O Segredo escrita por Rayssa Cristina


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Se conhecendo um pouco a mais.



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Logo começo o jogo e eu estava levando boladas na cabeça outras no braço mais a que doeu mais foi a minha bolada no meio dos peitos. Devo lembrar que bolada nos peitos e o mesmo que um garoto levar um chute entre as pernas. Mas a bolada que eu levei me deixo sem fôlego e eu cair para trás.

- Marisa você está bem? – Dizia o professor ajoelhado ao meu lado, eu só pude saber que era ele porque eu reconhecia a voz de todo mundo.

- Estou só estou com a vista bastante abafada – Eu estava realmente com a vista ruim, tudo estava tremendo e eu via cada pessoa duas vezes.

- Paolo, por favor, venha até aqui – Gritava o professor.

Logo Paolo veio com uma rapidez inacreditável. O professor me ajudou a levantar e eu ainda não conseguia ver muito bem minhas mãos estavam encima dos meus seios, eles doíam muito.

- Cuide dela, não tire os olhos dela – Dizia o professor ao me entregar ao Paolo.

- Er... Ta bem – Ele passou a mão envolta a minha cintura e andou comigo até a arquibancada e me sentou e ficou de frente para mim – Está melhor?

- Não, ainda não consigo enxergar e a minha respiração parasse que ta faltando ar aqui – Eu olhava para ele tentando entender o olhar dele, eu era bastante observadora. Mas eu não conseguia, minhas mãos estavam nos meus seios e ele começou a rir.

- Suas mãos ai, estão bem engraçadas posso tentar? – Ele começou a rir mais e mais de mim a cada minuto

- Ai seu besta. – Eu olhei para ele e as minhas vistas estavam melhores.

- Ela e bastante agressiva não é? Ou e impressão minha ou ela te odeia? – Disse olhando para a Denise.

- Eu acho que os dois – Eu sorri totalmente falso para ele.

- Não sorria falso para mim, eu conheço uma expressão no rosto de uma pessoa a assim com um estralar de dedos – Ele disse serio

Eu fiquei calada sem graça, literalmente sem graça.

- Me diga, qual e teu nome?

- Me chamo Marisa. – Eu estava olhando para o lado e vendo as meninas jogar.

- Bonito nome...

- E mais me chame apenas de Mary – Então eu desviei meu olhar para ele.

- Sim... – Ele olhou para mim nos meus olhos – Mary.

Paolo ele era bonito, magrelo mais bonito. Tinha olhos cor de mar aquele mar que você pode ver a profundeza dele, aquele mar limpo. Ele tinha a pele de bebe era lisinha sem nenhum arranhão ou espinha. Ele tinha uma pinta bem chamativa no braço, parecia uma pinta de nascença. Seus cabelos eram claros, cor de mel, lisos bem lisos e bagunçados como do seu irmão Felipe. Ele tinha um nariz fino e bem arrebitado e bonito. Suas bochechas eram coradas por conta do frio. E seu sorriso era de surpreendeu uma pessoa.

- E então porque se mudou para cá? – Depois de uns minutos de silencio resolvi conversar.

- Meu pai, ele perdeu um caso bastante importante para ele na cidade onde morávamos, ele se envergonhou disso. E resolveu pedir uma transferência para uma cidade menor, e a única cidade em qual ele achou que iríamos nos adaptar era essa. Então viemos. Daniel não gostou nada da idéia como Parrot, eles tinham planos na cidade grande. Daniel era noivo e ainda é. Parrot sonhava em ser musica e ainda sonha com isso. Felipe perdeu o ‘grande amor’ da vida dele, a menina não queria saber de namoro a distancia. Rachel e eu formos os que encararam a idéia de maneira mais feliz. Eu já estava enjoado demais da nossa cidade, era um saco. E a Rachel, ela e o ser mais meigo que eu já conheci na minha vida. Ela e aventureira topa tudo... – Ele terminou de contar e ficou olhando as meninas jogar ate que lançou um olhar para mim, um olhar de lado.

- E você? Tinha alguém lá? – Eu perguntei mais sem nenhum interesse nele.

- Não. Não acredito no amor, e simples. – Ele olhou para mim naquele momento.

- Ah, sim. – Eu não estava interessada nele, até aquele momento.

- E você tem alguém? – Ele não parou de me olhar. Ficou reparando cada detalhe do meu rosto.

- Não, não me interesso pelos garotos dessa cidade. Eles são muito mente fechada eu diria. – Eu sorri e com um sorriso de verdade.

- Entendo. Mas eu acho que por trás disso tem historia. – Ele disse desconfiado de alguma coisa.

- Como sabe? Está lendo a minha mente?

- Não, não tenho super poderes... Mas tem não tem?

- Tem, tem sim.

- Quer me contar?

- Acho que não tem tempo para isso.

- Temos todo tempo do mundo – Ele disse se virando, desviando o olhar de mim.

- Ta bom, eu morava na cidade grande até uns quinze anos, eu namorava um garoto o Kaio, fazia algum tempo que estamos juntos e ele começo a agir estranho comigo. Eu gostava dele, bastante. Então um dia eu fui à casa de uma amiga minha, a melhor amiga que até aquela época eu acreditava nisso, e então quando eu cheguei lá eu fui pela porta dos fundos como de costume e ele estava com ela não aos beijos e sim nos amasso. Fiquei apavorada, ela era a ultima pessoa que eu estava fazer isso, sabe ela me dava maior apoio com o Kaio e de repente tava ali na cama com ele. Engraçado não é? – Eu olhei para ele e naquele momento encontramos nossos olhares.

- E bastante, a única pessoa que eu considero melhor amigo e o Daniel. Tirando isso, ninguém e amigo de ninguém – Ele sorriu frio.

- Você não me falou sobre sua mãe? – Eu olhei para ele, tentando tirar mais coisas sobre a vida dele.

Ele me olhou com um olhar mais triste que eu já pude imaginar de alguém.

- Ela m... Faleceu. – Ele se levantou naquele momento.

Eu não disse mais nenhuma palavra e quando eu ia atrás dele para pedir desculpas por minha perguntar o sinal tinha batido e a aula tinha acabado, ou melhor, todas as aulas. E quando eu menos o esperava tinha sumido entre os outros alunos. Eu fiquei surpresa com a rapidez dele novamente. A Carla correu até mim e já veio me encher de perguntas sobre o que conversamos.

- E então? Quero saber de tudo – Dizia ela segurando sua mochila vermelha.

- Não conversamos muito, ele não tem namorada e a mãe dele parece que faleceu... – Disse meio triste

- Que coisa, ele esta afim de você eu acho

- Por favor, Carla, eu tenho que ir, nos veremos amanha.

 

Ela me deu um beijo no rosto e pediu para eu me cuidar. Eu então estava indo para o estacionamento e avistei a família de Paolo esperando a carona deles. Paolo me viu e foi se aproximando de mim, eu me encostei-me à porta do meu carro e fiquei a esperar. Ele tinha feito um sinal com a mão pedindo que eu o esperasse. Quando ele chegou, eu senti que ele estava um pouco estranho.

- Me diz apenas uma coisa? – Ele se aproximou de mim, como se quisesse algo.

- O que? – Eu olhei para ele com certo medo.

- Você amava o Kaio? – Ele disse com um tom de voz como se tivesse interessado.

- Pensei que nem tivesse prestado atenção na minha historia fascinante – Eu comecei a rir – Não, não amava o Kaio.

Ele sorriu maliciosamente para mim.

- Nos vemos amanha então... Mary. – Ele saiu de perto de mim, sorrindo e olhou para trás para ver se eu estava olhando para ele.

E eu estava.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de saber o que estao achando da fic!



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