
Ele tinha ficado maior ainda e pra varia tive que separar em dois huahuahuahuhauauha
Boa Leitura, comentem e divulguem o meu pequeno trabalho ^^



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Na manha seguinte, os oito guerreiros encontravam-se reunidos em uma grande sala, havendo uma grande mesa redonda ao centro. Aquele local era o “ Salão de reunião”, na onde eram realizadas reuniões importantes para se solucionar os problemas graves que poderiam ocorrer naquela dimensão . Como aqueles guerreiros eram os mais fortes e que Basilissa tinha confiança, eles participavam das reuniões. Louise encontrava-se andando em direção a porta e voltando em direção a uma cadeira, repetindo este movimento várias vezes, demonstrando estar nervosa e preocupada com tudo o que estava ocorrendo. Mizaki estava sentada em uma das cadeiras, mesmo também estando preocupada procurava manter-se calma e também aclamar a jovem de cabelos roxos, tomando a palavra em tom calmo:

– Louise, tenha calma... Se agirmos por impulso, não teremos a solução necessária para tudo o que está acontecendo.

– A solução seria punir o causador... Ou melhor, a causadora, disso tudo! – Respondia a necromancer colocando a mão esquerda em uma das cadeiras e apontando o dedo indicador da destra em direção a Amunet.

A maga estava sentada em uma cadeira próxima a uma grande janela, tendo uma expressão pensativa e estando bastante calada, demonstrando ter ficado abalada com todo o ocorrido. Amunet tentava imaginar quem teria tanto poder para corromper Basilissa, pois esta era a única resposta que vinha em sua mente. No entanto, não imaginava quem fosse capaz de cometer tamanha conspiração contra o arcanjo. Safiya se levantava caminhando até Louise de pondo ao lado da mesma, tomando a palavra em um tom sereno de voz:

– Louise, acalma-se.

– Eu não entendo... Por que você defende tanto essa bastarda?!- Retrucava Louise.

As palavras da necromancer causava um grande impacto dentro da mente e coração de Amunet fazendo seu coração acelerar mostrando-se furiosa. Ela se levantava de forma brusca batendo as duas mãos cm força na mesa, bradando:

– Eu posso ser uma bastarda, mas se todos analisarem bem você, Louise, tem tanta culpa nisso tudo quanto eu!

– É a primeira vez que vejo Amunet tão exaltada... – Comentava Musset por pensamento. A vampira estava sentada de pernas cruzadas em uma das cadeiras ao lado esquerdo, na onde havia pouca iluminação.

– Hã... Agora quer jogar a culpa em mim? Me poupe! – Retrucava Louise em tom irônico.

– Então vamos analisar os fatos. – Respondia a maga retrucando o tom irônico da necromencer. – Você e eu somos os seres que mais causamos discórdia por Frostwar. Eu com os meus truques e você, Louise, por ser encrenqueira...

– Eu apenas dou a minha opinião. Não sou obrigada a agradar ninguém! – Interrompia Louise. – Uma coisa é importunar os demais com seus truquinhos e outra bem diferente é trair a todos nós! Claro típico...

– Já chega! – Interrompia Leonel em um tom de voz de comando. – Vocês duas, parem de falar besteiras!

– Não é besteira, Leonel! É a verdade. – Respondia Louise fitando cada um ali presente nos olhos. – Todos aqui sabem o que Amunet é e o que ela poderia causar desde o começo.

– Louise, pare com isso! – Interrompia Safiya. – Estamos aqui para solucionar esses problemas e não causar mais um.

Amunet ficava curiosa com as palavras de Louise, a maga também fitava a todos ali presente. Desde pequena sentia que Basilissa e Safiya sabiam de algo, mas não queriam lhe contar. E novamente sentiu aquilo em todos ali presente. A maga voltava sua atenção para Louise, tomando a palavra:

– Louise, o que sabe sobre a minha existência para me julgar assim? Até o ponto que sei antes da mestra me salvar eu era um dos membros de Night Ghost, assim como você, Gladius e Musset.

– Hu! Você deveria ter morrido. – Respondia Louise de modo frio virando as costas para todos ali presente e cruzando os braços. – Assim sua espécie imunda seria definitivamente extinta!

– Já chega, Louise! – Bradava Katsuo.

– Ou você se acalma, Louise, ou seremos obrigados a fazer uma votação para que seja expulsa da reunião. – Completava Leonel.

– Humpf! – Resmungava Louise sentando-se ainda estando com os braços cruzados.

Amunet queria fazer mais perguntas a respeito das palavras de Louise, mas notava que no momento ninguém ali presente queria mencionar sobre o assunto. E que não estavam dispostos a discutir sobre aquilo. A maga acabava se conformando temporariamente, afinal estava sendo egoísta se esquecendo do motivo principal para aquela reunião, mesmo que no fundo estivesse confusa sobre si mesma.

Por um lado não deixava de se sentir culpada, ainda mais depois das palavras de Louise sobre a própria espécie. Por outro lado tinha a consciência de que não havia causado tudo aquilo. Safiya soltava um longo suspiro buscando se acalmar, logo tomava a palavra:

– Sei que todos estão muito preocupados com essa situação delicada, mas devemos manter a calma e os focar em solucionar tudo isso.

– Sem as esfatais presentes, Frostwar estará em um grande desequilíbrio. – Completava Mizaki. – Para salvarmos a mestra e devolver o equilíbrio para Frostwar devemos recuperar as esfatais.

– Eu concordo Mizaki. Mas, tenho minhas duvidas... Será que realmente foi o suficiente deixar a mestra Basilissa incociente para aquela energia desaparecer? – Dizia Katsuo, estando pensativo.

– A energia não desapareceu de dentro da mestra. – Respondia Louise descruzando os braços. – Essa energia apenas diminuiu seu poder temporariamente. É provável que volte assim que a mestra retomar a consciência.

– Basicamente essa energia esta tentando nos enganar para tirar proveito da situação. – Comentava Gladius.

– De vez em quanto usar o celebro não mata, Gladius. - Dizia Louise em um tom de provocação, olhando de canto para o guerreiro e depois olhando para todos ali presente. – Não é só isso, alguém está controlando essa energia.

– Eu não consigo imaginar quem possa odiar a mestra Basilissa aponto de causar tudo isso... Todos em Frostwar a respeitam e admiram... – Dizia Amunet.

A maga fitava todos ali presentes, notando que estavam apreensivos, até mesmo Louise e Leonel. A fim de descobrir o que era, fazia uma proposta:

– Se há mesmo alguém tão poderoso controlando essa magia capaz de manipular nossa mestra, devemos encontrar esse ser e juntos derrota-lo!

– Não é tão simples assim, Amunet... Nós nem se quer sabemos quem pode ser... – Respondia Safiya.

– Mas, provavelmente é alguém que more em Frostwar. Afinal, apenas assim saberia sobre a mestra Basilissa e as esfatais. – Dizia Amunet.

– Isso sem sombra de duvidas, Amunet. – Concordava Katsuo.

– Por outro lado, também não podemos sair procurando pelo causador por Frostwar toda. – Dizia Leonel. – No momento, devemos primeiro encontrar as esfatais.

– Sim, eu concordo Leonel. – Concordava Safiya. – Mas, não sabemos onde elas foram parar.

– E o que faremos? Ficamos de braços cruzados? – Indagava Musset.

– Claro que não. – Respondia Louise levantando-se da cadeira. – Por mais perigoso que seja, devemos entrar no vortex.

– Você sugerindo isso, Louise? – Indagava Gladius mal acreditando no que ouvia, se levantando da cadeira. – Você sabe muito bem que nunca mais podemos voltar para Frostwar! Ou o pior: cairmos em uma dimensão que não estão as esfatais.

– Há um modo de impedir isso. – Respondia Louise fitando Amunet. – Não gosto da ideia de unir forças com alguém que, provavelmente é a causadora disso tudo.

– Está pensando em unir nossos poderes? – Indagava Amunet impressionada.

– Sim, nossos poderes de alterar a realidade e detectar vidas podem nós levar até as esfatais. – Respondia Louise permanecendo a fitar a maga.

– O vortex poderia sugar nossas energias. – Alertava Amunet.

– Se formos inteligentes o suficiente podemos enganá-lo. – Respondia a necromancer. – Você já está acostumada a usar esse tipo de magia, não há erro.

– Então é melhor que vocês duas fiquem juntas. – Completava Mizaki. – Se algo der errado, vocês podem criar outra fenda dimensional para voltarmos.

– Isso é algo extremamente arriscado, mas temos que tentar. – Dizia Leonel.

– Sim, estou de acordo. E vocês? – Respondia Safiya fitando Gladius, Musset e Amunet.

– Parados é que não podemos ficar. – Concordava Musset.

– É o jeito... – Concordava Gladius.

– Sim, nós vamos conseguir! – Concordava Amunet de modo otimista.

– Então vamos ao salão das esfatais e enfrentar aquele vortex! – Exclamava Katsuo se levantando cheio de energia positiva.

Os demais também se levantavam e começavam a se retirar do salão juntos. Após um tempo, chegavam ao salão das esfatais deixando que Amunet e Louise tomassem a frente. Enquanto ambas caminhavam, elas fitavam o vortex com um olhar determinado.

– Vamos entrar todos juntos. – Dizia Louise em tom de comando.

Todos fitavam a fenda dimensional e depois fitavam Louise acenando positivamente com a cabeça. Em sincronia avançavam em direção ao vortex, Louise e Amunet abriam as duas gigantescas portas, neste momento já podiam sentir uma densa energia que se tornava mais forte a cada passo. O grupo estava em um raio bem próximo ao vortex, ele começava a brilhar de forma intensa, nesse momento Amunet e Louise preparavam-se e no exato momento que todos eram sugados para dentro da fenda, a necromante era coberta por uma aura roxa usando sua percepção e habilidade de detectar vidas para encontrar as esfatais. Assim que as encontrava acenava a cabeça positivamente para Amunet. A maga invocava uma aura em tom verde criando uma ilusão fazendo com que o vortex sentisse que havia drenado as energias de todos, em seguia os teletransportava para o centro de uma floresta em Shibuya, na onde anteriormente as esfatais da terra, água e vento estavam.

– Nós conseguimos? – Indagava Mizaki olhando para os lados.

– Sim! Foi exatamente aqui que eu senti a energia da esfatai da terra, água e vento. – Respondia Louise. – Mas, parece que não estão mais aqui...

– O que? Quer dizer que algum ser desse lugar as pegou? – Indagava Gladius.

– Mas, quem? – Indagava Katsuo. - Ninguém é capaz de tocar nas esfatais, somente a mestra Basilissa.

– Louise, você consegue sentir onde estão as esfatais agora e também as outras esfatais? – Indagava Mizaki em tom calmo.

– Nos estamos em um planeta chamado Terra. Aqui vivem seres, que diferente de nós não possuem poderes. – Explicava Louise. - As esfatais das trevas, luz, gelo e trovão não parecem estarem muito longe. Por sorte estão todas dentro dessa cidade.

– Isso é bom. – Dizia Leonel fitando a necromante e depois para os demais ali presentes para continuar a falar. – Seria melhor nós separamos em grupo para encontrarmos as esfatais.

– Sim, eu concordo! – Apoiava Louise em um tom determinado também fitando a cada um ali presente. – Proponho que um quarteto procure as esfatais do fogo, terra, água e ar já que estão juntas. As demais esfatais parecem estarem separadas em lugares diferentes nessa cidade.

– Já que Katsuo, Louise, Mizaki e Gladius possuem aptidão com os elementos fogo, terra, água e ar, poderiam procurar as esfatais respectivas. – Propunha Safiya.

– Sim, eu estou de acordo. – Concordava Amunet dando alguns passos para frente para que assim pudesse melhor fitar a todos ali presente. – Safiya, Leonel, Musset e eu poderíamos procurar as demais esfatais.

Todos fitavam Amunet e faziam um sinal de positividade, até mesmo Louise, apesar de sua expressão desconfiada.

– Então é melhor irmos procurar logo as esfatais. – Dizia a necromante começando a andar para o lado esquerdo.

– Não acham melhor nos disfarçarmos? – Propunha Amunet antes de começar a andar. – Se os seres daqui não possuem poderes podem se assustar em nos ver.

– Bem pensado, Amunet. Eu estou de acordo! – Concordava Mizaki fitando a todos ali presente. – Assim não causaríamos mais um problema. Mas, nem todos aqui possuem a habilidade de mudar de forma...

– Ora, eu posso ajuda-los com uma ilusão até que encontrem uma forma melhor para se disfarçarem. – Respondia Amunet.

– Eu posso meu virar. – Respondia Louise.

Neste momento a armadura leve que a necromante trajava desaparecia, seu corpo era tomado por uma aura roxa moldando um novo traje, no qual era: um vestido em tom negro de porte médio tendo babados em tom branco na parte do decote e nas alças, que deixavam uma parte de seus ombros amostra, em seus pés haviam um par de sapatos com um pequeno salto, tendo o mesmo tom que o vestido.

– Exibida... – Resmungava Gladius cruzando os braços.

– Bom, quanto a mim. Não precisa se preocupar Amunet. Eu posso me transformar em gato. – Dizia Safiya.

Enquanto falava, uma aura em tom dourado cobria o corpo da neka, o diminuindo em um piscar de olhos, logo ela já estava transformada em uma gata de pelos brancos e olhos dourados.

– Ótimo! Nunca iram desconfiar de sua verdadeira forma. Só tome cuidado, Safiya. Parece que alguns humanos adoram gatos e podem querer ficar te pegando no colo. – Dizia Louise colocando as mãos na cintura.

– Isso não é problema, se caso algum humano estiver com as demais esfatais será mais fácil de achar. – Respondia Safiya.

– Hum... Eu posso assumir minha forma de leão, mas acho que não seria muito conveniente. – Dizia Leonel.

– Será que minhas orelhas seriam um problema? – Indagava Mizaki levando a mão esquerda em uma das orelhas.

– Com certeza vocês chamariam a atenção. – Respondia Louise. – Mizaki, você poderia usar um chapéu para esconder suas orelhas.

– Ou posso dar a vocês uma forma humana. – Completava Amunet.

– Acho que uma forma humana seria melhor. – Comentava Mizaki.

– Eu concordo. – Concordava Leonel.

Assim que ambos terminavam de falar, as orelhas de elfo de Mizaki diminuíam de tamanho tomando um aspecto mais humano. Sua leve armadura se transformava em um vestido verde com babados em tom branco e uma renda florida do mesmo tom na parte de cima, na onde havia um leve decote, seus pés eram calçados por um par de botas em tom marrom. Leonel diminuía um pouco de seu tamanho, mas ainda sim possuía uma estrutura alta, sua pelagem desaparecia, tomando um aspecto mais humano, apenas permanecendo com seus longos cabelos negros. Às vezes do leão era substituídas: a parte de cima tomava-se uma camisa branca simples e a parte de baixo uma calça jeans, seus pés eram calçados por um par de tênis em tom azul claro. Gladius também ganhava uma nova veste: a parte de cima de sua armadura se transformava em uma camisa em tom cinza sendo acompanhada por uma jaqueta em tom negro tendo alguns bolsos, assim como a calça que se formava possuindo o mesmo tom, os tênis eram em um tom vinho. A armadura de Katsuo mudava também: as vestes de cima se transformavam em uma camisa em tom negro sendo acompanhada por um colete em tom avermelhado, a parte de baixo era um short jeans com bastantes bolsos, seus pés eram calçados por um par de tênis em tom negro com listras laterais em branco e amarelo. Por fim, Amunet mudava suas vestes: a parte de cima de seu vestido se transformava em uma blusa em tom verde de tecido fino e mangas por dentro havia uma regata em tom negro, do mesmo tom que a saia em pregas, em seus pés avia um par de sandálias em tom negro. Louise fitava Gladius, Katsuo, Mizaki, Leonel e Amunet com o canto dos olhos, em seguida comentado:

– É nada mal...

– Obrigado, Amunet. – Agradecia Leonel. – É melhor irmos andando.

– Só temos que dar mais alguns passos e chegamos a cidade. – Dizia Louise. – A partir daqui eremos nos separar. Eu, Gladius, Katsuo e Mizaki iremos para a esquerda. Amunet, Leonel, Safiya e Musset vão para a direita.

– Fazer o que... Já estou acostumado a ter que te suportar em grupo... – Resmungava Gladius começando a caminhar pelo lado esquerdo.

– Não se atreva a me responder dessa forma, estupide! – Retrucava Louise invocando um crânio na mão direita e o lançando contra a cabeça do guerreiro.

– Grr! – Rosnava Gladius ao ser acertado, parando de andar e fitando Louise com um olhar de fúria.

Mizaki soltava um leve suspiro, logo tomando a palavra:

– Discutindo não vamos resolver nada.

Musset sentia a energia da esfatai do trovão se aproximando das esfatais do fogo, terra, água e vento.

– Louise, acho melhor eu ir com vocês. Sinto a energia da esfatai do trovão próxima das outras!

– Oui, acabei de sentir também. – Concordava Louise.

– Então, vamos! – Dizia Musset saindo andando na frente.

– Sai fora! Eu vou na frente! – Bradava Louise saindo correndo tomando a frente de Musset.


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