Eric e Harry Potter escrita por SnitchChaser141


Capítulo 16
O inicio do verão


Notas iniciais do capítulo

E ai galera, mais um cap pro povo que gosta de ler minhas loucuras.



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Mais uma vez os gêmeos Potter se encontravam no trem de Hogwarts, Eric não estava nada feliz com isso, ele não gostava de ir de trem até Londres, fingir que voltaria para o número quatro, era muito mais fácil se eles ficassem partindo direto para casa de Minerva e Alvo, mesmo assim não escaparam da viajem, pelo menos ele tinha Hermione para conversar e Ron estava pedindo desculpas desde que a viajem começou, pelo visto ele estava revendo conceitos ou estava com medo da mãe dele na estação, fosse o que fosse ele perdoou Ron para surpresa de Harry, mas em cinco minutos Harry era amigo de Ron novamente, Eric achou melhor assim, se Ron parasse de agir como um idiota seria um bom amigo para o irmão, assim como Hermione era sua amiga. Na estação ele conheceu os pais de Hermione pelo menos de vista, a senhora Weasley estava dando uma mini bronca no filho pelo ocorrido no meio do ano, ela viu Eric e aproveitou a deixa para dizer que só não daria bronca nele, porque o diretor Dumbledore escreveu afirmando que as providencias após a agressão haviam sido tomadas, Eric pensou ironicamente que a única providência foi separar ele e Ron, porque ele nem bronca tomou por socar o menino, não que ela precisasse saber:

– Desculpe senhora Weasley, sei que foi errado, mas ele me ofendeu muito e não pude evitar, contudo não farei mais isso caso um dia Ronald volte a me ofender ou a Hermione. – acrescentou ele.

– Você ofendeu uma garota Ronald Bilius Weasley! – a senhora Weasley fumegou de raiva. – quantas vezes eu disse para tratar bem as garotas?

– Sinto muito mãe. – respondeu Ron de cabeça baixa.

– Agora entendo porque da agressão melhor ainda, nunca mais faça isso caso contrário...

A ameaça da senhora Weasley foi deixada em aberto, um senhor se aproximou deles, Eric achou meio estranho assim como Harry:

– Vamos meninos. – disse ele calmamente. – sua tia está esperando no carro.

– O senhor seria? – perguntou Molly para salvar Eric que abriu a boca para dizer onde ele poderia enfiar o carro com tia Petúnia.

– Valter Dursley, sou o tio deles. – ele apertou a mão da senhora Weasley.

– É estranho, pensei que a professora McGonagall levaria os meninos para sua casa, o senhor não os trouxe afinal. – disse Molly contidamente.

– Foi um tanto chocante para mim, tive que me habituar com a ideia, minha esposa não havia me contado. – ele deu um sorriso.

Eric quase enfartou ali mesmo e deu um cutucão em Harry para que ele ficasse calado, ele não podia acreditar no que estava vendo na frente dele ali:

– Então vamos indo tio. – ironizou Eric. – se não a tia fica com calor.

– Claro, pegaram tudo? – perguntou ele.

– Sim, tio Valter. – responderam ambos.

– Ótimo, tenha um bom dia senhora. – disse ele saindo com os meninos.

Molly achou aquele senhor muito respeitoso e direito, devia mesmo ter sido um choque e tanto ter descoberto o segredo que a mulher guardava dele, pelo menos ele pareceu habituado com a ideia de ser tio dos Potter. Harry olhou para o irmão e cochichou:

– Tem certeza que devemos ir com ele? E Minerva?

– Harry, nós estamos bem. – disse Eric olhando o irmão assim que se afastaram da plataforma e saíram para rua. – afinal estamos com Alvo, não é mesmo Alvo?

– Sim. – Alvo sorriu e piscou.

Harry gritou quando notou não conseguindo contar a surpresa, era Alvo, sem barba, com olhos menos brilhantes, pareciam até mesmo normais, cabelo curto e acaju:

– O que um barbeador não faz com a pessoa. – disse Eric dando uma risadinha.

– Potter! – gritou uma voz.

Eric suspirou, ele se virou devagar para ver Draco se aproximando rapidamente:

– O que foi Draco? – perguntou Eric.

– Gostaria de convidá-lo a passar uma semana em casa, minha mãe e meu pai estendem o convite também. – disse ele. – melhor do que passar o verão todo com trouxas, não acha?

– Draco, ele é meu tio, trouxa ou não. – respondeu Eric seriamente. – vou ver se me é permitido isso e envio uma carta com a resposta, mas no momento devo ir estamos atrasados.

– Certo... Eric. – Draco se afastou e Eric continuou tão austero como estava, porque a mãe de Draco olhava para a interação de longe, ela até acenou e ele retornou se virando e indo como se fosse um rei.

– Boa saída Eric. – elogiou Harry.

– Sim, mas acho que vai passar uma semana com os Malfoy. – disse Alvo calmamente indo realmente até um carro.

– Sério? – Eric olhou o carro, Minerva acenou, ele olhou para Alvo entrando no banco do motorista, Harry entrou atrás, ele hesitou por um momento.

– Por que demorou? – perguntou Minerva curiosa.

– Sério que Alvo vai dirigir? – perguntou ele.

Ela começou a rir, realmente isso era assustador, muito mais do que Alvo irritado, era ele atrás de um volante de carro:

– Conforta saber que vamos apenas nos afastar um pouco para irmos para casa? – perguntou ela.

– Um pouco quanto? – perguntou ele.

– Duas quadras. – respondeu Alvo dando a partida no carro.

Eric não foi confortado pela resposta, mas pelo menos Minerva estava no carro, duas quadras passaram com ele suando frio e Harry praticamente morrendo de rir, finalmente eles e o carro sumiram para aparecerem nos gramados da casa, Eric saiu do carro como se ele estivesse pegando fogo, Alvo riu um pouco, em algum momento também a barba e o cabelo dele voltaram ao normal conhecido, incluindo os olhos:

– Vamos entrar, temos muito a resolver, incluindo isso os Malfoy. – disse ele.

– Alvo? – perguntou Minerva.

– Nada de mais, parece que Draco quer companhia de Eric por uma semana no verão. – explicou ele.

– Eric não aceite. – disse Harry.

– Harry se eu não aceitar, sei lá o que pode acontecer. – respondeu Eric mostrando o anel. – eu aceitei o presente, trato Draco civilmente, mas infelizmente parece que isso inclui casa dos Malfoy uma semana.

– Só pode estar brincando. – disse Harry.

– Quem me dera. – Eric entrou levando o malão para o quarto, ele estendeu a mão para a mesa de cabeceira, algo se desenrolou do seu braço e parou na mesa olhando para ele.

Ele sorriu um pouco, era sua cobra de jardim, estava com ele desde que tinha nove anos, a achou no jardim dos Dursley, Harry só descobriu que a cobra vivia no armário com eles aos dez, ela sempre o acompanhava para onde quer que fosse, enrolada no seu braço sem muito uso o direito, rapidamente começou a tirar tudo do malão, Harry devia estar reclamando com Alvo sobre ele ter que ir a casa Malfoy em algum momento, escutou alguém vindo então sua fiel amiga se escondeu em seu braço novamente:

– Eric é melhor descer. – disse Harry chateado.

– Vai ficar tudo bem Harry. – ele desceu para ver Alvo, ele estava sério.

– Você terá um verão ocupado meu menino. – disse ele calmamente sentado no sofá, onde Eric sentou ao lado dele. – o compromisso com os Malfoy pode ser em uma semana, depois disso terá que sair várias vezes com Severo.

– Por que? – perguntou ele confuso.

– Ele me contou sobre entrar na mente de Harry, mas creio que seja melhor que fique longe da mente dele, por isso Severo vai ensiná-lo como. – explicou Alvo.

– Entendo. – respondeu Eric. – era só isso?

– Não. – Alvo sorriu. – Minerva está na biblioteca e creio que anda meio que carente de abraços. – ele piscou.

– Ela também não gostou que eu vou para os Malfoy, mas acredite eu também não gosto. – respondeu ele.

– Sei disso meu menino esperto, sei disso. – Alvo o abraçou e deixou ele ir, para começar a fazer o almoço.

Eric entrou na biblioteca, logo viu Minerva, ela sorriu para ele e ele foi até ela e a abraçou forte, sentando no braço da poltrona:

– Isso é lugar de sentar? – perguntou Minerva seria.

– Bom, eu quero ficar perto de você, mas não quero sentar no chão, muito menos no seu colo. – explicou Eric.

– E por que não pode sentar no meu colo? – perguntou ela já pensando no que fazer.

– Porque eu não sou bebe. – respondeu ele sorrindo.

Minerva sorriu e puxou ele para seu colo tão rápido que Eric quase gritou, mas então ele percebeu que algo saiu errado, Minerva está segurando seu braço direito, ela sentiu a cobra:

– Eric... – disse ela soltando o braço com cuidado.

Por sorte ela não apertou o braço, Eric suspirou e olhou para ela como um condenado:

– Eu acho que meu verão ganha um castigo. – disse ele. – Minerva, eu não contei com medo que não deixasse ficar com ela.

– Com ela quem? – perguntou ela olhando o braço do menino coberto com uma camisa longa.

– Minha cobra de jardim de estimação. – respondeu ele.

– O que? – ela praticamente gritou de surpresa. – eu pensei que fosse uma brincadeira do Harry aquele dia.

– Sei disso, mas eu queria esperar mais um pouco, além do mais, Alvo tem Fawkes e eu não queria deixar ela zanzando por ai com Fawkes por perto, fora também a coruja do Harry.

– Bom é uma cobra de jardim, não é? – perguntou ela.

– Sim, sem veneno, ela está comigo desde que tenho nove. – explicou ele, sempre grudada no meu braço onde quer que eu vá.

– Quer dizer que ela passou o ano no castelo? – realmente Minerva estava surpresa.

– Sim, mas ela não fez nada demais, caçou uns camundongos apenas.

– Vamos ver ela então, tem nome? – perguntou Minerva.

– Não é uma cobra chamada Cobra. – ele sorriu pela infantilidade do nome.

– Então vamos ver a senhora Cobra. – ela sorriu um pouco.

O sorriso se quebrou para susto quando Eric chamou a cobra para sair, só que ele falou com ela, falou a língua das cobras, Eric era ofidioglota, e isso praticamente a congelou no lugar, a cobra realmente era uma cobra de jardim muito dócil, que a olhou por um segundo e depois olhou fixamente para seu dono, ele falava com ela ainda, pareciam estar conversando:

– Eric, olhe para mim. – pediu ela.

Ele a olhou e ela viu então o raio verde na testa dele, depois olhou para a cobra, disse a ele para que ela voltasse para o braço e se levantasse, teriam que contar a Alvo. Para Minerva ter uma cobra de estimação não matava ninguém afinal não era venenosa, mas conversar com ela em língua de cobra era um problema, Alvo cantarolava com Fawkes dando melodia quando entraram na cozinha:

– Alvo, precisamos conversar sobre o bicho de estimação de Eric.

– Eric finalmente quer uma coruja? – perguntou ele se virando.

– Não, ele já tem um bichinho de estimação, diga a Fawkes para sair.

– Fawkes meu amigo, saia um instante. – disse ele sorrindo um pouco, vendo sua fênix sumir. – pronto... Ah Eric, então qual é o seu bichinho de estimação?

Eric olhou nervoso para Minerva, então pediu que que Cobra saísse, Alvo olhou para Minerva completamente pasmo, só podia ser brincadeira, olhou a cobra na mesa Eric falou com ela novamente e ela olhou para ele como se esperasse algo:

– Alvo? – chamou Eric.

– Sim? – perguntou ele ainda tentando se concentrar.

– Você não escutou o que ela disse? Ela espera uma resposta.

– Eric meu menino. – Alvo suspirou. – eu não posso falar com as cobras, o que ela disse?

– Se poderia continuar comigo. – respondeu ele.

– Sim, pode. – respondeu Alvo. – contudo nós precisamos conversar.

A cobra voltou para Eric e se escondeu, Eric sentou à mesa esperando assim como Minerva:

– Sempre pode falar com as cobras Eric? – perguntou Alvo notando o raio verde na testa do menino sumir aos poucos.

– Sim. – disse ele calmamente.

– Harry pode fazer isso também? – perguntou Alvo.

– Sim.

– Nem todos os bruxos podem falar com cobras Eric, creio que disso não sabia.

– Não senhor. – respondeu ele confuso. – foi por isso que não a respondeu?

– Sim, entenda que quando fala com ela nós não entendemos. – explicou Alvo olhando rápido para Minerva. – quero também que não a leve para os Malfoy e que muito menos fale a língua das cobras perto de outras pessoas, só está autorizado a falar com sua cobra ou deixar ela sair quando está conosco, ninguém mais pode ver ou ouvir você falando com cobras, compreende?

– Por que? – perguntou Eric confuso.

– Eric quem fala com as cobras é considerado um bruxo das trevas, Salazar Sonserina podia falar com as cobras.

– Sonserina não era um bruxo das trevas. – respondeu Eric.

– Não, mas Voldemort sim e ele também falava com as cobras.

Eric travou na cadeira do jeito que estava o raio verde em sua testa voltou a aparecer, ele parecia estar ficando com raiva:

– Voldemort falava. – disse ele lentamente.

– Sim, creio também agora saber porque você e Harry falam. – Alvo segurou a mão de Eric. – na noite em que seus pais morreram, Voldemort provavelmente passou alguns dos poderes dele para ambos, isso incluindo a habilidade de falar com as cobras, mas saiba Eric que nem Harry e muito menos você são maus por isso, trate de se acalmar.

– Eu odeio ele. – Eric estava cada vez mais nervoso, o raio cada vez mais aparente.

– Eric pare com isso. – Minerva o abraçou forte. – vamos pare com isso, está tudo bem.

Aos poucos com a ajuda de Minerva, Eric foi se acalmando e o raio verde sumindo, Alvo tinha muito o que pensar sobre o raio na testa de Eric e isso incluía mais trabalho com Severo também.


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Notas finais do capítulo

Bjss e comentem.