Pov. Melody-

Quando ouvi meu nome eu não acreditei. Repeti algumas vezes:

– Senhorita Melody Van der Pool, de Paloma, 4. –Meu pai e meu irmão sorriram já eu, fiquei sem expressão. Eu poderia ajudar minha família com o dinheiro. Ia ter que usar vestidos fru-frus e maquiagem e conviver com um principezinho esnobe e riquinho.

Não sabia direito o que ia fazer, mas iria participar com certeza, não perderia aquela chance, e faria o máximo para ficar o máximo e conseguir dinheiro suficiente para sustentar a fazenda.

Pov. Ravenna-

–Senhorita Ravenna Audrey Whintley, de Midston, 4.

Eu instantaneamente sorri.

–Sou eu! –Gritei, sem me importar com qualquer vizinho.

E então todos gritaram comigo. Tudo se resolveria, a fábrica não iria falir, papai poderia ficar mais tempo em casa, e mamãe poderia fazer quantos vestidos quisesse. Bem, pelo menos por algum tempo.

Pov. Hannah-

–Senhorita, Hannah Avery Lexington, de Suker, 3.

Até que enfim largaria aquela “ditadura”. É estressante viver com meus pais, muitas regra e muitas ordens (que eu não costumo seguir). Odeio o fato de eles acharem que eu sou deles e tenho que fazer o que eles quiserem que eu faça.

Enfim, isso não ia acontecer mais. Algumas regras do palácio, que também não vou seguir, e ai pronto, vou me casar e estou livre de ordens, afinal, ninguém manda numa rainha.

Pov. Annie-

–Senhorita Annie Lively Cassey, de Carolina, 3.

Se minha mãe estivesse lá ela teria sorrido de um jeito adorável, como sempre fazia quando via alguma coisa boa acontecer, o que era quase sempre, já que ela via beleza em quase todas as coisas.

Afinal, meu nome tinha sido pronunciado por causa dela, do seu gosto pela seleção, eu não teria entrado se não fosse por isso.

Claro, o príncipe parece ser até que legal, talvez uma amizade com ele, mas não um casamento. Pelo menos não em primeiro plano...

Pov. Scarlett-

–Senhorita Scarlett Amelia Campbell, de Katlin, 3.

–É você, Scarli!

–Luna, pare de me chamar... –Os olhinhos dela me interromperam, não é possível deixar de fazer o que ela quer. –Ta bom.

Então eu parei. Scarlett Amelia Campbell. Sou eu mesmo.

–Você vai conhecer o príncipe e ganhar um monte de vestidos lindos! Eu queria ter 16 anos! ­Luna fez bico.

–Eu vou! –Me levantei e abracei Luna.

–Ela vai! –Minha mãe sorriu e logo estávamos todos juntos, sorrindo por causa der mais uma conquista minha.

Pov. Chantal-

–Chantal! –Meu pai gritou, eu só ouvi um sussurro. Tirei então os headphones e tirei o olhar do mangá, direcionado-o para meu pai.

–O que foi?

–Você foi selecionada. –Eu ri.

–Pai, não é 1 de abril, já é dezembro, especificamente dia 03. Eu sei que você não quer envelhecer e tal, mas o tempo passa.

–Anda logo antes que eu tire de você aquilo que você chama de música e seus quadrinhos.

–Pai, Metal e Punk são classificados como música a muito tempo.

–Eu não ligo pra isso, enfim você deve tomar jeito que essas coisas de selecionada.

–Pai, eu não sou uma selecionada e não vou ser.

–Vai ser ou seleciona ou 8, você escolhe, por quê eu não vou te aceitar aqui em casa mais.

Então eu escolhi a Seleção.

Pov. Emily-

–SenhoritaEmily Summers, de Clermont, 5

Parei de desenhar imediataente.

–Emy... –Minha mãe sorriu. Claro, aquilo seria bom para todos nós. Eu não ligava para o dinheiro ou para o fato dele ajudar na nossa renda, só queria me divertir. Uma aventura, uma que eu viveria sozinha, afastada do meu mundo e perto dos metidos e mimados que sempre tiveram tudo sem lutar por nada.

Eu ia ser uma selecionada, usaria vestidos ridículos, teria que ter bons modos e lidar com os rebeldes algo totalmente diferente do que eu estava acostumada.

Sentia o sangue pulsando nas minhas veias, graças à adrenalina de mais uma coisa nova para viver.

Pov. Ketherine-

–Senhorita Ketherine Pierce, de Georgetown, 3.

Interrompi o beijo.

–O que foi? –Ele perguntou.

–Eu sou Katherine Pierce. –Admiti.

–Você agora é uma selecioada?

–A-hã.

–Ainda posso te beijar?

–Por algum tempo.

Ele me puxou para perto e selou nossos lábios outra vez.

Eu era uma selecionada, mas eu não precisava mudar o fato dele beijar bem. Nada ia me impedir de ficar com alguém, bem não esta noite.

Pov. Brisa-

–SenhoritaBrisa Bocalon Fim, de Tarkis, 4.

No mesmo instante eu telefone tocou e eu o atendi rápido para que minha mãe não o ouvisse.

–Oi?

–Você é uma selecionada! –Identifiquei pela voz que era Isabelle, minha única e melhor amiga.

–Ah, eu sou mesmo uma selecionada. Triste né?

–Cala a boca! Lá tem muita comida! –Isabelle adora comida. Eu ri.

–Depois conversamos, na escola. Minha mãe não pode me ouvir se não eu nem vou pra seleção, ela me manda mesmo é pra rua. Tchau. –Desliguei.

Dali pra frente, tudo ia mudar.

Pov. Ariana-

–SenhoritaAriana Santiago, de Kent, 6.

–Filha! Você conseguiu! Você é uma selecionada!

Até que enfim vamos conseguir pagar o trartameto de Taise.

A “pensão” pode não ser muito alta, mas vai ajudar. Talvez algum dia ela volte a andar, e se não conseguir, eu vou morrer sabendo que fiz meu máximo. Até entrei na seleção.

O príncipe parece ser legal, mas... Todas aquelas meninas... Não parece ser boa coisa, não para mim.

–Ari! Você vai ser a princesa mais linda de todos os tempos! –Taise gritou e me abraçou na mesma hora.

–Eca, odeio princesas. –Meu irmãozinho, Bruno soltou eu ri, mas a gêmea dele, Laura, não levou na boa.

–Bruno! Princesas são legais! Ainda mais se agente é irmã dela!

Ia sentir muitas saudades deles quando estivesse no palácio.