Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, perdi a noção de dias.
Boa Leitura!



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Lílian

Hoje realmente foi um dia esquisito. Primeiro, minha mochila novinha se parte. Depois, ocorre uma confusão com uma gosma verde fedorenta. Terceiro, bem, isso não foi tão anormal assim. Diggory e Lincoln me convidaram para ir com eles à Hogsmeade. Porém, em questão aos convites, não tive coragem de aceitar nenhum deles. Eu meio que me sentiria culpada indo com alguém que podia ter sentimentos por mim enquanto eu não retribuía. Não que eu goste de alguém aqui em Hogwarts. Mas eu acho que vou com Diggory. Não gosto dele daquela forma, mas pelo menos ele é um bom amigo. Decidido, amanhã eu iria com ele. Entretanto, agora estava me focando em estudar. A vida adulta de uma bruxa nascida trouxa não é fácil. É preciso estudar muito.

Durante muito tempo fiquei revisando as matérias, mas no momento, eu estava terminando meu dever de poções à noite na sala comunal já vazia. Professor Slughorn pedira um rolo de pergaminho dizendo detalhadamente o processo para fazer a poção de Veritaserum e Polissuco. Felizmente, essa era uma das matérias que eu mais me dava bem. Estava quase terminando quando ouço passos na escada. Olho em direção ao som e vejo James. Estranho.

– Olá James – disse simplesmente e voltei-me para a tarefa.

– Ah, oi Lily – disse ele e ficou parado me olhando.

Quando já estava ficando constrangida, disse - Quer alguma coisa James?

– Não, quero dizer sim, na verdade... Eh... – disse ele nervoso.

– Fala logo

– QuerircomigoàHogsmeadenessefimdesemana?

– O que? Fale mais devagar.

– Você... Quer ir comigo à Hogsmeade nesse fim de semana?- disse ele com um misto de esperança e medo nos olhos.

Passamos um longo tempo nos olhando. Ele esperando a resposta e eu pensando.

‘Ora, e por que não? ´

‘ Por que ele é um idiota’

‘ Mas ele vem se mostrando tão legal ultimamente’

‘ Aposto que ele também era legal com as outras meninas que ele levava para Hogsmeade´

‘ Eu nunca mais vi James levar nenhuma menina para Hogsmeade’

‘ Esse não é o ponto. Você não vai’

‘ Ah, qual é? Hoje, quando estava aquela confusão nos corredores, eu soube que James ajudou os primeiranistas’

‘ Exibido’

‘ Ele não é exibido. Pelo menos, não mais. Eu vou’

‘ Não vai não’

‘ Vou sim!’

‘ Não vai’

‘ Você não é minha mãe’

‘ Em parte na genética, sim’

‘ Eu vou e não vai ser eu mesma a me fazer mudar de idéia’

A vitória foi para o lado que queria ir.

– Tudo bem.

– Ah qual é Lilian, é nosso último ano, você não pode... – disse ele indo do desesperado para o confuso – Desculpe, o que disse?

– Disse que tudo bem.

James abriu o maior sorriso que já vi.

– Sério? S-sério mesmo? E - espera. Por que você aceitou? – perguntou ele agora desconfiado.

– Ora, você vivia me chamando para sair. Eu simplesmente aceitei, já que agora parece que você amadureceu um pouco. Mas se não quiser, bem, eu vou com o Diggory, ele veio me pedir...

– Não – ele me interrompeu quase desesperado – Não, eu, eu quero. Quero muito.

– Então tá.

– Ah, eu, eu, obrigado – disse sorrindo novamente – Então a gente, a gente...

– Nos vemos amanhã. Agora eu queria terminar a tarefa, por favor?

– Ah, sim, sim, claro. Eu vou deixar você terminando a tarefa. Então... Então

– Até a manhã James – disse tentando despachá-lo. Ele, no entanto, não sabia que eu estava pulando por dentro. Por que eu estava pulando por dentro?

– Até – disse sorrindo de orelha a orelha e subiu.

Eu tentava terminar a tarefa, mas não dava, estava viajando nos pensamentos. O que será quando eu for com James? Será que as meninas falarão mal de mim? A garota que preferia sair com um trasgo a com James, finalmente cai por seus encantos? O que Marlene, Dorcas e Alice vão falar? Não. Esse é minha vida. Não vou viver com base do que os outros falam. Talvez, o consentimento de Marlene, ou Alice? Talvez Dorcas? É eu vou falar com elas amanhã. Mas o resto eu não vou ligar. Não vou. O que será que James pretende fazer quando me levar até lá? Peraí, por que eu aceitei o convite dele e não o do Diggory ou Lincoln? Principalmente sabendo que é James que mais gosta, ou pelo menos diz, gostar mais de mim. Será que eu gosto de James? Ele pareceu ficar mais maduro. É, não tem como negar, ele cresceu, mas ainda assim tem aquele humor um pouco infantil. Não. Eu não acho que gosto dele. Mas ainda assim, por que eu aceitei seu convite? Essa era uma pergunta que por mais que eu tente saber, eu não consigo. Era um verdadeiro mistério.

Enfim terminei o dever e subi. As meninas já estavam dormindo. Me troquei silenciosamente e fui dormir. Antes de pegar no sono, não pude deixar de dar um último sorriso.

– Ei Lily, acorda – disse alguém.

Abri meus olhos lentamente e vi raios de sol passar pelas janelas. Alice estava me acordando.

– O que é? É fim de semana.

– Hoje é o passeio para Hogsmeade.

–É? – perguntei tentando manter a voz resmungona e desinteressada, mas no fundo eu estava pulando de felicidade.

– É – disse Marlene – Você não ia com Diggory?

– Eu não disse que ia, ele apenas me convidou.

As meninas se entreolharam preocupadas, mas eu nem liguei. Me levantei da cama e fui tomar um banho. Sequei-me, penteei meus cabelos e fui escolher roupas quentes, já que nevava. Calça jeans, duas blusas, botas, um casaco bege bem clarinho e uma boina preta.

– Então Lily, eh. Você sabe que eu vou Nick né? – perguntou Marlene.

– Aham.

– E que Alice vai com Franco.

– Obviamente.

– E Dorcas com Fontaine.

– Eu não sabia disso – disse virando-me para Dorcas – É verdade?

Ela ficou vermelha.

– É ele veio me pedir ontem. Você estava estudando e eu não tive coragem de atrapalhar.

– Ora, mas e porque não? – disse sorrindo. Corri e a abracei – Isso é ótimo.

– Então você entende que nós não vamos ficar com você? – perguntou Marlene receosa.

– Ah! É por isso que estão estranhas hoje? Não se preocupem, eu vou com James.

Marlene e Dorcas me olharam como se eu fosse uma alienígena. Somente Alice pareceu ficar normal, apesar de ter tentado esconder um sorrisinho no seu rosto.

–E então Dorcas? Levamos para McGonagall ou tentamos descobrir quem ela é aqui mesmo? – perguntou Marlene.

– Eu particularmente prefiro descobrir aqui mesmo.

– De acordo.

– Para que isso tudo? – perguntei divertida

– Lílian Evans nunca aceitaria sair com James – disse Marlene.

– Era contra a natureza dela.

– Eu até estranhei que tivessem se tornado amigos, mas não comentei porque pensei que estava apenas sendo civilizada ou tivesse amadurecido.

– Mas sair com ele? Nunca.

– Então vocês acham que eu não devia ir? – perguntei desapontada. Realmente queria ir, mas elas pareciam não gostar da idéia.

– Não nos metemos na vida de Lílian, mas você não é a Lily.

– Parem com isso – pedi já irritada com a brincadeira – Já está ficando chato.

Alice que até agora estava em silêncio falou com um toque de humor na voz - Eu acho que seja ela mesmo, meninas. Ela só abriu um pouco mais a mente.

Marlene e Dorcas resmungaram, mas não falaram mais nada.

– Então vocês acham que eu não devia ir com ele?

– Olha, se você é mesmo a Lily, devo dizer que fiquei sim surpresa com a sua atitude, mas nunca iria impedir de você ir com ele.

– Então vamos, os garotos estão esperando – disse Alice sorrindo.

Descemos e vimos os garotos esperando.

– Olá meu amor – disse Alice.

– Olá. Você está linda – disse Franco. Alice simplesmente sorriu e abraçou o namorado.

– E aí Nick – disse Marlene abraçando o namorado.

– Oi – disse ele beijando o topo da cabeça de Marlene.

– Não vai dizer que eu estou linda?

– Você não precisa que eu diga isso. Você é a própria beleza.

Marlene fez uma cara engraçada, mas apenas disse: - Tudo bem, você se safou dessa vez.

– Dorcas – saudou Fontaine e posicionou um braço no ar.

– Fontaine – respondeu ela entrelaçando o braço no dele.

O único que estava calado era James. Ficou me olhando com os olhos levemente arregalados e sua boca se mexia ocasionalmente, mas não dizia nada. Revirei os olhos e comecei a estalar os dedos em frente a sua cara.

– Jaames, planeta terra chamando.

Isso pareceu surtir efeito.

– Ahn? Ah, foi mal, está você linda, quer dizer, você está linda Lily.

– Obrigada. Vamos?

– Que tal nó nos encontrarmos na Zonko’s? – sugeriu Franco – No final do dia?

Todos concordamos e saímos do castelo. Ao chegar à Hogsmeade, cada um de nós tomou caminhos diferentes. Eu e James apenas ficamos andando.

– Eh, então, para onde quer ir? – perguntou James.

– Foi você que me convidou, me surpreenda.

– Tá, então que tal irmos primeiro ao Três Vassouras? Estou morrendo de frio e uma cerveja amanteigada ou Whisky de fogo fariam bem.

– Tudo bem.

Fomos para lá e fomos pedir as bebidas no balcão.

– Oh olá James – saudou madame Rosmerta.

– Olá - respondeu James sorrindo. Por que uma dona de bar tem tanta intimidade com um aluno? – Queremos duas cervejas amanteigadas.

Finalmente a mulher pareceu me ver.

– Ah e você é quem eu estou pensando? – perguntou madame Rosmerta com um sorriso.

– É ela mesma – disse James sorrindo.

– Então, parabéns, meu querido. As bebidas são por conta da casa.

– Sério?

– Só essas hein? – disse ela pondo os dois copos de cerveja amanteigada.

– Obrigado. Vamos Lily.

Quando chegamos a mesa não me aguentei de curiosidade.

– Você tem tanta intimidade assim com madame Rosmerta? E como é que ela me conhecia?

– Ah talvez eu tenha mencionado você uma vez. Mas vamos deixar isso de lado.

Ainda desconfiada disse - Certo. Eh, e onde estão seus amigos inseparáveis? Eu não vi nenhum deles no castelo.

– Sirius ia com uma menina da Corvinal e ela não quis esperar, então eles saíram antes de você aparecer. Aluado e Rabicho iam ficar no castelo. Remo por querer estudar e Pedro por não ter par. Mas não vamos falar dele. Por que não me conta sobre o mundo trouxa? Sempre quis saber como funciona um telefone.

Eu ri.

–Um telefone?

– Isso – disse James dignando-se – Sabe, bruxos não usam muito essa coisa.

– Tudo bem, então – disse ainda rindo – O telefone é um meio de comunicação que usa a eletricidade. A eletricidade é como magia. Ela move o mundo dos trouxas. Por exemplo, para você obter luz, basta recitar o feitiço ou acender uma vela, mas para os trouxas é a eletricidade que faz esse favor.

– Nossa, os trouxas arranjaram modos interessantes para sobreviver. E vocês podem ouvir alguém tipo, do outro lado do mundo?

– Sim. Por causa da eletricidade podemos ouvir alguém do outro lado do planeta pelo telefone.

– E as brincadeiras? O que vocês fazem para se divertir?

– Bem, temos o cinema, o parque de diversões...

– O que é cinema?

Desse jeito fomos conversando diversas coisas. Eu lhe contei sobre a vida de uma trouxa e ele sobre a infância de um bruxo. Depois, passamos a conversar sobre as matérias de Hogwarts, contamos mais sobre nossas vidas e falamos sobre as notícias dos jornais sobre a perseguição de alguns bruxos que estavam causando problemas para você-sabe-quem. Fiquei impressionada com o quão amargo ele falara sobre os comensais da morte quando chegamos a aquilo e rapidamente mudei de assunto.

– E o que você pretende fazer quando terminar Hogwarts?

– Eu...

– Ainda não pensou nisso? – perguntei suavemente.

– Não, eu pensei sim. Passei boa parte das minhas noites acordado pensando sobre o futuro. É só que isso ainda me assusta. Sabe, um dia eu estava entrando no colégio, despreocupado. E no outro estou prestes a sair e tentar encontrar meu lugar no mundo.

– Eu entendo. Realmente é assustador, e é mais ainda para quem nasceu trouxa.

– Eu sinto muito.

Eu ri.

– Pelo o que?

– Pelo preconceito dos bruxos contra os nascidos trouxas. Quero que saiba, que nem todos os bruxos são assim. Muitos são ótimas pessoas.

– Eu sei, e você é um deles não?

– É claro – disse James indignado fazendo-me rir.

– Você ainda não respondeu minha pergunta. O que pretende ser?

– Talvez um auror.

– É uma profissão bem difícil. Principalmente com essa guerra. É muito perigoso James, você não acha?

– Quero ser auror justamente por causa dessa guerra. Sabe, Almofadinhas estava morando conosco e teve que fugir junto comigo e meus pais. Vimos coisas ruins, maldades feitas por aqueles malditos. Desde esse tempo, eu e Sirius fizemos um juramento. Que não iríamos descansar até que Voldemort caísse. E não vamos conseguir fazer isso se não tivermos treinamento adequado.

– James, não fale esse nome em voz alta.

– Se tiver medo de dizer esse nome só vai ficar com mais medo ainda dele.

– É que, tudo o que ele fez... Eu, eu não me sinto à vontade – disse nervosa.

James olhando para mim pegou minha mão para me acalmar. Assim que ele tocou minha pele, senti um arrepio na espinha e os pelos na minha nuca eriçaram.

– Tudo vai ficar bem. Eu prometo. Nada vai acontecer a você.

Eu irracionalmente sorri. Um sorriso tímido, sem mostrar os dentes, mas muito significativo. Pela primeira vez, me vi maravilhada por algo que James disse. Soube que em qualquer situação, eu teria James para me ajudar. Eu estava realmente ficando maluca.

Olhei para a janela e vi que à tarde já estava acabando.

– Ahn, acho melhor nós irmos andando.

– É, mas o que acha de andarmos mais um pouco?

– Ok

Me guiando pela mão, ele me tirou do bar e ficamos andando pelo povoado. Em certo momento vi um grupo de meninas passarem e assim que elas me viram começaram a cochichar entre si. Eu fiquei vermelha na mesma hora. Até já imaginava o que as garotas estavam falando. James notou minha reação.

– Não ligue para isso. É direito de cada um sair com quem quiser e não vão ser elas para mudar isso.

Mordi o lábio de incerteza, mas acabei sorrindo no canto da boca. Ficamos andando e conversando e quando dei por mim estávamos próximos da Casa dos Gritos.

– Oh, você sabe as lendas que cercam essa casa? – perguntou James

– Sim, a de fantasmas, espíritos agourentos e outras coisas.

– Fascinante não é?

– Você acredita nessas histórias?

– Não nas histórias, mas acredito que haja algo lá. Um ser noturno.

– É o remo não é?

– O que? – James pareceu espantado. – Heh, o que a fez pensar isso?

–Bem, eu já vinha percebendo isso, Remo é um lobisomem não é?

– O que? Argh, foi aquele ranhoso não é? – perguntou James irritado – Ah, mas ele vai ver...

– Não vai ver nada Potter – disse também irritada – Você não vai fazer nada com ninguém. Pensei que tivesse passado dessa fase.

– E eu passei.

– Então me prove. Você não vai fazer nada contra ele.

Ele resmungou, mas no final aceitou: - Tudo bem, só não me chame mais de Potter tá?

– Certo – disse isso como gesto de paz – Voltando ao assunto, não foi ranh..., quero dizer, não foi Snape que me fez ver isso. Ele comentou sim algo comigo, mas eu vinha percebendo isso desde o terceiro ano. Ele sempre ficava doente antes da lua cheia, e certa vez no ano quinto, quando tinha dormido na Sala Comunal, eu ocasionalmente vi vocês entrarem na sala muito tarde. E o mais estranho, era no dia anterior à lua cheia – dizendo isso fiz cara de pensativa.

– Você está certa, é ele mesmo. Mas por favor, não conte para ninguém.

– James, Remo é meu amigo, eu nunca faria algo assim. E, aliás – disse ficando séria – Você não deveria acompanhar um lobisomem no dia de sua transformação. Eles são muito perigosos. Vocês poderiam ter sido mortos.

James riu.

– É porque não o acompanhamos nessa forma frágil.

– Ahn?

– Quer saber um segredo?

– Não, você está muito animado para o meu gosto.

– Ah, qual é Lily? Só me promete não contar nada.

– Ah, tá, eu prometo.

– Isso é sério Lily, não deve contar mesmo.

– Tudo bem eu não conto.

James olhou para os lados e depois fez algo surpreendente. Ele começou a mudar de forma e logo estava transformado em um cervo. Ele, ele, ele era um animago.

– Oh meu Merlin, você é um animago?

James, que ainda estava em forma de cervo, virou humano de novo.

– Lily fala baixo, acha que não tem ouvidos curiosos por essa parte?

– Desculpe – disse agora olhando para os lados – Dumbledore sabe disso, né?

James riu – Não. Ninguém sabe.

– Você é um animago ilegal?

– É.

– E como você conseguiu fazer isso? Como Dumbledore nunca percebeu?

– Bem, quanto à primeira pergunta, eu, Sirius e Pedro gastamos muitos anos...

–Sirius e Pedro também são?

– Sim. Sirius se transforma em um cachorro enorme e Pedro em um rato. Nós gastamos quatro anos para saber como e no quinto ano conseguimos nos transformar.

– No quinto ano? Mas isso pode dar perigosamente errado!

– Eu sei, foi imprudência nossa, mas queríamos ajudar Aluado de alguma forma.

– Oh meu Merlin, Dumbledore nunca percebeu nada?

– Não. Acho que isso é devido a nossa cautela e uma grande dose de sorte. Ou talvez esteja fingindo.

– O diretor não encobertaria três alunos irresponsáveis que se transformaram em animagos.

– Bem, então ele nunca soube. Você não vai contar não é?

– Eu, eu prometi que não, mas James isso é sério, você pode ir preso.

– Mais um motivo para você não contar. E, aliás – disse ele sorrindo convencido – Aposto como você nunca se perdoaria.

Eu dei um soco no seu braço. Como pode ser tão convencido?

– Seu idiota – disse, mas deixei um sorriso escapar.

Ele começou a rir e logo eu também ria. Eu não tinha percebido, mas nossos rostos estavam muito perto. Percebi como ele era bonito e ele sorrindo era mais ainda. Ele percebeu meu olhar e começou a se aproximar. Estávamos a apenas centímetros um do outro, logo nossos narizes iriam se tocar. Eu iria beijar James. Apesar de tudo, um tipo de sinal vermelho soou em mim. Não. Eu não gostava dele dessa forma. Ainda não. Assim, eu me afastei.

– Ahn, por que não vamos encontrar com o pessoal na Zonko’s? Está ficando tarde.

E assim comigo constrangida e com um James confuso, voltamos para a aldeia sem falarmos nada.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam.
E Feliz natal e Ano novo!



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