Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Oláaa... como estão? Peço desculpas pela demora mas estou com falta de tempo e de ideias, entao... nem sei o que dizer!
Espero que gostem!
A notícia do casamento entre Albus e Rachel espalhou-se como pólvora pelo reino. Quem não iria querer saber sobre a união das famílias Potter e Zabine? Os Potter, tão ricos e simpáticos, e os Zabine, tão ricos como conservadores. Para os aldeãos, saber que o Conde Zabine deixou a sua filha casar com um homem tão facilmente era um choque, mesmo que esse homem pertencesse à família Potter.
Alguns diziam que o Conde queria algo dos Potter, outros assistiam na história de que Rachel estaria a ser vendida num contrato. Ninguém supos que o casamento fosse por amor!
Amor! Quem se casa por amor nestes dias?
Ninguém! Ou essa era a minha resposta, até os encontrar… a fugirem!
Dizer que não fiquei espantada, era mentir. Dizer que fiquei feliz, bem, era a verdade! Nunca pensei que alguém tivesse mesmo a coragem de o fazer, embora já tivesse ouvido histórias sobre isso. Fugir por amor! Fugir para casar! E muito menos, pensei que a minha prima, aquela pequena e indefesa menina que eu conhecia, alguma vez iria fazer isso.
FLASHBACK
Era relativamente cedo, o sol havia acabado de se levantar, quando decidi dar uma volta pela floresta. Tal foi a minha surpresa quando encontrei Roxy de mãos dadas com um homem, e de malas feitas.
– O que estás a fazer? – Questionei, espantada.
– Quem és tu? – Perguntou o homem que eu não conhecia, num sentido protetor. Viu colocar-se ligeiramente à frente da morena.
– Tu estás a fugir? – Perguntei, ignorando-o. – E os teus pais? A tua família?
– Quem és tu? – Perguntou ela. – E o que te interessa isso? Só finge que não nos viste!
Roxy começou a andar, passando por mim como se não me visse. O homem seguiu-a, mantendo os olhos atentos em mim.
– Eu interesso-me, sabias! Claro que me interesso – admiti. – Tu és minha prima, por Merlin! Tu tens noção do que estás a fazer? – Roxanne parou de andar e olhou-me, sem entender. – Tu entendes que depois disto, - apontei para as suas mãos juntas, - as coisas nunca mais serão as mesmas, certo? Os teus pais vão procurar por ti!
– Os meus pais? Minha prima? – Roxy deu um passo na minha direção. – Quem és tu?
Cruzei os braços e sorri.
– Eu achei que me reconhecerias, Rox – chamei-a pelo apelido de quando eramos crianças. – Mas pelos vistos enganei-me!
– Rox? Só a Ro… -A morena calou-se e, lentamente, vi-lhe um sorriso aparecer-lhe nos lábios. – ROSE! – Roxanne largou a mão ao homem e correu para me abraçar. – Tu estás viva!
– Uau – sorri. – Eu esperava por algo como “senti saudades tuas” ou “gosto de ti”, mas supor que eu poderia estar morta é muito melhor – sorri.
Roxy analisou-me.
– Viva e morena, - indicou a sorrir. – Eu sempre disse que o ruivo era sobrevalorizado! – Brincou. Depois olhou para o homem. – Rose, eu quero que conheças o Anthony. Tony, esta é a minha prima, Rose, princesa de Beauxbatons, - fez as apresentações.
O homem, Anthony, curvou-se.
– Princesa.
– Levanta-te – pedi. – Eu deixei de ser a princesa de Beauxbatons assim que sai daqueles portões, - apontei na direção em que sabia ficar o castelo. – É um prazer conhecer-te, Anthony…?
– Nott, - indicou ele. E eu percebi. Nott, como Theodore Nott.
– Oh…
– Rose, ele não é como o pai – garantiu Roxy, sabendo o que eu estava a pensar. – Eu juro! Eu amo-o! Por favor, Rose, não nos denuncies – implorou.
– Calma, Roxy – disse. – Eu não vos vou denunciar, só fiquei surpresa. E, para falar a verdade, já entendi o porque de estarem a fugir!
– Entendes? – Procurou confirmar a minha prima.
– Sim, querida – afirmei. – Eu entendo. Tu gostas dele, ele gosta de ti, - sorri. – Mas a tua família não o iria permitir!
– Obvio que não – concordou. – O pai matar-me-ia.
Assenti.
– Mas tu tens a certeza? – Perguntei, olhando-a nos olhos castanhos. – Tens mesmo a certeza disto, Roxy? Porque uma vez feito, não há como voltar atrás – disse. – Tu não podes fugir, casar e um dia esperar que eles te aceitem de volta. Não funciona assim!
– Eu sei disso, Rosie! Ele é o que eu quero – garantiu e olhou para o homem que lhe retribuiu o olhar. Em ambos os rostos, poisava um sorriso feliz e apaixonado. Como quebrar aquilo?
Suspirei.
Andei na direção de Tony. Este olhou-me, confuso.
– Tu amas-a? – Perguntei.
– Sim!
– Vais protege-la de tudo?
– Sim!
– Com a tua vida? – Insisti.
– Sim – jurou.
– Ultima pergunta – disse. – Prometes fazê-la feliz?
Anthony olhou para Roxy e sorriu. – Não é preciso uma promessa para isso, esse é o meu único desejo – garantiu. Olhou-me. – Mas, sim, eu prometo, Rose Weasley! Eu prometo amar a tua prima com todo o meu coração e fazê-la feliz como nenhuma outra mulher foi!
Sorri, sentindo a verdade nas suas palavras. Olhei para a minha prima.
– É única coisa que eu peço – disse. – Tens o meu apoio! – Roxy abraçou-me.
– Obrigada, obrigada, obrigada, - disse.
Quando me soltou, a morena colocou-se ao lado do futuro marido e deu-lhe a mão.
– Mas, aceita isto como presente de casamento, ok? – Pedi, esticando um dos meus colares de proteção. Era simples, um fio com uma pedra castanha em forma de gota como pendente. – Ele vai proteger-te enquanto o usares – garanti.
– Obrigada Rose, - disse Roxy, pegando no colar.
Um último abraço aos futuros noivos e eles seguiram viagem.
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E entao? Alguem apostou que eram estes dois no cap passado? Nao? sim?
Gostaram?
Estou mesmo sem tempo e ideias, entao peço alguma compreensão!
Beijo