Caçadores de Recompensas escrita por Azil, Soulless, Lori


Capítulo 5
Missão 05 – No Inferno Gelado


Notas iniciais do capítulo

Ola Pessoas, Azil ou Tsuru aqui, chamem como preferirem.
Nesse cap. temos a participação de duas convidadas que seriam a Thamiris que controla a Rachel uma fan da historia, Lori, que controla a Dalila ou Dal.



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Uma semana se passou desde a última missão, Kazan procurava Rachel incessantemente por todos os locais, mas acabou sendo sem sucesso em todas as vezes. Tsuru continuava estranho e a cada dia da semana mais faixas apareciam em seu corpo, ele estava quase totalmente enfeixado.

Em um dia em que Kazan estava procurando pelo lago da batalha Tsuru estava lá observando a grande pedra que se formou com a lava fria.

–Tsuru, o que aconteceu com você cara, desde de aquele dia você está estranho! -Kazan pergunta intrigado

–Nada cara, o que está fazendo aqui? Ainda procurando sua namorada? -Tsuru ri.

–Exata...Ei ela não é minha namorada! -Kazan bate os pés

–Sei, não sei não. -Tsuru sorri.

–Olá. -A mulher estranha aparece sorrindo e acenando.

–Você! -Kazan vai em direção a mulher -ONDE ESTÁ A RACHEL?!? -Kazan grita

–Calminha ai idiota. -Tsuru rapidamente segura Kazan.

–Esquentadinho você em. -A mulher ri.

–Bem, isso é verdade! -Kazan começa a superaquecer -Me diz logo, onde está a Rachel?!?

Tsuru solta Kazan

–Vê se fica quieto e escuta. -Tsuru fala sério.

–Ótimo Tsuru, bom, me apresente para o seu amigo nervosinho. -Ela ri

–Kazan, esta é Siren, ela é como uma princesa dos mares e qualquer liquido.

Siren sorri

–Entendi, mas me diga pelo menos uma coisa, a Rachel está bem?

–Bem, por enquanto ela ainda está viva, diferente de Tsuru. -Ela ri.

–Ela precisa que a gente cumpra uma missão para ela, e me deu uma semana para vir aqui com tudo que preciso. -Tsuru fala sério.

–Eu cumprirei qualquer missão, contanto que a Rachel fique bem, e pera, o Tsuru é tipo um zumbi?

–Tsuru, tire as faixas. -Siren diz.

Tsuru começa a tirar as faixas do corpo.

–Bem, como pode ver o corpo dele está em estado de putrefação, mostre o peito esquerdo agora. -Tsuru tira a blusa e depois a camisa mostrando a ferida. -Como pode ver, não tem nada além de uma bola de liquido brilhante no lugar do coração. -Siren fala alegre. -Linda né? -Ela sorri.

Tsuru parecia se sentir humilhado.

–Não sei se você lembra Siren, eu posso reviver ele a qualquer momento, e diga, qual a missão?

–Melhor não me desafiar. -Siren fala sorrindo. -Bem, preciso que vão ao inferno. -Siren fala calma.

–Legal, pena que meus poderes de fogo serão quase inúteis, mas eu ainda tenho minhas armas e a terra, que acha que eu te desafiaria? Nesse estado de conta e você tendo a Rachel como isca, não tenho como vencer. -Kazan fala calmo

–Que pena que você não sabe onde sua amiga esta e se tentar reviver seu amigo com meu mineral nele só ira triturar a alma dele. -Ela fala com uma cara maligna.

–Eu posso destroçar o corpo dele, e pronto! -Kazan ri

–Pena que a alma vai junto. -Siren não parecia brincar.

–Lega, eu posso absorver a alma dele e recriar o corpo! -Kazan ri

–Ótimo, vai salvar um então, talvez, mas e sua amiga? Tsuru não sabe onde ela está. -Siren dá uma risadinha.

–Por isso que ainda não o fiz, eu TENHO que salvar a Rachel! -Kazan fala de um jeito protetor

–Vem aqui, bem, qual seu nome mesmo? -Siren chama Kazan.

–Kazan, o que você vai fazer? -Kazan se aproxima

–Bem Kazan, diga "aaah". -Siren prepara uma coisa em suas mãos.

–Já vi que isso não vai prestar! -Kazan abre a boca

Siren faz um liquido levitar e entrar delicadamente aos poucos dentro do corpo de Kazan pela boca.

–Mais um pouco, está quase acabando.

Kazan mantém a boca aberta

O liquido para.

–Pronto, agora sim posso confiar. -Rachel aparece dentro de uma poça que se formava no chão. -Ai esta sua amiga.

–Rachel! -Kazan corre pra perto dela -O que era isso Siren?

– O que realmente aconteceu aqui? - pergunta ainda confusa.

–Muito bem, vou abrir o portal para o inferno, lá Tsuru explicara melhor o que devem fazer. -Siren abre um portal para o inferno formando uma poça grande no chão. -Até mais. -Siren derrete e some.

–Estranho, que liquido é esse Tsuru? -Kazan fala ajudando Rachel a se levantar

– Eu prefiro ficar aqui na Terra, é mais seguro. - se levanta.

–Não pode, vamos logo. -Tsuru fala já enfaixando de novo o corpo e se vestindo.

–Rachel, você está bem? -Kazan fala abraçando ela

–Estou sim, eu vou ficar aqui. - cruza os braços e vira o rosto.

–Siren me deu ordens para matar quem abandona-se a missão. -Tsuru faz aparecer sua espada.

–Não faça isso Tsuru, eu levo ela. -Kazan pega Rachel nos braços e a carrega pra perto do portal. -Desculpe Rachel, mas não posso deixar ele te matar!

– Ele é apenas um pau mandado.

Tsuru ignora, mais do que a frescura de uma garota estava em jogo nessa missão.

–Vamos logo com isso. -Tsuru pula na poça e some.

–É sim Rachel, mas se não o seguirmos, podemos morrer. -Kazan pula na poça com Rachel nos braços

– Eu prefiro morrer do que seguir ordens desse tipo de gente.

Os então passaram pelo portal e logo ele some. Ao chegarem ao inferno eles só vem uma pequena sala branca com um sofá, uma mesa de centro de vidro com um vaso em cima e um buraco na parede que tinha um demônio mexendo em algum tibo de tubo onde se escrevia palavras.

Nota Não existe um ano especifico para a história, mas ainda não existia tecnologia para tevês ou computadores, estava começando a ser criado mas era muito desconhecido ainda.

–O que é isso? -Kazan pensa e checa pra ver se Rachel está bem

– Você é apegado demais a mim, não curto muita melassão, e você é novo demais pra mim. - fica nervosa.

Tsuru ignora a briga dos dois companheiros e vai falar com o demônio que tinha ali.

–Acredite, eu sou bem mais velho que isso, eu posso ter a idade que quero. -Kazan deixa Rachel no chão devagar e vira pó, dois segundos depois se recriando com anos. -Melhorou Rachel? -Kazan ri e a pega novamente no colo

– Não é você de verdade, é só algo criado. - continua nervosa.

Tsuru começa a assinar alguns papeis que o demônio entregou para ele.

–Quer me ver de verdade? -Kazan pergunta a Rachel

– É

Tsuru termina de assinar os papeis e espera sua equipe acabar de brincar.

–Está bem. Se prepare. -Kazan deixa Rachel no chão suavemente e se transforma em um homem adulto, de cerca de anos, músculos extremamente definidos porém não exagerados, cabelos ainda loiros porém mais longos, olhos brancos e. de altura. -Essa é minha verdadeira forma humana, mas minha verdadeira mesmo é essa. -Kazan se transforma em um gigantesco corvo escarlate flamejante

– Você é muito velho pra mim. - da de costas.

Tsuru ri da cena. E incrivelmente o demônio que estava ali também ri muito da cena.

–Isso é minha aparência, nasci juntamente com esse mundo, mas não nessa vida, cada vez que morro eu renasço, diferente, mais ainda se de tudo que meus antepassados sabiam, tenho, aparento, e no total de vidas, milhões de anos

– TÃO VELHO.

–Bom, será que a briga acabo? -Tsuru fala sério.

–De mente, não de corpo milady. -Kazan a deixa pra trás e vai falar com Tsuru

–vovô - resmunga

–Então, estamos liberados para passar, só não podemos interferir nos assuntos políticos e religiosos desse lugar. -Tsuru fala calmo

–Claro. -Kazan se vira pra trás. -Vem ou não bebê? -Kazan ri

– Eu sou católica. - Rachel grita e depois fica poke face.

Um monte de demônios cercam Rachel.

–Eu avisei. -Tsuru fala calmo.

–Droga! -Kazan tenta parar a briga -Tudo bem, eu calo a boca dela, por favor, não a matem! -Kazan implora

– É mentira. - fala e ainda fica poke face. - Não sou católica, hehehe. -Da uma risada sem graça

Os demônios se afastam.

–Bom, agora que a briga acabo, vamos. -Tsuru se retira do local e vai para fora vendo todo o inferno.

–Venha Rachel, e não brinque desse jeito de novo! -Kazan pega a mão de Rachel e a conduz a seguir Tsuru

– eu sou católica. - Rachel sussurra sem ninguém ouvir.

–Ali está, a Torre de Fogo, precisamos chegar até ali. -Tsuru aponta para a torre que estava ao sul

–Não tem problema Rachel, só aqui... -Kazan também sussurra. -E depois de chegar lá, o que acontece?

– AAAH. - sussurra

–Escandalosa, cala a boca que já está me irritando, alem de estar chamando a atenção dos demônios. -Tsuru fala já bravo.

–Vamos Rachel, ou prefere que eu te carregue? -Kazan fala puxando Rachel pela mão

– Eu ainda me lembro como se anda, tá? - vai andando.

–Ou os dois param de criancice no inferno ou eu mato os dois agora por interferência no sigilo da missão! -Tsuru já tinha mudado o tom de voz para um tom mais irritado.

–Você sabe que não consegue, mas vou parar ok? -Kazan fala

– Tsuru, você é mais chato do que eu me lembrava. - Rachel diz.

–Ótimo, nos dois nós decepcionamos então, empatamos. -Tsuru fala sério.

–Rachel, esse não é bem o Tsuru, é uma espécie de zumbi...

– Está a mesma coisa.

–Chegamos. -Tsuru para na frente da entrada da torre.

–Ótimo, o que faremos ai dentro? -Kazan pergunta

Rachel apenas fica calada observando

–Siren nos pediu para vir buscar itens que estão em baús diferentes, não sei bem o que são. -Tsuru entra na torre.

–Ah, não sabemos o que pegar, droga. -Kazan começa a entrar. -Você não vem Rachel?

– Não. - nega com a cabeça.

–Ela não vem? -Tsuru pergunta a Kazan.

–Não quer, mas vou traze-la! -Kazan pega Rachel no colo e diz. -Temos que fazer isso Rachel, então, prefere vir andando ou assim?

Rachel bate na cabeça de Kazan.

– Eu sei andar.

Tsuru chega perto de Kazan e Rachel.

–Rachel, é bom obedecer como um bom cãozinho a partir de agora, caso não lembre eu sou o líder do grupo e qualquer rebeldia que tenha nele eu corto pela raiz. -Tsuru ameaça diretamente Rachel. -E você Kazan, chega de dar uma de "protetor" que já encheu, se eu quiser matá-la eu vou e você vai junto agora que tem esse liquido no seu corpo, então é bom não me provocar querendo proteger essa garota rebelde que não sabe obedecer ordens. -Tsuru fala diretamente a Kazan.

Tsuru sai andando para a escada que tinha ali.

–Que liquido? -Kazan solta Rachel e vira pó, voltando a forma normal. -Não tem nada! -Kazan ri. -Mais ainda vou obedecer, e de verdade Rachel, tente não morrer!

– Eu não vou te obedecer Tsuru. - Rachel fala seria.

–Rachel, se não obedecer e fizer tudo certinho, você pode e provavelmente vai morrer

Tsuru faz aparecer a espada e coloca a lamina contra o pescoço de Rachel.

–Tem certeza? Não é sua vida que está em jogo aqui, mas posso tratar disso rapidinho. -Tsuru começa a pressionar a lamina contra o pescoço fazendo sangrar um pouco.

–Para com isso Tsuru! -Kazan fala

– Então de boa. - ri

Tsuru corta a cabeça de Rachel fora.

–Está feito.

–Idiota! -Kazan incinera Tsuru

–Calado. -Kazan é jogado contra a parede com um movimento da mão de Tsuru. -Siren me deu o controle total de seu corpo. -Tsuru fala sério.

–Não me importa! -Kazan continua atacando Tsuru

–Então vai deixar ela morta? Pelo o que eu sei você pode reviver pessoas, esta ai, um cadáver inútil para você fazer isso. -Tsuru mantem Kazan preso contra a parede e chuta o corpo morto de Rachel.

Kazan corre e usa o Kamadal em Rachel

O próprio corpo de Rachel Regenera por conta de sua cura.

–Ótimo, fiquem ai brincando, se me dão licença, vou recuperar minha vida. -Tsuru sobe as escadas para o alto da torre.

–Rachel! -Você tá bem?

Tsuru já havia chegado no topo da torre e achou os baús que Siren falou.

Depois de Tsuru ter chegado no proximo andar ele virã uma garota no chão chorando.

–Mais uma inimiga? -Tsuru fala. -Em guarda! -Ele ja empunhava sua espada.

– Me deixa em paz! - ela grita, soluçando. - Eu não fiz nada, estou com medo e só quero ir para casa! Vai embora!

Ela enterra novamente o rosto entre as mãos e abraça os joelhos.

–Não é mais um demonio? -Tsuru fala confuso.

– Eu não quero saber de nada! - ela grita, se encolhendo. - Não fiz nada! Eu só caí! E aquele A.S. quer me matar! Eu...

Sua voz vacila e ela chora mais, tremendo.

–Como posso saber se não esta mentindo só para me atacar por tras? -Tsuru ainda em posição de ataque.

– PARA! Chega de ataques, e daquele demonio esqueleto, e de S. A., e de mortes... - sua voz vacila. - Só me deixa em paz. Eu só quero minha casa, minha segurança....

–Do que esta falando?EXPLIQUE-SE!! -Tsuru grita.

– EU FUI ABORDADA POR AQUELA DROGA DE DEMÔNIO ESQUELETO! EU VIREI UM MONSTRO GELADO, FUI AMEAÇADA POR S.A, SEJA LÁ QUEM FOR, FUI JOGADA AQUI SEM TER NENHUMA OUTRA OPÇÃO, E AGORA VEM VOCÊ! - ela se encolheu e soluçou. - Me deixa em paz...

–Acha que isso é motivo para chorar? Pelomenos você ainda esta viva, não esta morta como eu. -Tsuru fala com um tom bravo e serio.

– Não me importa! - ela murmurou. Retirou uma pequena pintura da bolsa de couro e a abraçou, sem olhar para o garoto.

–Garota fraca, deve ser algum tipo de distração. -Tsuru olha em volta. -Onde esta a proxima escada chorona? -Tsuru fala bravo enquanto procurava pela sala.

– Eu não sei - rebate ela, e se levanta lentamente. Há um pequeno corte em sua testa, que está manchada de sangue. Ela respira profundamente e coloca a foto na bolsa de couro que carrega. Está com um colar azulado em sua mão, com um pequeno pingente, e o coloca no pescoço.

| Editado Tsuru observa a garota.

–O que pretende?

– Eu não pretendo nada - ela diz, sem olhar para ele - Só quero voltar para casa. Nem sei bem o que está acontecendo.

–Quer fazer um acordo? -Tsuru guarda a espada na bainha e some com ela.

– Como assim? - pergunta ela, com a voz trêmula, recuando um passo.

–É simples, me ajude a pegar algumas coisas que estão no alto da torre que te levo de volta para o mundo humano.

– O quê... O que tem ali? - perguntou ela. - Eu... Você mesmo disse. Eu sou fraca.

–Sim, mas quem sabe não vai ajudar em algo, então, o que me diz? -Tsuru estende a mão direita para a garota.

Ela hesita. Teme se machucar mais.

– Qual é seu nome? - pergunta.

–Vleider, mas me chamam de Tsuru. -Tsuru continua com a mão esticada.

– Tsuru... - ela sussurra, e olha para um pequeno pedaço de papel amassado. - Você... Vai mesmo me ajudar a sair?

–Sim, se me ajudar na minha missão prometo te tirar daqui viva. -Ele sorri, era um sorriso confiante.

Ela hesita e sorri de volta, timidamente. Estende a mão.

– Trato feito. - ela diz.

Tsuru aperta a mão dela.

–Fechado, então, qual o seu nome?

– Dalila. Me chamam de Dal - ela diz.

–Está bem Dal, você sabe aonde está a próxima escada? Eu sei que tem mais andares. -Tsuru fica olhando em volta.

– Não. Eu cheguei e... - ela enrubesce e desvia o olhar - Não fiz nada além de chorar.

–Entendi, vamos olhar por aqui então. -Tsuru começa a procurar algum botão ou alavanca.

Dalila o ajuda, sem sucesso. Olha para ele com expectativa.

– Achou alguma coisa? - pergunta.

–Nada, só poeira. -Tsuru senta no chão. -Não é possível, tem que ter um jeito.

– Sim. Eu poderia... Não. Nada. Esquece. - ela diz, balançando a cabeça. - Vou procurar por aqui.

–Termine de falar. -Tsuru fala encarando ela.

– Não é nada. Eu só me confundi. - ela diz, desconfortável.

–Tem certeza? -Tsuru desconfia.

– Eu.... - ela desvia o olhar. - É que eu fiz gelo lá em cima. Achei que poderia fazer uma escada mas... Acho que não consigo.

Tsuru pensa.

–Uma escada é? Deixa eu pensar um momento.

– Está bem - diz Dalila, colocando uma mecha de seu cabelo loiro atrás da orelha esquerda

Tsuru vê uma janela, levanta e vai até ela. Em cima havia outra janela, então tinha mais um andar.

–Ali em cima! -Ele fala ainda na janela. -Olhe Dal. -Tsuru se afasta para Dal olhar.

Ela se volta e observa as janelas. Olha para Tsuru.

– O que vamos fazer?

–Quero que tente criar uma escada de gelo até a próxima janela. -Tsuru explica.

– Eu.... Eu vou tentar. - diz Dalila. - Agora?

–Sim. -Tsuru só observa.

Kazan sobe as escadas e vê os dois. -Quem é essa Tsuru? -Kazan grita

Dalila assente e suspira. Se aproxima da janela e toca a superfície lisa do vidro. Fecha os olhos e se concentra. O lugar onde ela toca começa a congelar, e logo todo o vidro congela. Uma escada de gelo começa a se construir. Ela fraqueja e continua, e a escada atinge a outra janela. Dalila caiu de joelhos, enfraquecida.

–É a Dal. -Tsuru se aproxima dela. -Ótimo Dal. -Tsuru estica a mão para ajudar ela a se levantar.

–Dal? -Kazan se aproxima. -Quem e exatamente O QUE você é? -Kazan pergunta a Dal

Ela aceita a mão de Tsuru, mas ainda fraqueja, ofegante.

– Sou só uma garota - diz. - E você?

–Este é Kazan, o homossexual do grupo. -Tsuru ri. -Consegue andar Dal?

–Sou Kazan, uma fênix. -Kazan vira pó e se refaz na forma de fênix

– Acho... Acho que sim. Eu não sei. A luta lá de cima me cansou bastante. - ela diz. Tenta andar, mas quase cai, se apoiando no batente congelado da janela, ela geme. - Isso foi assustador.

–Droga, por que tenho que ser tão gentil com garotas bonitas, maldita fraqueza. -Tsuru pensa. -Quer ajuda? -Agora ele fala.

–Bom, pode ser assustador, mas sou eu, vai ter que aguentar, não prefere ir voando não milady? -Kazan fala de um jeito cavalheiresco

– Eu... Eu não sei. Nunca... Nunca voei antes. - ela diz, e enrubesce, desviando o olhar. - Obrigada. Aos dois.

Tsuru vai para a escada de gelo.

–Ótimo, a galinha voadora ai quer te ajudar, então deixa. -Tsuru vai subindo.

–Então, prefere ir voando ou pela escada? -Kazan pergunta

Rachel sobe as escadas a procura do pessoal.

Dalila a observa, então se volta para Kazan.

– Eu não sei. - responde.

Tsuru já estava no próximo andar.

–Rachel! -Kazan corre e a abraça. -Você tá bem depois do Tsuru, bom, ter te matado... -Kazan não solta Rachel

– Olha, se você parar de me sufocar eu vou, porque eu to ficando sem ar.- Diz em uma voz falha.

Dalila esfrega os braços, constrangida. Então desvia o olhar.

– Acho que vou pela escada mesmo. - ela diz.

Tsuru esperando os outros.

–De...Desculpe. -Kazan solta um pouco Rachel. -É que, depois de te ver morrer eu...eu não quero sair do seu lado! -Kazan fala constrangido

– Você sempre vai me ressuscitar mesmo. - Olha para Kazan com um sorriso bobo no rosto.

Dalila, desvia o olhar e começa a se arrastar escada acima, a cada movimento ela parava e descansava. Nesse ritmo lento, ela chegou ao próximo andar e ficou sentada ao lado de Tsuru, respirando profundamente.

–O que aconteceu? Pensei que a galinha de fogo ia te trazer. -Tsuru fala bravo.

–Vou sim, não quero perder você, de jeito nenhum! -Kazan fica com o rosto próximo do de Rachel

– Okay... - Se afasta um pouco de Kazan e volta a subir a escada com a cabeça baixa.

– Rolou um clima lá embaixo - diz Dalila, se voltando para o Tsuru. - Mas está tudo bem.

–Um clima, entendi, depois eu soco um pouco a cara dos dois pra aprenderem. -Tsuru ri.

Kazan espera Rachel subir a escada para ir voando, pois não gosta de gelo.

Nota Gelo não o machuca, mas ele se sente desconfortável

Rachel vai subindo a escada...

Dalila se apoia na janela e se levanta, com esforço. Olha ao redor.

– E agora?

–Não sei, não estou vendo mais nenhuma escada e também nem vi mais nenhuma janela do lado de fora até o topo. -Tsuru para e senta para pensar.

Kazan ve que Rachel está demorando pra subir e já se prepara no parapeito da janela,preparando pra pular.

Rachel praticamente vai subindo de quatro na escada.

Dalila anda em círculos, mas se cansa e se senta ao lado de Tsuru. Ele parece concentrado. Procura por alguma lógica, mas não encontra nada. Balança a cabeça negativamente, e a apoia em seus braços.

–Pensou em algo Dal? -Tsuru pergunta olhando para Dal.

Kazan cria luvas e começa a subir a escada, por simples pressa.

Rachel continua a subir

Dalila balança a cabeça negativamente. Deseja ter um plano brilhante, o que não acontece. Retira a pintura de uma jovem, parecida com ela, da bolsa de couro e a observa. Ela teria um plano.

–O que é isso? -Tsuru se interessa pela pintura.

Kazan continua a subir a escada logo atrás de Rachel, tomando cuidado pra não ficar admirando-a.

Rachel chega aonde o pessoal estava.

Dalila desvia o olhar e rapidamente esconde a pintura em sua bolsa.

– Nada - ela diz.

Tsuru curioso, mas prefere não perguntar ainda.

–Como será que vamos pro próximo andar? -Tsuru pergunta.

Kazan chega logo atrás de Rachel. -O que estão fazendo? Não conseguem chegar ao próximo andar?

Rachel apenas observa calada

– Não há nenhuma janela, ou pista... Estamos parados aqui. - ela diz, se levantando.

–Não tem como passarmos, não tem nada além de paredes. -Tsuru deita no chão. -Que horas são?

–Hora de Aventura! -Kazan cria uma escada até o teto e abre um buraco no teto com seus poderes de terra. -Podemos ir por essa escada, não viram ela? -Kazan ri desenfreadamente e pega na mão de Rachel suavemente

– Você me trata como se fosse sua mulher. - Rachel reclama um pouco.

–O casal chego pelo jeito, ajudem a achar a próxima passagem. -Diz Tsuru impaciente.

– Ele fez uma escada - apontou Dal. - Agora vem, me ajuda a subir. Estou fraca.

– E eu com fome, nem por isso reclamo. - Rachel subiu as escadas em passos largos.

Kazan ignora os outros e segue Rachel calmamente, porém acompanhando o ritmo dela

Tsuru se levanta e ajoelha de costas para Dal.

–Vamos, vai ser mais rápido de cavalinho.

Dal enrubesce e obedece, respirando profundamente. Parecia um bebê.

– Cavalinho? Você é um verdadeiro cavalo, Tsuru! - Rachel olha pra trás por um momento.

–Verdade! -Kazan ri de Tsuru

–Calem a boca!! -Tsuru grita. -Já subiu Dal? -Tsuru parecia desligado.

– Já - Dal responde, timidamente.

Rachel continua a andar de em degraus, as vezes pulando um por um

Kazan continua a seguir, mais parecendo um cachorrinho

–Ótimo, vamos então. -Tsuru se levanta com calma.

Tsuru começa a subir as escadas.

Dal pensa na pessoa em sua pintura, distraída.

– Da pra parar de andar atrás de mim feito cachorrinho. - Puxa o cabelo de Kazan, e o leva pra frente de si. - É estranho.

–Tá, parei...-Kazan começa a andar na frente e rindo mentalmente de Tsuru

Os braceletes de Dal brilham com uma luz vermelha fraca, era muito difícil de ver.

–Aqueles dois, vou mata-los ainda, traidores. -Dal conseguia ouvir Tsuru pensando.

Ela se sobressalta, estava lendo a mente de Tsuru. Ela o observa, atônita.

– Ai, Tsuru. Quer uma coleirinha, pelo o que eu vejo... - começa a rir.

Kazan continua a andar na frente e percebe alguma coisa no próximo andar

Tsuru ignora e prefere não falar nada. Mas era possível ver que estava com raiva mesmo só dando para ver os olhos e a boca dele, pois o resto estava enfaixado.

– Seja sensato - sussurra Dal, para que só ele ouvisse - Sei o que está pensando. Controle-se.

– Olha, eu posso ser lezada, mas eu ainda escuto o que dizem. - Rachel fala lá do alto. - Sussurros comigo não adianta.

–Eu também ouvi, mas não me importo, não sei por que o Tsuru não quer que eu o cure, mas tudo bem. -Kazan continua avançando

Tsuru fica confuso e preocupado.

–Do que está falando Dal? -Tsuru para de andar e sussurra. -O que quer dizer?

– Primeiro, eu não perguntei nada para vocês - diz Dal, mal-humorada- Segundo, eu li sua mente, Tsuru.

– Ui, rawr - imita um guepardo. - Tsuru é idiota.

| Editado -Tsuru, qualquer um que olhe pra você já sabe, se não fossemos necessários terias nos matado, admita. -Kazan diz quase no topo da escada.

–Tem razão, mas logo não vou mais precisar de vocês. -Tsuru fala. -Convencidos, ainda vou aprender a comer almas para comer as deles. -Tsuru pensa.

– Querem parar! - bufa Dal - Tsuru, não me fale nada sobre comer almas. NADA.

– Comer almas é feio, faz mal a digestão. - Rachel para no topo da escada, vira e fala com eles

Kazan espera os outros no topo. -Tsuru, você sabe que eu consigo te curar não sabe?

Tsuru fica calado e passa por Rachel sem dar atenção. Ele chega ao topo com Dal e entra.

–Parece que chegamos.

– Sim. - concorda Dal. Ela fica de pé ao lado de Tsuru e olha em seus olhos, friamente - Prometa que não falará mais sobre comer almas.

– É como dizer para o sol não nascer amanhã. - Diz Rachel com uma voz tenebrosa e olhar sínico.

| Editado Kazan avança já esperando o monstro com a espada desembainhada. Cuidado, tem um monstro ou demônio perto!

Tsuru fica calado.

–Já que pode ler minha mente então... -Tsuru pensa. -Não vou falar disso na sua frente, mas ainda vou conseguir isso. -Tsuru pensa ainda.

– Cala a boca! Ou a mente! - grita Dal. Ao ouvir sobre monstros. Ela arranca o pingente de seu colar, que se estende até virar um cetro de gelo.

Rachel ativa seu modo defesa, já se preparando.

– Você tem que parar de me pegar de surpresa.

–Hehe, é bom perceber criaturas, me salva de perder algumas vidas, mesmo elas sendo infinitas... -Kazan fica em guarda avançando

–Onda De Chamas!!! -Uma voz estridente grita e logo uma parede de chamas brancas vai para cima dos quatro.

Tsuru tenta se defender mas é pego pelas as chamas e é jogado para trás.

Dal lança uma torrente de água e apaga o fogo. Começa a mudar, seu cabelo embranquece, os olhos tornam- se gélidos, sua pele se reveste de uma fina camada de gelo e ela tem semblante ameaçador.

– Eu estou com fome. - Rachel diz, pra quebrar todo o clima de luta.

–Pensamos nisso depois, depois da luta eu faço o jantar milady! -Kazan redireciona o fogo e fica em posição ofensiva. -Acha que vai ser fácil me deter? -Kazan avança e cria espinhos atrás do Monstro

–Eu conheço essa voz. -O inimigo se mostra. -Se não é o pequeno Kazan. -Ele ri.

Tsuru se levanta, as faixas que cobriam seu corpo sumiram e a carne que tinha sobrando fora queimada. Ele era um esqueleto vivo com um coração de agua no peito.

– Você morrerá - Dal diz, friamente, e posiciona o cetro, pronta para atacar.

– Eu não consigo me concentrar com o estomago vazio. - choraminga.

–Então fique atrás de mim Rachel, eu a protejo! -Kazan se vira para Yori. -Como você veio parar aqui Yori? Que merda você fez? -Kazan assume sua forma humana original

–Nada, só destruí algumas vilas, nada de mais mesmo. -Yori ri.

Tsuru começa a recitar um encantamento em uma língua estranha.

Dalila estreita os olhos. Os traços do oponente lhe eram vagamente familiares.

– É bem capaz de eu morrer de fome. - reclama. - Mas tudo bem, eu luto junto.

–Hum, então você foi corrompido não foi Yori? -Kazan sai da posição de batalha. -Não quer que eu purifique sua alma? Pra que você possa voltar a viver normalmente! -

–Que tal você se calar Kazan, escravinho dos anciões. -Yori ri. -Míssil de fogo level um!! -Yori grita e logo um míssil de um metro feito de fogo sai de seu olho esquerdo e vai em direção a Rachel.

– Eu já te vi antes - pensa Dal, ao deter o míssil com uma torrente de gelo.

– Mal sabe que os seus ataques não fazem efeito em mim, quando meu defensor está ativo. - pensa e ri.

–Yori, eu não vejo os anciões a anos, eu faço o que quero, mas o que eu quero, é o bem! -Kazan prende Yori com os espinhos antes posicionados.

–Corpo de chamas... -Seu corpo fica insólito e em chamas. -Sempre com esses truques. -Yori desembainha sua espada.

Uma bola de gelo surge na mão esquerda de Dal. Ela fita o inimigo e pensa novamente em como ele lhe parece familiar.

Rachel fica em modo de ataque, mirando o arco e flecha no adversário, com veneno tipo

–Rachel, volte pro modo defensivo, ele quase a mesma força que eu! -Kazan Espalha a forma de fogo de Yori e o extingue

Yori some.

Tsuru ainda recitava o encantamento.

Estava tudo muito calmo, algo tampa a janela por onde eles entram e todas as luzes se apagam, a sala está escura e qualquer chama normal parecia não acender mais por algum tipo de magia.

Dal se sobressalta. Não gostava do escuro. Varreu a penumbra com o olhar, procurando algum sinal do rosto do inimigo. Agora tem certeza que o conhece de algum lugar. Mas de onde?

– Eu já estou no modo defensivo, gênio. - pensa em algo. - então quer dizer que ele nem é tão forte assim. - sussurra pra si mesma.

–Idiota Yori! -Kazan reacende a luz do local com chamas espirituais. -Nada que faça pode me deter!

–Selamento Brilhante!! -Uma lesma pula no peito de Kazan no mesmo instante que ele acente as luzes e a chama que ele cria se apaga. -Eu já esperava isso de você e selei seus poderes, nada além da imortalidade sobrou. -Yori fala e depois ri.

A sala fica escura de novo e só se podia ouvir Tsuru.

–Dal, me proteja enquanto encanto minha espada, devo estar a passos atrás de você. -Tsuru pensa justamente para Dal ouvir já que ela podia.

Dal assente no escuro e ergue seu cetro, protegendo Tsuru com uma barreira de vidro e pronta para defende-lo. "Se consegue ler meus pensamentos, Yori, me diga de onde te conheço." Ela pensa.

– Esse Yori paga de fodão, hein. - Diz Rachel querendo provocar.

–Não preciso dos poderes Yori! Convocar Fênix! - fênix aparecem na sala ao auxílio de Kazan. -Huhum. -

As fênix ficam um segundo e logo somem.

–Continue tentando sem sucesso seu verme. -Yori fala de algum lugar do escuro. -Posso pagar de fodão, mas quanto você paga por essa tabua? -Yori dá um tapão na bunda de Rachel só para irritar ela.

Logo a voz de Yori some.

–O que quer? fique quieta que logo chega sua vez também. -Yori pensa para Dalila.

"Quero saber onde te vi antes. Responda." Pensa Dal.

– E pelo o visto é tarado! - Rachel diz cruzando os braços. - E eu não sou tábua, seu "inseto"

–Yori seu babaca, insolente, acha que é o único que tem truques? -Kazan começa a procurar a alma de Yori com o anel.

O anel de Kazan falha pois no inferno não existem almas só corpos sem alma, onde todas as almas são armazenadas no trono do rei do inferno.

–Verme! Explosão Carmesim!! -Kazan pode sentir algo explodindo na sua perna.

A explosão arranca a perna esquerda de Kazan.

–Trate de lembrar, mas não se preocupe, mesmo que lembre o que eu fiz de ruim pra você, já vai ser tarde. -Yori pensa para Dalila.

O desprezo na voz de Dalila a faz se recordar. Se rejuvenescesse o oponente alguns anos e o vestisse em traje militar... Dal cambaleia para trás e sua barreira de gelo falha, mas se mantém ali. "Monstro" ela pensa, com a respiração entrecortada.

– Essa "luta" já está começando a ficar sem sentido. - Rachel diz com uma voz de tedio

| Editado -Pois é né Rachel? -Kazan se arrasta pra onde ele se lembrava que ela estava.

–Explosão Carmesim!! -Uma mini bomba explode na boca de Rachel.

Rachel perde a maioria dos dentes e sua boca sangra muito.

–Estava com fome né? Fique à vontade para comer seus dentes e ainda tomar um delicioso gole de sangue. -Yori fala com frieza.

Kazan começa a sentir algo devorando sua pele.

–Moscas de Fogo varejeira... -Yori fala e logo acende as luzes.

Yori parecia estar insólido ainda.

Tsuru estava de pé e sua espada brilhava em vermelho.

Yori se volta para Tsuru e sorri com escárnio. "Deixe-o em paz" pensa Dal.

Rachel se cura, tendo seus dentes de volta.

–Rachel, esse Yori tá um saco hein!

Tsuru abre a boca mas só o que sai é o encantamento.

–Parece que não consigo falar normal, Dal, me de cobertura enquanto fundo a Perola na lamina da espada. -Ele pensa para Dal.

Tsuru pega a perola e começa a fundir na lamina.

Yori corre para dar um golpe em Tsuru.

–Corte Sabre de Chamas!! -Ele grita.

Dal se lança na frente do golpe, defendendo-se com seu cetro. Mas ainda sim é ferida com o impacto. "Eu disse para deixa-lo em paz" ela pensa.

Kazan mira com seu lança dardos nas aberturas da armadura de Yori. -Yori,tá com soninho? -Kazan ri

–To atrás de você. -Yori havia desaparecido após Dal ter defendido seu ataque e apareceu atrás de Kazan. -Muito lento. Consumo de Chamas!!! -Ele grita e pega Kazan pelo pescoço.

Yori bate Kazan contra o chão e as chamas começam a cobrir o corpo de Kazan.

–Está quase Dal, só aguente mais um pouco. -Tsuru pensa para Dal.

Dal percebe, horrorizada, um corte de dez centímetros bem profundo em seu abdome. Com esforço, ela tenta atrasar o inimigo cobrindo-o de gelo.

Dal consegue atingir Yori, e só o deixa um pouco lento, mas ele consegue prender Kazan no chão.

–Inútil!! -Ele vai para cima de Dal para dar um golpe de espada.

No caminho ele derruba Rachel no chão.

Dal tenta se desviar mas é atingida na perna. Ela cai. "Tsuru..." Pensa.

–Droga, ela vai morrer se continuar assim, não dá mais tempo, assim vai ter que dar. -Tsuru pensa.

A perola fica com uma parte pra fora da lamina, a espada ganha uma lamina de luz de vinte centímetros que é adicionada a atual.

Tsuru corre pra atacar em diagonal.

–Abaixa Dal!! -Tsuru grita em seu pensamento para Dal ouvir.

Dal se abaixa para não ser atingida. Sente o sangue quente escorrer de seus cortes.

Kazan torna-se em chamas e volta ao normal, reconstruindo sua perna esquerda. -Kazan desembainha sua espada e atinge o pescoço de Yori

A perna de Kazan some no mesmo instante que ele aparece com ela. A espada acerta Yori, mas como ele estava insólito não acertou.

Tsuru corta Yori e Kazan juntos.

–Selamento de Poder!!! -Tsuru grita no pensamento.

Tsuru selou os poderes de Imortalidade de Kazan e Yori em sua lamina, a lamina fica vermelha e a cor começa a ser sugada para a espada solida. Tsuru proveta e pega Dal pela cintura e pula com ela pra longe de Yori.

–Preciso carregar o poder de novo, forme uma barreira Dal. -Tsuru pensa para Dal.

–Posso não ser imortal, mas posso fazer isso Yori! -Kazan mira no pescoço de Yori com seus dardos envenenados, no segundo seguinte ele os atira

– Vou tentar - diz ela, arfando. Uma fraca barreira se forma, e Dal sente uma dor se originar de seu corte no abdome e se propagar. Ela arfa.

–Só mais um pouco Dal, está quase. -Tsuru pensa para Dal.

–Inútil Kazan!!! -Yori fura o barriga de Kazan com a espada, que atravessa o corpo de Kazan.

Dal assente e se encolhe, lutando para manter a barreira.

Kazan tenta se levantar e se apoia na parede, pega a espada e fica em posição de defesa

–Pronto. Pode tirar a barreira Dal. -Tsuru pensa.

–Não fuja seu verme maldito!! Espada Flamejante!! -Yori corta em horizontal o braço de Kazan.

Dal desfaz a barreira e volta à forma normal, ela empalidece. -- Tsuru... - ela arfa - Acho que... Tinha veneno...

–Aguenta Dal! Assim que o Tsuru vencer ele eu nos curo! -Kazan cai no chão por ter perdido o braço, sangue dourado escorria de seu braço decepado. -Yori, voce sabe que vai morrer não sabe? -Kazan convoca fenixes escondidas para atacarem Yori

–Corte Selador!! -Tsuru grita em seu pensamento ao dar o golpe.

Tsuru suga a insolides de Yori.

–Dal, de o golpe final, eu o seguro!! -Tsuru grita para Dal pelo pensamento.

Tsuru agarra e prende Yori não o deixando se mexer nem defender ou atacar. Ele havia soltado a espada no chão.

Dal se arrasta até o oponente e pega uma das adagas, que enfia no coração da criatura. - Isso foi por minha irmã - ela diz, antes de cair.

–Ele é uma fênix, vai reviver, a menos que eu faça isso... -Kazan aponta o anel pra um vulto saindo do corpo de Yori. -Agora você está preso Yori, sofra! -Kazan ri

Yori estava morto pois não era mais imortal pelo selamento de Tsuru, o golpe de Dal eu um fim à luta.

–Muito bem Dal. -Tsuru pensa soltando o corpo morto.

Ele pega a Perola e a retira da lamina.

–Você merece esses anos de vida. Pegue e exprima para os ferimentos pararem de sangrar e o veneno perder o efeito. -Tsuru pensa para Dal e logo coloca a Perola na mão dela.

Dal a recoloca na mão de Tsuru. - não. - ela diz - eu quero viver só o que tenho que viver. E eu. Acho que será pouco... Tsuru, se eu morrer, acabe com SA por mim.

–Você não vai morrer Dal... -Kazan se arrasta até ela. -Bebe um pouco do meu sangue, vai se sentir melhor... -Kazan fala já tonto pelos ferimentos graves.

–Mas o veneno, eu não tenho como curar ele agora, por favor Dal, só vamos curar o veneno então. -Tsuru pensa para Dal.

– Kazan, não quero seu sangue. Obrigada. Mas não é natural. Tsuru, recupere seu coração, então aceitarei um pouco da pérola. - diz Dal.

–Na verdade, é sim, sangue de fênix pode curar qualquer coisa, ou as vezes, até reviver, mas então, se só vai viver se o Tsuru ficar bem, então o Tsuru bebe o sangue... -Kazan quase desmaia

–Dal, me coração é de agua e o verdadeiro está com a Siren, não posso recuperar ele agora, deixa eu te curar do veneno para poder ter alguém em quem confiar nessa jornada para recuperar minha humanidade. -Tsuru pensa.

Dal desvia o olhar. - Está bem - ela diz, e dá um sorriso fraco- Obrigada por confiar em mim.

–Isso, pelo menos ela não vai morrer...E Tsuru, por que pensa que não pode confiar em mim também?

Tsuru coloca a Perola na mão de Dal e começa a recitar algo, logo a gema brilha e Dal pode sentir o veneno perdendo o efeito.

Ela suspira, aliviada, e fecha os olhos. Se senta com dificuldade, e enterra o rosto no joelho. Queria voltar para casa.

–Isso, pelo menos ela vai se curar. -Diz Kazan cuspindo sangue

O selamento de Kazan some, mas ele não era mais imortal.

Um portal se abre na frente dos três, ele mostrava o lago de onde eles vieram. Rachel sai correndo com imprudência para o portal e some.

Dal não percebe o ocorrido e respira profundamente. Não queria chorar na frente deles. Mas cede, e começa a soluçar silenciosamente.

Kazan vira cinzas e volta pra forma humana. -Vamos? -Kazan fala totalmente recuperado.

–Você vai voltar para sua casa, o portal está bem ali, vamos, eu te ajudo. -Tsuru levanta e estende a mão para Dal.

Dal aceita a mão de Tsuru e o segue até o portal, ainda soluçando.

| Editado -Você vai ficar bem Dal, vai voltar pra casa. -Kazan segue atrás deles pro portal

Tsuru faz Dal passar pelo portal e depois empurra Kazan para o portal, os dois passam.

–Adeus Dal, nos vemos por ai. -Tsuru parecia um pouco triste com esse pensamento.

– Não me deixe sozinha... - implora Dal - Estou com medo, Tsuru. Tudo isso... Me mudou. E sei que minha casa não é mais segura.

–Já vi no que isso vai dar! -Kazan ri. -Você vai querer ficar com ele não é Dal?

–Acha mesmo que um monstro como eu pode andar por ai? Sou um esqueleto vivo, não tenho mais lugar nesse mundo. -Tsuru pensa para Dal.

O portal começa a se fechar.

– Tsuru! - diz Dal - Não me importa que seja um esqueleto. Você e Kazan foram as únicas pessoas que se importaram comigo. Já perdi muito e não quero perder mais. Por favor...

–Vem logo o Puro-osso! -Kazan puxa Tsuru pelo portal. -Se quiser eu crio um corpo novo pra você cara!

Tsuru passa pelo portal que se fecha poucos segundo depois.

–Obrigado. -Tsuru pensa.

Os ossos de Tsuru estavam danificados por causa da batalha.

–A perola por favor, tive uma ideia. -Tsuru pensa e entende a mão para Dal.

Dal pega sua mão e se força a parar de chorar. Mas não consegue. Sente- se vulnerável demais.

–Tsuru, se você for gastar algo pro que é que você for fazer, eu posso criar um corpo novo, não quer?

Tsuru olha para Kazan e bota o dedo em frente da boca como se pedisse silencio.

Siren aparece.

–Consegui o que pedi Tsuru? -Ela pergunta.

Tsuru entrega a Perola.

–Ótimo, está tudo aqui, pode pegar seu corpo de volta, e dessa vez não vai apodrecer. -Siren fala e logo um liquido cobre Tsuru e começa a formar um corpo novo. A única diferença era seu cabelo que estava maior que antes.

–Lembre-se, não é um corpo imortal. -Siren fala e logo some se derretendo.

Tsuru tinha seu corpo de volta.

Dal sorri e desvia olhar. Estava feliz por Tsuru.

– Hmmmm Dal danadinha, eu percebi, hein hein. - faz uma cara assanhada.

–Boa Tsuru, finalmente conseguiu seu corpo de volta, quer fazer alguma coisa depois disso? -Kazan fala pegando suavemente na mão de Rachel e pensa. -Acho que eu AMO a Rachel...Acho que eu faria de tudo por ela!

–Depois dessa, eu só quero ir pra casa, beber um pouco de vinho, tomar um banho longo e quente e depois dormir. -Tsuru fala contente.

E assim os voltaram para a cidade para poderem descansar um pouco depois de uma longa missão que acabou por ser boa por terem conhecido a Dalila.


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Notas finais do capítulo

Esta ai, espero que tenham gostado, como podem ver tem bastante coisa mesmo por isso demorou a sair.



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