Childhood Blues escrita por TheDilusionist


Capítulo 12
Mil Pedaços


Notas iniciais do capítulo

Oláááá pessoal o/
Desculpem-me por ter ficado tanto tempo longe. Eu meio que estava focando na minha universidade e venho dizer que estou de férias o/
Ou seja eu irei terminar essa Fanfiction para vocês o/
Ou seja² muitos capítulos o/



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“A cada dia que se passava eu comecei a perceber que algo estava diferente. Percebi que eu estava me apaixonando por você cada vez mais. Percebi que aos poucos eu estava mudando. Estava me tornando mais sensível a algumas coisas, mais curiosa sobre outras e inevitavelmente, estava me tornando mais chorona.”

Os olhos dela estavam fixados no yukata que estava dentro de seu armário. Um grande sorriso estava implantado no rosto dela. Sabia que o festival começaria às seis da tarde, logo após ir à colina, como estava a fazer nos últimos quinze dias e mesmo sendo o inicio daquela manhã, sua animação era incrivelmente grande.

Capítulo 12 – Mil Pedaços

Naquele dia, pareceu que as aulas passaram voando e aquilo realmente foi algo perfeito. Queria o quanto antes ter a chance de mostrar a Takeru seu Yukata. O rosto dela, que mantinha um sorriso, estava também um pouco corada. Takeru estranhando aquilo aproximou-se colocando a mão sobre a testa dela.

– Ayumi? Você está bem? – Ele franziu os olhos – Está doente?
– E-eu estou bem, é só sua imaginação. – Ela ficou com o rosto completamente corado virando o olhar para o lado. – Eu só estou animada para o festival deste final de semana.
– Entendo... que bom que está animada. Você vai à colina hoje novamente, certo? – Perguntou enquanto prostrou-se frente a ela.
– Sim... – balançou a cabeça positivamente, levantando logo em seguida. – Te vejo lá como o resto da semana. – terminou deixando um sorriso que fez Takeru corar e virar o rosto.

Takeru saiu andando em seu caminho para casa enquanto Ayumi tomou seu caminho em direção a sala do conselho estudantil. Chegando lá, Suzumu estava diante a mesa, olhando alguns papeis e ao notar sua presença ele abriu um sorriso para ela.

Aquilo era um pouco intimidante, dado que Ayumi ainda se lembrava das palavras que Suzumu havia lhe dito naquele dia. E por mais que quisesse pensar naquilo como uma brincadeira, não conseguiria, pois ela realmente sabia que ele sentia algo por si, e por mais que amasse Takeru, ele não era lá uma pessoa tão ruim. Às vezes ela começava a se achar um pouco confusa e indecisa.

– Olá Fujikawa-senpai. – andou para dentro do ambiente, fechando a porta e dirigindo-se a uma mesa que havia na lateral da sala, onde costumava sentar-se sempre que tinha coisas a fazer para o conselho.
– Olá Takemiya-san. – Ao que parecia, ele estava completamente normal. Era como se tivesse pensamentos de que declarar-se para alguém fosse algo super normal. Não que achasse que era algo ruim, mas para ela, era meio intrigante conviver ali do lado de uma pessoa que se declarou para si.
– Como estão os preparativos para o festival? – tentou desviar seus pensamentos daquele caminho, perguntando algo sobre o festival.
– Os preparativos... – Ele direcionou os olhos para as folhas em cima da mesa, olhou novamente para ela e mais uma vez olhou para os papeis e então colocou a testa sobre os papeis. – Um monte de coisas estão atrasadas.
– Como isso é possível? – perguntou Ayumi lembrando que alguns dias atrás estava tudo em ordem.
– O clube de teatro previu o orçamento errado e estão pedindo mais, e até eu conseguir isso demora um pouco. – Ele dizia um pouco preocupado mais ainda com uma tonalidade de voz calma, afinal ele não podia se desesperar, caso contrario o festival nunca iria acontecer.
– Pode deixar que eu resolvo isso! – exclamou Ayumi aproximando-se da mesa e olhando para o papel. – Eu sei um jeitinho de acelerar as coisas – ela demonstrou um pequeno sorriso enquanto pegou a folha e virou-se indo em direção a saída da sala.
– Muito obrigado Takemiya-san, isso seria de grande ajuda e já adianta muito o meu trabalho. – ele agradeceu enquanto ao vê-la sair da sala virou-se com o olhar para outro papel, pensando no que deveria fazer em seguida, pois ainda tinha muito trabalho até o fim do dia.

Ayumi então caminhava de forma rápida em direção a sala dos professores pois sabia que lá tinha uma pessoa que podia com toda certeza contar em momentos como aquele. Sabia que aquele final de semana seria muito importante para todos e queria se esforçar ao máximo para fazer daquele um ótimo festival.

Ao chegar em frente a sala dos professores ela deu duas pequenas batidas na porta abrindo esta aos poucos. Quando entrou na sala viu que somente a professora com quem queria falar estava lá e logo foi se aproximando dela.

– Natsuko-Onee-san! – chamou-a como fazia de costume, porém ao invés de receber um sorriso recebeu uma leve cadernada na cabeça.
– Já disse que você não deve me chamar assim na escola – Relembrava Ayumi mais uma vez daquilo, pois não sabia quantas vezes já havia feito aquilo. – Eu posso ser sua irmã, mas aqui na escola eu sou sua professora então trate de me chamar corretamente mocinha.
– haaai – ela colocou a mão sobre a cabeça sentindo um pouco de dor.
– Mas o que traz você aqui? – Perguntou Natsuko com um pouco de duvida e logo abrindo um sorrisinho brincando com ela – Quer conselhos amorosos?
– O-o-oque você está falando?! – Protestou Ayumi de forma a ficar completamente corada. E deixando a aquela brincadeira de lado ela deu um passo para trás estendendo um papel e encurvando o corpo. – por favor Natsuko-one... Digo, Natsuko-sensei, você poderia liberar a verba extra que o clube de teatro calculou errado?
– Hmmm... –
Natsuko olhou para o papel a frente. – por que vocês não pedem isso para o diretor?
– Se mandássemos o papel para o diretor a verba não seria liberada a tempo e isso acabaria prejudicando o clube do teatro por um pequeno erro de conta. Você é a única pessoa a quem eu podia recorrer. –
Ela disse claramente explicando sobre o problema que teve.
– Entendo... – Natsuko pegou o papel e leu o valor que eles precisavam. Não era uma quantia muito grande então resolveu assinar o papel. Logo que o fez entregou o papel para Ayumi. – Aqui está, espero que dê tudo certo na organização e diga para o clube de teatro para compensar esse pequeno erro com um grande espetáculo. – completou sorrindo.
– Obrigado, pode deixar Natsuko-One... – Ayumi se assustou com a expressão que Natsuko estava fazendo e viu que seria perigoso falar aquilo. – Natsuko-sensei.

Feliz por ter conseguido a autorização sobre a verba que queria, foi levando o papel em direção ao clube de teatro, os passos estavam rápidos e ao olhar na direção onde ficavam as bicicletas viu por reflexo que Takeru estava ali. Um pouco curiosa andou até lá e ao sair do prédio em direção à garagem de bicicletas, viu que Mishima Yuna também estava ali. Ao perceber aquilo, Ayumi rapidamente se escondeu encostada na parede enquanto ouviu a conversa dos dois porém como estava um pouco longe, não conseguiu ouvir quase nada do que eles falavam.

– O que você queria falar comigo Mishima-san? – Takeru foi direto com as palavras que usara. Parecia bem calmo em relação ao fato de Yuna tê-lo chamado para conversar ali.
– Takeru, eu... – Ela se aproximou de Takeru e rapidamente dele levando também o rosto bem próximo.

Os olhos de Ayumi estava completamente arregalados com o que acabará de ver dali onde estava. Yuna Acabará de beijar Takeru na sua frente. Aquilo fez seu corpo ficar estático ainda mais quando a viu olhando para si enquanto fazia aquilo e rapidamente Ayumi saiu correndo pelos corredores enquanto seus olhos se enchiam completamente de água. Acima de tudo, naquele momento estava sentindo seu coração ser esmagado, não lentamente mas de forma rápida onde a dor se prolongava.

A cada vez que fechava os olhos para limpar as lagrimas que caiam ela lembrava daquela cena. Aquele sentimento de angustia que surgiu já havia chegado ao topo e quando menos percebeu, parecia que seu coração havia se quebrado em Mil Pedaços.


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