Garen e Katarina- O Brilho de uma Lâmina escrita por Maria Fox


Capítulo 9
Capítulo 9 - A Volta à Noxus


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, eu demorei eu sei, mas pelo menos terminei de assistir Fairy Tail ;-; Angel Beats e Sao ;-;... KK eu sei que vocês querem me bater e.e' Desculpa gente sério mesmo :/ Espero que goxxtemm Ok?? e.e



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O sol ainda estava nascendo, de acordo com o relógio de bolso da assassina, eram 6:30 am. Os soldados ainda não haviam acordado, embora alguns levantassem de vez em quando para necessidades ou beber água. Katarina precisava recuperar suas armas que tinham ficado com Akali, enquanto isso Talon estava a caminho do corpo de Sion e com a cabeça de Reinton em um saco preto surrado.

Katarina silenciosamente entrou na tenda, mas ao olhar o colchão de Akali, viu que estava vazia, não tinha nem sinal da ninja e nem de suas preciosas armas, porém uma tosse proposital atrás de si lhe chamou atenção, virando-se para encarar a ninja, que tinha um olhar suspeito na ruiva.

–Onde esteve? – A ninja disse, com um ar sombrio.

–P-por aí. – Katarina desviou o olhar.

–“Por aí” Onde? – Ergueu uma sobrancelha.

Katarina não tinha nenhuma desculpa na mente, “Pense Katarina pense...”.

–Ande logo não tenho o dia todo, quero saber onde exatamente você foi noite passada.

–Olha, eu só quero minhas armas, apenas isso.

–Oh? E só vai tê-las, quando eu tiver minha pergunta devidamente respondida.

–D-droga... – Resmungou baixo. “Não tenho outra escolha... Preciso dizer algo e só vê vem isso na mente, isso vai ser humilhante.”

Katarina bufou.

–Eu estava na tenda do Talon. – Disse a jovem assassina, desviando novamente o olhar para o chão.

Mas sua intenção não foi sucedida, ao invés de Akali calar-se e não fazer mais perguntas, ela puxou Katarina pelo pulso até uma cadeira e a olhava com imensa curiosidade.

–V-você fico na tenda dele?! No mesmo colchão?

–É-é eu não sei se devia ter esse tipo de assunto...

–Conta, por favor! – Akali interrompeu-a, empolgando-se cada vez mais.

–Q-que diabos você quer saber sobre minha vida pessoal? – Katarina rosnou.

–E-eu... Só queria saber se rolou alguma coisa. – A jovem ficou vermelha.

Katarina ergueu uma sobrancelha, mas Akali não a encarava, apenas olhava para o colchão onde estava sentada, completamente corada.

–Não posso conversar sobre essas coisas, não é... Legal.

–Ah qual é Kat! Todo mundo sabe que vocês se gostam. – Der repente ela ficou tão vermelha que chegou a ser preocupante.

–Olha, você não está entendendo, eu apenas fui conversar por que estava entediada, não confunda as coisas, não aconteceu nada além disso. – Após aquelas palavras, Katarina levantou-se da cadeira de madeira e aproximou-se da jovem, erguendo a mão.

–Você me prometeu que assim que eu voltasse iria me devolve-las.

–Eu ainda quero lhe perguntar uma coisa. – Akali dizia, levantando-se.

Katarina revirou os olhos.

–E o que seria? Se for sobre isso, eu realmente já disse tudo oque aconteceu. – Disse bufando.

–Por que estava conversando com meu pai ontem? Eu vi vocês dois sentados, um pouco antes de você ir à tenda do Talon.

–S-seu pai? C-como assim? – A noxiana pensava na noite de ontem, a única pessoa com quem havia falado era... – Reinton é seu...

–Sim, meu pai. Eu preciso relatar alguns assuntos com ele sobre a estadia do local, um dos maiores motivos da minha presença aqui, ajudando Demácia, foi porque meu pai me pediu, graças a minha experiência tanto como guerreira como enfermeira.

–Ele é seu pai?! “Mas que merda! Ferrou.”

–Algum problema Lâmina Sinistra? Você está pálida...

–N-não eu estou bem. Então seu pai era, digo é, um general de Demácia, e você é de Ionia?! Interessante... – Katarina tentava-se manter calma.

–É uma longa história e vejo que você está apressada para chegar a sua cidade, eu na verdade só fiquei curiosa em saber o que vocês estavam conversando.

–Ele me pediu para lhe fazer companhia, começamos a conversar sobre o irmão e o pai dele, que houve um problema e que na situação seu avô morreu e seu tio também.

–Hum... É ele já me contou essa história algumas vezes, mas foi só isso?

–Sim, eu sinto muito pelos seus parentes.

–Você?! Tsc, que estranho, nas batalhas você não parece ter sentimentos que não seja de pura crueldade.

–Nossa, por que você pensa assim? – A noxiana ergueu uma sobrancelha.

–Todo mundo pensa assim, também, você faz por onde.

–Tsc, bem Akali, eu preciso partir... Preciso das minhas armas. – Disse a assassina, erguendo novamente a mão.

–Oh sim, me desculpe por isso. – A jovem disse, retirando o cinto e algumas outras armas de baixo de um balde metálico no canto e entregando-as a mulher ruiva.

–Obrigada, eu vou indo. – Katarina disse, apressando-se.

–Certo. – Akali virou-se de costas para a noxiana.

Um pouco diante do acampamento, Katarina avista seu parceiro, montado em um cavalo marrom simples, pendurado na cela do animal tinha objetos como um cantil de água, mochilas, e um saco preto que parecia haver algo dentro, o jovem cavalo puxava consigo também uma carroça, sobre ela havia um cadáver de um homem grande, o cheiro que emanava assustaria qualquer ser, mais o animal chamado Glenn, era bastante confiante e treinado, o cheiro não o incomodava tanto ele como a Talon e Katarina, que se aproximava com suas armas nos lugares certos.

–Certo Talon, vamos embora daqui antes que causemos mais confusão ou alguém sinta falta do general.

–Não vai se despedir?! – Talon sorriu um pouco.

–Já agradeci Akali. – A ruiva disse.

Subiu na égua ao lado de Glenn, ela tinha pelos brancos, da mesma cor de sua crina, e uma pequena mancha negra no focinho. Era um animal leal da família Du Conteau, Katarina batizou-a de Wendy.

–Não estou falando dela, não vai despedir do “bonitão” que fez isso no teu olho?! – Virou o rosto para a estrada, escondendo o sorriso sarcástico.

–Idiota, não tenho tempo para brincadeiras, o conselho de Noxus está querendo logo alguma resposta sobre minha missão, estão pressionando meu pai ao máximo pra alguma resposta.

–Certo, certo, calma ai estressada. – Revirou os olhos.

Ambos partiram em direção à cidade, o conselho de Noxus estava pressionando Marcus para uma breve resposta da missão de sua filha, assim como Swain, que já estava impaciente.

Marcus andava de um lado para o outro, por mais que dificilmente demonstrasse tal preocupação. Cassiopéia o analisava pelo reflexo do pequeno espelho com detalhes dourados.

–Se isso ti conforta, não se esqueça que está se preocupando com Katarina, ela sabe se virar. – A mulher cobra falava cuspindo, como se estivesse falando sobre um remédio amargo.

Marcus parou de andar no mesmo instante, voltando com sua expressão original, uma expressão séria e fria.

–Do que está falando Cass? – Aproximou-se da filha.

–Qual é, até mesmo um macaco perceberia que você está preocupado pai. – Dizia, analisando suas afiadas unhas, pintadas de vermelho-sangue.

–Não diga um absurdo desses. – Bateu o punho na mesa, em seguida indo para seu escritório.

–Ela acabou de voltar. – Cassiopéia esboçou um sorriso ao ver o pai parar de andar e rapidamente ir em direção ao portão principal. – Nem estava preocupado né?! Sei sei...

Marcus correu em direção ao portão, mas antes de abri-lo, acalmou-se, ele não gostava de se parecer com o tipo de pai preocupado ou muito amoroso, já que em seu ponto de vista, tal emoção era vista como “fraqueza”.

–Katarina, por que diabos demorou tanto?! Será que uma simples missão dessas você não é capaz de concluir?! – Mentiu, ele sabia que a missão era complicada, mas jamais admitiria uma coisa dessas.

–Sinto muito pela minha demora. – A assassina disse, escondendo seu olho ferido com sua franja ruiva. – O assassinato de Reinton e a recuperação do cadáver, ambos foram concluídos, se me der licença estarei no meu quarto, tenho muitas coisas para fazer.

Talon desceu do cavalo, pegando um saco preto pendurado na cela de Glenn e entregando-o para Marcus.

–Senhor, a cabeça do general. – Disse, abaixando a cabeça em um sinal de respeito. – Desculpe, falhei na minha missão de não ser detectado por sua filha, estou pronto para encarar qualquer tipo de conseqüência.

–Eu já esperava que isso acontecesse, afinal, é minha filha, não esperaria nada menos que isso. – Marcus deu um leve tapa no ombro de Talon. – Ela se saiu bem?

–O comandante dos demacianos, que era o antigo alvo, não fomos capazes de matá-lo, por culpa minha senhor, Katarina se saiu muito bem, nós três ficamos muito feridos então sugeri que eu e Katarina recuássemos para trabalhar em um ataque furtivo, mas o pássaro chegou com o pedido de mudança de alvo, então preparamos um ataque contra o novo alvo, que por algum motivo, sabia nossos planos e intenções, Katarina teve uma dura batalha contra ele mas felizmente conseguiu derrotá-lo.

–Como esperado da minha filha. – Sorriu. – Você teve alguma participação no ataque contra o general?

–Não senhor, ela fez tudo sozinha.

–Ótimo, assim que eu gosto. E os danos causados?

–Felizmente graças a... “Não, Marcus não pode saber de qualquer envolvimento com Akali...” Graças a morfina e remédios, conseguimos ficar bem, mas Katarina recebeu um corte profundo da espada daquele desgraçado do Garen.

–Corte?! – Marcus falava em um tom mais grave.

–Uma cicatriz para ser exato. – Talon dizia, ainda curvado. – Uma cicatriz na região do rosto, no olho esquerdo.

–Ela está cega?

–Provavelmente não. - Levantou-se, observado Marcus caminhar na direção do quarto de Katarina.

–Eu nunca vi ele assssim. – Talon virou-se para encarar a mulher-serpente.

–Miss Cassiopéia, se me der licença vou para meus aposentos, foi uma longa viagem e estou muito cansado.

–Certamente. Então depois de todo aquele showzinho contra o Darius e o Draven, ela não conseguiu matar o demaciano?! Patética.

–O que importa é que os verdadeiros objetivos foram concluídos, mataríamos Garen de um jeito ou de outro. – Talon disse, enquanto caminhava para o segundo andar da mansão.

–Creio que ssseja verdade. – Cerrou os olhos.

Já à noite, tanto a mansão quanto a cidade estava completamente quieta, Talon estava apoiado na janela, olhava calmamente as estrelas.

–Katarina, está sem sono?! – o assassino disse, nem mesmo precisou virar-se para perceber a presença da ruiva.

–Eu ainda não lhe disse uma coisa. – Aproximou-se da janela. - Akali, é filha de Reinton.

Talon olhou calmamente nas pupilas verdes, esboçando um sorriso no canto da boca.

–Isso pode ser um problema.

–Então por que está sorrindo?! Retardado.

–Estou sorrindo por que sua cicatriz, não ficou como eu pensei que ficaria. – Talon passou levemente o dedo no corte cicatrizado.

–E isso seria bom ou ruim? – Ergueu uma sobrancelha.

–Não ficou feio, combinou com sua personalidade. – Sorriu.

–Minha personalidade... Do que está falando?! Tem um corte enorme no meu rosto e você diz que não ficou feio, mas sim que combinou?!

–Você falando assim parece ridículo.

–Mas é ridículo! – Katarina revirou os olhos.

Talon virou o rosto, voltando seu olhar ao céu escuro, ainda com um leve sorriso.

–Swain deve te colocar nos campos de justiça, já que sua missão foi concluída.

–Quem decide se vou ou não sou eu. – Apoiou-se na Janela.

–Você vai? – Talon ainda observava as estrelas.

Katarina olhou-o no canto no olho, com um leve sorriso.

–Você quer que eu vá?

–Não sei, isso quem decide é você, certo?!

A ruiva assentiu com a cabeça.

–Vou pensar mais no assunto, mas todos em Noxus estão contando com a minha presença lá. – Katarina olhou por um momento, mas logo se virou na direção das escadas. – Vou dormir, boa noite.

–Boa noite. – Olhou-a se misturar nas sombras da mansão, logo virando-se para o céu mais uma vez. – Espero que você vá.


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Notas finais do capítulo

É isso por favor comentem, eu não mordo naum n_n BJS BJS BJS (quero mais Fayri Tailllll, Abril vem logoooo ;-; ).

"Você não morre por seus amigos... você vive por eles. " - Erza Sacrlet.



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