Caçadores de Recompensas escrita por Azil, Soulless, Lori
Notas iniciais do capítulo
Hello Minna,Aqui é o Kazan com mais esse capitulo(to editando tudo e.e),desculpem a demora,é que estamos com muitos participantes e as agendas não combinam e as historias estão muito longas,mais uma vez peço desculpas e boa história!
Depois de dois meses da ultima missão, Tsuru treinou com seu corpo novo para conseguir usar suas habilidades, e também estava treinando técnicas novas com adagas, mas antes teve que pedir ajuda para Dal. Ela aceitou ajudar ele e o treino para usar adagas sem dificuldade.
Kazan tinha ido atrás de mais pistas sobre a Siren e descobriu algumas coisas sobre o passado de Rachel. Agora os três estavam discutindo quem era Siren e o que ela queria.
– Eu não gosto dela - disse Dal - Ela me dá medo. Além disso, nós duas trabalhamos com água, então faz sentido nos odiarmos. Uma quer ser mais habilidosa que a outra.
–Ela é muito perigosa e fria, e queria a imortalidade daquele tal de Yori para alguma coisa, mas para o que? -Tsuru pergunta.
Kazan estava preocupado com Rachel e não prestava atenção na conversa
– Eu não sei. Mas se queria algo bom para aquele assassino, não é minha amiga - bufou Dal - Queria tê-lo destruído de um jeito mais horrível.
Tsuru fica confuso.
–De quem esta falando Dal?
– De Yori. Se tivesse outra chance para destruí-lo... Não teria misericórdia. - a própria Dal se assusta com seu tom vingativo.
–Talvez tenha, não acha estranho alguém que morre e foi para o inferno morrer de novo? -Tsuru fala serio.
– Não sei. Mas se estiver certo, não vou parar até vê-lo destruído por minhas mãos - diz Dal.
–Mesmo assim, agora essa não é uma ameaça... -Tsuru suspira.
– Se Siren tem algum pacto com aquele idiota, quero destruí-la do mesmo modo. - rosnou Dal, ressentida. Imagens de seu passado apareceram em sua mente, e ela enterrou o rosto nas mãos, forçando-se a esquece-las.
–Acho que não Dal, se ela tivesse isso não ia pedir para matar Yori. -Tsuru levanta a mão. -Garçonete, trás copos de cerveja!! -Tsuru pede para a garçonete que logo vai pegar.
– Não bebo - disse Dal, balançando a cabeça.
–Não gosta? É mesmo, não sei sua idade ainda, não tem idade pra beber? -Tsuru pergunta curioso.
– Não, não tenho. Tenho dezesseis - diz Dal - E mesmo que tivesse não beberia. Dói demais.
–Dói? -Tsuru pergunta e logo a garçonete trás os copos. -Ah, por favor, traga um copo de... -Tsuru pausa. -Gosta do que Dal?
– Vocês têm chá? - pergunta Dal, e se volta para Tsuru - Sim, dói. Mas não fisicamente, me traz más lembranças.
–Entendi. Trás um copo de chá também. -Tsuru pede pra garçonete e ela vai buscar.
Tsuru pega um dosa copos e da um gole.
–Eu reparei que você esta bem brava com o Yori, o que houve?
– Más lembranças - repete Dal, melancolicamente.
–Não quer falar sobre isso? -Tsuru parece preocupado.
– Tanto faz - diz Dal. Ela avalia o garoto. - Posso confiar em você. Yori... Eu já o vi antes. Ele matou minha irmã.
Tsuru fica confuso.
–Matou sua irmã?
– Sim. Ramona. Não sei por que fez isso, mas eu o vi fazendo. Fiquei paralisada. Meu irmão, Kye, tentou lutar, mas foi ferido e fugiu. - diz Dal.
–Isso é horrível, sinto muito por sua irmã. -Tsuru da mais um gole. -Mas você já se vingou, você matou Yori, certo?
–Não, não está certo, fênix são imortais, completamente, mesmo que a alma de uma fênix seja destruída, outra alma é criada e nasce uma nova fênix, diferente, mas influenciada pela anterior, mas ele não vai reviver, não sem eu deixar, a alma dele está aqui. -Kazan mostra o anel. -Até eu destrui-la não nascera outra fênix influenciada pelo mal dele.... -Diz Kazan distante
– Eu queria destruí-lo como ele destruiu minha irmã. E queria achar meu irmão. - diz Dal.
–Não sei o que você pegou ai Kazan, mas eu selei a alma dele na Perola que esta com Siren agora, prestes mais atenções nas batalhas. -Tsuru corrige Kazan.
–Acho então que a alma foi dividida então, olhe! -Kazan mostra o anel, que continha algumas imagens de seres, contendo também a de Yori. -É o único jeito, a alma dele foi dividida.
– Eu não sei. Dividida ou não, quero dar a ela o mesmo fim que levou minha irmã - rosnou Dal.
Tsuru fica quieto e observa.
–Bom, se você fizer isso, vira uma nova fênix mais forte que o Yori e simplesmente irá sugar sua alma, simples. -Kazan fala tranquilo
– Você pode ficar quieto? - diz Dal a Kazan. Ela então retira a pintura e mostra aos dois - Essa é Ramona. No verso é Kye.
Tsuru olha a foto.
–É uma pena.
–Você deve sentir saudades, mas não tantas quanto eu...
– Kye está vivo. Não sei como, mas eu sei. E quero acha-lo. - diz Dal, guardando q foto.
–Talvez um dia você ache ale, mas é melhor não focar só nisso. -Tsuru fala calmo.
–Verdade, se for pra se reecontrarem, vai acontecer, algum dia... -Fala Kazan como se não fosse ligar se o mundo explodisse.
– Acorda, apaixonado. - diz Dal - E eu sei que vamos nos encontrar em breve.
–Bom, precisamos trabalhar, vamos focar. -Tsuru coloca uma folha de procurado em cima da mesa. -Este Hibrido esta atacando varias vilas nos países do norte, o Império do Norte esta pagando cinquenta mil Jils pela cabeça dele.
–Hibrido de quê? -Pergunta Kazan ainda como se não fosse ligar se o mundo explodisse.
– Eu disse para acordar. E quem me cutucou? - pergunta Dal.
–Do que esta falando Dal? -Tsuru fica confuso.
–Também não entendi isso. -Kazan fala ainda distante.
– Eu não sou louca. Alguém me cutucou. - diz Dal, fitando os dois.
–Não olhe pra mim, eu te respeito e não faria isso. -Tsuru olha para Kazan. -Para de ser safado Kazan, vou contar pra Rachel.
–Não fui eu, mas do jeito que esse mundo é estranho, ou é um espirito, ou ela tá doida, ou o irmão dela, ou o cara de uma loja que ela esqueceu de pagar.
– Ai! - protesta Dal. Ela empalidece ao ver que ninguém se moveu - Eu juro que senti!
–Deve ser só uma sensação estranha. -Tsuru diz.
Ele olha para Dal.
–Tem certeza que algo te cutucou? -Ele pensa para Dal ouvir.
–Dal, Tsuru, ou é a primeira, ou a segunda opção, tome cuidado. -Diz Kazan cada vez mais distante sem Rachel.
– Ai! - ela diz, e olha para os lados. - Kazan, se me chamar de louca mais uma vez eu vou ficar! Ai!
Tsuru se levanta.
–Chega de papo, vamos logo resolver esse problema do Hibrido. -Tsuru falava serio.
–Está bem. -Kazan diz mas observando detalhadamente o os braços e as costas de Dal a procura de um desnível causado pelo cutuque.
Dal assente e apoia sua cabeça em um braço. Subitamente ela empalidece e arfa, à procura de ar. Coloca as mãos ao redor do pescoço.
–Bem, vou comprar algumas coisas, me encontrem na saída da cidade já com os cavalos. -Tsuru sai do local
–Dal, cuidado, é algo existente, eu vi, teve um pequeno desnível na pele do seu pescoço. -Kazan vai para o estábulo.
Dal, arfando, procura sua adaga e dá um golpe pouco atrás de seu pescoço. Sangue começa a escorrer dali.
Um cara ali vê.
–Ei moça, esta bem?
Kazan negocia com o dono do estábulo os melhores cavalos.
Dal ignora o homem e segura um braço invisível. Pega o copo de chá e joga no dono do braço. O chá toma a forma de um humano, que limpa o rosto.
Tsuru havia sumido.
Kazan ainda negociava com o dono dos cavalos.
– Te encontrei - diz Dal. O humano torna-se sólido e dá um sorriso torto, piscando. - O corte não foi legal, doçura.
O homem que estava ali só observava. E achava tudo estranho.
Kazan ainda negociava com o dono do estabulo, ele estava prestes a terminar a compra.
– Quem é você? - pergunta Dal, pronta para atacar. O homem apenas ri e limpa o sangue de sei braço.
O homem continua observando com calma.
–Que lugar estranho que eu vim parar. -Ele pensa. -Será que aquele dois vão brigar? -Ele pensa rindo um pouco.
Kazan termina a compra dos cavalos e vai ver se está tudo bem com Dal.
– Você tentou me matar! - diz Dal. O homem ergue os ombros. - Sinto muito - ele diz. - os cutucões não funcionaram.
–Estão conversando. -O home pensa.
Kazan chega e vê a cena. -Quem é esse Dal?
– Eu queria saber - diz Dal. O homem suspira. Então ele ergue Dal e a pendura em suas costas como um saco. - Vamos passear - ele ri.
–Que droga, sem briga. -O home fala chateado.
–O que você pretende fazer com ela em cara? -Fala Kazan se frustrando um pouco.
– Isso não depende de mim. - diz o homem - Depende de outra pessoa.
–Vish, parece agora sim vai ter briga. -O homem ri.
–Que outra pessoa? Por que está tentando levar a Dal? -Kazan fala sério
– Tentando? - o homem ri e uma mordaça aparece na boca de Dal e ela é amarrada. - Eu vou leva-la.
–PArece um sequestro. -O homem pensa.
–Não comigo aqui cara! -Kazan liberta suas asas. -FÊNIX ANCIÃO! Vamos ver se você consegue me vencer pra leva-la! -Secretamente Kazan prepara centenas de adagas de pedra afiada no céu.
...
– Não quero te machucar, cara. Vamos fazer do jeito fácil, e me deixa ir. Se lutar comigo, vai se arrepender. Agora, queridinha, vamos logo ou ela vai ficar uma fera. - disse o home, batendo na cabeça de Dal. Ele se encaminhou para a porta.
–Será que vai rolar algo? Parece que o alado ali tá bravo, vai ser legal ver a luta. -O homem pensa e depois solta uma risadinha
–Pode até tentar me machucar cara, não vai conseguir. -Kazan voa e tira Dal dos braços do homem, em seguida ele tira todas as amarras e a solta. -Lute como um homem sua vadia! -Kazan aponta sua espada para o homem que tentava sequestrar Dal.
O homem revira os olhos e suspira. - Ela vai gritar comigo. Sabe como é horrível ficar sem jantar? Além disso, assim não ganho nada. E vivo disso, sabia? Mas enfim. Colabore, por favor. - diz ele, e Dal reaparece em seu ombro, com as amarras e a mordaça. Ele desaparece, juntamente com Dal.
–Mas que porra... Sumiu! -O homem fala surpreso.
–Idiota! -Kazan sobrevoa a cidade a procura do homem e de Dal.
O homem caminha silenciosamente, Dal inconsciente em suas costas. Ele caminha, rindo da ingenuidade de Kazan. Entra em um beco, e se aproxima de uma das paredes, apertando um entalhe. Uma passagem se abre, e se fecha quando ele entra.
–Agora o outro sumiu também, que tedio, vou aproveitar pra ver qual é dessa dimensão. -O homem deixa alguns trocados em cima da mesa e sai andando.
Kazan percebe de relance o homem e Dal e entra quebrando a passagem.
O homem o ignora e continua a andar, entrando em um grande saguão, com o teto abobadado e o chão de mosaico, representando sete serpentes. Uma mulher está sentada em posição de lótus no centro da sala. Os cabelos são acinzentados, assim como os olhos. A pele é pálida e tem espirais cinzentas. Veste uma túnica preta. Abre os olhos ao ouvi-los entrar.
O homem continua investigando.
Kazan voa mais rápido e para na frente do sequestrador. -O idiota, você é mesmo um covarde ein! Luta logo, é impossível de me vencer mesmo... -Kazan fala sério.
O homem revira os olhos e se ajoelha diante da mulher, se curvando. - Cheguei, princesa - ele diz. - Eu a trouxe. Ele veio de brinde.
–Cadê eles? -O homem investiga mais
–Ah, então essa é sua princesa? -Kazan corta fora a cabeça daquela mulher. -Ou era né? Eu posso cura-la, mas só se você soltar a Dal!
A cabeça da mulher reaparece, e ela ergue uma sobrancelha. Se levanta. - Por Deus, que jovem mais sem modos. Vós podeis decepa-lo depois. Levai a prisioneira à sua cela. Depois falo convosco. Enquanto isso vou destruir o jovem insolente. Não os preocupais, podereis decepa-lo depois.
–Estou sentindo que estou chegando perto. -O homem levanta o braço e começa a fazer sua loucura de sentir coisas quando não sente nada.
O homem assente e some em um corredor, e a mulher se volta para Kazan. - Perdoai-me. Não deveria ter me mostrado em minha forma plena. Me converterei em minha forma humana. - Ela mudou. Seus cabelos tornaram-se negros e presos em um rabo-de-cavalo. Usava um vestido amarelo simples, e sapatos de salto, também amarelos. Usava óculos grandes e azuis, assim como seus olhos. Lembrava uma professora, e era linda.
–Por ali? Ok, obrigado senhora. -O homem termina de falar com uma mulher que da uma informação. -Partiu aventura!!! -Ele grita e sai marchando.
– Preferis assim? - perguntou a mulher. Ela sorriu. Seus cabelos negros emolduravam seus traços delicados. - Oh! Perdão! Não me apresentei a vós. Sou Tatswicka, mas prefiro ser chamada de Helen. Gostaria de saber quem sois vós.
–Um buraco na parede, será? -O homem entra.
–Sou Kazan, desculpe-me se fui rude convosco, mas, teu amigo ali ao fundo sequestrou uma amiga minha. Agora que já vi tua verdadeira forma, seria mais adequado veres tu a minha. -Kazan torna-se numa fênix primordial gigantesca.
Nota: Parece uma águia de fogo gigantesca.
– Sois fascinante - diz a mulher, sorridente. - Peço-vos que perdoai meu cavaleiro por tratar sua amiga de forma tão descortês. Todavia ela é necessária aqui. Gostarias de que eu vos apresentasse todo o lugar?
O homem entrou e logo se escondeu num canto.
–O cara galinha e uma mulher, estranho, será que finalmente vai ter briga? -Ele pensa
Kazan torna-se novamente em sua forma humana, porém na forma original. -Poderia? -Diz Kazan cada vez mais cortês. -Poderias dizer-me, sem ofensas, para que Dalila é necessaria aqui?
– Sua amiga é necessária. Isso é suficiente. - disse a mulher, friamente. - Mas deveis me seguir. Vou mostrar-vos meu maior orgulho.
–O que um cara tem que fazer pra ver uma boa briga? Dimensão horrível. -Ele reclama baixinho.
–Vós sabeis que se for para algo nefasto terei simplesmente que destrui-la junto com todo este local, não sabe? -Kazan se vira para o homem que queria ver as brigas. -Bom, na verdade até eu estou estranhando cara. -Kazan ri.
A mulher gargalha. - Perdoai-me. Me diverti com vossa tentativa de valentia. Não me podeis destruir. Se vossa amiga colaborar, nada nefasto será necessário. O mesmo vale para vós. Venha. - ela andou até o corredor.
–Sem briga? -O homem diz se aproximando.
–Não sei, também estou querendo... -Kazan se vira novamente para a mulher. -Bom, sabeis vós que posso simplesmente destruir todo este mundo não sabes?
A mulher ri, ainda andando. Entra em um pequeno cômodo, mobiliado com uma escrivaninha repleta de papeis, um guarda-roupa de carvalho e um baú coberto por um pano. - Vós vos julgais muito capaz. Orgulho só vos trará coisas ruins, jovem.
–Que tipo de lugar é esse? -O homem diz seguindo a mulher.
–Nasci juntamente com este mundo milady, foi dado a mim, a fênix primordial desta dimensão, todo o poder necessário para destrui-la caso ela corrompa-se. Então não é orgulho, e sim capacidade milady.
– Orgulhoso insolente. Todavia não vos pretendo matar. Sois diferente. E, respondendo à vossa pergunta, eu chamo de Complexo K. É uma rede de túneis no subterrâneo, guardando incontáveis maravilhas. - diz a mulher.
–Estranho. O que fazem aqui? -O homem parecia curioso.
–Também é de meu interesse esta pergunta. Porém suponho eu não contarias vós.
– Fazemos diversas coisas. Experimentos, pesquisas... Conquistas. Além da ambição de minha vida. Mas enfim. Vós quereis ver o que há no baú? - perguntou a mulher.
–Comida? já tem um tempo que não como, sabe, achar esse canto não foi fácil. -O homem reclama de fome.
–Se não lhe for incomodo vossa senhoria, adorarei ver o que há neste baú.
– Comereis ao alvorecer juntamente de mim e meu cavaleiro. - ela diz, e abre o baú. Seu conteúdo é um velho vestido da época vitoriana e um colar de jade.
O homem muitas vezes não entende nada.
–Entendi, entendi. -Ele não entendeu nada, mas balança a cabeça afirmando que sim.
–Hum, vestido belíssimo, época vitoriana não? -Pergunta Kazan começando a se enturmar.
–Traduzindo, vais comer de madrugada com ela e o cavaleiro dela. -Diz Kazan ao homem atrás de si.
– Sim. - diz a mulher, sonhadora. - Usei para meu baile. Teria sido incrível. O colar é magico.
–Eu falei que entendi, cara chato, odeio gente que gosta de ser espertinha. -O homem reclama. -O que tem de mais nesses itens? -Ele pergunta a mulher.
–Qual a de ser a magia contida no colar? -Pergunta Kazan a Helen.
– O vestido é parte de meu passado - diz ela friamente ao homem. - E o colar... - ela o vestiu, e este se iluminou. - Me deixa imune à maior desgraça do mundo. Os sentimentos.
–Que droga, viver só de lembranças não da e viver sem emoções, bem, você é um robô. -O homem ri.
–Neste momento milady, tenho que concordar com ele.
– Calai-vos se não quereis morrer. Não vivo somente de lembranças, todavia elas me fortalecem. Me dão sede de vingança. E sentimentos são a maior desgraça de todas. Afeição é o pior deles. Ser um robô me torna forte. - diz ela.
–Fraca, é vencida por emoções, falo nada de uma pessoa tão fracamente, hm, fraca quanto você. -Ele fala intimidando a mulher. -Trate de ficar forte ou "ele" vai conquistar fácil esse lugar.
–Estás falando de S.A não? -Kazan se vira para o homem ignorando Helen.
– Vais vos arrepender de me ter chamado de fraca. Todavia não é bom lutar agora. As condições não são favoráveis. Com licença. Vou me certificar de que meu cavaleiro está trabalhando satisfatoriamente.
O homem ignora Kazan e começa a passear pelo lugar, ele acaba sumindo por ali.
–Irei certificar-me de que seu cavaleiro não está sendo cruel com Dalila. Ou este antes citado encontrará hoje mesmo seu fim.
A mulher apenas ri e anda até um salão. Dalila está amarrada às paredes, a cabeça pendendo. O cavaleiro está sentado em um banco a observando. - Que fazeis sentado? - pergunta a mulher friamente. - Perdão. Me cansei - ele diz. A mulher, implacável, anda até o garoto e com um aceno de mão, o faz gritar e se contorcer. - Cansaço é fraqueza, idiota. - ela diz, e se volta para Dalila.
–Ca - ra - lho... -O homem se impressiona. -Sala de armas!!! -Ele grita e logo começa a explorar.
–Pretendiam vós torturar Dalila? -Kazan fala surpreso. -Vais mesmo forçar-me a destruir este lugar e todo seu passado?
– Calai-vos - diz a mulher. Dá mais um aceno e o homem empalidece. Um corte começa a lhe perfurar. - Vos curo depois. - Ela anda até Dalila e levanta seu rosto abatido. - Não colaborais? Pode ser ruim para vós.
Depois de testar varias espadas o homem escolheu uma.
–Vou ficar com essa de lamina roxa, sinto um grande poder nela. -Logo ele sai andando dali com a espada em suas costas dentro da bainha.
–Tente fazer algo com ela e este lugar e todas suas lembranças serão engolidas por chamas!
– Ha! - riu a mulher - Podeis destruir as lembranças, todavia elas continuaram aqui, alimentando minha vingança. E vós, garota, sejais decente.
O homem vê os dois ao longe.
–Eeeiiii!!! -Ele grita e logo sai correndo até eles, ao chegar. -O que estão fazendo aqui? -O homem pergunta.
–Eu só estou a tentar recuperar minha amiga... -Kazan aponta para Dal.
– Vós, inútil - ela diz ao seu cavaleiro - Deveis vir até aqui. Se ela não colaborar, usarei a vós.
–Vai cantar? -O homem brinca.
–Na verdade não, ela fala assim mesmo cara.
O cavaleiro caminha pesarosamente até ali. A mulher pega a mão de Dal e se concentra. Nada ocorre. - Mate-a, depois venha aqui.
–Ótimo, briga. -O homem prepara a espada. -Ele primeiro! -O homem aponta para Kazan.
–Pera ai, vão tentar matar ela? -Kazan prepara sua espada e a incendeia. -Só por cima do meu cadáver!
–Porra, vai logo cara, só assim pra ter briga!! -O homem reclama. -Que droga, não consegui me divertir ainda.
–Bom, pelo menos não é um suicida... -Kazan diz aliviado por não ter que explodir tudo.
– Kye! - grita a mulher, se aproximando - Vós sois um tolo! - ela pega seu braço e o torce, fazendo-o cair. Ele grita, e ela desembainha uma espada de ouro. Então o acerta.
–Chama isso de punição, que lixo, rasga os pontos de alma dele, vai doer bem mais e é irreparável. -Diz o homem dando dicas.
–Kye? Você, ela é sua irmã Kye! -Kazan acerta com a espada as mãos da mulher. -Idiota, covarde! Quer que todas suas lembranças se incendeiem?
A mulher ri com escárnio e suas mãos reaparecem. Kye arfa. - Não quero tortura-lo, quero me livrar dele. Agora de sua irmã.- diz a mulher, se voltando para Dal.
–Então essa ai tem irmã? Bem que podia me apresentar, estou precisando de companhia nos restaurantes. -O homem fala brincando pra descontrair e cortar a tensão.
–Você quer mesmo perder todas suas memórias Helen? -Kazan começa a tornar o lugar um forno.
– Só vais matar a garota assim, idiota. - diz a mulher- Queime o vestido. Só me fará ansiar mais minha sede de vingança.
–Esta quente aqui. -O home fala retirando seu casaco longo e ficando só de regata branca e ainda usando as luvas brancas e o resto. -Pare de esquentar esse lugar idiota. -O homem fala enquanto seu casaco some em um brilho.
–Por que precisa dela? Me diga e então não tornarei o ar a sua volta em chamas.
A mulher revira os olhos. - Não sabe o valor que o gelo da garota e seu irmão tem. Junto com meus outros ingredientes, terei poder suficiente para me vingar. Vou tirar dela o gelo e depois ela morrerá.
–Ta que o pariu, você tá pedindo pra ele esquentar o lugar. Essas correntes são normais né? Cara, me da um tapinha de leve. -O homem pede a Kazan.
–Você não vai tirar nada de ninguém, precisa se vingar de quem? Por que? -Kazan se direciona ao homem. -Elas não são normais não, e claro que te dou um tapa! -Kazan dá um tapa que pra ele era leve, mas que consegue deixar o rosto do homem avermelhado.
A mulher o ignora e solta as correntes de Dal, que cai no chão. Sua espada se torna um cetro. Quando ele encosta em Dal, névoa branca começa a sair de sua boca.
–Ótimo. -O Homem desaparece.
–Pare com isso! -Kazan esquenta a parte do cajado que a mulher segura até um grau a menos que o necessário para que ele se incendiasse.
A névoa envolve o cajado e o congela. A mulher ri.
O cajado some da mão da mulher.
–Isso agora é meu. -O homem diz com o cajado na mão e mostrando a língua.
Ele estava do lado esquerdo da mulher a mais ou menos um metro de distancia.
–Esta bem gelado em. -Ele diz zoando.
–Helen, você é ridiculamente suicida. -Kazan começa a tornar o ar em volta da cabeça de Helen em chamas. -Respire ai dentro!
Ela apenas ri psicoticamente enquanto vira cinzas. A névoa cessa e a cabeça de Dal pende para o lado.
–Venci e ainda ganhei um cajado, ótimo. -O homem ri. -Lucro!! -Ele levanta o braço em comemoração.
–Dal? -Kazan tenta acordar Dal.
Dal respira, mas está desacordada. Kye toca no cajado com o homem e se levanta, descongelando o cetro.
–Opa, é meu, tira as mãos. -Ele fala se afastando dela para que não toque nele. -Querendo roubar o que ganhei, tá bom, vai tentando. -Ele reclama.
–Kye, por que tentou sequestrar sua irmã?
– Eu não sei - diz Kye - Helen me disse que era um monstro, não Dal. Ela mexeu em minha mente para que eu não a reconhecesse. Mas falhou.
–Sem luta então. -A velocidade do homem some. -Que saco.
–Entendo. -Kazan se vira para o homem. -Quem é você?
Dal se move e abre os olhos. Ela tosse.
–Quem eu sou? -O homem para para pensar um pouco. -Sei lá, pode me chamar de Yamato, me chamavam assim antes. -Yamato fala sorrindo. -Bastão feio esse em, vou vender.
Kazan ri um pouco. -Dal! -Kazan se abaixa e checa os sinais vitais de Dal. -Você está bem? Consegue falar?
– Dói tudo - murmura ela - E estou com muito calor e enjoo.
–Não é atoa, a galinha de fogo ali esquentou o lugar. -Yamato reclama.
–Yamato! -Kazan volta o lugar a temperatura normal e dá um pouco do liquido do Kamandal para Dal.
Dal o engole. - Ainda dói - ela diz. - Helen tirou seu gelo - intervém Kye - Ela só vai se sentir melhor quando o recuperar. Mas não sabemos onde ela o levou.
–Que tal pensarmos nisso depois? já esta ficando de noite e quero comer e dormir. -Yamato diz cansado.
–Ok Yamato. -Kazan se apoia na parede.
– Não devíamos ficar na cidade? - pergunta Kye, levantando a irmã. Assim podem se encontrar com o cara que estava com vocês no restaurante.
–Bom, vamos então, quero dormir. -Yamato sai antando
–Claro. -Kazan também sai.
Kye acaricia o cabelo da irmã ao sair do túnel e parar no beco.
–Vejo vocês por ai, tenho que treinar com essa espada e o cajado. -Yamato sai andando acenando de costas.
–Espero que o Kye não tente matar a Dal de novo. -Kazan ri baixo.
E assim o dia foi encerrado com algo totalmente inesperado e curioso, Dalila e seu irmão foram para casa descansarem enquanto Kazan procurava por pistas sobre Helen. Mesmo não sabendo muito sobre Yamato, o grupo parece saber que vão encontrar ele novamente durante seu caminho.
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Participações especiais:
Lori - Dalila e Kye