Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 6
Rachel Zabine


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora...
Espero que gostem do cap :)
bj



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POV ROSE

Os dias passavam-se sem nenhum problema. Draco e Astonia eram pessoas maravilhosas e divertidas.

Passei algumas tardes com Astonia, onde me contou histórias de infância de Scorpius. O que devo dizer, eram bem-parecidas com as minhas. Subir às árvores, cair de cavalos, jogar á bola…

A diferença? Ele era homem e como tal, era-lhe permitido fazer isso! A mim, por outro lado, era proibido! Nada com o que eu já não me tivesse habituado.

Lembrei-me do combate que fiz com Draco.

Flashback On

Quando cheguei ao campo de treino, acompanhada por Al e Lexi, vi Draco junto a Scorpius e Luke. A minha espera, estavam Roxy e Domi.

– Senhores, – cumprimentei com uma vénia.

– Princesa, – retribuíram.

– Vamos começar? – Perguntou Draco, a sorrir.

– Como desejar – afirmei.

Coloquei o capacete e peguei na espada que Al me oferecia.

Depois de me colocar em frente a rei e de Scorpius sair, começamos o combate.

Draco lutava graciosamente, com gestos precisos. Ele era realmente bom! Eu conseguia ver onde Scorpius tinha aprendido a combater daquela maneira.

Mas havia uma coisa que Scorpius usava que Draco, talvez por ser muito cavalheiro, não usou.

E isso deixou-me o caminho livre para o derrotar. Depois de alguns minutos de combate, consegui desarmar o rei. E o combate terminou.

Retirei o capacete.

– Está bem Draco? – Perguntei preocupada.

Eu riu-se.

– Estou ótimo minha querida – afirmou. – Tens de me ensinar o truque.

– Na realidade, o senhor luta melhor que eu – disse. Todos olharam para mim. – Mas eu utilizo todas as vantagens que tenho o senhor não. Para ser sincera, só o Scorpius usou.

– Eu?

– Sim, tu, – confirmei. - Eu sou mais pequena e mais leve que todos vocês, - apontei para os homens á minha volta. – Vocês podiam perfeitamente vencer-me se usassem o vosso peso e força. O Scorpius começou por faze-lo, mas depois irritou-se.

– Então estás a dizer que se formos brutos a lutar, vencemos? – Perguntou Luke.

– É preciso mais do que brutalidade – sorri, - mas sim!

– Eu quero tentar – afirmou ele. – Posso?

– Claro.

Diferente do primeiro combate que fiz com Luke, sem saber quem ele era, este foi muito mais difícil. Luke usou os meus conselhos e lançava a espada contra mim com força, utilizava o seu peso para me impulsionar, e assim tentar ganhar.

No entanto, ainda lhe faltava uma coisa. Igualar a minha perícia com a espada.

Consegui que Luke cai-se, o capacete saiu, e apontei-lhe a espada ao pescoço. Dando o combate por terminado.

– LUKE! – Alguém gritou.

Olhamos todas na direção da voz, e vimos uma mulher assutada. Ela tinha os cabelos castanhos presos numa trança, e um vestido azul claro que lhe dificultava a corrida até a nossa posição.

Percebi o que ela supostamente estava a pensar e retirei a minha espada, entregando a Albus. Ia retirar o capacete quando a mulher feito contra mim. Correção: empurrou-me.

– QUEM ÉS TU? – Perguntou a gritar. – O que estás a fazer contra o meu irmão?

Dei dois passos atrás com o encontrão.

– Rachel- chamou Luke, já de pé. – Eu estou bem!

Rachel olhou para ele e suspirou.

– Tu estavas com uma espada aponta…

– Rachel, eu estou bem – repetiu Luke. Depois olhou para mim com um certo receio.

Não percebi a expressão no olhar de Luke, até me lembrar de que eu sou princesa. Se alguém faltasse ao respeito, como Rachel havia acabado de fazer, provavelmente iria preso. Então, graças a deus que eu não sou uma princesa normal.

Retirei o capacete e Rachel arfou. Ela sabia quem eu era.

– P-Pr.Princesa – gaguejou e fez uma vénia bastante exagerada.

– Levanta-te – pedi. Todos olhavam para mim á espera da minha ordem, Luke e Rachel estavam assustados. – O meu nome é Rose Weasley, e o teu?

Fazendo um esforço enorme para não gaguejar, respondeu.

– Eu sou Rachel Zabine, alteza – informou de cabeça baixa.

– Então Rachel, quer-me parecer que és Duquesa – afirmei. – Primeira regra da realeza, nunca baixar a cabeça para ninguém, exceto os reis. Eu sou princesa, agradeço que olhes para mim. – Disse, eu esforçava-me para não me rir, e Albus percebeu isso.

Olhei para ele, e ele sorria-me.

– Desculpe, princesa – pediu Rachel a olhar para mim.

– Muito melhor – afirmei. – Agora, porque reagiste daquela maneira?

– Rose – começou Luke, mas eu interrompi-o com a mão.

– Eu estou a falar com Rachel – afirmei. – Porque reagiste daquela maneira? – Perguntei-lhe.

Draco analisava-me, enquanto Scorpius me olhava com raiva. Lexi, Domi e Roxy estavam normais, elas sabiam que eu não iria fazer nada de mal a Rachel. Albus sorria, divertido.

– E-Eu vi o m-meu irmão no c-chão e pensei que ele estava em perigo – explicou.

– Então tu empurraste alguém, que tu julgavas ser um homem, para proteger o teu irmão? – Questionei sem acreditar.

– Sim, senhora – confirmou.

– Rose, por favor – implorou Luke. Ignorei-o.

Olhei para Rachel, á minha frente durante alguns segundos.

– Por favor, senhora, não me prenda – implorou ela.

Olhei para Draco á espera de permissão. Ele acenou, ou seja, eu tinha total permissão para escolher o que quisesse para Rachel.

– Eu já me decidi Rachel – afirmei e ela tremeu. Scorpius continuava a olhar-me com raiva, mas ele tinha sido perfeitamente educado para não interromper uma decisão da realeza. Luke olhou para mim desolado. – Eu acho que nós vamos ser boas amigas Rachel! – Sorri.

Rachel, Luke e Scorpius olharam para mim sem acreditar. Al desmanchou-se a rir, enquanto que Lexi e as minhas primas sorriram. Draco olhou para mim e por segundos eu vi orgulho nos seus olhos.

– O quê? – Luke não acreditava no que tinha ouvido.

Olhei para ele e Rachel.

– Vamos lá, Luke – disse. – Tu achas mesmo que eu iria prender uma mulher que teve a coragem de enfrentar um suposto homem para proteger a família?

– Princesa – chamou Rachel insegura. Olhei para ela a sorrir. – Obrigada pela sua decisão! Eu gostaria de lhe agradecer, e se a princesa me aceita-se como sua dama, eu seria a melhor aia que existe.

Olhei para Lexi e as minhas primas. Elas sorriam e acenaram.

– Eu aceito, Rachel – afirmei. – Mas com uma condição. Tu vais me chamar pelo primeiro nome sempre, exceto na presença de estranhos. Achas que consegues fazer isso?

– Chamá-la de Rose? – Procurou confirmar. – Sempre? – Acenei. – Sim, Rose, eu consigo!

– Então bem-vinda – afirmei.

Flashback Off

E foi isso que aconteceu. Rachel Zabine, irmã de Luke, era agora uma dama minha, embora tivesse algumas dificuldades em tratar-me por Rose.


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Notas finais do capítulo

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