A História de Uma Semideusa - Os Jogos escrita por Rebeca R


Capítulo 21
A Armadilha


Notas iniciais do capítulo

Ai mais um capitulo lindo para vocês! Espero que gostem.



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A arena estava exatamente como mais cedo, só que agora estava escura. Não havia capsula, por isso era estranho ver um circulo de mármore no meio de um monte de grama, mas não me importei. Hefesto estava nos esperando no gramado. Eu não sei o que aconteceu que nos últimos dois desafios os deuses decidiram aparecer, mas decidi não ficar me preocupando com isso.

– Muito bem semideuses. – disse o deus do fogo. – Venham aqui, por favor.

Todos caminharam para fora da sala e esta desceu imediatamente. Hefesto nos analisou como se analisasse uma de suas maquinas. Então ele tirou um papel do bolso.

– O grupo de defesa venha para trás de mim, por favor. O resto será ataque, então fiquem ai. – continuou o deus. – Grus, Carol, Leae, Summy, Bonny, Mark e Beky, por favor, para a defesa.

Eu suspirei. Graças aos deuses eu tinha ficado com uma equipe de amigos, pelo menos eu podia chama-los assim.

– Hally, Selly, Sabrina, Shad, Brian e Mandy. – concluiu Hefesto. – Vocês terão uma hora para se organizar. Quando a trombeta soar de novo é porque o tempo esta esgotado. Boa sorte semideuses.

Dizendo isso o deus desapareceu em uma bola de fogo. Ele apareceu de novo na bancada de jurados.

– Acho melhor irmos. – falou Mark. – Já que só temos uma hora.

Ninguém disse mais nada. Caminhamos em silêncio até a fortaleza. Summy me olhava de longe toda hora, mas eu não podia negar que eu não olhava para ele também. Logo chegamos à fortaleza. Ela tinha uma espécie de cabana acima, como um posto de observação.

– Somos sete, como vamos fazer? – indaguei.

– Hum, posso dar uma ideia? – perguntou Summy, levantando a mão.

– Pode. – respondeu Grus.

– Bem. – começou o filho de Ares. – Eu colocaria Carol e Grus para cuidarem das armadilhas. Bonny no posto de cima, para ter uma boa mira do inimigo. Leae e Beky patrulhando a parte de trás, para o caso deles tentarem um ataque surpresa. E eu e Mark patrulhando a frente.

– O que te faz pensar assim? – discordou Bonny.

– Carol não é muito boa na luta corpo a corpo, mas é esperta e Grus não poderia fazer as armadilhas sozinho, mesmo ele sendo filho de Hefesto. Você usa o arco e flecha e arqueiros geralmente são mais uteis quando estão em lugares altos, em que tem uma visão e mira melhor. Leae e Beky são boas com espada, assim como eu e Mark, ou seja, seria mais adequado fazermos a patrulha.

– É por isso que você é filho de Ares. – falei.

– Achei uma boa ideia. – concluiu Leae. – Alguém discorda?

Ninguém falou nada. Era realmente um plano brilhante.

– Bom, então vamos logo antes que acabe o nosso tempo. – falou Carol.

Eu me dirigi com Leae para o nosso posto, na patrulha da parte de trás. Era um bom lugar para ficar. Tínhamos um time forte.

– Como vai? – Leae me perguntou, sacando sua lança e dando uma olhada na ponta.

– Bem. Por que a pergunta? – indaguei, abrindo a minha espada e colocando-a na bainha.

– Não estou falando de você. Estou falando de você e o Summy.

Eu corei.

– Como assim eu e o Summy?

– Ah, vamos lá, todos sabemos que tem algo rolando.

– Ele me beijou.

Ela me olhou de queixo caído. Literalmente.

– E o que você fez?

– Nada, porque a Selly interrompeu dizendo que o próximo desafio seria em meia hora.

– Tomara que ela apareça por aqui para eu dar uma boa bofetada naquela cabeça oca dela.

Rimos. Então começamos a conversar sobre qualquer coisa.

P.O.V Summy

Eu e Mark nos dirigimos para a parte da frente da fortaleza. Se eu olhasse para trás poderia ver Grus instalando algumas armadilhas no chão atrás de nós e Bonny mirando as flechas.

– Então, já beijou a Beky? – perguntou Mark.

– O que? – indaguei, não estava prestando atenção.

– Vamos lá, todo mundo que conhece vocês sabe que tem alguma coisa rolando.

– Cara, eu gosto dela, mas não sei se ela gosta de mim.

– Ela gosta. Isso eu posso confirmar com você.

– Hum, e se eu tivesse beijado ela? E depois ficado meio sem graça sabe...

– Você a beijou! Grande evolução.

– Eu não disse isso!

– Disse, mesmo não dizendo.

– O que?

– Esqueça. O que você fez depois?

– Depois de que?

– De beija-la!

Mas eu acabei não dizendo, porque naquele instante a trombeta tocou e a luta começou. Na verdade ninguém apareceu a principio, então ouvimos um barulho próximo e seis vultos começaram a se aproximar. Eu levantei minha espada. Era estranho porque eles caminhavam em ritmo constante, lado a lado, não avançavam nem nada do tipo.

– O que eles estão fazendo? – ouvi Mark perguntar.

– Se eu soubesse eu diria. – respondi.

Então Bonny lançou a primeira flecha. Quando esta passou por cima da minha cabeça pude perceber que no lugar da ponta estava uma luva de Box. A flecha atingiu o vulto do meio. Este se despedaçou. Opa! Como assim se despedaçou? Era de noite então não dava para ver muita coisa, mas os vultos se aproximavam lentamente.

– Mas o que... – ouvi Bonny começar a perguntar.

Mas ela não terminou, porque nesse momento os vultos ficaram visíveis à luz do luar. Eram bonecos feitos de grama e o que fazia eles andarem era um carrinho de controle remoto.

Demorou uns minutos, mas logo eu entendi a armadilha deles.

– Beky... – era a única coisa que eu conseguia pensar naquele momento.

Todos corremos para trás.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Jujuba precisa de comida.



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