Tudo pelo Povo escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Ola, desculpem a demora mas estava mesmo sem imaginação nenhuma!
E a falta de comentários nao ajuda muito :(
Bom, espero que gostem!
POV SCORPIUS
– Falaste com a Rose? – Perguntou a minha mãe.
Virei-me para o espelho e tentei arranjar a minha camisa.
– Ainda não – admiti.
– Devias falar – insistiu a minha mãe. – Pelo menos, fingires-te preocupado.
– Eu estou preocupado com ela – admiti. – Mas é difícil falar com ela – afirmei enquanto lutava com a minha camisa.
A minha mãe aproximou-se de mim e colocou-se á minha frente, substituindo as minhas mãos pelas suas.
– Difícil? – Vi uma das suas sobrancelhas levantar. – Porque é difícil falares com a tua noiva?
– Já reparaste que a Rose é um bocado diferente das outras mulheres? – Perguntei um pouco irónico.
A minha mãe sorriu.
– E isso faz dela uma missão impossível?
Olhei para os olhos castanhos que me observavam, atentos.
– Isso faz dela uma pessoa improvável – corrigi.
A minha mãe terminou de me ajeitar a camisa e saiu da minha frente. Peguei no casaco e vesti-o.
– A que horas voltas? – Perguntou, preocupada.
– Ao anoitecer – assegurei. – Não nos vamos afastar muito, apenas o suficiente para encontrarmos uns javalis ou veados.
Ela suspirou.
– Tem cuidado, por favor – pediu.
Sorri e aproximei-me dela.
– Tenho sempre! – Beijei-a na testa, e sai do quarto.
Iria ser uma caçada rápida. Apenas eu, Luke e os Potter’s.
Enquanto caminhava pelo corredor, algo na janela me chamou a atenção. Uma mancha vermelha. Parei e aproximei-me da janela.
Lá fora, no jardim, estavam sentados Ronald e Rose Weasley. Aparentemente, estavam a resolver as coisas. Rose falava com o pai, enquanto este mantinha a cabeça baixa. Depois, foi a vez dele dizer algo.
Rose levantou a cabeça e o seu olhar cruzou com o meu. Bem, agora não valeria a pena fingir que não estava a espiar. A minha noiva voltou a olhar para o pai e, depois de mais alguns minutos, levantou-se e saiu, de cabeça baixa.
Rose desapareceu do jardim, entrando no castelo. Pouco tempo depois, Ronald imitou-a.
Franzi a testa, confuso.
Encolhi os ombros e continuei o meu caminho para o pátio de entrada.
POV ALEXIA
– Obrigada – agradeci á criada que me deu as cartas. Logo, ela virou costas e saiu do meu campo de visão.
Observei as cartas. Eram principalmente convites para bailes e jantares, no entanto, uma chamou-me a atenção.
Vinha de Durmstrang, mais precisamente do rei Viktor Krum.
O que iria querer o Krum com a Rose?
– Sozinha por aqui? – Uma voz masculina, assustou-me.
Virei-me e vi Luke Zabine a sorrir.
– Poderia perguntar o mesmo, senhor – tentei ser o mais educada possível.
– No entanto, eu sou homem e como tal, as minhas ações não são questionadas – disse ele. Fiz uma careta com o comentário machista. – Não que eu aprove isso – defendeu-se.
– E o que o senhor aprova? – Questionei, começando a andar em direção ao quarto de Rose. Ele acompanhou-me.
– Eu aprovo a informalidade – admitiu e sorriu. – Por isso, gostaria muito que me chama-se de Luke, e não senhor.
– Apenas se o Luke me chamar de Lexi – negociei.
O sorriso do moreno abriu-se ainda mais, fazendo contraste com a sua pele.
– Eu adoraria Lexi – brincou ele, dando enfase ao meu nome. – Mas não me respondeste, o que fazias aqui sozinha? Se eu poder saber – acrescentou.
– Vim buscar o correio de Rose – informei.
– Rose? – Levantou uma sobrancelha. – Explica-me como consegues trata-la com tanta informalidade.
– Bem, não é muito difícil quando já estamos habituados – admiti. – Além disso, ela é a minha melhor amiga, e nenhuma de nós gosta de formalidades.
– Estou a ver – disse Luke. – Mas vocês não se tratam assim sempre.
– Não podemos – assegurei. – Se eu tratasse a Rose por Rosie ou qualquer outra alcunha, na frente de outras pessoas, o mais provável era elas discriminarem-nos.
Caminhamos em silêncio alguns metros.
– Eu gosto! – Luke afirmou quebrando o silêncio que se tinha instalado entre nós.
Olhei para ela, analisando-o.
Um nobre a dizer que gosta de informalidade? Por parte de uma aia? Isso era estranho, mas algo me dizia que ele estava a ser sincero.
– Então, isso quer dizer que não és da mesma opinião que o teu pai? – Procurei confirmar.
Ele sorriu.
– O meu pai tem ideias e conceitos muito diferentes dos meus – admitiu. – Por exemplo, para ele eu não poderia estar aqui a falar contigo. No entanto, eu não estou a adorar a nossa conversa.
Senti o meu rosto corar e repreendi-me, mentalmente, por isso.
Quando eu ia responder, vozes altas fizeram-se ouvir. Vi Luke olhar para o final do corredor e levantar uma sobrancelha. Segui o seu olhar.
– Por favor, Potter, deixa-me em paz – pedia Dominique, enquanto andava apressada na nossa direção. Acho que nenhum dos dois tinha notado a nossa presença.
– Oh, vamos lá, Domi – começou James. – Eu sei que tu não és assim! Não te faças de difícil!
O meu olhar cruzou-se com o do Zabine, e sorrimos em simultâneo.
– Potter, eu só quero distancia de ti – assegurou Dominique, depois viu-nos. – Lexi! Sr. Zabine!
Ri-me da cara de envergonhada dela.
– Tudo bem, Dominique? – Perguntou Luke.
– Sim, senh… - ela parou de falar. – O senhor chamou-me pelo nome?
Voltei a rir, acompanhada por James e Luke.
– Sim – admitiu Luke. – Espero que não te importes.
– Como o senhor desejar – assegurou a loira.
– Chama-me Luke, por favor – pediu Zabine.
– Claro, Luke – confirmou ela com esforço. Aparentemente, ela não se sentia muito á vontade com o Zabine.
– Então Domi, o que se passa? – Perguntei mudando de assunto.
A loira voltou a lembrar-se da sua raiva contra James.
– O que se passa é que o Potter não me larga!
– Oh loirinha, não sejas assim – pediu James.
Domi olhou para James, vermelha de raiva.
– É Weasley, Potter – quase gritou.
– Só quando nos casarmos, amorzinho!
Dominique ficou ainda mais vermelha, e lançou um olhar a James que meteu medo. No entanto, o moreno continuou com o sorriso na cara.
– Eu nunca me casarei contigo! – Gritou ela. Depois tentou acalmar-se. – Agora, com licença, mas eu vou ver da Rose.
– Eu vou contigo – disse. Olhei para Luke. – Falamos depois.
Ele sorriu e acenou.
– Gostaria disso – afirmou.
Virei-me para sair com Dominique, no entanto a imagem de Rachel a correr na nossa direção parou-nos.
– A Rose! – disse Rachel ofegante quando nos alcançou.
– Calma, respira – disse.
A morena olhou para mim em pânico. Respirou fundo, duas vezes.
– A Rose foi-se embora!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? opiniões?
Só vou escrever o proximo se tiver no mínimo 7 comentários! Porque, sinceramente, eu acho que vocês estao a odiar, para não comentarem!