Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :)



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James

Sabe aquelas vezes em você desperta repentinamente de um sono e não sabe qual é o dia, mês, ano? Pois é, eu estava em uma situação dessas.

Só o que me lembrava era de uma grande confusão de gente, jatos de luz voando para tudo quanto era lado e de um cara de roupa preta. Tudo extremamente embaçado na minha mente. De alguma forma, eu não conseguia atribuir formas nítidas às lembranças.

O local onde estava era muito iluminado e várias macas se postavam ao meu lado e todas estavam ocupadas. Alguns estavam enfaixados, o que significava que tinham sido atingidos por magia negra. Outros pareciam apenas estar dormindo, outros estavam sentados olhando para absolutamente nada.

Vendo Madame Pomfrey cuidando de alguns garotos, percebi estar em segurança no castelo e a chamei com a mão.

– Oh senhor Potter, ainda bem que está melhor, já faz um bom tempo que estava desacordado.

– O que aconteceu, Madame Pomfrey? Não me lembro de muita coisa.

– Vocês tiveram um passeio à Hogsmeade, mas esse dia saiu extremamente desastroso. Houve um ataque dos comensais, mas não se preocupe. Todos já estão bem e o senhor também.

– E Lily?

– Conseguiu sair ilesa e devo dizer que ficará muito feliz quando souber que o senhor acordou. Vem todos os dias aqui, na verdade, acho que logo ela chega para visita-lo.

– E quando vou poder sair daqui?

– Senhor Potter, o senhor acabou de acordar, deve se recuperar direito. Só vai sair daqui quando eu achar que deve. Agora vá descansar.

– Mas já estou descansado – eu disse, mas a enfermeira não quis saber. Virou-se e foi ver outros pacientes.

Então eu fiquei um interminável tempo só olhando para o teto da ala hospitalar, sem ter ninguém para conversar. Eu já estava pegando no sono quando um grito me distraiu.

– James!

Quando me dei conta, alguém tinha se jogado em mim e eu só via uma cabeleira ruiva.

– Lily, calma – disse enquanto acariciava os cabelos da garota.

Ela levantou a cabeça e pude ver sua face. Ela chorava copiosamente, mas também sorria, o que era bom sinal. Entretanto, ela não parecia tão bem. Estava abatida e parecia que não tinha dormido muito bem.

– O que foi meu Lírio?

– Eu estava tão preocupada com você – ela disse passando a mão em meu rosto – Parecia que não ia acordar nunca.

– Eu estou bem agora, Lily, eu estou bem.

Ela sorriu e me beijou, um beijo desesperado e ao mesmo tempo aliviado. Foi até um beijo mais intenso do que eu esperaria.

Ela se afastou e começou a brigar comigo.

– Você tem que parar de se machucar tanto James, eu não quero passar por isso de novo. Você não sabe o quanto eu fiquei preocupada. Você tem que parar com a mania de vir para a ala hospitalar.

– Mas não foi minha culpa. Afinal, o que aconteceu? Eu não me lembro direito.

Então, depois de se acalmar, ela se sentou em uma cadeira e começou me contando sobre o passeio. O nosso momento no lago, o ataque dos comensais e quando acabamos duelando contra Voldemort e eu fui atingido por algum feitiço, provavelmente magia negra. Entretanto, não foi o feitiço que me assustou, mas o fato de termos batalhado contra Voldemort e ainda saídos ilesos. Parando para pensar, foi muita sorte termos conseguido sobreviver. Sinceramente, nunca pensei que algo desse tipo pudesse acontecer comigo, mesmo minha família estando sendo perseguida pelos comensais.

Olhei para Lily e ela simplesmente me encarava relaxada, com a cabeça apoiada nos braços cruzados na maca. Levantei minha mão e comecei a acariciar seu lindo rosto. Lily era simplesmente a melhor pessoa do mundo. Antes sempre brigando, agora ela dava uma de mãezona, ralhando comigo por deixa-la tão preocupada.

– James.

– Hum?

– Vamos nos casar hoje?

Eu ri levemente, mas então percebi que seu rosto estava sério.

– Espere, o quê? Está falando sério?

– James eu finalmente compreendi totalmente sua pressa em nos casar, seu medo do que possa acontecer depois que sairmos de Hogwarts. Não quero que aconteça outro desastre como em Hogsmeade.

– Eu não acho que autorizarão outro passeio à Hogsmeade.

– Não importa, eu quero que você seja oficialmente meu hoje.

Eu fiquei mudo. Não tinha palavras que pudessem sair para respondê-la, então simplesmente sorri maravilhado. Aquela garota era totalmente perfeita

– Eu adoraria, Lily, só tem um problema.

– Qual?

– Eu estou de cama – sorri timidamente – Madame Pomfrey nunca me deixaria sair daqui antes que tivesse certeza que passei longos dias de tédio.

Lily entortou a boca, considerando a questão.

– Que tal depois de você sair daqui? – perguntou ela rindo.

– Perfeito – eu sorri de orelha a orelha.

Ela se levantou da cadeira e me beijou novamente. Minha mãe foi automaticamente para sua nuca e meus dedos se enroscaram em seus cabelos ruivos. O beijo se intensificava cada vez mais.

– Ei, ei, ei, o que você estão fazendo? – ralhou Madame Pomfrey.

Ela separou Lily de mim e a mandou embora.

– Mas Madame Pomfrey, eu só...

– Mas nada, ele tem que descansar e você logo vai ter aula, mocinha. Já para fora.

Com um último empurrão, Madame Pomfrey despachou Lily e fechou a porta do local, virando-se para cuidar dos outros alunos. No entanto, passado alguns segundos, Lily tornou a abrir a porta e foi entrando de fininho. Andando nas pontas dos pés, veio até mim e com um sorriso maroto me deu um beijo antes da enfermeira a descobrir de novo.

– Mas o quê? Menina!

Rindo sapeca, Lily correu para fora antes que a enfermeira a alcançasse e foi-se embora. Eu, logicamente, ri muito da situação, principalmente do olhar feio que Madame Pomfrey me enviou.

Mais tarde do dia, os marotos também vieram me procurar e Almofadinhas me trouxe uma sacola cheia de doces.

– Então, quais as novidades pela escola?

– Bom, não é exatamente uma novidade – disse Almofadinhas passando a mão pelo pescoço – É mais uma confirmação.

Eu franzi o cenho.

– Há um rumor pelos corredores de que alguns sonserinos finalmente se revelaram. Um quintanista da Lufa-Lufa diz ter visto a máscara de um dos comensais cair e quem a usava era Avery – disse Aluado.

– E provavelmente Snape e aqueles sonserinos nojentos – disse Rabicho.

– E o diretor não fez nada?

– O problema, Pontas – disse Aluado – É que são apenas isso, rumores. Só há o testemunho de um aluno, mas ele claramente pode ter se confundido ou apenas querer ter metido Avery em problemas. Dumbledore não podia ter feito muita coisa.

– Bem, por mim, metade daquela sonserina poderia ser expulsa e não faria a menor falta – disse rancoroso.

– Mas e então, como foi com a Lily? – perguntou Aluado.

– O que é que tem?

– Ela veio toda sorridente falar com a gente que você já tinha acordado.

– Ah sim, ela disse que quer adiantar nosso casamento – disse com um dos maiores sorrisos da minha vida.

Almofadinhas foi o primeiro a urrar de felicidade – Conseguiu, hein, Potter. Finalmente.

– Também, o que a pobre da Lily estava passando – comentou Rabicho.

– O que ela estava passando?

– Pontas, meu caro – disse Almofadinhas – Não sei se você tem consciência, mas você esteve desacordado por quase uma semana.

– O quê? Todo esse tempo?!

– Sim e as meninas viviam falando que Lily acordava no meio da noite com pesadelos. Não é a toa que ela quer apressar essa união de vocês – disse Aluado.

– Pobre da minha Lily.

– Enfim, quando vai ser isso?

– Assim que eu sair dessa droga de ala hospitalar.

– Você deve estar pulando de alegria por dentro, não é, Pontas? – disse Almofadinhas com um sorriso de lado.

– Com certeza.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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