Anjos e Demônios escrita por dobreva


Capítulo 5
Uma morte inesperada.




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Meu sonho começou como o da noite passada. Eu ainda estava andando pela mesma avenida, mas ela não estava deserta, havia pessoas. Na verdade, muitas pessoas. O estranho era que, aquelas pessoas usavam roupas de antigamente. As mulheres usavam vestidos longos e bordados, e suas cinturas eram finíssimas, provavelmente elas usavam espartilhos apertados demais. E os homens também usavam roupas de antigamente. Aqueles paletós elegantes com chapéus e sapatos caríssimos que só alguém rico o bastante compraria naquela época. Eles cortejavam as moças e as convidavam para passar a tarde junta. Ao olhar aquelas pessoas, me senti em um flash back. Dois caras passaram na minha frente com um espelho enorme, e quando me vi refletida no espelho, percebi que também estava usando um daqueles vestidos. Ele era em um tom azul caribenho, simplesmente adorava aquela cor. O vestido foi traçado em minhas curvas, posso dizer que ficou “perfeito em meu corpo”.

– Amanda? – ouvi alguém me chamando. Olhei para trás e me encantei com a figura que estava na minha frente. Ele usava uma blusa branca com suspensórios. A calça combinava perfeitamente com o paletó que ele segurava na mão, e usava um chapéu que caía sobre os olhos. Eu só conseguia ver o sorriso radiante dele, aquele sorriso. Eu já vira antes ele, quando a figura levantou o chapéu minhas dúvidas sumiram. – Vejo que aceitou meu pedido.

Max Campbell.

– Max? O que faz vestido assim? – eu estava confusa, e ele certamente também estava.

– Você não gostou? Bom, se quiser posso me trocar e...

– Não! Você está... – perfeito, maravilhoso, um deus grego – elegante.

– Obrigada senhorita. Então, gostou do vestido?

– Que vestido? – ele apontou para mim. – Foi você?

– Sim, junto com um cartão. Você não se lembra?

– Não.

– Bom, então vou lembrá-la. Eu lhe fiz uma proposta. Comprei este vestido para você, em troca de darmos uma volta pela cidade. – eu estava pasma. Não sabia o que estava acontecendo, porque eu estava nesse lugar, mas a idéia de sair com o Max me animava muito. – E, se você aceitasse o vestido, seria a forma de você dizer “sim”.

– Ah, claro. Bom, aonde vamos? – eu quis tentar fazer parte do contexto, então me curvei com uma dama daquela época faria. Ele fez o mesmo, como um belíssimo e estonteante cavalheiro.

– Ao parque central. Um ótimo lugar para conversamos. – Ele estendeu o braço para que eu entrelaçasse o meu.

Depois de chegarmos ao parque, começamos a conversar, até que eu perguntei.

– Eu realmente estou confusa com tudo isso Max. Por que motivos estão usando essa roupa? –apontei para as pessoas e depois para nós mesmos. – Parece que estamos em outra época. – Ele me olhou estranho, como se eu tivesse enlouquecido.

– Como outra época? Não entendo.

– Em que ano estamos?

– 1864. Por quê? – 1864! EU VOLTEI NO TEMPO OU O QUE?

– O que? Como? – eu comecei a surtar. E de repente eu já não estava ao lado de Max, e nem estava mais usando aquele vestido, e nem estava naquele parque estava deitada na minha cama, com Mayara ao meu lado.

– Que bom que você acordou Mandy, já estava preocupada. – disse May, e dava para ver que ela estava preocupada mesmo, seu rosto estava tenso.

– Eu apaguei por quanto tempo?

– Um dia. – um dia? Mas aquele remédio não era só para me levar até em casa sem dano algum? O que será que houve? – Chad errou na dosagem do remédio, isso a derrubou de jeito. Ele disse que foi sem querer, mas tenho minhas dúvidas quanto a isso.

– Não fale besteira Mayara, ele é praticamente da família, não iria fazer isso de propósito.

– Pense o que quiser. E aí, teve mais um sonho louco? – ela deu uma risadinha.

– É. Mas um bem louco.

– Como assim?

– Era como no mesmo sonho anterior, mas numa época diferente, estava em 1864 e eu estava dando um passeio com Max. – Quando ela ouviu o nome dele, seu rosto encheu de alegria.

– VOCÊ SONHOU COM O MAX? MEU DEUS! ISSO QUER DIZER QUE VOCÊ GOSTA DELE! – eu arregalei os olhos.

– Não Mayara, nada ver. – eu pensei na hipótese de o que eu senti ser algo tipo gostar, mas me senti confusa. – claro que não. Ele nunca gostaria de mim.

– Amanda Araujo. – já escutei a voz dela assim, e não é bom. – Não fale isso nunca mais, por que ele não iria gostar de você? Você é linda, inteligente, um imã para acidentes, mas isso descartou. – rimos. Era verdade, sou muito desastrada, e que por coincidência, conheci Max e Jon em acidentes. Devo me alegrar ou ...

– Que horas são?

– 8:30 AM. Por quê? – eu dei um pulo e corri para trocar de roupa, iria me atrasar pra escola, e com certeza já eram minhas chances de entrar na aula de Daniel. - Calma Amanda!

– Calma nada! Daniel não vai me deixar entrar na sala, eu tenho que ir! – ela me segurou pelos braços e me olhos nos olhos.

– Daniel não foi dar aula hoje.

– Por que não?

– Ninguém sabe, seus pais ligaram hoje para a escola e disseram que você não iria. Aproveitei e falei para deixarem um recado para ele, e descontar hoje, mas ele não foi à escola. Você teve sorte – isso foi estranho, desde que entrei na escola ele nunca faltou. Bom, deve ser algo pessoal. Não vou me preocupar então.

Depois que descemos, tomei café com May e meus pais. Que foram trabalhar mais tarde porque eles queriam que eu estivesse consciente primeiro, o clima entre nós estava diferente, e eu sabia que não ia acabar tão cedo essa sensação, mas resolvi tentar aceitar.

A tarde foi se passando, fiquei tentando me concentrar nas tarefas para terminar tudo o que perdi, e com a ajuda de May foi muito mais fácil. Mas também não pude deixar de pensar nos dois, Max e Jon. O dia anterior me rendeu fortes emoções, além de conhecer um deus grego que me convidou pra sair, e ser salva por um anjo da guarda, que certamente tem um dom muito sarcástico de ser, tive que aceitar o divórcio de meus pais, no qual eu nem sabia, e levar pontos na cabeça por ser estupidamente tonta.

– Mayara! – eu falei num tom muito alto, que ela pulou e levou um susto enorme. – Desculpe. Me leve pra fora desta casa, estou enlouquecendo aqui.

– Mas você prometeu a seus pais que não iria sair. – era verdade, prometi que ia me manter sã e salva pelo menos por um dia.

– Droga, preciso me distrair.

– Por que não liga para o Max e marca o “encontro” – ela pegou rápido meu celular e sorria de orelha a orelha, dava pulinhos e me fez pegar o celular e discar. – Vai Amanda! Tente pelo menos.

– Tudo bem. – suspirei. – Mas... Como sei o número dele? Ele estava com o meu celular.

– Acho que ele foi esperto o bastante para colocar o dele na lista de contatos... Quem sabe nos favoritos. – eu revirei os olhos. Olhei minha lista de contatos, e automaticamente digitei “deus grego” quando vi isso, apaguei na mesma hora, eu estava ficando maluca. Por fim, Mayara estava certa, ele deixou o número dele gravado no meu celular. E ainda estava nos favoritos! Não mostrei à ela porque não queria dar o gostinho para ela.

Eu comecei a tremer quando o celular estava chamando, até que caiu na caixa postal. Acho que May viu meu desapontamento.

– Ele não atende.

– É uma pena mesmo, sabe ele combina com você. – eu olhei para ela, e parecia que ela falava sinceramente. Eu quis perguntar uma coisa que talvez seria provável, e eu estava suspeitando isso, desde quando ele me chamou para sair.

– Mayara.

– Sim?

– Você já conhecia o Max? – ela me fitou por um momento, como se estivesse pensando no que ia responder. Por fim, ela disse:

– Não. – e depois saiu do quarto seriamente. – Vamos sair daqui. – Eu me levantei com certa animação.

– Aonde vamos?

– Ao parque central.

– Parque central? – o mesmo lugar de meu sonho.

– Vamos pegar um pequeno atalho. – ela sorriu maliciosamente.

– Só vou trocar de roupa, um minutinho.

Fui ao banheiro, escovei os dentes, e prendi meu cabelo num rabo de cavalo. Coloquei uma calça jeans e uma camiseta branca fina simples. Depois partimos.

Em vez de irmos pela rua principal, fomos por um lugar estranho, que nunca tinha visto. As ruas eram silenciosas, mas havia pessoas nas ruas, e olhavam para nós. Comecei a sentir medo.

– May, tem certeza de que estamos no caminho certo?

– Sim. – ela disse isso na maior calma. - Por quê?

– Você já veio aqui antes?

– É claro. Várias vezes. Amanda eu vou ali falar com uma amiga da minha mãe, porque encomendei algumas coisas pra sua festa de aniversário.

– Festa de aniversário pra mim?

– Claro. Vai ser demais, festa grande, música alta, bebidas, e gatinhos, ou devo dizer, Max e Jon. – ela sorriu com malícia, e eu não pude deixar de sorrir ao me lembrar de meus salvadores. – Fique aqui, eu já volto.

– Tudo bem, não demore, por favor. – ela piscou para mim, e foi até uma casa do outro lado da rua.

Eu fiquei tentando escutar, mas não consegui entender nada. De repente alguma coisa me chamava no beco atrás de mim. E olhei de canto porque geralmente sou meio medrosa pra isso, e escutei alguém pedindo por socorro.

– Por favor, me ajude... – a voz era fraca e familiar. – Amanda é você?

Eu fui para dentro do beco e vi a sombra de uma mulher. Minha mãe? Não pode ser. Eu corri um pouquinho fiquei apavorada. Não era minha mãe, era Samantha.

– Meu Deus! Samantha, o que fizeram com você?! – ela estava com um corte profundo na parte da cintura, e sangrava muito. – Mayara! Mayara por favor! Me ajude! – Eu gritava tanto que fiquei rouca.

– Um h- homem. – ela gaguejava, sabia que estava perdendo ela. – E-ele disse que, se você não lhe entregasse o que ele quer, ele iria matar todos.

– Quem? O que ele quer? – eu estava chorando, não podia odiá-la agora por estar com meu pai.

– Eu não sei, ele não disse o que era. – ela suspirou e depois gemeu de dor. – Amanda, diga a seu pai que...

– Não Samantha! Você não vai morrer! – nesse exato momento Mayara chegou, e ficou paralisada.

– Samantha! O que...

– May só ligue para emergência! – ela saiu dali apavorada ligando pro hospital.

Eu me vi segurando a mão dela, chorando, desesperada.

– Amanda?

– Sim?

– Você me odeia? – depois disso eu fechei meus olhos com força, e a mesma dor que eu sentia com minhas alucinações voltou.

– Não Samantha, eu não te odeio. – ela conseguiu dar um sorriso pra mim.

– Eu só queria ter mais tempo pra – ela segurou com toda a força que podia. – ser sua amiga. – ela deu seu último suspiro.

– Samantha? Samantha! Por favor, não morre, fica comigo! Samantha! – eu gritava e chorava. Eu não estava acreditando que Samantha morreu nos meus braços. May veio correndo de novo, e quando viu que Samantha estava morta, ela me abraçou, minha camiseta branca, que já não era mais branca, era vermelha por causa do sangue, estava encharcada.

– Liguei pro seu pai. Ele já está vindo. – meu pai, ele vai ficar arrasado. Vi que ela estava com os olhos abertos, eu levemente fechei-os.

– Eu prometo achar ele, e fazê-lo pagar por tudo. – e foi mesmo uma promessa, uma promessa verdadeira. Mas afinal o que querem comigo? O que esse homem quer? Meu celular tocou. Era um número desconhecido.

– Alô?

– AMANDA?! – a voz estava angustiada e chorando, apavorado. – Amanda como está minha prima? – Era Jon, o anjo da guarda. Como iria dizer a ele que Samantha tinha morrido.

– Jon... Eu... – solucei. – Samantha... Samantha está morta.

– Não... Não! – ele parecia nervoso, com raiva.

– Eu vou achar quem fez isso com ela Jon, eu prometo.

– Você? Rá. – ele deu uma risada, como se estivesse zombando de mim. – Não consegue nem atravessar a rua sozinha, e vai atrás de um homem que acabou de matar minha prima? – Ai.

– Ei, foi um acidente aquilo. – comecei a ficar nervosa. – e você nem me conhece, e prometi a ela que acharia então...

– Calma, me desculpe. Eu estou nervoso. – ele suspirou para se acalmar.

– A ambulância já deve estar chegando, eu te encontro no hospital?

– Tudo bem.

Até que a ambulância chegou, e fomos para o hospital, estava sem sombra de dúvida de que ela estava morta. Foi um desastre ver meu pai soluçando, chorando de tristeza. Minha mãe também veio, e lamentava muito tudo isso. Passaram por mim pra ver se eu estava bem, e se chocaram quando me viram toda ensangüentada. Disse que estava bem, e perguntei sobre Jon.

– Está no banco de espera. – disse minha mãe.

Corri até a sala de espera, e lá estava ele. Com a cabeça nos joelhos, como uma criança chorando de birra. Ele me viu e se levantou veio até mim o mais rápido que pode, e me abraçou, e me abraçou muito forte, não imaginava a dor que ele podia estar sentindo. Talvez Samantha fosse muito chegada a ele. Estranho, eu sentia que precisava confortá-lo, precisa dizer que tudo ficaria bem. Mas, eu o conheço a mais ou menos dois dias, como poderia querer isso? Até parecia que já o conhecia.

– Jon. – minha voz falhava. – você vai ficar bem? – ele me soltou, sua cara estava vermelha, e os olhos estavam inchados.

– Vou. Obrigada por isso. Faz tempo que ninguém se preocupa comigo assim. – ele forçou um sorriso.

– Mas, e seus pais?

– São falecidos.

– Sinto muito.

– Eu também. – Ele não parecia triste, mas também sentia alguma coisa que o afetara. – Você está toda suja de sangue.

– Eu sei. Vou me trocar quando chegar em casa.

– Não precisa. Tome. – ele tirou a jaqueta e colocou em meus ombros, depois fechou o zíper. – pra não ficar com frio, e tirar a aparência de susto.

– Obrigada, você é muito gentil. – ele abriu um sorriso torto de tirar o fôlego. – Jon, como seus pais... Morreram? É claro que, se for muito delicado, não precisa me contar é que, fiquei curiosa.

– Você é uma garota curiosa demais. – ele levou meu braço para que sentássemos, e deu um suspiro. – Mas eu vou te contar. Minha mãe morreu quando eu ainda era criança, uma doença muito contagiosa a pegou de surpresa, ela resistiu muito, mas não conseguiu escapar. Pelo menos era o que meu pai contava pra mim.

Ele deu uma risadinha baixa e continuou.

– Me lembro de ver ela na cama, e mesmo ela estando fraca demais, sempre que me via sorria e contava histórias para mim. – ele sorria quando falava da mãe.

– E seu pai? – ele tirou o sorriso rapidamente da cara e ficou sério, e sua expressão parecia dor, arrependimento de ter tocado no assunto.

– É melhor não falarmos mais disso. – ele esfregava as mãos na calça. – Você precisa ir para a casa.

– Tudo bem. Me desculpe se falei algo que não devia.

– Está tudo bem. Eu te acompanho, vamos. – ele foi comigo até meus pais, afagando minhas costas. Descobri que meus pais iriam ficar aqui até de manhã, então achei melhor ficar, mas meu pai queria me mandar pra casa.

– Você está cansada, e pior apavorada com o que viu não é? – seu rosto estava numa expressão vazia, como se vida não fizesse mais sentido. –Vá para casa, ficaremos bem.

– Se o senhor quiser, eu posso levá-la. – disse Jon.

– Agradeceria muito por isso, lamento muito por ter chegado tarde Jon, eu... Não consegui salvar... – ele tentava se segurar para não chorar, mas era eminente que não ia dar certo.

– Tudo bem pai, nem sempre conseguimos. – eu tentava acalmá-lo. Isso iria ser muito difícil de esquecer, por algumas horas esqueci sobre toda a confusão com meus pais, sobre não gostar de Samantha, que só queria ser minha amiga. Eu senti uma pontada de culpa. Uma pontada não, ERA MINHA CULPA. Ela morreu por minha causa. Esse horrível homem a matou por minha causa, mas eu nem sabia o porquê. Entramos no carro de Jon, que não aparentava ter idade suficiente para dirigir, mas mesmo assim, o carro era dele.

Ele estacionou em frente à minha casa, quando desligou motor, encarou por um minuto por o volante, o clima ficou estranho, então resolvi romper o silêncio.

– Obrigado. – minha voz estava rouca, estava quase chorando.

– O que foi Amanda? – ele encostou sua mãe gélida no meu rosto.

– Foi minha culpa! Ela morreu por mim! – eu comecei a gritar batendo em mim mesma. - Ele me queria! Eu fui a culpada pela morte da Samantha!

– Calma Amanda, não foi culpa sua, calma. – ele tentou me acalmar, me puxou para perto dele, me fez encostar a cabeça em seu peito. – Está tudo bem, não foi culpa sua, ok? Shh... Se acalme, vai ficar tudo bem.

– Mas... –eu soluçava.

– Nada de mais. Olhe, eu estou aqui, vai ficar tudo bem. Se precisar de mim, é só me ligar. – Ele me deu um bilhete com o número dele. – Pode ligar a qualquer hora.

Eu me acalmei, suspirei e olhei-o, ele parecia mesmo calmo, fiquei inesperadamente feliz por ele estar ali naquele momento.

Descemos do carro, e quando estávamos quase na porta, eu vi alguém sentado na escada,impaciente.

– Max? - era Max Campbell, ele ficou aliviado quando me viu, e deu um sorriso. Mas quando olhou quem me acompanhava, seu sorriso desapareceu.

– Acho que temos um problema. – disse Jon, que ficou com a cara torcida de raiva por Max Campbell estar ali. – Lá vamos nós de novo.


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