Linked escrita por Miss Hana


Capítulo 3
"Eu nunca estive 'ocupada demais' para ele"


Notas iniciais do capítulo

Heey puddings! Cá está um novo capítulo! Espero que gostem.
Eu gostaria de agradecer imensamente a:
CokeeH e Swolair, que comentaram no capítulo passado :D e sim, flores, vocês merecem todos os agradecimentos ;D
PandinhaKaulitz, leitora nova e comentou no cap passado >



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“Eu nunca estive ‘ocupada demais’ para ele”

Por: Hana

L-I-S-A-N-N-A

Escutei o som dos pássaros cantando pela janela e a leve brisa da manhã batendo em meu rosto.

– Anna? – escutei a voz da minha mãe vinda de fora do meu quarto, acompanhada de leves batidas na porta

Por que ela não a abria, afinal? Eu nunca deixava a porta trancada. Eu não lembrava de ter trancado a porta. Na realidade, eu não lembrava nem de ter ido para o meu quarto. A última imagem clara na minha mente eram os olhos de... Loki?

Deixando as minhas perguntas para mais tarde, levantei-me e fui abrir a porta.

– Por que trancou a porta, filha?

– Na verdade eu não me lembro – dei um sorriso amarelo – Devo ter trancado para me trocar e acabei esquecendo de destrancá-la.

– Entendo... – arqueou uma sobrancelha em desconfiança – Eu já fiz o café da manhã. Chegou um convite para você. Está aqui.

O grosso envelope, de cor bege e com bordas douradas denunciava a importância e magnitude do evento. Abri-o com cuidado e constatei que Thor não era tão meu amigo assim para me contar pessoalmente que seria nomeado o rei de Asgard. Por que ele não me falara nada? Eu sempre nos considerei melhores amigos e ele não me fala quando a coisa mais importante de sua vida estava prestes a acontecer?!

Eu meio que me sentia traída, como se não fosse importante o suficiente para receber uma informação desse nível pessoalmente. E junto com o sentimento de traição, veio a mágoa. Qualquer coisa que acontecia na minha vida, por menor que fosse, eu contava para os irmãos Odinson, mas quando algo grandioso iria acontecer, eu era informada por meio de um envelope. Muito obrigada, Thor.

L-I-S-A-N-N-A

Estava andando a passos largos pelas ruas do centro da cidade. Não tinha nenhum lugar específico para ir. Simplesmente estava com vontade de sair andando. Qualquer um que me visse, poderia jurar que eu queria descontar toda a minha raiva no chão, tamanha a força do meu pé contra este. E, bom, talvez eles estivessem certos.

Na verdade eu não sabia exatamente se estava chateada ou com raiva de Thor. Talvez ambos. Mas, de qualquer forma, eu preferia descontar em alguém – ou em algo.

Perdi a conta de quantas voltas eu já havia dado. Não tinha que ir trabalhar, era o meu dia de folga, então não fiz nada além de andar em círculos pelo centro. Apesar da inutilidade dos meus passos, de tanto pensar, acabei chegando em uma conclusão:

A nomeação de Thor seria na semana seguinte e, por mais que eu estivesse chateada/zangada, não podia faltar. Apesar de tudo, ele ainda era meu amigo, alguém que eu conhecia desde que me entendia por gente. Mas também eu não podia simplesmente ir sem o congratular antes. Ou esclarecer a história.

– Anna! – escutei alguém em chamar. Estava não imersa em pensamentos, que não pude dizer de onde viera a voz.

Virei-me em diversas direções na esperança de ver aquele que chamara meu nome e, finalmente, eu vira Fandral caminhando em minha direção. Sorri para ele.

– Olá – acenei, esperando que se aproximasse.

– Você recebeu o convite de Thor? – indagou, sorrindo levemente.

– Claro – assenti, mas logo me lembrei que eu estava bastante chateada com ele e que queria conversar com o mesmo – Por falar nele, você o viu hoje?

– Ainda não – ele negou – Por quê? Você quer falar com ele?

– Eu quero mais é dar um soco naquele rostinho perfeito – bufei e revirei os olhos. Ele me encarou com os olhos levemente arregalados – Estou chateada com ele, Fandral.

– E o que foi que ele fez dessa vez? – arqueou uma sobrancelha, ignorando meu leve ataque de raiva.

– Não teve a decência de me falar pessoalmente que seria coroado – não tenho certeza, mas acho que fiz um muxoxo – Eu fiquei sabendo por um convite, acredita?!

– Vai ver ele estava ocupado demais para te falar pessoalmente – deu de ombros, não demonstrando muita importância.

Algo em meu interior se remexeu com isso. Em todos os anos da minha vida eu sempre tinha tempo para as besteiras que Thor queria me dizer, mas ele estava ocupado demais para mim? Tudo bem que, depois que fosse coroado, ele não iria ter mais tanto tempo, mas ele poderia vir falar comigo.

– Ocupado demais, não é? – estreitei os olhos – Então se é assim, espero que ele tome ciência de que meu tempo será precioso demais para ele também. Obrigada por esclarecer essa dúvida minha, Fandral.

– Anna! – ele arregalou os olhos. Talvez tenha se arrependido do que falou – Você sabe que não foi isso o que eu quis dizer.

– Mas você não deixa de estar certo – sorri – Aliás, pode confirmar a minha presença no evento, de qualquer forma.

– Você quem sabe – suspirou resignado – Eu tenho que ir. Te vejo depois.

– Tchau – sorri e vi-o caminhar para longe.

Era assim, então? Ocupado demais para sua melhor amiga? Ótimo. Eu só esperava que ele viesse pedir dois segundos do meu tempo, agora tão precioso.

L-I-S-A-N-N-A

– Lisanna? – Kazzio, meu chefe, levantou a cabeça, ao me ver entrar pelas grandes portas de vidro – Pensei ter te dado folga.

Depois de muito tempo tentando decidir o que fazer, não achei nada melhor do que ocupar o meu tempo trabalhando. Pelo menos eu fazia algo de útil.

– Pois é – sorri amarelo, caminhando até ele – Eu meio que não tenho muita coisa para fazer. Espero que não tenha problema eu ficar aqui.

– Você está me pedindo para trabalhar, Anna – ele riu – Não é como se tivesse algum problema nisso.

– É que eu simplesmente amo esse lugar – cocei a nuca – Para mim é um favor você me deixar trabalhar aqui.

– Então estamos de acordo – ele riu e deixou o balcão vago, para que eu ocupasse seu lugar – Eu vou lá em cima para organizar umas coisas. Você dá conta?

– Sim senhor – bati continência e fui até o grande móvel de madeira, vendo-o caminhar até a grande escadaria.

Um dos meus lugares preferidos do mundo era a biblioteca da cidade. E, por sorte, foi onde eu consegui o meu trabalho. Eu não tinha uma carga horária pesada, me dava super bem com o Kazzio e podia passar a tarde inteira lendo. Sem contar o silêncio que aquele lugar fazia e as pessoas que eu encontrava ao longo do dia. Simplesmente amava ser a bibliotecária.

Olhei para o pequeno papel disposto na mesa. Em uma grafia perfeita, estava escrito que eu tinha que catalogar uns livros que haviam chegado. Algo que, provavelmente, me levaria a tarde inteira. O que era ótimo, considerando que tudo o que eu queria agora era me concentrar em outra coisa, para não descontar a minha frustração em ninguém.

– Anna – meu chefe me chamara, enquanto descia as escadas – Você vai para a nomeação de Thor semana que vem?

Quanto mais eu tentava focar em outra coisa, mais parecia que alguém queria trazer aquele assunto à tona. Que praga.

– Como eu poderia não ir? – sorri fraco e indaguei – Onde estão esses livros para catalogar, Kazzio?

– Eu os deixei em uma caixa perto da escada – ele apontou para a escada de metal, que levava a um pequeno nível superior – Mas eu acho que você vai precisar de alguma ajuda para levar ela lá para cima.

Kazzio era um homem jovem, tinha uma aparência de, no máximo, 28 anos. Tinha cabelos castanhos e olhos extremamente negros. Não parecia ser um intelectual. Parecia um guerreiro. Porém havia uma leveza nele que não me fazia imaginá-lo brandir uma espada, apenas sentado em um banco lendo um livro. Ele Havia herdado a biblioteca de seu avô, que já não conseguia comandar tudo sozinho.

Eu fora contratada lá quando havia ido pegar um livro e no meio de uma conversa banal, deixei escapar que um dos meus lugares preferidos era a biblioteca e ele comentou que precisava de uma ajudante. Quando dei por mim, já estava trabalhando.

– Não precisa – sorri, batendo com as unhas no tampo do balcão – Eu consigo.

– Você é quem sabe – ele deu de ombros – Você se importa se eu sair um pouco? Tenho um compromisso urgente.

– Tudo bem – dei de ombros – Eu dou conta.

– Falta só asas – ele falou e eu arqueei uma sobrancelha – para você virar um anjo.

Eu ri e o vi caminhar até a porta.

L-I-N-K-E-D

Em um lugar um pouco distante da biblioteca central...

– O que vocês estão fazendo aqui? – o loiro que acabara de entrar na sala arqueou a sobrancelha, olhando para os outros três.

– A gente veio para te dar os parabéns – o ruivo sorriu e sufocou-o em um abraço exageradamente apertado.

Após longos minutos de conversas banais e palavras jogadas fora, outra pessoa irrompeu pela sala, atraindo a atenção dos outros.

– Por que raios você ainda não falou com a Anna ainda, hein? – era Fandral, e ele parecia levemente alterado.

– Eu acho impressionante a capacidade que essa garota tem de fazer com que todas as conversas se direcionem para ela – Sif comentou, irritadiça.

– Hein? – ignorando-a, olhou para o que acabara de chegar. A confusão nos olhos do outro era visível, já que, na sua cabeça, não fazia sentido nenhum seu amigo estar lhe cobrando isso.

– Eu falei com ela mais cedo – explicou – Raiva é pouco para expressar o que ela sente por você agora.

– O que foi que você disse?!

– Até parece que precisa eu falar alguma coisa para você “pisar na bola” com a Anna – deu de ombros, fazendo aspas com os dedos – Mas dessa vez eu tenho que admitir a minha parcela de culpa. Eu sem querer falei que talvez você estivesse ocupado demais para falar com ela.

– Você é louco? – o tom de irritação na voz do outro era mais do que claro – Faz ideia do quão vingativa Lisanna pode ser quando está irritada? E mais ainda quando está chateada!

– Para mim isso é só drama – a única mulher no recinto deu de ombros, não demonstrando importância – Ela não tem motivo para estar chateada.

– Não fala assim dela, Sif – o mais velho franziu o cenho

– De qualquer forma, ela está bem chateada com você – ao continuar, esganiçou a voz, para imitar a da garota – “Espero que ele tome ciência de que meu tempo será precioso demais para ele também”.

– De um jeito ou de outro, por que você não falou com ela no começo de tudo? – Hogun arqueou uma sobrancelha.

– Eu não sei – Thor olhou para o chão, entrelaçando os dedos – Ontem à noite aconteceram umas coisas tão estranhas que eu nem sei como falar com ela.

– Você sabe que agora vai ter que contar o que aconteceu, não é? – Volstagg arqueou uma sobrancelha, como se afirmasse o óbvio.

Os quatro se olharam sem expressão, porém implicitamente dizendo que conversariam mais tarde, preferencialmente sem a presença feminina de Sif.

– Por agora, eu acho que vou jantar – o ruivo se levantou e foi até a porta, acabando com o silêncio – Me acompanham?

L-I-S-A-N-N-A

Já tinha dado 21:40 e eu estava querendo fechar. Porém Kazzio me pedira para espera-lo, para poder fechar tudo. Já havia passado da minha hora, não tinha literalmente mais ninguém e a grandeza daquele lugar estava me assustando.

Era a primeira vez que eu ficava até tão tarde na biblioteca, portanto, nunca tivera a oportunidade de reparar o quanto aquele lugar ficava grande quando estava vazio, escuro e silencioso. Só dava para ver algumas partes do ambiente, que eram iluminadas pelas janelas superiores, mas na parede oposta, lá no final estava tudo escuro. Não conseguia ver absolutamente nada.

Eu realmente queria ir embora, mas se eu trancasse a biblioteca sem meu chefe chegar eu o deixaria do lado de fora e talvez ele quisesse alguma coisa.

L-I-S-A-N-N-A

22:30. O meu bom senso finalmente me convencera de que era melhor eu fechar tudo e falar com o Kazzio no dia seguinte. Me levantei e chequei se todas as janelas estavam devidamente fechadas e todas as luzes desligadas. Caminhei até a saída e tranquei a porta.

No segundo em que pus o pé para fora, me arrependi instantaneamente de não ter saído mais cedo. A noite estava mais escura do que o normal, a rua estava completamente vazia. O vento forte batia violentamente em mim, que estava sem nenhum agasalho e fazia os meus cabelos chacoalharem loucamente.

Decidi rapidamente qual rota tomar até a minha casa e pus me a andar, pedindo desculpas mentalmente por deixar Kazzio do lado de fora e pedindo a alguma entidade superior que nada de mal acontecesse comigo naquele trajeto relativamente longo da biblioteca até a minha casa.

Aquelas horas que eu passei me enchendo com os pensamentos de outras coisas me fizeram esquecer um pouco de todo o “problema” com Thor. E eu agradeci mentalmente por isso. Era bom abstrair um pouco.

Fui brutalmente tirada dos meus pensamentos ao escutar um barulho estranho atrás de mim. Parecia que alguém havia esbarrado em latas de lixo e feito um som estrondoso. O que, infelizmente, significava que eu não estava sozinha. O que, para meu infortúnio, me deixou mais nervosa do que eu já estava. O que, consequentemente, me fez andar mais rápido.

Olhei para trás e vi um vulto em minha direção. Ele estava levemente trôpego, notei. Deve ter sido este o motivo pelo qual tropeçou diversas vezes. Meu nervosismo não me permitiu reconhecer quem estava atrás de mim, mas percebi claramente que era um homem. Alto. E forte, não tanto, mas o suficiente para me dar um real medo de ser estuprada.

Pai do céu... – sussurrei, apertando ainda mais os braços ao redor do corpo.

Cinco minutos depois que eu me virei para frente, notei que o vulto desaparecera. Das duas opções, uma: ou ele, para a minha alegria, finalmente desistira, ou, para a minha tristeza, ele ainda estava me seguindo.

Sem perceber, eu estava caminhando em becos estreitos e fazendo curvas demais. A minha ansiedade bloqueava a minha capacidade de pensar e, quando dei por mim, já estava completamente perdida.

Okay... hoje realmente não é o meu dia... – resmunguei, trincando os dentes.

Tentei fazer uma volta estratégica para não passar de volta pelas mesmas ruas que eu vira o homem que me seguia e fui atravessando os becos. Não sei quantos. Já estava frio, as ruas mais desertas e escuras e eu lá, atravessando beco, virando esquina, desviando de grupinhos de caras com aparência estranha...

Até que senti o meu braço ser puxado e eu bati com o tornozelo em algum lugar não identificado, o que me fez gemer de dor. Olhei assustada para trás e vi... Kazzio? Sem dúvida era a mesma pessoa que estava me seguindo antes, quando eu havia olhado com menos pressa.

– K-Kazzio? – gaguejei, tentando soltar meu braço de seu aperto.

– Você pensa que pode fugir de mim, não é? – sua voz estava esganiçada. Ele estava bêbado?!

Eu fiquei até quase onze horas da noite esperando ele e ele foi beber?! Se eu não estivesse assustada pelo fato de Kazzio estar praticamente em cima de mim, com certeza teria dado uma bronca nele. Ele era o motivo de eu estar ali, oras!

– O que você está fazendo?! – tentei novamente empurrá-lo, mas ele me prensou contra a parede do beco.

– Você fica sempre aí, toda bonitinha, se fazendo de inocente. Mas eu sei que é uma vadia – rosnou, apertando meus pulsos com força.

Eu teria ficado com raiva por ele ter me chamado de vadia, mas as circunstancias não deixavam que eu sentisse muita coisa além de medo e confusão.

– Do que você está falando?! – outra tentativa falha de chutá-lo – O que foi que eu te fiz?!

– Apareceu na minha vida! – rosnou mais uma vez e enfiou a língua na minha garganta.

Eu fiquei tão surpresa com o ato, que não pude repeli-lo quando encostou os lábios nos meus, dando livre acesso a um beijo assustadoramente profundo. E forçado, já que a essa altura do campeonato eu estava guerreando para que ele me soltasse.

Aquele não era o Kazzio que eu conhecia. Ele estava agressivo de um jeito que tudo o que eu queria fazer era fugir dali, mas ele não deixava. Estava me prendendo contra a parede com todo o corpo e eu não tinha como me mexer.

Já estava ficando sem ar e tentava desesperadamente respirar, mas ele não parava de tentar me beijar e eu estava realmente com medo. Imagina o quanto isso aumentou quando o senti tentar puxar o meu vestido. Meu deus! Eu realmente seria estrupada.

Por algum milagre divino, ele desgrudou a boca da minha e eu ofeguei. Ele havia ficado sem ar também, dava para ver pela respiração descontrolada.

Em um movimento rápido, dei um murro em sua caixa torácica, deixando-o impossibilitado de respirar por dois segundos, o suficiente para eu empurrá-lo e sair correndo. Se ele não tivesse me segurado no segundo que faltava para eu sair do beco.

– Você não vai fugir, Anna – apertou meu braço com força – Eu vou fazê-la minha.

– Você não sabe o que está fazendo! – exclamei inutilmente. Ele não parecia escutar o que eu estava dizendo.

– Eu sei o que eu sinto por você desde que te vi! – ele berrou, como se tivesse guardando aquilo para si a muito tempo – E isso é o suficiente!

– Por favor, para... – falei tão baixo que poderia dizer que era um choramingo – Você não precisa fazer isso...

– Cala a boca – senti-o puxar meus cabelos com força e encostar-me novamente na parede – Fale uma palavra e isso será muito pior do que você está esperando, Anna.

Fechei os olhos com força, para tentar controlar a minha vontade de gritar. O que foi em vão, por que quando senti-o rasgar meu vestido quase que por inteiro e deslizar as mãos nas minhas pernas, não contive o grito.

– Eu disse para ficar quie-

Ele apertou meu rosto com força e eu fechei os olhos. Porém, no segundo seguinte, não sentia mais a sua presença perto de mim. Escutei um gemido de dor distante e abri os olhos assustada.

Kazzio não estava mais perto de mim. Ele estava caído no chão, a alguns metros. Seu braço esquerdo tentava apoiá-lo, enquanto o outro massageava a bochecha que estava sangrando demais. Virei meu rosto para a saída do beco e vi uma sombra caminhando até mim.

Dei dois passos para trás, até não ter mais para onde ir. Estava com medo de que essa nova pessoa fosse outro marginal – apesar de ter acabado de me salvar do meu chefe. Quando ele se aproximou o suficiente de mim, pude ver quem era. Arregalei os olhos. Uma sensação de alívio percorreu o meu corpo. Eu estava segura, afinal. Mas depois veio a raiva.

– O que você está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Obrigada mais uma vez ^^

Gente, eu consegui postar antes do ano novo, então... Eu espero um feliz ano novo para todos vocês ;D Que 2014 venha cheio de alegrias e coisas boas ^^
Beijos