Ódio, Amizade ou Amor?! escrita por Jubs Hudson


Capítulo 19
Halloweenzando


Notas iniciais do capítulo

SURPRISE BABIES!!!!!!! Sei que prometi capítulo antes do ano passado acabar, mas acabei viajando e tava cheia de provas no final do ano e ainda estou nesse início de ano (minha escola é estranha, antes que perguntem qualquer coisa). Mas enfim, aqui estou eu (não sejam eu e pensem na musiquinha do frozen com essa frase please, já pensaram ne? esquece), ENFIM aproveitem o capítulo que em breve terá mais e não briguem comigo.
AH, queria agradecer a Gabriela Ferreira por ter comentado em praticamente todos os capítulos, sua maravilhosinha! Se quiser recomendar também não me importo, juro juradinho (isso vale pra todos vcs lindxs).
Boa leitura :)



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A estrada permanecia livre e conforme íamos se aproximando de Nova Iorque, onde morávamos, mais carros apareciam. A cidade estava até um pouco fria, mas não nevando, pelo contrário, até tinha um Solzinho nos dando oi.

O carro da tia de Gale não estava a lá muito confortável, além do mais era um carro para oito pessoas e aqui somos doze. Apertamos de um lado, apertamos de outro, dois foram no colo e deu tudo certo. Infelizmente fui uma das pessoas que teve que ir com outra no colo (vulgo a Annie foi no meu colo, mas conforme parávamos um pouco durante a viagem trocávamos. No momento ela que estava no meu colo, porém, graças aos meus bons deuses, ela não pesa muito). Por fim cochilei.

[...]

BI BIIIIIIII

POR ACASO ISSO É O SINAL DO COLÉGIO?! JÁ VOLTARAM AS AULAS?! Olho ao redor e percebo que chegamos. Ufa! As aulas só voltam segunda mesmo, isso me lembra de que está acabando as férias. POR QUÊ?!

Acordei assustada com o barulho da buzina do carro que Gale apertará. Qual o problema dele?

– CHEGAMOS! - o mesmo gritou.

– Desnecessário seu grito, Gayle! - reclamo me preparando pra sair do carro.

Ele nos deixou em frente a casa dele, no mesmo lugar que nos encontramos antes de viajar.

– Quando vai ser a próxima festa? - diz Finnick animado antes de se dirigir a pé para sua casa. Oh pessoa pra gostar de uma festa, mas pra ser sincera, eu também estava a fim de ir a uma.

– Festa da Prim, né Peeta? - pergunta Gale sorrindo.

– Eu já disse gente, não sei se ela vai gostar... Ela é um pouco antissocial sabe... - diz Peeta com uma cara de desgosto.

– Ah - reclama Finnick - Isso é falta de...

– Festa - Marvel o corta. - Falta de festa. Então vamos organizar uma. Levo as bebidas. Fui. - o mesmo se despede e vai embora junto com Glimmer que diz que trará bebidas junto a Marvel.

– Eu apoio uma festinha. – fala Clove.

– Ok, organizaremos o aniversário de 15 anos da Prim, mas acho melhor não ser surpresa. - diz Peeta.

– Gente, eu e Tresh já vamos também. - anuncia Rue. - Depois me mandem os detalhes. Podemos levar qualquer coisa. - e eles se despedem também.

– Enfim, eu posso falar com ela Peeta. - proponho. Já que naquele dia que jantei na casa dele conheci Prim e ela parecia ser... Interessante. - Já que somos vizinhos.

– Pode ser. - ele responde, mas já percebo um sorriso malicioso em seu rosto. Será que ele não desiste nunca? - Quando quiser.

– Então eu vou hoje e já confirmo com todo mundo se realmente vai ter a festa pra nos organizarmos. Mando mensagem com todos os detalhes. - digo.

Vou pra casa acompanhada de Peeta, que é meu vizinho, e Clove que mora perto de nós. Quando chegamos Peeta atravessou a rua e adentrou sua casa. Eu o tinha avisado que iria hoje mesmo depois de descansar um pouco. Hoje é quinta, quase sexta, pois já são oito horas da noite, então convidei Clove para dormir aqui em casa hoje pra ela ir comigo falar com Prim devido ela ter um estilo meio (piri)gótica, dark, rainha das trevas e seria uma boa ajuda pra falar com a futura debutante. Além do mais existe Peeta que é um risco em minha vida com essas propostas loucas de "trela". Fala sério!

[...]

Apertei a campainha da casa de Peeta e o mesmo atendeu a porta me (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=187525607) analisando de cima abaixo.

– Podemos entrar? - pergunto com uma cara questionadora e ele junta as sobrancelhas loiras como se fosse perguntar algo, ai que Clove (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=187526184) aparece atrás de mim e ele percebe que tenho companhia e juro que percebi uma cara de decepção... Estranhooo...

Adentramos a casa e Peeta nos leva até o quarto de Prim depois de ter avisado a ela que estávamos lá.

– Olá! - digo me aconchegando no quarto junto a Clove.

Confesso que o quarto dela não é daqueles que você imagina ser de uma garota de quase quinze anos. Claro que eu sabia que ela gostava de preto, mas não esperava me sentir em um daqueles filmes do Charlin Chaplin, tudo é preto e branco aqui, porém a maioria preta.

Prim (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=187526648) acenou com a cabeça consentindo que sentássemos em um sofazinho que tinha próximo a janela do quarto que permanecia fechada, pra ser sincera trancada. Era assustador? Confesso que um pouco.

A menina permanecia sentada em sua poltrona que ficava perto da cama e de uma prateleira de livros escuros, e um deles estava em suas mãos.

Depois que eu e Clove nos sentamos ninguém fala nada é por incrível que pareça Prim volta à leitura como se eu e minha amiga nem estivéssemos aqui. Decido prosseguir com o meu "olá!".

– Então Prim, Peeta nos contou que você fará quinze anos daqui a três dias. - e finalmente ela levanta o rosto totalmente e percebo que um de seus olhos, o que não está tampado pelos cabelos, está vermelho, como se ela estivesse... Chorando? - Se você não quiser eu juro que não faremos nada, mas eu, seu irmão e uns amigos pensamos em fazer uma comemoração para você. O que acha? Poderia ser do jeito que você quisesse, a não ser que não queira.

Ela variou o olhar entre mim e Clove, nos analisando demoradamente, porém sem expressão alguma. Não dava nem pra imaginar o que ela poderia estar pensando. Por fim, ela fala.

– Aceito a proposta.

– Eu tenho umas ideias do que poderíamos fazer, mas se você tiver alguma sugestão ou dar alguma ideia, só falar. - Clove, a burra, diz. Viro-me para a mesma.

– Sua idiota, sugestão e dar ideia são a mesma coisa! - e Clove só balança os ombros.

– Voltando para PRIM. - e ela específica o nome Prim na minha cara. - Pensei em fazermos uma Festa de Hallowen Social! - a mesma esbanja brilho nos olhos depois de dizer a ideia.

– Quem diria que Clove Fuhrman pensa. - e bato palmilhas concluindo minha frase. É uma ótima ideia, mas Prim que decide. - E o que acha Prim?

A mesma balança a cabeça devagar uma única vez concordando. Ótimo! Esse será o tema.

– Quem gostaria de chamar? Só seus amigos? - pergunto.

– Não tenho amigos. - A loira responde. Ok, sem amigos.

– Família então? - persisto em quem serão os convidados. Uma lágrima cai de seu olho a amostra e me sinto culpada. Aproximo-me da mesma para secar a lágrima que derramei sem querer, porém ela se afasta, mas depois cede e acabo sentando em seu lado, na sua cama. - Desculpa. - Não sei o motivo da lágrima, mas é claro que imagino ser uma coisa ruim, mas não persisto em perguntar.

– Pode chamar os amigos de meu irmão, e os pais dele. - Prim fala e minha única reação é "o que?". Sério, não estou entendendo mais nada. Pais dele? E os dela?

– Prim, você quer desabafar alguma coisa conosco? - diz Clove se aproximando de nós, sentando-se na cama. - Eu tenho mil e um motivos pra ser um pouco gótica, além de gostar muito de preto - Clove da um fraco sorriso - Imagino que você também tenha os seus.

É esse foi o ponto de partida para Prim se encolher na poltrona, abaixando a cabeça e podíamos ouvir o choro baixinho.

Eu e minha amiga a abraçamos e a loirinha não nos rejeitou.

Um tempinho depois ela nos afastou um pouco e passou por nós, trancando a porta do quarto e juro que por um segundo achei que ela iria tirar uma faca do bolso da calça e dizer que é a loira do banheiro e nos esfaquear ali mesmo e já aproximei minha mão no braço de Clove a apertando e fui recebida com um tapa na mão.

– Pode desabafar Prim. - Clove diz de um jeito que eu confiaria nela para contar os segredos mais secretos do mundo inteiro. Como se a CIA pudesse confiar nela!

– Eu e Peeta somos irmão por parte de mãe. Quando eu nasci minha mãe já havia voltado para Seneca. Meu pai só foi uma diversão pra ela quando ela teve a primeira briga com o pai de Peeta, mas acabou que nessa diversão minha mãe engravidou. Depois de um tempo ela procurou ele achando que eu deveria conhecer meu pai, mas eu era pequena e não entendia muito, só aceitei. Passei a passar quase todos os finais de semana na casa dele, menos aqueles que eu estava estudando em uma escola longe demais. Ele era cafetão, e uma de suas amantes me forçava a ir para a boate onde eles permaneciam. Eu via muita que coisa que uma criança de oito anos não deveria. Até que essa amante me maltratava e me mandava fazer coisas que eu não queria. Eu não conseguia contar para minha mãe nem para ninguém, até que minha mãe percebeu que eu estava crescendo como uma adolescente estranha e fiz tratamentos. Os psicólogos diziam que era coisas de adolescentes, nada demais. Aliviava-me por isso, eu não queria ser obrigada a contar nada para ninguém. Peeta descobriu de umas coisas e me acolheu de braços abertos e ele é a pessoa que eu mais confio no mundo. Depois que comecei o psicólogo não fui mais visitar meu pai e depois de uns meses descobri que ele havia falecido de tanto beber, e sua amante tinha fugido. Eles moravam no México. Eu tive que amadurecer rápido, mas sofri toda minha vida. Inventava histórias para as pessoas e pedia para Peeta fazer o mesmo quando perguntavam por que eu era assim. - Prim respirou fundo indicando ter finalizado a longa/curta história de vida dela.

– Wow, e eu achando que eu tinha problemas demais... – diz Clove.

– Meus sentimentos Prim. – falo com uma voz mencolica.

– Não preciso do sofrimento de vocês. – linguinha afiada para uma garotinha de 14 anos.

–Olha só... – Sabia que Clove ia querer debater. Essa aqui não leva desaforo pra casa. A interrompi colocando minha mão em sua boca e ela só revirou os olhos.

– Podemos ir comprar as coisas amanhã. Tem alguma preferência? – pergunto.

Ela balança a cabeça informando negação.

– Tudo bem. – afirmo e me levanto a caminho da porta com Clove. – Foi ótimo te conhecer melhor.

–Nos vemos sábado então, à noite. – diz Clove.

– Tchau. – fala Prim.

Saímos do quarto, já saindo da casa, quando ouvimos um grito dizendo “ESPERA!”. Era Peeta.

– Ela aceitou Peeta. – digo.

– Ótimo! Venham à tarde, no sábado mesmo, para arrumar as coisas. Será na garagem, e meus pais não estarão em casa! – ele diz.

– Esteja na porta da minha casa às onze horas. Vamos sair para comprar umas coisas. – afirmo, como se fosse uma ordem, tão como ele me disse anteriormente.

– Ta de sacanagem, né? Tenho jogo de fut... – e eu e Clove só o olhamos sérias. – Ok.

Voltamos para minha casa e acabou que Clove dormiu aqui.

Logo quando acordei mandei mensagem para todos nossos amigos que viajaram dizendo dia, horário, traje e o que precisavam trazer para o aniversário de Prim.

Estava tudo confirmado e pelo jeito Prim só precisaria estar na hora mesmo.

Eu, Clove e Peeta pegamos o metro na busca de um lugar chamado “Party City”, onde vendia os artigos que nós precisaríamos. Eu e Clove havíamos decidido chamar Peeta, pois talvez ele conhecesse mais sobre os gostos de Prim.

Compramos coisas para festa e nossas fantasias, aliás, iria ser uma Festa de Hallowen Social!

[...]

Finalmente sábado! Esses dias foram resumidos em festa da Prim. Às vezes eu encontrava a própria Prim quando eu passava na casa de Peeta, devido sua própria festa. Ela parecia estar gostando. (Pelo menos eu a via sorrindo às vezes, mas sem mostrar os dentes, acho que é felicidade.)

Um pouco depois do almoço liguei para Annie, Rue e Gale, para ajudar na arrumação.

A garagem da casa de Peeta era grande. Deviam caber uns três ou quatro carros ali.

Fomos acabar já eram seis da noite e combinamos que a festa começaria às oito da noite.

Os três que chamei para me ajudar na arrumação da festa se arrumariam em minha casa, coincidência, não?

Enfim, eu e as meninas estávamos acabando de se arrumar e Tresh passaria aqui em casa antes para irmos todos juntos (na verdade era pra encontrar com a Rue, mas vamos os três que sobraram de vela).

Não querendo me gabar, mas a decoração ficou incrível! (http://www.partycity.com/product/spiders+and+webs+party+supplies.do?from=Search&navSet=halloween&producttype=Decorations|Party+Kits|Tableware&&bypass_redirect=1). E o remix da música Carousel da Melanie Martinez que estava tocando no momento deixava tudo melhor.

Já estavam todos meus amigos presentes na festa quando eu cheguei menos a aniversariante.

Rue: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=186359947

Glimmer: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=186360567

Katniss: http://www.polyvore.com/katniss_cap%C3%ADtulo_19/set?id=186366242

Johanna: http://www.polyvore.com/johanna_cap%C3%ADtulo_19/set?id=186365655

Clove: http://www.polyvore.com/clove_cap%C3%ADtulo_19/set?id=186365117

Annie: http://www.polyvore.com/annie_cap%C3%ADtulo_19/set?id=186363261

– Peeta, cadê Prim? – o pergunto e já o vejo com um copo de bebida na mão. Hoje não ficarei bêbada, nem um pouquinho (acabei de me convencer disso).

– Ela ainda não desceu?

– Ela é sua irmã, você deveria saber.

– Vou chama-la.

– Aliás, você esta um vampiro muito sensual! – grito quando ele vai saindo da garagem adentrando a casa e recebo um dedo do meio do mesmo em resposta. Ele estava muito engraçado com aquela roupa.

Juntei-me aos meus amigos que estavam dançando depois de pegar um salgadinho e um copo com coquetel (sem álcool, é claro. Sóbria Katniss, fique sóbria).

[...]

Passou-se dez minutos e Peeta ainda não voltou, nem mesmo Prim apareceu. Achei muito estranho. Será que eu devia ir ao quarto dela? Melhor, eu acho.

Chamei Clove para ir comigo, mas antes vi uma coisa que fiquei chocada. Finnick e Annie estavam conversando, e eles pareciam estar felizes. Acho que nosso casalzinho está no ar novamente, ou é a bebida fazendo efeito.

Enfim, foco Katniss. Quarto de Primrose.

Quando cheguei ao andar do quarto havia um silêncio estremo, mas no fundo desse silêncio parecia haver um sussurro. Como na última vez Clove e Prim quase se desentenderam eu achei melhor Clove me esperar na escada e eu ir até o quarto. Qualquer coisa eu a chamava.

Ao chegar à porta do quarto, que estava fechada, eu vi um líquido muito escuro atravessando a porta. Acabei de entrar em desespero. Oh meus deuses, diz que é suco de groselha ou que ela ficou mocinha, mas mais parece uma hemorragia pela... Esquece! Vou entrar logo nesse quarto.

Quando abro a porta só vejo Peeta abaixado de costas e dois pés ao seu lado. Isso será o som de um choro?

– Peeta, cadê Prim? – aproximo-me mais dele.

Ele só vira o rosto que possui olhos inchados e vermelhos e em sua boca escorre um pouco de baba. Ele não precisa dizer mais nada.

O corpo dela está com a aparência tão frágil quanto uma boneca de pano. Seus cabelos loiros estão sem o brilho dourado. Ela está tão pálida quando a Branca de Neve no inverno. Seus olhos ficaram fechados e os traços de seu rosto estavam suaves, mas ao mesmo tempo conturbados, e na ponta dos olhos em direção á bochecha avistava-se marcas de alguém que chorou por muito tempo. De seus pulsos e sua garganta eram jorrados sangue e outros cortes aparentes a umas partes do corpo dela afirmavam que a mesma estava sofrendo além do normal. Está imagem está me deixando muito filósofa, entretanto estou chocada por tudo.

Minha primeira reação depois do choque foi levanta-lo daquele chão ensanguentado e o abraçar, o mais forte e o mais acolhedor que eu conseguira. Até porque, sua irmã (http://www.polyvore.com/primrose_cap%C3%ADtulo_19/set?id=187525077) acabará de morrer.


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Notas finais do capítulo

Não façam-me juntar a Prim pleaseee! Mas e ae?? O que acharam?? Muitas perguntas?? Hmmm, talvez ne, se alguém quiser saber mais sobre a historia da nossa loira do banheiro **Prim só perguntar pelos comentarios ou por mensagem direta msm. ADORO CONVERSAR! Em breve posto o próximo que será um capítulo especial :)) Bjbj e um ótimo 2016 procês!!!



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