Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 26
Rose no castelo?!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como vão?
Eu sei que demorei muito tempo, mas eu precisava organizar a minha cabeça em relação à historia e, graças a uma de vcs, enquadrar a vossa sugestão na historia!
Bem, eu espero que gostem! Sei que devem estar confusas/ansiosas por causa do titulo do capi, então nao vou falar muito!
Beijinhos



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Eu precisava de falar com Lexi, urgentemente! Urgente, tipo agora! Mas não, a loira tinha de decidir ir passear com algumas das criadas do castelo! E pior, estava tão divertida que nem sequer olhava na minha direção. Talvez ela não soubesse que eu estava ali, obvio que não sabia, afinal, eu não devia estar ali!

Mas como é que ela espera que, depois de receber a sua ultima carta, eu me controle? Eu precisava, urgentemente, de detalhes! Quando? Como? E, acima de tudo, como é que Lexi, uma simples dama de companhia, sabia do plano do rei para reaver a carruagem roubada?

Suspirei, impaciente, olhando para Lexi ao longe. Ela estava no jardim e eu controlava-me ao máximo para não atravessar os longos metros que nos distanciavam! Alguém podia ver-me e levar-me ao rei, como intrusa. Pior, Scorpius podia ver-me! O que lhe diria? Que vim visitá-lo?!

– Pensei que espiar fosse algo feio, - disse uma voz demasiado perto do meu ouvido direito.

Pulei com o susto, e podia jurar que soltei um gritinho. Olhei para trás, com a mão no peito, só para constar que o meu plano de não ser vista por Scorpius tinha acabado de ir por água abaixo. O príncipe estava inclinado na minha direção, com um sorriso no rosto.

– Scorpius – disse, sem saber o que mais deveria dizer.

– Joanne, - retribuiu-o, com um sorriso divertido. – O que fazes aqui?

Os meus olhos foram atraídos em direção a Lexi, entregando-me. Scorpius seguiu o meu olhar e franziu a testa.

– Porque estás a espiar as minhas criadas? - Arqueou a sobrancelha.

E agora, Rose? O que lhe ias dizer?

– Eu…eu… - Pensa em alguma coisa, mulher! – Eu estava só… hum…- Olhei-o nos olhos e suspirei, derrotada. Não valia a pena mentir, ele ia saber e provavelmente obrigar-me a dizer a verdade. – Ouve, eu sei que não me conheces e não confias em mim, - comecei. – Mas peço-te, só desta vez, para confiares no que te digo: eu não te posso dizer.

Malfoy franziu a testa e analisou-me, durante alguns segundos.

– Quem és tu? – Perguntou, e eu senti-me num interrogatório. Como se eu fosse uma criminosa e ele quem julgava a minha sentença.

– Também não te posso dizer, - admiti.

– De onde vens? Quem são os teus pais? Qual o teu interesse nas minhas criadas? O que fazes aqui? – Disparou as perguntas, analisando o meu rosto.

– Eu..

– Deixa-me adivinhar, não me podes dizer?! – Questionou. Abanei a cabeça e baixei-a, encarando os meus pés. Ouvi-o bufar.

– Tudo o que te posso dizer, - olhei-o, - é que não desejo mal nem a ti, nem às tuas criadas. Scorpius, eu só estou a tentar ajudar!

– Ajudar quem? – Insistiu o loiro.

– O reino, o povo, o que tu lhe quiseres chamar, - admiti. – Eu não sou o inimigo!

Scorpius assentiu uma vez e sorriu.

– Nesse caso, vem, - disse, começando a andar. Seguiu-o, um pouco sem saber como me comportar. – Vamos almoçar!

– O quê? – Paralisei.

– O que foi? – Perguntou, confuso com a minha reação. – Tu disseste que não eras o inimigo e está na hora de almoço, vamos almoçar! – Indicou. – Tu, - deu enfase, - vens almoçar como minha convidada!

– No castelo? Com os teus pais? E os teus amigos? – Perguntei, sem saber como sair daquela confusão.

– Oh, não tenhas medo – disse o loiro. – Eles são simpáticos! – Afirmou e recomeçou a andar, averiguando se eu o seguia.

Sem saída, fui com ele. É claro que ele pensava que eu tinha medo de conhecer o rei e a rainha, assim como os outros. Na mente de Scorpius, eu era apenas a plebeia sem ligação à família real. Quando na realidade, o meu medo era de ser descoberta.

Scorpius encaminhou-me até o Salão, onde encontrámos Astória a ler.

– Mãe, - chamou-a. A rainha olhou-nos e eu vi os seus olhos arregalarem-se por alguns segundos, até ela se controlar de novo. – Trouxe uma convidada para o almoço, espero não haver problema!

Astória levantou-se e sorriu-me.

– Alteza, - cumprimentei, fazendo uma vénia respeitosa.

– Por favor, chama-me Astória, - disse a rainha, fingindo não me conhecer. – Tu és?

– Joanne, senhora, - informei.

– Bem, Joanne, - Astória deu enfase ao meu nome e eu sorri, - não podes almoçar assim na mesa real. – Afirmou apontando para as minhas roupas. – Vou pedir à senhorita Delacour que te ajude. Scorpius, filho, poderias ir chamá-la?

O loiro assentiu e pediu licença, saindo do salão atrás de Lexi.

– O que fazes aqui, Rose? – Perguntou-me a mãe de Scorp.

– Eu precisava de falar com Lexi, mas o Scorpius viu-me e eu não tive escolha senão vir com ele, - expliquei.

A rainha assentiu e sorriu.

– Bem, vamos rezar para que mais ninguém te reconheça – suspirou. – Conseguiste fazer o feitiço?

– Sim, senhora. – Informei sabendo que ela se referia ao feitiço de proteção do reino. – Enquanto os sacos estiverem no sítio, ninguém conseguirá fazer mal a Hogwarts.

A rainha suspirou de alívio.

– Aqui está! – A voz de Scorpius fez-se ouvir quando este entrou no Salão, seguido de Lexi.

– Oh, claro. Senhorita Delacour, esta é Joanne, - apresentou-nos teatralmente. – Ela vai almoçar connosco, - Lexi assentiu, olhando-me espantada. – Poderia ajudá-la com as roupas?

– Claro, alteza – disse a loira. – Com todo o prazer – concluiu. Depois olhou para mim. – Por aqui, por favor. – E começou a andar, levando-me consigo.

Assim que as portas do salão se fecharam, e eu e Lexi ficamos sozinhas no corredor, ela abraçou-me.

– Senti saudades tuas – admitiu. – Mas o que fazes aqui? Alguém pode reconhecer-te! – Repreendeu-me.

– Relaxa, Lexi – pedi. – Vai correr tudo bem – disse, - espero eu. – Acrescentei mais baixo.

– Certo, vamos.

Alexia levou-me para um dos vários quartos de hóspedes do castelo. Preparou-me um banho e saiu atrás de um vestido. Quando voltou eu ainda estava na banheira.

– Há uma coisa que eu ainda não entendi – indicou. Olhei-a, à espera que continuasse. – O que estás a fazer no castelo?

Suspirei, enquanto esfregava o meu corpo.

– Precisava falar contigo – disse. – Preciso que me expliques a situação! A tua carta foi muito simples!

A loira sorriu e começou a relatar tudo. Como foi ideia dela e qual seria o plano. No final, eu estava surpresa. Alexia Delacour a dar conselhos ao rei?!

– Eu pensei que com essa estratégia, seria mais fácil para ti – explicou ela. Olhei-a, confusa. – Oh, vamos lá, rose! Eu conheço-te! Eu sei que tu irias arranjar maneira de te colocares no meio, assim é mais fácil!

Sorri.

– Tens razão – concordei. – Eu iria meter-me no meio!

– Vem, vou ajudar-te a vestir-te, - disse ela, pegando na toalha para me secar.

Bufei, saindo da banheira.

– Tu sabes que, dadas as circunstâncias, eu sou de um patamar abaixo do teu, certo? – Perguntei. – Para todos os efeitos, tu és dama de companhia e eu um simples plebeia!

– O que tem? – Questionou, confusa, enquanto pegava o meu vestido.

– Bem, será que nem assim eu me posso vestir sozinha? – Pedi, esperançosa.

Alexia olhou-me e riu… Não! Gargalhou!

– Ruiva ou morena não importa, tu continuas a ser a Rose! – Continuou a rir.


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Notas finais do capítulo

E entao? Espantadas? O que será que vai acontecer neste almoço com a familia real? E amigos?



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