Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 5
Jantar


Notas iniciais do capítulo

ola ola!
boa leitura e quero comentarios :p



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O jantar decorria sem grandes problemas.

Scorpius e eu sentamo-nos do lado esquerdo do rei, enquanto que a rainha e os duques Zabine se sentaram do lado direito. Ao meu lado, encontravam-se os meus tios, e o resto dos convidados estavam sentados aleatoriamente pela mesa.

Os reis, Scorpius, eu, os duques e Luke estávamos entretidos com uma conversa sobre o meu reino.

– Então a princesa está a dizer-nos que no seu reino é costume fazer um baile com os plebeus? – Perguntou o duque sem acreditar, e sim, eu já lhe tinha pedido para me tratar pelo primeiro nome, o que obviamente ele recusou.

– Exatamente – confirmei. – Nos costumamos mandar algumas roupas de baile para a cidade, para que todos possam comparecer no baile – informei.

– Interessante – disse o rei. – E esse baile foi proposto pela sua mãe?

Sorri. Eu já calculava que mo iriam perguntar.

– Na realidade, foi o meu pai que insistiu para que fosse realizado – informei.

– Porque razão? – Questionou a rainha.

– Os meus pais casaram-se por amor, não por interesse do reino – disse. – A minha mãe era plebeia quando conheceu o meu pai. – Vi os duques fazerem caretas com a informação. – Na altura, o meu reino não estava sob ameaça e não era preciso alianças para o proteger, então o meu pai pode se casar com quem quisesse, embora tenha sido criticado pela escolha de noiva – sorri. – Por esses motivos, o meu pai insiste em honrar o povo, mostrando-lhe que somos todos iguais.

– Iguais? Realeza e plebeus não são iguais – criticou o duque. – Eles são insignificantes.

Sorri educadamente. Odiava pessoas com esta mentalidade.

– Eu não partilho da sua opinião – afirmei. – Diga-me, o que seria um rei sem os seus súbditos? Ou o senhor, sem os seus trabalhadores? – Questionei. – Eu penso que isso seria como um General sem a sua armada. – Todos me olharam confusos. – Nenhuma guerra seria ganha! Eu acredito que um homem sozinho não tem poder, talvez o senhor devesse começar a pensar nas suas ideologias.

– A minhas ideologias? – Perguntou o duque incrédulo. – A princesa afirma que o rei só tem poder devido aos seus súbditos! Eu acredito que um homem sozinho pode governar bastante bem! – Argumentou. – Olhe o caso de nossa alteza, - apontou para o rei. – Ele governa perfeitamente bem e não ouve nenhum conselheiro.

Olhei para os reis e sorri. Depois virei-me para o duque, que me começava realmente a irritar, embora eu nunca o demonstra-se.

– Se me permite discordar, eu penso que a nossa alteza – apontei para Draco, - não governa sozinha. Mesmo que não ouça nenhum conselheiro.

De novo, todos olharam para mim, confusos.

– Que quer dizer com isso, princesa? – Perguntou a Duquesa. – Está a insinuar que o meu marido é mentiroso?

– Nada disso, senhora – garanti. – Apenas acho que o seu marido não esta ciente de todos os factos – informei. – Eu cresci com um casal apaixonado e sei identificar um quando o vejo – disse. – Na minha opinião, o rei e a rainha estão claramente apaixonados, e eu creio que quando amamos alguém, a opinião dessa pessoa é mais importante do que a nossa própria – argumentei. – Creio que embora o nosso rei não oiça s conselheiros reais, ele ouve a rainha. – Olhei para o casal em questão. – Estou errada?

Astonia sorriu-me, bondosa.

– Não Rose, não estás – respondeu-me o rei. – Trata-me por Draco. Qualquer pessoa que tenha uma opinião como a tua, tem direito ao meu respeito.

– Apenas se o senhor me tratar por Rose – negociei.

– Com todo o gosto, Rose – disse Draco. – Mas diga-me Rose, onde aprendeu a lutar com espadas daquela maneira? – Perguntou mudando de assunto.

– Eu espero sinceramente não o ter ofendido com a minha atitude – disse. – Eu aprendi observando.

– Não ofendeste querida – disse a rainha. – Mas eu gostaria de saber o porquê de teres participado no torneio?

– Vossa alteza, é rainha e sabe que temos de fazer tudo pelo nosso povo – disse e ela acenou. – Eu precisava colocar á prova as capacidades de combate do príncipe! – Afirmei e vi Scorpius sorrir ao meu lado. Luke fez-lhe companhia.

– Interessante – disse Draco. – E ele passou no teste?

– Tendo em conta que foi o único homem que eu não consegui vencer, - sorri, - sim, ele passou.

– O único? – Draco estava incrédulo. Acenei. – Eu gostaria de lutar contigo um dia destes, posso?

Arregalei os olhos.

– Mas o Draco é rei – disse.

Ele sorriu.

– E tu és princesa – argumentou. – Eu gostaria muito de ter um combate com a minha futura nora.

Sorri envergonhada.

– Nesse caso, eu aceito com todo o gosto.

O resto do jantar correu lindamente e depois houve um pequeno baile, onde eu fui obrigada a dançar com Scorpius. Obviamente, foi bastante constrangedor estar tão perto dele sabendo que daqui a dois meses estaríamos casados.


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