Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 5
Capítulo 5




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James

Dor. Isso era o que resumia o mundo. Uma confusão de dor. Um raio passou distante de meus olhos e me vi caindo por dois segundos até mergulhar na escuridão.

Quando acordei, não abri meus olhos imediatamente. Sentia-me muito cansado para tal coisa e minha cabeça, que estava anormalmente pesada também não ajudava. No entanto, podia ouvir alguém próximo chorando silenciosamente.

– Ele vai ficar bem né madame Promfrey?

– Claro, claro, minha querida. Já consertei coisas que piores que um crânio rachado. Agora, vão. Ele precisa descansar.

Crânio rachado? Uhm, eu não me lembro de ter racha... Antes que eu pudesse concluir meu pensamento, uma onde de dor e fraqueza passou por meu corpo e eu adormeci de novo.

Quando acordei definitivamente, vi que era de noite. A enfermaria estava deserta com exceção de mim e um garoto com pelos laranja no rosto. Deve ter sido algum aluno idiota. Que coisa mais infantil para se fazer. Então, ao me lembrar que eu costumava gostar de fazer esses tipos de travessura, entendi por que Lily ficava uma fera.

Quando me perguntei por que estava ali, me lembrei do jogo de Quadribol. Estávamos quase empatados com a sonserina e eu ia apanhar o pomo. Espera, eu apanhei o pomo. Como então eu... Argh, se uma daquelas cobras desprovidas de noção de perigo me nocauteou juro que faço com que nunca mais possa pegar numa vassoura.

Passei algumas horas acordado até voltar a dormir de novo. Quando abri meus olhos novamente, já estava de manhã e estava bem melhor que no dia anterior, apesar de que madame Promfrey só iria me liberar no dia seguinte.

– Você tem que descansar Potter, amanhã poderá voltar às suas atividades regulares.

De tarde, Lupin, Pedro, Franco, Dorcas, Alice e Lily vieram me visitar. Devo admitir que ao ver Lily, senti meu coração pareceu fazer polichinelos. Ela estava com um sorriso alegre que combinava perfeitamente com sua beleza. Não disse isso, claro, mas não resisti a sorrir para ela.

– Olá, fico feliz que tenham se lembrado de mim.

– Se lembrado, Potter? Ficamos preocupadíssimos quando caiu a quase vinte metros. Sorte que a... – disse Dorcas, mas Lily lançou a ela um olhar ameaçador que a fez parar subitamente -... A professora McGonagall te trouxe para cá.

– Hum, e cadê Almofadinhas e Marlene?

– Detenção – esclareceu Aluado

– O que?

– Aparentemente, eles foram pegos pelo professor Slughorn lançando maldições em Miller depois que ele te derrubou da vassoura com aquele balaço.

– Então foi Miller? – perguntei furioso – Ah, mas isso não vai ficar assim. Quando eu o ver...

– Isso não vai ser possível imediatamente – disse Franco.

– Por quê?

– Como eu disse, eles foram pegos azarando Miller e ele...

Aluado foi interrompido pela gargalhada de Franco.

– O coitado acabou virando uma mistura de gato, pássaro e humano. Ficou tão desfigurado que foi levado ao St. Mungus.

– É, pelo o que Almofadinhas disse, eles terão de ficar em detenção por quase o ano inteiro – respondeu Rabicho.

– Concordo que ele tenha merecido, mas eles não precisavam ter exagerado – disse Lily.

– Exagerado? Aquele desgraçado quase matou James.

– Eu não quase morri, Franco – disse emburrado.

Franco geralmente era calmo e bem humorado, mas quando uma injustiça acontecia, tendia a ficar raivoso e a exagerar os fatos.

– Mas em questão do jogo, nós vencemos não é? Eu apanhei o pomo.

– Claro que ganhamos – disse Rabicho.

Contudo, não continuamos a conversa por muito tempo, já que madame Pomfrey os expulsou da sala. Fiquei o dia inteirinho com raiva por não ter nada para fazer a não ser olhar para as macas e o teto. Arh, que aquele Miller não se atreva a olhar para mim quando voltar do hospital. Algumas meninas também vieram desejar melhoras, mas nem liguei muito. Não chegavam aos pés de Lily. Ela pode não acreditar, mas sou tão galinha quanto pareço. Já sai sim com algumas garotas, mas nunca fui muito longe para magoar alguma garota, pelo menos era o que eu esperava. Mas a partir do quinto ano, quando comecei a gostar de Lily, nunca mais sai com qualquer outra. Podia ficar me exibindo para elas quando Lily passava, tentando chamar sua atenção, mas nunca cheguei a convidar qualquer uma.

Já à noite, Almofadinhas e Marlene vieram me visitar brevemente porque madame Pomfrey não os deixou ficar muito tempo.

No dia seguinte já me sentia ótimo. Segui para o meu dormitório, apanhei minha mochila e fui para próxima aula, que seria herbologia. A professora Sprout ensinava rapidamente enquanto sua aluna preferida e rival, Alice, quase dava a aula por ela. Felizmente, entendi o suficiente para poder fazer o relatório detalhado pedido sobre os tronquilhos

Depois fui para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Quando o professor chegou, a sala instantaneamente ficou em silêncio.

–Bom dia turma, guardem os livros, hoje teremos uma aula prática. Se possível, afastem as cadeiras também.

Dito e feito. Dentro de alguns minutos todos já haviam mudado as cadeiras de canto e olhavam o professor com excitação e expectativa.

– Como vocês bem sabem, estamos vivendo um período de trevas. Hoje não se pode andar seguro se não tiver uma base em feitiços defensivos. Por isso, hoje treinaremos alguns feitiços já aprendidos ao longo dos anos. Façam duplas com alguém e fiquem frente a frente.

Eu, é claro, fiz dupla com meu amigo Almofadinhas.

– Tomara que mande nós duelarmos – disse ele ansioso.

– É, é hora de ver quem de nós é melhor – disse isso com rivalidade.

– Quero que comecem com o Expelliarmus – disse professor Klaus

“ O queee?” Resmungou a sala inteira. Francamente, um feitiço tão simples como esse?

– À vezes, esse feitiço pode salvar sua pele. Um ataca, o outro tenta se defender. Vamos – disse o professor.

– Você ataca – disse Almofadinhas.

– Certo.

Depois que fizemos o feitiço, fomos ver o resultado. Eu, infelizmente não consegui arrancar a varinha de Sirius. Olhei ao redor para ver como a sala saíra. Muitos conseguiram desarmar, Lily foi uma que conseguiu, mas outros não.

Depois de o professor ajudar alguns alunos dando dicas, o desempenho da sala ficou melhor. Muitos conseguiram desarma e dessa vez eu consegui desarmar Sirius. Após outras tentativas, seguimos para o Estupefaça. Logo seguimos uma sequencia, Expelliarmus, Estupefaça, Petrificus Totalus, Expelliarmus e Impedimenta. Praticamente duelávamos. Um inicialmente ataca e o outro defendia, depois trocavam de posições. Eu e Almofadinhas ficamos empatados.

O dia se passou e agora eu almofadinhas, Marlene e Lily estávamos conversando.

– Não cara, eu acho que os Chudley Cannons ganha de lavada dos Tornados de Tutshill. Você viu como o apanhador dos Tornados ficou desesperado ao ver o dos Chudley quase pegando o pomo último jogo? – disse Almofadinhas.

– É, mas nos final quem apanhou foi o dos Tornados.

– Depois de muito terror e faltas organizadas.

– Que mentira!

– É verdade sim Pontas, acostume-se com ela.

– Não é. O que vocês acham meninas?

– O que? – perguntou Marlene.

– Quem vocês acham melhor, Chudley Cannons ou Tornados?

– Sinceramente? Nenhum.

– Uau, Marlene. Como você pode não gostar de Quadribol? E você se considera uma bruxa? – perguntou Almofadinhas.

Marlene mostrou a língua.

– É sério que vocês não gostam nenhum pouquinho de Quadribol? – perguntei.

– Não.

– Olha James – disse Lily – É legal ver vocês jogarem e tal, mas não somos tão ligadas nisso.

Eu balancei a cabeça.

– Então, por que vocês estão tão distantes ultimamente? – perguntei a Marlene e Almofadinas.

– Terminamos – respondeu Marlene olhando as unhas – De uns tempos para cá Sirius se tornou um pouco rabugento e como eu não gostava mais dele, acabei com o namoro.

– Não sou rabugento!

– É um pouquinho sim, Sirius – disse Lily rindo.

– E com quem você está saindo agora Marlene? – perguntei.

– Aquele Nick Harley. Como pode ela me trocar por aquele sujeitinho desengonçado? – disse Almofadinhas indignado.

– Ele não é desengonçado! – defendeu-se Marlene.

–Argh, eu vou dormir. Boa noite.

Demos boa noite e ele foi para o quarto com raiva. Deve estar se mordendo de ciúmes. Eu devia ir lá falar com ele, não? Ah, eu faço isso depois.

– Ei Marlene, como está indo a detenção?

– Ah, é super chato. Tive que organizar os livros da biblioteca um por um, catalogá-los e organizá-los nas prateleiras. E ainda me suspenderam por dois dias. Como podem? Estamos terminando Hogwarts, não posso perder aula assim! Logo virão os N.I.E.M’s!

– Eu avisei que você não deveria ter ido lá azará-lo – repreendeu Lily.

– Como não ir Lily? Aquele trasgo derrubou James a mais de vinte metros! Ele teria morrido se você não o tivesse salvado... – interrompeu-se Marlene com uma mão na boca vendo o olhar mortal da sua amiga.

Então foi Lily que me salvou? Ela realmente se preocupa comigo? Com esse pensamento feliz, eu dei um sorriso.

– Foi você quem me salvou?

– Viu o que você fez Marlene? Agora ele vai ficar se achando! – disse Lily furiosa com a colega de quarto.

– Então, acho que vou dormir.

– Não vai não!

Mas antes que Lily pudesse segurar Marlene, a mesma saiu correndo para o dormitório.

– Aquela garota não sabe ficar calada? – perguntou-se Lily furiosa.

– Então, foi você?

– Foi Potter, feliz?

– Por que está me chamando de Potter?

– Porque estou com raiva – esbravejou Lily.

Deixei Lily se acalmar até falar novamente.

– Bem, obrigado. Ficarei te devendo uma – disse me levantando – Boa noite!

Ela resmungou uma “boa noite” e eu fui para o dormitório. Depois que ela falou isso, fiquei tão feliz que tive que esconder o sorriso para Lily não ficar com raiva.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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