Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora, de novo.
Mas dessa vez o motivo é nobre, eu estava estudando para provas, ou seja, não fiquem com raiva.
Aproveitem.
Boa Leitura!



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James

Dois dias depois da minha saída da ala hospitalar, em um domingo, eu e Lily já tínhamos tudo planejado para nos “casar”. Quem ia realizar a “cerimônia” era Aluado que já era maior de idade e o mais responsável dali e faríamos isso na Sala Precisa, onde ninguém poderia ficar bisbilhotando e fofocando. Apenas os marotos, Franco, Nick e as amigas inseparáveis de Lily, Marlene, Dorcas e Alice. Juntamente conosco, Alice e Franco também casariam, formando uma cerimônia dupla, o que não poderia ser melhor.

– Mas você sabe que, provavelmente, nós faremos isso de novo, não é, Lily? Minha mãe não vai deixar um acontecimento desses passar batido.

– O mesmo para minha mãe, mas não importa, elas não precisam saber que nós faremos isso.

Eu olhei divertidamente para Lily.

– Quem é você e o que fez com Lílian Evans?

Ela riu.

– É isso o que acontece quando se passa muito tempo com você.

– Assim você me magoa – disse dramaticamente coma mão no peito.

– Quem você acha que deva ser o padrinho?

– Que tal o Almofadinhas?

– Eu só concordo se as piadinhas dele estiverem bem longe na hora.

– Estão de falando de mim? – perguntou Almofadinhas sentando-se no sofá da Sala Comunal que estávamos.

– Sim, você vai ser o padrinho e quero que feche sua boca e que nenhuma piada saia dela.

Almofadinhas provavelmente iria retorquir Lily, estava até abrindo a boca para argumentar, mas por algum motivo, decidiu apenas sorrir.

– Ficarei honrado.

Lily olhou-o desconfiada, como se estivesse certeza que aquelas eram palavras de deboche, mas pareceu aceitá-las.

– Que horas vão ser mesmo? Seria bom fazermos isso antes das nove da noite, sabe, para não termos que voltar escondidos.

– É, isso estragaria o momento. Vamos fazer às sete horas.

– Somente algumas horas para eu poder oficialmente lhe chamar de senhora Potter, fica um nome bem legal não? Lily Potter.

– Convencido – disse ela, mas parecia feliz.

– Ora Lily, foram o quê? Três anos imaginando você sendo minha. Agora eu tenho eu tenho o direito de ser convencido. Nem venha.

Ela deu um meio sorriso e revirou os olhos.

Algumas horas depois, A Hora finalmente chegou. De uniformes, sem música, sem festa nem nada, os casais e os amigos correram para o sétimo andar e eu pensei três vezes “Um local que ninguém nos encontre enquanto nos casamos”.

Uma porta simples de madeira se formou. Olhei para os dois lados para garantir que ninguém estava vindo e todos nós entramos.

A sala era do tamanho de uma sala de aula, mas estava minimamente decorada. Velas flutuavam acima das nossas cabeças, iluminando o local. No fim da sala, havia um pequeno altar onde tinha um arco de madeira na frente, mais ou menos como aqueles de jardins, com flores brancas. E algumas cadeiras perto. As paredes pareciam rabiscadas, mas não nos importamos.

– Uau – disse Alice – Quem diria que a Sala Precisa se transformaria em algo assim?

– Realmente – Aluado – Enfim, vamos logo começar isso para não nos encrencarmos depois.

– Deixe de ser ranzinza Aluado, esse é o papel do Almofadinhas – disse Marlene.

– Ei.

Por fim, depois de muitas implicâncias envolvendo Almofadinhas, Aluado e, logicamente, Marlene, finalmente começamos a “cerimônia”. Aluado, que sempre foi o mais direito de nós, começou ditando um texto sobre amor e essas coisas de um antigo bruxo. De tal narração me lembro, vagamente, das palavras fé, relações, tempo, etéreo, aceito e outras porque estava um pouquinho ocupado observando Lily. Ela estava radiante, sorrindo todo o tempo, com os cabelos acajus caídos nos ombros, o olhar brilhante e segurando minha mão que desconfiava estar começando a suar. Assim, só realmente comecei a prestar atenção quando Aluado falou comigo.

– Oi – disse ele estalando os dedos na minha frente – Presta atenção, Pontas, é você que está se casando.

– Ah, desculpe.

– Você, James Potter, aceita Lílian Evans como sua esposa?

– Óbvio

– Então podem colocar as alianças.

As alianças, no caso, eram as mesmas do noivado, pois não havia tido tempo para comprar outras. Nós apenas as retiramos dos dedos antes de entrar na Sala Precisa e naquele momento, as recolocávamos. Ríamos um pouco daquilo, mas não nos afetou em nada.

– Muito bem, os casais já podem se beijar ou fazer o que quiserem.

– Espera aí, e a Lily?

– Como assim? – perguntou a mesma.

– O Aluado não perguntou se você me aceita.

Lily fez uma cara meio estranha. Meio séria, meio brava, mas não exatamente surpresa.

– Ele já fez essa pergunta para mim, James, e sinceramente eu estou começando a duvidar se eu fiz uma boa escolha.

– O quê? Eu não ouvi – disse em tom de justificação.

– James, pelo amor que a sua mãe tem por você, presta atenção! Você está se casando e não assistindo uma aula de História da Magia.

– Vish, mal casaram e já estão brigando – comentou, desnecessariamente, o Almofadinhas.

– Cala a boca – dissemos eu e Lily.

– Desculpe, Lily – disse – É que eu meio que estava prestando atenção em outra coisa. Uma coisa bem mais linda que palavras.

– O quê? – perguntou ela inclinando a cabeça. Eu levantei as sobrancelhas sugestivamente e ela pareceu entender, porque ficou vermelha e me respondeu com um sorridente “Ah”.

– Ah, tudo bem – disse Alice – Não se preocupe com a consideração para com seus amigos que, por acaso, estão se casando junto com você.

Com tais palavras, sorri envergonhado e pedi um humilde “Desculpe”.

– Enfim – disse Aluado com os olhos revirados – Todos já se aceitaram, se você que saber James.

Dei um olhar meio surpreso e dei de ombros. Ao lado, Franco dera uma de galã. Ele segurou Alice pela cintura e a inclinou, fazendo-a ficar segura apenas por seus braços e a beijou. Várias palmas foram dadas a aquele gesto. Eu, no entanto, seria motivo de chacota, principalmente por Almofadinhas se fizesse aquilo.

– Desculpe, mas eu não vou fazer isso.

Lily, no entanto, não ficou brava. Aliás, ela sorriu.

– Eu já esperava por isso.

– Eu já disse que te amo?

– Hoje não, mas vou aceitar isso como uma afirmação.

Então nos beijamos. Uma mão em sua cintura e outra nos seus cabelos perfumados. Ela estava linda, mesmo de uniforme, ela era totalmente linda. A felicidade pareceu me encher totalmente, com ela, finalmente, sendo minha.

Então ouvi um baque e risos. Nos separamos e olhamos na direção do som. Alice e Franco estavam caídos no chão rindo feito doidos. Evidentemente, sua tentativa de galã havia dado errado. Logo, eu e Lily nos juntamos ao coro de risos que ecoavam pela sala.

– Ei o que é isso? – perguntou Franco olhando para a parede depois do ataque de riso.

– São nomes – disse Alice observando também.

Ambos se levantaram e foram mais para perto da parede. Todos nós, curiosos, também fomos ver o que era. Na parede havia milhares de nomes, pequenos, grandes, espalhados pela superfície. Nomes como “Jason e Allyson”, “Harrison e Anisha”, “Frederick e Katerina”. Alguns mais visíveis que os outros, mas, definitivamente, marcados para sempre.

– São nomes de pessoas que se casaram aqui – disse Alice rindo – Vamos pôr nossos nomes.

Dito e feito. Nós pegamos nossas varinhas e cada um de nós quatro escreveu seu nome, arranhando a parede. Ali, agora, havia mais outros dois casais apaixonados que descobriram os segredos da Sala Precisa.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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