Scars escrita por Blue
Notas iniciais do capítulo
Primeiro quero agradecer as minha lindas leitoras que vem acompanhando e comentando a cada capítulo muito obrigada!
E meu presente de natal chegou um pouco mais cedo, um capítulo novinho para vocês!
Espero que gostem, ele ficou curto mais foi escrito com muito carinho, e prometo um capítulo maior para semana que vem.
Boa Leitura :D
Capítulo IV -
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Lúcia andava devagar tentando fazer o mínimo barulho possível, não queria ser pega caminhando pelos corredores em plena madrugada, e muito menos não teria uma explicação plausível para tal ato. Ela levava consigo um pequeno candelabro com uma vela acessa que iluminava todo o seu caminho pelos longos e escuros corredores. Lúcia escutou o barulho de porta abrindo e foi mais rápida escondendo-se atrás de uma das colunas que o corredor possuía.
A morena firmou as vistas na escuridão, mas reconheceu ou questionou que o vulto que saia daquela porta era Edmundo. Mas ela sabia que não eram seus aposentos, e questionou-se de quem poderia ser, até que notou ser o quarto do qual fora designado para Susana. “O que de tão serio Edmundo teria de tratar com Susana, que teria que ser em seu quarto na calada da noite?” – A morena questionou a si própria, e duvidou da capacidade de ter visto realmente Edmundo, afinal poderia ser qualquer um até mesmo a ama que fora posta a serviços de Susana.E com a ponta de duvida que surgia em Lúcia, ela continuo o seu trajeto em silencio.
Por noites Lúcia já fizera o mesmo caminho, e toda vez sentia se aliviada ao chegar à estufa do castelo, era um longo trajeto de seu quarto ate aquele lugar, mas a morena nunca cansava de fazê-lo repentinas vezes.
Para Lúcia aquele lugar cheio de diversas flores, e algumas árvores, era como se um pedacinho da floresta narniana tivesse sido plantada ali. Ela sentia-se tão viva, e por vezes jurava que podia sentir o cheiro da verdadeira magia de Nárnia entre os vários aromas das rosas, margaridas e outras diversas flores narnianas. A morena sentiu algo tocar sua cintura e virou-se certa de quem seria as mãos de quem a tocava.
– Rillian! – um enorme sorriso surgia ao rosto de Lúcia, enquanto era envolvida pelos braços do louro em um abraço.
– Estava morrendo de saudades – ele acariciou os sedosos cabelos da morena – Está linda como sempre – Lúcia apenas sorriu envergonhada.
– Como anda as coisas?
– Está cada vez mais difícil tentar subir de cargo, ainda mais depois da chegada de Edmundo, tudo ficou mais complicado – Lúcia voltou seus pensamentos para o estranho que se parecia com Edmundo ao quarto de Susana – Parece que o rei apenas confia nele e em mais ninguém! - Rillian fitou a morena que estava distante em seus próprios pensamentos – Lúcia?
– O que? – ela o observou distraída.
– Está tudo bem?
– Quando eu vinha para cá, deparei-me com Edmundo saindo do quarto de Susana, isso não é estranho? – ela fitou Rillian que a encarou duvidoso.
– Por que se importa com quem ele se envolve Lúcia?
– Não é nada disso que você está pensando – a morena tentou voltar o rumo da conversa aos trilhos – Eu estou apenas preocupada.
– Preocupada? – Rillian bufou enciumado.
– E qual o problema nisso agora?
– Para você é fácil dizer isso Lúcia, pois não é você que tem que aturar em silencio todo dia Edmundo suspirando por você, e agora você fica toda preocupada com ele – a morena o fitou inconformada – O que pensaria se fosse eu no seu lugar? Como você se sentiria?
– Rillian você sabe que nunca existiu nada entre mim e Edmundo, eu só achei estranho ele a visitar a essa hora da noite.
– Nós estamos aqui não estamos? – a morena não entendeu onde Rillian queria chegar – Qual seria a diferença entre ele visitá-la à noite e nos dois aqui escondidos?
– Susana e Edmundo? Isso não faz muito sentido!
– E por que não? – Rillian fitou os olhos claros de Lúcia – Por que ele tem que suspirar somente por você!?
– Rillian todo esse ciúme não tem sentido, eu te amo e você sabe disso!
– Não eu não sei, e às vezes duvido desse amor – o louro rebateu.
– Não diga isso!
– Então me diga por que nunca enfrentou Caspian por nosso amor, ou pior sempre atrapalhou todas as vezes que tentei falar com ele – Rillian a fitava seriamente, estava cansado das desculpas de Lúcia.
– Você sabe tanto quanto eu que Caspian irá aceitar nosso romance melhor se você tornar-se o general – ela o fitou esperançosa.
– Ambos nós sabemos, que isso só será possível quando Edmundo não for mais o general, ou seja, nunca acontecerá!
– Você não sabe o dia de amanhã Rillian – a morena tentou pegar em suas mãos, mas ele as ignorou.
– Não quero viver pensando no amanhã Lúcia, quero viver o presente! – um lampejo de idéia surgiu à mente do louro – Vamos fugir, partir de Nárnia?
– Rillian! – Lúcia o encarou perplexa – Não posso fazer isso, não quero o mesmo destino de minha irmã, é isso que deseja a mim e a você, a morte no fim da historia?
– É claro que não Lúcia – ele mexeu nos cabelos da morena – Mas conosco pode ser diferente.
– Quem lhe garante isto Rillian?
– Eu acredito que possa ser diferente.
– Eu te amo, e nada desse mundo irá fazer com que esse sentimento mude nem mesmo meu irmão – Lúcia sorriu para Rillian que a retribuiu – Mas não podemos fugir, não podemos arriscar nossas vidas, por algo que não temos certeza de que vamos conseguir, você consegue me entender?
Rillian apenas assentiu que sim com a cabeça, era contra os pensamentos de sua amada, os dois poderia ser sim felizes fora dos palácios de Nárnia, Lúcia jamais teria o mesmo fim trágico que sua irmã teve. Mas parece que a morena já estava conformada demais para querer mudar suas decisões. Lúcia o abraçou, sendo envolvida por seus braços, e confortando-se ao peito de Rillian que acariciavam seus cabelos.
[...]
– Pediu que me chamasse majestade?
– Sim – Lilliandil disse suave enquanto analisava o soldado a sua frente – Soube que é um dos melhores soldados, quando se trata de investigar algo, estou certa Eustáquio?
– Creio que sim majestade – ele sorriu com o elogio vindo da estrela – Mas em que lhe posso ser útil?
– Existe algo em particular que começou a me incomodar, e preciso descobrir mais a fundo com quem me meto antes de agir – Lilliandil disse sentando ao trono que ficava ao lado do rei – Mas preciso que aja em toda sigilo até mesmo de Caspian.
– Mas minha senhora, agir pelas costas do rei?
– Eu lhe garanto que não é nada demais, mas prefiro que Caspian fique por fora dos meus negócios com você – ela o fitou severamente – E além do mais sou a futura rainha, deve-me obediência soldado! – Lilliandil levantou-se do trono mantendo contato visual com Eustáquio.
– Se essa é sua vontade majestade, assim a farei – ele curvou-se em modo de respeito – O que desejas?
– Quero que descubra tudo o que puder e o que não puder sobre a rainha Susana. Vá até a Arquelândia, Calormânia até o fim do mundo se possível, mas eu quero saber tudo que envolva essa maldita criatura! – Lilliandil o encarou – Está entendendo-me?
– Estou – ele disse – O que devo fazer após ter todas as informações coletadas?
– Traga as para mim, e somente á mim – Lilliandil caminhou até a sacada do salão principal - Depois decidirei o que fazer com a pobre rainha Susana, e que Aslam tenha pena de sua alma!
– Como quiser majestade! – Eustáquio curvou-se mais uma vez retirando-se do salão, e partindo por sua busca como o desejo da estrela.
– Eu sei que você esconde algo, algo muito importante – Lilliandil conversava consigo mesma – Mas você não conseguirá esconder de todos por muito tempo, e eu irei descobrir e acabar com você antes mesmo de você perceber sua cabeça em uma guilhotina querida Susana!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, espero que tenham gostado e deixem suas opiniões elas são muito importantes para mim, e claro para as fantasminhas, vamos aparecer não tenham medo hahhahah
Um feliz Natal para todos, cheio de alegria e paz!
Beijoos, até