Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 18
Primeiros Passos!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
O que foi que nós aprendemos com o ultimo capitulo? Nunca escrever quando estamos com fome. A sério! No ultimo capitulo, eu escrevi duas vezes "queijo"! Isso, sem duvida, não é normal!
Continuando:
Já almocei e, por isso, acho que é seguro para escrever um capitulo novo kkk

Temos um ponto de vista de Roxanne, pela primeira vez o/
Eu sei, que ela não participou muito ainda na fic, mas vai ter um papel importante mais á frente! Vocês vão ver :)



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Roxanne Weasley - Victoria Justice

POV ROXANNE

A minha família não era pobre, nem nada que se pareça. George e Angelina Weasley eram condes, possuíam algumas terras e vários cavalos, que eu adorava montar quando era mais pequena. Eu gostava da minha vida. Gostava dos meus pais. Gostava do meu irmão Fred que estava a trabalhar com o tio Charlie sabe-merlin-onde. Gostava da casa que tinha e dos cavalos. Gostava de os montar. Gostava de ser dama de companhia de Rose, embora já não o fosse há um ano quando ela desapareceu.

O que eu não gostava era das implicâncias que toda a minha vida trazia. Eu tinha de ser uma dama, quando o que mais queria era correr descalça na relva e andar de cavalo numa tarde quente de verão. Eu tinha de ser educada, quando o que eu ansiava era ser livre para dizer o que eu queria. Eu tinha de casar e ter filhos, quando o meu sonho era viajar pelo mundo á procura de aventuras.

Suspirei, de novo.

Eu tinha de casar com quem os meus pais quisessem, quando o único que eu desejava era ele.

Anthony Nott era tudo o que eu queria. Era um pouco mais alto que eu, possuía olhos verdes musgo e um cabelo quase preto, atado numa trança. Tinha músculos, mas não em exagero. Era simpático e divertido e, acima de tudo, tinha os mesmos interesses que eu.

Anthony era quem tratava dos cavalos no castelo de Hogwarts, segundo ele, cavalos era os melhores animais que alguém poderia conhecer, eu concordo.

O problema de Anthony não era a sua aparência ou personalidade, era a sua família. Família essa que a minha nunca aceitaria.

Theodore Nott, o seu pai, era um criminoso assumido. Tinha sido preso por diversos roubos e essa publicidade acabou por chegar aos ombros de Anthony. A minha família nunca iria aceitar que eu ficasse com alguém com essa reputação.

Suspirei, novamente.

– Estás muito desanimada hoje – constatou Anthony, enquanto arrumava uma das selas de Tristão, um enorme garanhão preto. – O que se passa?

Endireitei-me da cerca, em que estava apoiada.

– Nada demais, - afirmei e sorri.

Tony olhou para mim e levantou uma sobrancelha, mantendo o sorriso na cara.

– Já devias saber que não me enganas – disse ele. Limpou as mãos e aproximou-se de mim. Quando estava perto o suficiente para eu lhe tocar, se esticasse o braço, Anthony parou e cruzou os braços. – O que se passa? – Repetiu.

Olhei-o. Era incrível como ele mantinha sempre o sorriso no rosto, não importa a situação.

– Alguma vez, - comecei timidamente, - pensaste que a tua vida está a avançar de uma maneira que tu não queres?

Ele riu pelo nariz.

– Todos os dias – constatou. – Mas porque dizes isso?

Suspirei. Andava a fazer muito isso, ultimamente.

– Sei lá – admiti. – Eu só queria que a minha vida fosse diferente – ele olhou-me confuso. – Eu queria poder acordar e ir passear a cavalo, porque era isso que me apetecia. Queria poder ter escolhas e escolher o que eu, realmente, queria. Muito confuso?

Tony deixou os braços caírem ao lado do corpo e deu um passo em frente. A sua mão direita pegou a minha.

– E o que é que tu, realmente, queres? – Questionou sério. Pela primeira vez, eu vi-o sem o sorriso habitual.

– Algo que nunca poderia ter, - olhei para as nossas mãos. – Eu quero algo que nunca me permitiriam ter – admiti. Olhei-o nos olhos. – Eu queria ter-te a ti!

"As paredes têm ouvidos, então é melhor calares a boca!"

POV ROSE

Se há coisa que eu aprendi durante a minha vida no castelo foi, que não importa o lugar, há sempre alguém que é os olhos e ouvidos do sítio. No castelo, eram os criados, passavam despercebidos para muitos e várias vezes ouviam coisas que não deviam. Mas na cidade, no meio do povo, encontrar “os olhos e ouvidos” era mais complicado.

Pode ser qualquer um. Uma dona de casa que tinha ouvido uma conversa enquanto lavava a roupa, um barman que atendia os clientes, …

Felizmente para mim, havia formas de descobrir. E umas delas, era a interrogação. Perguntar é sempre a melhor maneira de saber as coisas. Mas era preciso perguntar às pessoas certas.

E, visto que o caso era de invasões, eu precisava ir até os comuns invasores. E, era por isso, que eu estava ali.

O bar era ocupado, maioritariamente, por homens. As poucas mulheres que ali estavam eram ou empregadas, ou acompanhantes. As donas de casa, não iam aqueles bares. Mulheres de respeito não o faziam!

Dirigi-me ao balcão, sabendo que vários olhos estavam nas minhas costas. Pouco me importava o que eles pensavam.

– Boa noite – chamei a atenção do homem gordo que estava a atender.

Ele olhou-me e sorriu.

– Em que posso ajudar, boneca? – Perguntou ainda com o sorriso.

– Eu preciso de informações – anunciei para que só ele ouvisse. – Pode ajudar-me?

Ele analisou-me.

– De que tipo? – Questionou receoso, colocando um palito na boca.

– Do tipo de que se alguém souber, - inclinei-me sobre o balcão, - é, provável, que a pessoa morra!

O homem afastou-se, rapidamente.

– Eu não sei de nada desse género – informou e virou costas.

Bufei e endireitei-me.

– Ele pode não saber, mas eu sei – disse alguém ao meu lado.

Olhei-o. Sentado, a meu lado, estava um homem com os seus quarenta anos. Ele bebia algo, que pelo cheiro, era Whiskey, e não desviou os olhos do copo. Eu podia ver uma cicatriz na sua bochecha.

– Pode ajudar-me? – Perguntei, confiante. Eu não iria desistir tão depressa.

Ele olhou-me e analisou-me dos pés á cabeça. Mantive-me firme.

– E porque é que uma boneca como tu iria querer saber algo assim? – Provocou.

A próxima pessoa que me chamar boneca, eu vou lhe arrancar os olhos ou a língua.

– Eu quero saber alguns segredos – afirmei, - e não dizer os meus! - O homem sorriu e voltou-se para o copo. Contive-me para não me irritar. – Podes ajudar-me ou não?

Ele deu um gole na sua bebida.

– A pessoa que procuras é Jack Torris – informou ele. – Se há alguém que saiba o que tu queres descobrir, esse alguém é ele!

Não pude evitar o sorriso.

– Sabes onde encontrá-lo?

O homem olhou-me.

– Na última mesa á direita – informou. – Mas toma cuidado, Jack não é, propriamente, gentil.

Olhei na direção onde ele me indicava. Vi um homem sentado, rodeado de várias mulheres.

– Obrigada – agradeci e sai em direção a Jack.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
O que acharam do drama de Roxy?
E o que será que Rose pretende?



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