Minha Amada Vítima 2 escrita por Livia Dias


Capítulo 9
Pesadelo Real


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!!! Quanto tempo que não posto '-'

Mas aqui estou eu, correndo contra o tempo, hahahahahaha. Tenho um monte de trabalhos para fazer hoje, por isso não posso demorar ;)

A Manu e a Lívia não puderam aparecer agora, porém, elas pediram para eu avisar que os comentários mandados serão respondidos (palavra de escoteiras) e portanto, não precisam se preocupar. O tempo está curto para nós, por isso os reviews não estão sendo respondidos... Mas vamos tentar contornar isso :)

Espero sinceramente que gostem do capítulo, pois o próximo só será postado quando alcançarmos a margem de 100 comentários.

Explico melhor essa questão nas Notas Finais ;)

Boa Leitura.

— Livia Dias, Fanáticos Por Fanfics (Bianca).




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Você só percebe que cometeu um erro, quando este já está no seu estágio mais grave. Mas isso não é realmente preocupante; todos erram e mentem alguma vez na vida.

O problema é quando você não sabe mais controlar suas mentiras, e estas se tornam erros graves.

Sakura mantinha os olhos fixos na Colt Python, perplexa com a atitude inesperada daquela que sempre considerou ser sua amiga.

– Ino – seu tom adquiriu plena desconfiança. – O que significa isso?

A loira não respondeu, continuando a mirar sua arma na rosada de forma desafiadora. Sakura cerrou os punhos, detestando a falta de resposta por parte de sua amiga.

Ino! – gritou, furiosa. – Por que está agindo feito uma idiota? Abaixe essa arma!

– Cale a boca! – finalmente a Yamanaka se pronunciou, usufruindo, de um tom mais frio. – Cale a boca, Haruno!

O choque da realidade caiu diante de Sakura, que semicerrou os olhos, captando toda a situação.

– Você não trabalha para a Legião. – concluiu perspicaz. – Você trabalha para a Akatsuki! O tempo todo você trabalhou para a Akatsuki!

Ino sorriu de modo debochado.

– Que bom que você é esperta, Sakura! – disse zombeteira. – Mas isto não vai ajudá-la agora, vai?

A garota apertou o gatilho, mas neste meio tempo, a rosada já havia saltado para o teto, desviando. Sakura pousou com os joelhos flexionados, e Ino avançou com rapidez.

Deu uma rasteira na garota, que foi ao chão. Ino tirou uma faca do cinto e pressionou contra a garganta de sua oponente, mas Sakura foi rápida em chutar o estômago da loira e lançá-la contra o teto.

Ino desabou no chão, buscando ar, e a Haruno agiu velozmente contra a Yamanaka; puxou a oponente pelos cabelos, erguendo-a e batendo a cabeça da mesma contra as grades de uma cela qualquer.

Exerceu toda sua força no ataque, e o repetiu diversas vezes, até que o rosto de Ino estivesse tomado pelo sangue, e a garota fechasse os olhos, mergulhando na inconsciência.

Sakura suspirou, limpando o sangue de um ferimento em seu lábio. Encarou o corpo de Ino por longos instantes, até pegar a loira pelos tornozelos e seguir andando, arrastando sua amiga (ou o quer que fosse) pelo chão sujo daquele ambiente sombrio.

A dúvida ficara no ar, e Sakura prometeu a si mesma que a tiraria de sua consciência no instante que Ino acordasse. Afinal, por que trair a todos de repente? Quais os motivos da Yamanaka?

E havia o fato da luta ter sido fácil demais. Se Ino quisesse realmente matar Sakura, por que agir de modo tão descuidado, sabendo das habilidades de sua oponente?

Não. Havia mais fatos ocultos por trás daquela história toda, e Sakura estava disposta a desvendar cada um deles.

(...)

A invasão foi simples; Sasuke abateu diversos agentes que se colocaram em seu caminho, fazendo um verdadeiro “banho de sangue” com sua sniper e seus punhos.

Uma combinação perfeita para um profissional na área do terrorismo e de assassinatos baratos.

O Uchiha avançou por corredores, mantendo-se atento a qualquer sombra ou apito em seus sentidos de assassino. Entretanto, nada mais se mostrou como um empecilho para ele, o que foi excelente. Sasuke alcançou a área superior do esconderijo, onde provavelmente havia os principais dormitórios dos terroristas mais perigosos da Akatsuki.

Sorriu torto consigo mesmo, sabendo que estava realizando um sonho louco de invadir um dos diversos esconderijos da Akatsuki, e ainda matar vários agentes de quinta. Se conseguisse matar os de primeira então, estaria realizado para o resto de sua vida.

Refletiu sobre o que seu pai dissera meses antes, quando estava prestes a receber a maior e mais difícil missão de sua vida.

Caso matasse a filha do Presidente do Japão, seria conhecido como o melhor terrorista do Grupo Uchiha, sem falar que provavelmente se tornaria o mais temido dentre outros terroristas famosos (até mesmo os da Akatsuki). Porém, Sasuke não cumpriu sua missão; ao invés de matar Sakura, ele a protegeu no fim das contas.

E mesmo que todos zombassem de sua fraqueza, dizendo que o Uchiha não era digno de ser chamado de “terrorista”, Sasuke não se abalava.

Porque não mataria Sakura, nem que lhe oferecessem todo e qualquer tipo de poder. A Haruno (embora não fosse doce e frágil como ele imaginou ser) era de alguma maneira, importante para ele... Importante demais para ser morta.

Não que ele a amasse. Sasuke duvidava algum dia poder amar alguém de verdade. Entretanto, Sakura, com seu jeito frágil e ao mesmo tempo determinado, doce e com sua mania de se preocupar mais com seus amigos do que com si mesma, o atraiu... E essa atração se tornou deliciosamente fatal.

O Uchiha adentrou uma sala deserta, com sua sniper bem segura em suas mãos experientes. Já havia matado muitas pessoas com aquela arma, desde que entrara na área do terrorismo.

Não necessariamente com aquela sniper (porque Sasuke já tivera muitas), mas com aquele tipo de arma em especial.

A iluminação daquela sala era precária. Algumas das diversas lâmpadas estavam queimadas, ou zumbiam parcialmente escuras.

Era visível uma mesa de madeira e algumas cadeiras mais ao fundo, com um armário de mogno escancarado (vazio) e garrafas de bebidas espalhadas pelo chão.

Por conta do silêncio incessável, Sasuke conseguia ouvir o ruído de sua própria respiração. Controlou-se para ficar mais quieto, e permaneceu no mesmo lugar, voltando seus olhos semicerrados por todos os cantos daquela sala.

Estava atento... E desconfiado.

Aquele lugar parecia ter sido deixado às pressas, o que indicava duas coisas; ou os terroristas sabiam da chegada deles e resolveram fugir, ou havia alguma estratégia para acabar com Sasuke e os outros.

A segunda opção ficou martelando em sua mente, e logo o Uchiha se viu dando meia volta e saindo daquela sala.

A Akatsuki não era de fugir. Eles eram espertos e perspicazes demais, sem falar em seu orgulho próprio, para armarem uma fuga às pressas apenas com a chegada de um grupo de jovens “inexperientes” na opinião deles.

Não, não, não.

A Akatsuki não agia daquela forma.

Sasuke virou o corredor, a passos habilidosos.

Havia alguns terroristas que se colocaram em seu caminho mais cedo, mas quem garantia que não eram meras distrações? Sacrifícios baratos da Akatsuki, na intenção de distrai-los e fazê-los pensar que o grupo havia fugido?

Merda!, pensou Sasuke, furioso com a sua falta de inteligência momentânea. Decididamente a falta de sono estava atrapalhando seu modo de trabalhar.

Agora estava na hora de dar meia-volta com aquele plano louco. Mesmo que Sasuke estivesse tentado a continuar com a missão no esconderijo, não colocaria a vida de seus parceiros em risco.

Certamente, a Akatsuki tinha uma carta na manga.

(...)

Hinata caminhava a passos cautelosos por um corredor qualquer. Embora estivesse atrás de Itachi e Ino, apreciava cada minúsculo espaço daquele esconderijo.

A Akatsuki havia investido bem naquele lugar.

Aparentemente, possuía uma estrutura excelente, embora a aparência não fosse à das melhores. Ficou imaginando se o grupo havia se baseado na estrutura da Legião.

Ouviu um barulho no fim do corredor, e virou-se de imediato com uma faca e um revólver prontos para serem usados.

Uma mão tocou seu ombro, e a morena virou-se prontamente, com os dentes cerrados e a faca a milímetros de distância do pescoço bronzeado do loiro.

– Ei, eu sei que sou um babaca às vezes, mas não precisa me matar, não! – Naruto ergueu as mãos para o alto, em sinal de rendição, sem tirar os olhos da lâmina afiada que estava colada contra a sua pele.

Hinata suspirou em alívio, tirando a sua faca de perto do Uzumaki. O loiro suspirou também, igualmente aliviado.

– Por que você está aqui? – A Hyuuga voltou a caminhar, novamente atenta aos detalhes daquele corredor. – Combinamos de nos separar, lembra?

– E se eu disser que foi coincidência? – Naruto sorriu galanteador, e Hinata revirou os olhos.

– Não acredito mais em coincidências desde que você, Sasuke e Itachi chegaram para nos infernizar – brincou ela, e Naruto fez uma careta.

– Você fala como se minha chegada em sua vida fosse ruim. – comentou o loiro, embicando os lábios.

Hinata arqueou uma das sobrancelhas.

– Mesmo que fosse ruim, eu não tive escolha, tive? – novamente o tom de brincadeira esteve presente em sua fala.

Naruto não prolongou o assunto, pois haviam chegado à frente de uma porta de ferro, com diversos dispositivos de segurança máxima.

– Uou! – Naruto deu alguns passos, avaliando a porta de ferro. – Será que o Itachi e a Ino estão aí dentro?

– Talvez... – Hinata pensou por um instante, franzindo o cenho. – Como vamos abrir essa porta? Itachi que é bom com senhas e essas coisas...

Naruto embicou os lábios novamente.

– Sério! Hoje você está me magoando. – E com o arquear de sobrancelhas da Hyuuga, o Uzumaki suspirou. – Eu também tenho meus truques. – Disse, com um sorriso brincalhão.

– Então, vá em frente, garotão. – Hinata indicou a porta com um gesto de mãos. – Como vamos entrar?

– Paciência, gatinha! – Naruto fez um gesto de impaciência, enquanto voltava sua atenção para aquela porta. – Bom, poderíamos explodi-la...

– E isso, certamente, é como usarmos uma senha. – Ironizou Hinata, levando uma das mãos à testa.

– Ah, eu sou um gênio em explosões, não em senhas. – Revidou Naruto, tirando do bolso uma caneta esferográfica da cor preta. Hinata franziu o cenho, mas nada disse. – Sim, hoje você vai ser de grande utilidade. – murmurou ele, para a caneta.

Hinata cruzou os braços e se viu admirando o que Naruto fez em seguida. Ele tirou dois fios do bolso – verdes – e os conectou a caneta, que a Hyuuga percebeu ser de espionagem. Naruto tirou o celular do bolso e fuçou por alguns instantes, até verificar algo na caneta e passar para o celular (provavelmente um código ou algo do gênero).

Logo, o Uzumaki conectou a caneta com os fios verdes no espaço que deveria ser usado para a chave/cartão de entrada. Os fios verdes ficaram dentro da fechadura, enquanto a caneta ficou no meio; nem para dentro da fechadura e nem para fora desta.

O resto foi simples. Naruto simplesmente digitou uma série de números em seu celular e em segundos, um brilho foi visto dentro da fechadura, e a porta se abriu como se alguém a tivesse puxado.

Hinata boquiabriu-se, e o Uzumaki sorriu largamente.

– Voilá! – ele fez um sinal com os braços, dando passagem a Hinata. – Primeiro as damas.

A morena adentrou o local a passos lentos, avaliando com atenção aquele lugar.

Estava em uma sala maior do que as outras que havia verificado, onde um grande tanque com água estava ao fundo, sendo cercado por diversas caixas de papelão velhas e outros objetos velhos.

Hinata voltou seus olhos atentos para uma cadeira vazia, onde as cordas pendiam soltas. Havia outra cadeira, esta estando ocupada, onde um moreno mantinha a cabeça caída para frente.

– Itachi! – A Hyuuga foi até o colega, erguendo sua cabeça com delicadeza. Ele estava desmaiado, com a face repleta de hematomas e um sério ferimento em sua testa. – Oh droga! Será que todos os nossos amigos vão ficar feridos agora?

Naruto se aproximou da morena, avaliando Itachi. Passou seus olhos pela sala, checando-a detalhadamente.

– A Ino escapou? – murmurou, atraindo a atenção de Hinata.

– O que disse? – a morena franziu o cenho para o loiro.

Naruto indicou a cadeira com as cordas soltas.

– Ino escapou. – afirmou, com certeza em sua voz.

Hinata seguiu seu olhar. Balançou a cabeça, confusa.

– Não faz sentido. Se Ino tivesse escapado teria soltado Itachi. – Lançou a faca sobre as cordas, cortando-as facilmente. Apanhou sua arma, enquanto o Uchiha caía para frente e Naruto o apanhava agilmente, colocando-o sobre seus ombros. – Além do mais, Ino estava ferida.

Naruto nada disse, embora continuasse desconfiado.

Os dois trataram de sair daquela sala, em silêncio, carregando um Itachi ferido e torcendo para que Ino estivesse bem.

(...)

Sakura puxava a maçaneta da porta de ferro com toda a força que possuía, mas esta não cedia perante seu esforço.

De alguma forma, a maçaneta havia emperrado ou alguém tinha trancado a rosada dentro daquele conjunto de celas abominável.

A Haruno se certificou de que Ino não possuía nenhuma chave ou objeto que fosse útil. Soltou um bufo de frustração ao concluir que não havia nada realmente útil nos bolsos do uniforme da loira.

– Com medo?

Sakura virou-se, ofegando com o susto. Olhou para todos os cantos, sentindo um arrepio percorrer seu corpo. O conjunto de celas continuava vazio, não havia ninguém ali.

Mas a voz...

– Bu! – dessa vez Sakura virou-se para a porta, vendo a figura ali parada, tão real quanto meses atrás.

Emitiu um grito rouco, sentindo o suor frio em seu corpo. Afastou-se a passos rápidos, tratando de mirar o revólver na figura.

– Oh, agora ela tem um revólver... Vai me matar, vadia?

Os dedos de Sakura foram ágeis no gatilho, pressionando-o repetidas vezes contra seu oponente. Este, porém, desviou com habilidade, embrenhando-se nas sombras.

– Engraçado, você tem medo do escuro...

O sussurro gélido preencheu o cérebro de Sakura, fazendo-a estremecer de pavor.

– Você está...

– No Inferno? Não, não. Eles não me quiseram por lá. – E gargalhou, de modo zombeteiro.

A Haruno cerrou os punhos, tentando controlar-se. Aquilo não era real... Não poderia ser.

– Você não existe. – afirmou, calmamente. – Estou em pânico porque estou presa aqui. Esse lugar não me deixa bem. Ele possui algum truque, algum gás, que trás alucinações. Você é fruto da minha imaginação, do meu medo.

– Como você é criativa... Eu deveria aplaudi-la por sua tamanha inteligência.

Sakura deu as costas para a figura de preto, se dirigindo a porta novamente, a passos lentos. Com sua determinação em acreditar que aquilo não era real, a razão pareceu voltar a sua mente, e o frio se extinguiu por completo.

Teria dado certo, se aquela pessoa não fosse fruto de sua imaginação.

Seus cabelos foram puxados, e seu corpo caiu para trás, com um baque surdo. Sakura se debateu, tocando as mãos frias de seu oponente, e recebendo uma bofetada como recompensa por sua tentativa de fuga.

– Eu não sou real? – a pergunta soou debochada, e o ar faltou nos pulmões da Haruno. – Acredite Sakura, eu sou mais do que real.

E com tais palavras, o ar explodiu ao seu redor.


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Notas finais do capítulo

Bom, como avisei nas Notas Iniciais, só iremos postar o Capítulo 10 quando alcançarmos a margem de 100 reviews.

E vou explicar o porque dessa decisão repentina:

Na primeira temporada de MAV, os comentários vieram aos montes (depois de alguns avisos nossos), e no Capítulo 10 já tínhamos, mais ou menos, 200 comentários.

Com essa temporada, já temos 87 leitores e apenas 10/15 deles resolvem comentar.

A Manu e eu somos bem rígidas com a questão dos leitores fantasmas, e acreditamos que para melhor evolução da fic, os comentários sejam realmente NECESSÁRIOS! Como vamos saber o que acharam da história?

Às vezes pensamos que essa segunda temporada não está agradando vocês...

Por tais motivos, só postaremos o Capítulo 10 quando Minha Amada Vítima 2 alcançar 100 comentários.

Isso é como um teste: quantos dos 81 leitores realmente se preocupam com a fic?

Desculpem pelo meu desabafo e chatice. Posso ser a mais nova do grupo todo, mas costumam dizer que sou a mais radical dentre todos :S Bom, não ligo muito. Amo escrever na MAV e acredito que muitos de vocês amem a história assim como nós.

Que fique bem claro: esse aviso não é para todas vocês, meninas, pois muitas de vocês comentam ativamente na fic! O problema é que o reconhecimento está caindo, e dá impressão de que o interesse na história parece estar diminuindo cada vez mais...

Talvez mudemos de ideia e postemos o mais breve possível... Ou talvez, só com os 100 reviews mesmo :(

Desculpem novamente. Muitos de vocês não merecem isso, mas essa foi uma decisão vinda de nós três, realmente séria e discutida. Sabemos que não postamos com frequência na história, mas tentem entender que o tempo é curto e que demoramos para bolar coisas novas para a fic.

Pensem com carinho...

Amamos vocês, saibam disso...

Com carinho, Bianca.

— Livia Dias, Fanáticos Por Fanfics.