Fire and Ice escrita por Rayssa


Capítulo 21
Sonho realizado


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meu povo. Parece que eu to conseguindo ser rápida, né não? kkkkkkkk Espero que gostem :3



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Rose estava radiante de felicidade, quando falei que partíamos daqui a dois dias, ela não parou quieta. Meu pai se certificou de ficar com o Hyperion, e prometeu que cuidaria muito bem dele. Minha mãe, Lily, Lanna e até Ems decidiram fazer a mala da minha namorada com ou sem a ajuda dela, o que foi bastante engraçado de ver. Hermione arrumou uma câmera digital trouxa de algum lugar não identificado, pois estaríamos no meio de trouxas e necessitaríamos parecer como eles. James, Fred II e meu pai rodamos diversas lojas trouxas atrás de roupas que não me apontassem com esquisito ou algo do tipo, assim como fizeram as meninas. Estava tudo pronto, nossas malas estavam prontas, e esperávamos que nosso vôo fosse chamado enquanto Ronald Weasley chorava agarrado a sua princesinha.

– Tio Ron, eu também quero abraça a Rosinha. - Fred dizia impaciente enquanto batia freneticamente o pé no chão.

– Quando você tiver uma filha, você vai entender. - disse com a voz embargada, apertou a filha contra si e sussurrou algo em seu ouvido, antes de solta-la.

– Quando eu tiver uma filha, ela provavelmente será como eu, e não uma branquela sem graça. - minha namorada começou a gargalhar.

– Não venha me chamar de branquela quando todas as suas namoradas foram tão brancas quanto eu. - minha pequena arrebitou o nariz e o garoto a puxou, abraçando-a logo em seguida.

– Ei, não gruda muito não! Só quem eu permito essa intimidade é o incolor ali. - James apontou para mim e revirei os olhos. - E cadê o seu ciúmes? - bufei, mas não tive tempo de responder, Albus tomou a minha frente.

– O que ele não tem de ciúmes com a gente, teve com o Peter, o amigo raveno da Rose que era apaixonado por ela. - ele arregalou os olhos e fingiu tremer. - Merlin, era doentio. - Se Ronald e Hermione não estivessem ali, eu juro que teria mostrado o dedo médio, mas não foi essa a educação que eles me deram.

– Não era bem assim, o idiota queria namorar a minha pequena... - frisei o minha. - Ron, você acha que eu deveria deixar a pequena e indefesa Rose a mercê dos marmanjos tarados de Hogwarts? Imagine um James ou um Albus com ela. - o rosto do homem ficou vermelho de raiva e minha pequena sorriu docemente para mim.

– Como se a Rose fosse indefesa, quando tentei beija-la no meu quinto ano, levei um belo soco! - Fred exclamou e colocou as mãos sobre a boca logo em seguida. Eu demorei alguns segundos para processar o que acabará de ser dito.

– COMO É QUE É? - gritei em uníssono com Ron, Teddy, Albus, Hugo e Lanna, enquanto Victorie, Rose, James, Dominique, Hermione e Lily caiam na gargalhada, já Fred, apesar da pele morena, ficara bastante vermelho.

– Rose socorro! - ele segurou a garota em frente ao seu corpo.

– Não toque na minha namorada Weasley II! - ameacei e ele deu de ombros, apertando os ombros dela.

– Ainda quer filhos Freds? - a voz de minha namorada soou alta e uma risada saiu de todos os presentes incluindo eu e excluindo Fred, que soltou a garota rapidamente. - Esperto. - minha namora praticamente pulou em minha direção.

– Nem pensar mocinha. - Teddy a puxou, fazendo todos rirem. - Você vai passar muito tempo com ele. - e a abraçou. Meus pais não vieram ao aeroporto por não quererem andar de carro, fomos divididos entre o carro de tio Ron - eu, Rose, Hugo, Hermione e Ron. -, o carro de Lanna - Victorie, Dominique, Albus, Teddy e Lanna. - e a moto de James, onde ele e Lily se divertiram.

– Scorpius. - Hermione chamou gentilmente, e virei-me em sua direção. - Vou sentir saudades. - ela me abraçou e eu retribui prontamente.

– Eu também Hermione. - beijei o topo de sua cabeça, a sensação de déjà-vu consumiu o meu coração, minha cabeça voltou para o terceiro ano, quando sai de sua casa para mora com os Potters.

E então, nosso voou foi anunciado, e Ronald agarrou Rose por uma ultima vez, enquanto eu me despedia de todos.

(...)

– Ansiosa? - perguntei enquanto passava o braço pelo seu pescoço e a puxava para perto.

– Muito! - ela se aninhou em meu ombro. - Logo estaremos na Itália! É a realização de um sonho. - virou seu rosto para mim e beijou minha bochecha antes de voltar a repousar o rosto no lugar. - Já disse que você é o melhor namorado do mundo? - ri pelo nariz e apertei seu corpo ao meu.

– Incontáveis vezes, mas não me canso de ouvir. – minha pequena riu e se remexeu ao meu lado.

– Você é o melhor namorado do mundo. – sussurrou em meu ouvido e depositou um beijo abaixo da minha orelha. É, Acho que convencer os pais a pagar uma viagem para Itália para você e sua namorada, só para realizar um dos sonhos dela é algo que o melhor namorado faria.

– Acho que devo concordar. – recebi um belo tapa no braço e um beijo na bochecha.

– Você é o melhor namorado do mundo, mas não precisa ser convencido. – fingir da de ombros.

– Acha mesmo que não vou ser convencido com você ao meu lado? – pisquei um olho e ela ficou com o rosto corado e percebi que seu colar estava amarelo, exatamente como ficava a maior parte do tempo, significava felicidade e ela estava muito feliz pela tonalidade do amarelo.

– Isso vai ser perfeito, não vai? – sorri torto antes de segurar seu rosto com uma mão e beijar seus lábios com ternura.

– Eu farei de tudo para isso ser do jeito que você sempre sonhou. – ela sorriu enquanto me beijava novamente. Rose era tudo que eu sempre quis.

(...)

– Desde quando você fala Italiano? – ela perguntou com as sobrancelhas levantadas enquanto estávamos a caminho do Hotel.

– Você acha que eu seria louco de te trazer para Itália sem saber de nada? – ri pelo nariz. – Giammai. – ela piscou os olhos várias vezes e sorriu.

– Oh Merlin, eu achava legal ter primos que falam francês, mas um namorado que fala italiano? Está tentando me seduzir Sr. Malfoy? – ela levantou uma sobrancelha, sorri malicioso.

– Magari. – minha ruivinha franziu o cenho e puxou o dicionário de italiano da bolsa, o que me fez rir. – Talvez pequena, talvez. – ela bufou.

– Scorps, preciso te dizer uma coisa. – ela tocou meu braço e sorriu amarelo. – Você fala italiano, eu não. – ela abaixou a cabeça, como se estivesse derrotada, e eu gargalhei.

– Se quiser, eu te ensino. – seus olhos brilharam e ela quase saltitou na cadeira.

– Claro que quero. – e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o ônibus de turismo parou e o guia apareceu sorridente, informando que aquele seria o hotel e que deveríamos aproveitar ao máximo. Após dizer isso, fomos liberados do ônibus, e que as chaves seriam entregues assim que chegássemos na recepção.

Prendi Rose entre meus braços e comecei a andar com cuidado, para que ninguém machucasse a ela, ou eu tropeçasse, qualquer coisa do tipo. Assim que chegamos a recepção, um homem passou com nossas malas e pude ver as outras pessoas, todas já tinham uma idade avançada e aparentavam ser ricas, o que fazia com que eu e Rose destacássemos em meio a todos, apesar de não sermos os únicos, éramos os mais novos, com certeza. Haviam duas gêmeas que pareciam ser as mais novos depois de nós dois, talvez uns 24 ou 25 anos, por ai.

– Vocês são Scorpius Malfoy e Rose Malfoy, certo? – Rose engasgou ao meu lado e por um segundo, eu quis dizer sim.

– Quase isso, o sobrenome dela é Weasley. – o homem levantou uma sobrancelha e olhou uns papeis que estavam em sua prancheta por um tempo, até encontrar algo que fez seu semblante iluminar.

– Oh, desculpem-me, as reservas foram para Rose Weasley e Scorpius Malfoy, somente na lista que houve esse erro, deve ter sido erro de digitação. – Rose pareceu entender o que ele quis dizer, mas eu não fazia a mínima ideia. – Estas são suas chaves. – ele nos entregou uma espécie de cartões ou sei lá o que era aquilo, eram dois e havia o mesmo número neles. – Quarto 901, o melhor e maior quarto do hotel, boa sorte. – ele foi embora logo após dizer isso, Rose arregalou os olhos.

– Seu pais devem ter gastado uma fortuna. – dei de ombros, isso valia a pena.

– Como fazemos para chegar nesse quarto? – ela gargalhou e me puxou pelo braço para uma porta metálica e apertou um botão luminoso, foi então que as aulas de estudos dos trouxas fizeram sentido, aquilo era um elevador.

– Vocês são ingleses, não é? – uma voz com um sotaque estranho nos chamou atenção, virei em direção a voz feminina e encontrei as gêmeas paradas atrás de nós.

– Sim sim. – Rose se apressou a falar, e sorriu gentilmente. – Vocês são americanas, não é? – sorri gentilmente, e percebi que uma delas possuía uma marca estranha na nuca.

– Somos sim, eu sou a Lorelai e essa é minha irmã, Alexia, mas podem nos chamar de Lori e Lexi, é assim que a maior parte das pessoas fazem. – a da marca falou e estendeu a mão para minha namorada.

– Eu sou Rose Weasley. – ela apertou a mão das duas garotas. – E esse é o meu n...

– Sou o noivo dela, Scorpius Malfoy. – apertei a mão das garotas e passei meu braço pelos ombros dela.

– Eu podia jurar que a pedra do seu colar era amarela. – Lexi falou, ou será que essa era Lori, não não, era Lexi, não possuía marca.

– Ah, ela muda de cor periodicamente, nunca entendi como funciona. – Rose deu de ombros, isso era uma clara mentira.

– Que maneiro. – ouvi um plim, e quase me assustei quando Rose me puxou para dentro do elevador e apertou o botão 9, como ela sabia que era esse, eu não sei. Fomos seguidos pelas mulheres que apertaram o botão 6.

– Lexi, não está na hora do seu remédio? – a tal de Lexi tirou um retângulo preto do bolso, reconheci sendo um celular, e assentiu.

– Verdade. – ela remexeu em sua bolsa e retirou um negocinho estranho, era um retângulo prateado com várias bolinhas cor de rosa-claro embaladas em uma coisa transparente. – Vocês tem água? – ela perguntou para nós dois, e Rose assentiu, tirando uma garrafa d’água de dentro da bolsa.

– Aqui. – a garota segurou a garrafinha e sorriu gentilmente.

– Se eu não tomar agora, eu esqueço completamente. – deu de ombros, retirou uma das bolinhas rosas do retângulo prata e colocou na boca, tomando um gole de água logo em seguida. – Muito obrigada. – disse antes de devolver a garrafa e guarda as coisas.

– De nada. – assim que Rose terminou de falar, a porta se abriu, e as meninas saíram. – Sua noiva? – ela perguntou assim que as portas fecharam, assenti.

– Claro que sim, ninguém nos conhecem, podemos ser quem nós quisermos. – ela deu de ombros. – Você gostou, seu colar estava verde. – minha pequena mordeu o lábio e sorriu como uma criança que foi pega. – Ahá! – as portas se abriram e Rose me empurrou para fora do local, pegando um dos retângulos em minhas mãos.

– Isso são cartões magnéticos, servem para destrancar a porta. – ela pegou o cartão e aproximou da maçaneta do quarto 901. – Está vendo essa abertura? – assenti, havia uma abertura acima da maçaneta. – Você coloca o cartão aqui, abre a porta, retira e encosta por dentro. – e assim ela fez, colocou o cartão no buraco, abriu a porta retirou o cartão, adentrou o local, esperou que eu entrasse e fechou.

– Legal. – isso era interessante.

– Oh Meu Merlin! – seus olhos brilhavam encarando o quarto, ela estava impressionada, era um quarto enorme, com uma cama enorme, uma varanda enorme, um banheiro enorme, uma banheira enorme, tudo enorme. Logo Rose estava jogada na cama com um sorriso enorme no rosto. – Isso só pode ser um sonho. – ela sussurrou baixinho, se eu não estivesse tão próximo, não teria ouvido.

– Não é um sonho mio amore... – sussurrei em seu ouvido. – É a mais pura realidade. – ela me encarou com seus lindos olhos azuis.

– Como pode ser real? Estar aqui? Com você? – ela prendeu a respiração e mordeu o lábio com força.

– Benvenuta a Italia.


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Notas finais do capítulo

Weeeeee, Itália, tan tan tan :3 Temos uma grande surpresa nessa viagem, o que será? :X Gostaram?