Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 4
Capítulo 4




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Com o passar dos dias, descobri que Potter, quero dizer, James até que não era uma má pessoa. Podia ter sido um idiota arrogante no passado, mas nesses dias descobri que ele era uma pessoa alegre e divertida. Tinha suas próprias filosofias e tinha um bom caráter, apesar de conseguir às vezes me deixar com raiva por causa de certas piadas maldosas.

Depois de virar amiga de James, consequentemente virei amiga do resto dos marotos, ou seja, Sirius e Pedro. Agora, eu, minhas amigas e os marotos estávamos conversando na sala comunal sobre o primeiro jogo de Quadribol que aconteceria amanhã. Entretanto, James não parecia muito animado.

– Animação Pontas – disse Sirius – Amanhã é o primeiro jogo da temporada.

– E vai ser ótimo se começarmos já estraçalhando as soncerinos – disse Franco.

– Eu sei, eu sei, mas nosso time não está tão bom quanto o do ano passado – disse James.

– Bem, é, isso é verdade – disse Sirius fazendo James ficar ainda mais desanimado.

– Obrigado Almofadinhas, mas acho que já chega de suas observações – disse Remo

– O que? Eu estava tentando ajudar.

– Sirius, querido, não precisa mais ajudar, tá? – disse Marlene sorrindo para o namorado e nós rimos baixinho.

– Mas enfim – disse Dorcas – Vocês sempre ganharam da soncerina, não vai ser esse ano que vão mudar né?

– Não sei Dorcas, ainda acho que vamos ter trabalho amanhã. Mas de qualquer maneira, não vou ficar aqui me lamentado por algo que ainda nem aconteceu. Eu vou dormir.

– Isso. Tudo de que precisa é boas horas de sono – disse Remo.

James subiu, mas nós ficamos conversando mais um pouco antes de irmos dormir.

– Ei Lily, você conseguiu fazer a tarefa de McGonagall?

– Sim, depois que James me ajudou, a matéria pareceu mais fácil.

– É, né? – disse Marlene com um sorriso enviesado no rosto.

Com raiva, peguei uma almofada e joguei na cara dela. Todos começaram a rir.

– E você dona Marlene, também veio aproveitando muito não é? O tempo em que ficou junto a Sirius “estudando” – disse fazendo aspas com os dedos.

Ela e Sirius ficaram vermelhos.

– Touché

Depois de mais conversas eu fui me deitar, mas não consegui dormir. Fiquei rolando pela cama até tarde da noite. O pior era que eu não sabia o porquê. Nada havia em minha cabeça para que ficasse acordada, mesmo assim passei horas com os olhos abertos. Finalmente, decidi me movimentar. Pus meu robe e desci as escadas. A sala estava vazia. Caminhei e me sentei no sofá em frente à lareira. Respirei fundo e fechei meus olhos. De repente me veio uma pergunta. O que irei fazer quando terminar meus estudos? Sempre soube que um dia eu teria de deixar essa casa, mas em nenhum dos outros anos pareceu tão real. Eu conseguiria ter uma boa profissão? Me casar? Ter filhos? Ajudar nessa guerra que estamos vivendo? Enquanto refletia, virei minha cabeça para o lado e abri meus olhos. De repente me vi olhando para um par de olhos negros. Eu pulei com a mão na boca evitando um grito.

– Oh meu santo Merlin Potter. Quer me matar do coração?

Ele riu.

– Desculpa, é que você simplesmente veio e se sentou. Aí você fechou os olhos e achei que estava dormindo – disse James sorrindo – Você parecia tão bonita dormindo que eu não quis interromper.

Eu fiquei vermelha. Droga.

– Eu não estava dormindo, apesar de que gostaria.

– Também não estava conseguido dormir?

– É.

Ficamos um tempo em silêncio até eu perguntar:

– Por que você não consegue dormir?

– Acho que estou um pouco nervoso em relação a... Certas coisas.

– É por causa do jogo?

– Ahn, em parte.

– Em parte?

– É... Outros problemas.

Eu sabia interiormente que esses problemas estavam relacionados à perseguição dos pais dele. Bem, mas se ele não queria falar sobre o assunto, quem sou eu para forçá-lo?

– Bem, para qualquer que seja o problema, minha avó costumava dizer ’não importa o quão grande o infortúnio seja, no final, Deus sempre hei de te recompensar pelo sofrimento.

Ele olhou para mim por um tempo e depois sorriu levemente – Tomara que seja verdade.

Depois ficamos um longo tempo em silêncio e quando me virei, vi que já estava dormindo. Que bom. Levantei-me e fitei seu rosto. Ele ficava bonitinho quando estava sonhando. Parecia em paz. Assim subi e tentei dormir de novo. Surpreendentemente, meus olhos se fecharam instantaneamente me fazendo sonhar com a escuridão.

Eu estava dormindo quando ouço alguém me chamar.

– Lily, acorda.

Me virei para o outro lado.

– Lilyyy, acorda vai – disse a pessoa mexendo no meu braço.

Nem liguei. Estava cansada de mais. No entanto, uma criatura pegou violentamente meu lençol e começou a me arrastar da cama.

– Ahhh – gritei. A pessoa me soltou e eu caí no chão.

– Culpa sua, não quis acordar por bem – disse rindo Marlene. Dorcas e Alice estavam rindo também.

– Idiotas.

Nos arrumamos e fomos para o Salão Comunal tomar o café da manhã. Quando entramos, vimos que os marotos já estavam lá.

– Bom dia.

– Bom dia – disseram eles em uníssono

– Dormiram bem? – perguntou Alice

– Eu não – disse Pedro.

– Eu também não – disse Remo. Bem, isso estava óbvio. Parecia doente e estava com olheiras.

– Pois eu até que dormi – disse James e eu olhei para ele. Sério?

– Estão preparados? Hoje é um grande dia – disse Dorcas.

– Bem, vamos ver no que vai dar.

Quando chegou a hora do jogo, as arquibancadas já estavam lotadas. Não chovia, mas ainda fazia um pouco de frio. Finalmente eu, Marlene e Dorcas conseguimos achar um lugar. Alice e Franco se afastaram um pouco e os marotos estavam um pouco acima de nós.

Finalmente os times aparecem. Quando o nosso time apareceu, as arquibancadas vibraram com os gritos dos alunos. Os capitães apertaram as mãos e eles saíram do chão.

O aluno que narrava anunciava o jogo. Era da Lufa-lufa.

– E o Jogo começa. Para o time da Grifinória, Lee, Fontaine, Wilson, Jones, Roberts, Hughes e Potter. Para Soncerina, Martins, Clark, Morgan, Miller, Williams, Alan e Harvey. A goles passa para Lee, Jones, mas Clark consegue a posse e... Ponto para Soncerina. A goles volta para a posse de Clark, Morgan, uhh, cuidado com os balaços Morgan. Mas Lee toma a posse, ele vai, vai, ponto para Grifinória.

A torcida grifinoriana vibra.Enquanto o jogo passava, os pontos dos times se mantinham equilibrados. 50 a 40 para Soncerina, 80 a 70 para Grifinória, 100 a 90 para Grifinória, 130 a 110 para Soncerina, 150 a 130 para Grifinória. James tinha que pegar logo o pomo. Em um momento um dos batedores da Grifinória cometeu falta contra a Soncerina e eles fizeram o pênalti. Os alunos da Grifinória vaiaram. Então o aluno narrador anuncia

– Agora estamos de 150 a 140 para Grifinória. Anda Potter, pega logo o pomo.

– Roger, anuncie o jogo imparcialmente – ralhou a Prof. McGonagall

– Desculpe. A goles passa para Wilson, e ele vai, vai, ahh, não faz gol. A posse da goles agora está com Alan, Morgan, ele repassa para Alan e ponto para Soncerina, 150 a 150 gente. Mas olha lá, parece que Potter avistou o pomo, tomara que pegue, agora Harvey está em seu encalço, mas Potter está mais adiante e ele...

De repente o estádio ficou em um terrível silêncio. James apanhara o pomo, mas um balaço mirado por Miller atinge-o na cabeça o fazendo cair da vassoura.

– Covarde, seu filho da... – dizia Roger, mas ninguém mais ouvia sua narração, muito menos McGonagall. A Grifinória inteira estava gritando.

– Ai meu Merlin – gritaram Marlene e Dorcas.

– Alguém o faça parar – pedi. Ele estava caindo a uma velocidade muito grande.

Então numa atitude desesperada, peguei minha varinha e gritei:

– Aresto Momentum.

Felizmente o feitiço o atingiu e ele parou a poucos centímetros do chão. Pareceu que meu coração havia sido libertado de uma grande rocha fria que o estava esmagando. Depois saímos para socorrê-lo.

– Alguém o leve para Madame Promfrey – gritei.

Imediatamente McGonagall apareceu e com um fetiço fez James levitar e o levou a enfermaria.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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