O Segredo escrita por Rayssa Cristina


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Uma carona.



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Quando tocou o sinal para ir embora eu logo peguei minhas coisas e corri para o meu carro eu estava com muita pressa para ir embora, não queria ficar naquele lugar nem mais um segundo. Entrei no meu carro e o liguei. Olhei em volta para ver se tinha alguém, quando meu carro simplesmente apagou. Olhei para ver se era a gasolina e não era, desliguei e o liguei de novo e dessa vez ele não deu sinal, ótimo meu dia não estava bom e alem de tudo o meu carro não queria pegar; eu dei um grito bem alto dentro do carro.


- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH que inferno – Bati no volante


Olhei em volta para ver se alguém tinha visto aquela minha cena de nervosismo e dei graças a Deus que não, eu desci do carro e comecei a pensar o que eu faria, minha casa era longe da escola e não estava nenhum pouco a fim de ir andando, aonde estava a Carla quando preciso dela?


Olhei em volta e vi o Paolo saindo da escola, arrumando sua blusa com uma de suas mãos, fiquei pensando ‘ não, eu não vou pedir carona para ele. ’
Respirei fundo antes de falar com ele, estava começando a nevar de novo.


- Paolo – Eu dei um passo para frente, ele me olhou


- Oi Marisa


- E que, sabe meu carro ele não quer prestar, então...


- Que desculpinha para falar comigo – Ele sorriu e viu que eu não tinha gostado da piada - Não quer prestar o que houve com ele?


Fiquei calada, que hora mais sem graça para ele dizer aquilo
- Eu não sei – Respondi fria


- Me deixa ver – Ele foi para perto do meu carro e tentou fazer com que ele ligasse e não ligou – E temos um problema aqui, mas bem mande alguém vim buscar seu carro que eu te levo ate sua casa, não e tão longe da minha então eu te dou uma carona sim

- Obrigada. – Peguei minha mochila e fui andando com ele ate o carro dele, e que belo carro.


- Entra ai – Ele não abriu a porta para mim, que belo cavaleiro


Eu entrei no carro e fiquei calada, logo ele começo a dirigir e colocou uma musica de uma banda chamada The Fray, eu soube identificar porque eu já tinha ouvido umas musicas da banda. Aquele silencio estava me deixando louca então quando eu ia falar algo


- P...- Minha voz era bem fraca


- Chegamos – Fui interrompida


Eu olhei em volta e olhei em volta novamente e olhei para ele


- Mas, e a carona? – Não estávamos na frente da minha casa e sim da dele


- Bem eu disse que era perto a minha casa da sua casa, então você pode ir andando o resto do caminho não pode? – Ele olhou para mim e sorriu sínico
Eu não respondi nada apenas abri a porra da porta do carro dele e sai andando, muito, muito, bem não vou crescer mais um muito aqui porque eu estava BASTANTE furiosa com aquilo. Que garoto mais idiota, mais imaturo, mais embessil, mais infantil que eu já tinha conhecido em toda minha vida, ate o Michael era mais homem do que o Paolo.


Eu tinha considerado aquele o pior dia da minha vida.
Eu já não sabia no que eu estava pensando naquele momento, quando alguém puxou meu braço e eu me virei de uma vez para trás;


- Desculpa eu tava brincando com você – Era Paolo e ele me olhava nos olhos dessa vez

- Há-há – Eu sacudi a cabeça – Me larga, eu acho que você já riu o bastante de mim, então, por favor, me larga eu tenho que percorrer o caminho ate minha casa, esqueceu?

Ele sorriu.


- Deixa de bobeira, venha eu te deixo em casa – Ele me puxou


- Eu não quero sua carona, que merda – Eu me soltei dele


- Quer parar de ser orgulhosa, quer parar de ser assim e vem logo comigo – Ele me olhava serio

- Ah vai se fuder, você primeiro diz que não podemos mais ficar e depois eu te peço uma carona como amiga e você me faz uma brincadeira dessa e agora quer vim atrás de mim. Não e bem assim que as coisas funcionam. – Eu me virei


- Você não entende, e nunca vai entender porque não podemos continuar com isso


- Por que você não começa a tentar ser um pouco mais sincero contigo mesmo, seu grande filho da mãe – Eu estava muito nervosa


- Se eu te contar você não vai acreditar em mim, nunca vai acreditar em mim – Ele estava parado me olhando


- Tente – Cruzei meus braços


Ele se aproximou de mim rapidamente.


- Eu não posso te contar Mary, não posso. E eu sei que não quero te magoar você e a ultima pessoa nesse mundo que eu quero magoar, você e especial você e única e eu daria tudo pra ficar contigo serio, mas tem coisas sobre mim que podem te magoar de verdade, não magoar, mas machucar – Ele dizia serio
- Fique com seus segredos e perca a chance de fazer alguém feliz


Eu sorri de lado e ele colocou as mãos em minha cintura e me puxou para perto dele; Eu podia sentir o coração dele pulsando, eu podia sentir sua respiração. Eu olhei dentro dos seus olhos e então ele me beijou. Dessa vez foi um beijo muito mais intenso, e muito mais verdadeiro.


Quando terminamos eu respirei fundo e olhei para ele e ele me abraçou forte.


- Desculpa, eu sei que sou um grande embessil, um grande infantil, e também sou idiota, mas fica comigo. – Ele sussurrou em meu ouvido


Eu não respondi nada eu apenas correspondi ao abraço dele. E então ele pegou minha mão e foi comigo ate o carro dele e abriu a porta para mim.


- E eu também sei que não sou cavaleiro


Eu entrei no carro e ele entrou em seguida.
- Te deixo em casa.


Eu não disse nada ate ele chegar a minha casa, eu abri a porta e desci e ele desceu logo em seguida e me olhou.


- Você não vai dizer nada – Ele encostou-se ao carro

- Nos vemos amanha, se cuida Paolo – Eu me aproximei dele e segurei o rosto dele com as minhas mãos e dei um selinho demorado e em seguida um beijo no rosto dele


- Ate amanha Mary – Ele ficou me olhando entrar em casa


Quando entrei em casa eu notei que minha mãe falava ao telefone e eu coloquei minha mochila no sofá e fui ate a cozinha para ver se o Eduardo estava lá e ouvi minha mãe dizer no telefone o nome de meu pai.


- Miguel, por favor, eu preciso de sua ajuda. Eu não sei o que fazer, parece que agora ela arrumou um namorado e eles estavam na colina, Miguel o que eu faço? – E ela estava falando com meu pai


Fiquei atrás da porta ouvindo, ta eu sei que e horrível ficar ouvindo conversas atrás das portas, mas eu queria entender porque a minha mãe estava falando com o meu pai. Eles eram brigados pelo que eu saiba.

- Você sabe muito bem que ela não gosta da sua casa Miguel, mas eu não consigo mais lidar com ela


Como assim eu não consigo lidar com ela?


- Miguel...


Sim esse e o nome do meu pai.


- Miguel, eu não posso manda ela pra sua casa


Eu não quero ir pra casa do papai.


-Ela não vai aceitar isso você sabe como ela é. Ela não gosta daí que merda Miguel


Isso mesmo mãe eu odeio a casa do meu pai.


- Michelle? Você quer que a minha filha vá para sua casa cuidar da Michelle?


Não eu não vou mesmo cuidar daquela guria, não mesmo.


- Miguel, tenha uma ótima tarde.


Minha mãe tinha desligado e pelo jeito não tinham resolvido nada. Alias era sobre mim que eles falavam porque eu ainda estava ali calada apoiando minha mãe ela queria me mandar ir pro quinto dos infernos.


- Oi mãe – Eu encostei-me à porta


- Que susto menina – Ela me olhou assustada


- Falava com ele não e mesmo?


- Você ouviu não e mesmo Marisa?


- Era ou não?


- Sim era o Miguel.


Não falei mais nada apenas subi para o meu quarto, eu tinha que da uma de que estava chateada com aquela conversa dela com o meu pai. Eu comecei a achar que a minha mão havia ligado para meu pai apenas para ouvir a voz dele, pra mim minha mãe ainda amava ele e tinha se arrependido totalmente de ter largado meu pai. Ou ela realmente só queria conversar sobre a minha pessoa com alguém, eu acho que meu pai não era a pessoa mais aconselhada para falar sobre mim, ele quase não falava comigo, mas mesmo assim nunca deixou de ser presente na minha vida. Sempre se lembrava dos meus aniversários e para mim isso era o que bastava, não gostava de muito contado com ele. Apesar das férias que eu sempre passava com ele por obrigação.

 

 

-

Miguel Devine - Ex marido de Clarisse.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelas Reviwes!



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