Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, não postei logo porque estava em época de provas então...
Espero que gostem!



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James.

Quando acordei, demorei a voltar à realidade. Primeiramente estava sonhando com minha linda Lily, bom. Ao abrir os olhos estava vendo um par de olhos negros brilhantes muito próximos estava olhando para mim, não muito bom. Para piorar, o que quer que fosse aquilo, arreganhou os dentes afiadíssimos e avançou.

Eu pulei na hora para fora da cama. No processo, o cobertor se enrolou em mim e minhas pernas ficaram na cama. Acabei caindo de costas em uma forte pancada com o chão.

Quando girei a cabeça para saber o que estava acontecendo, gargalhadas soaram em meus ouvidos.

Almofadinhas ria por cima dos meus pés. Percebendo o que aconteceu, dei-lhe um chute no estômago. Ele arfou, tossiu, mas não parou de rir.

Irritado, me desembolei do cobertor e percebi outra risada. Havia uma pessoa com a cara vermelha de tanto rir próxima da cama que estava vestida com um robe azul. Era Lily.

– Até você? – perguntei indignado para ela.

Mesmo assanhada, com marcas de travesseiro no rosto e rindo de mim, a simples presença dela me fez o coração bater mais forte.

Ela se aproximou de mim, ainda rindo e me deu um beijo na bochecha.

– Bom dia.

– Humpf.

– Não fique bravo comigo, foi o Sirius que te pregou a peça.

– Hey, sua traíra.

– Não chame a Lily de traíra – disse.

– É não chame – disse ela – Então, vou deixar os meninos se arrumarem, e eu também. Meu cabelo deve estar uma bagunça.

– Não está não.

– Sabia que negar uma coisa duas vezes é afirmar – disse ela com um sorriso irônico.

Eu também sorri me lembrando que já tinha dito aquilo antes.

– Então eu me contradigo. Você está linda.

– E você é um péssimo mentiroso. Pelo menos comigo.

Dei de ombros.

– Eu vou me trocar – disse ela e me deu um selinho.

Eu também me troquei e desci as escadas junto de Almofadinhas.

Na mesa, já estava minha mãe e meu pai, os senhores Evans e a minha linda Lily.

– Até que enfim, garotos, achei que não vinham mais – disse mamãe.

– Ah, que nada, nunca perderíamos uma refeição – disse Almofadinhas logo se sentando na mesa.

– E Michael e Clark?

– Já comeram – disse o papai.

– Ahn, papai, hoje virão alguns amigos meus aqui. Está bem?

– Claro, é o Remo?

– Também. Marlene e Dorcas vem também, só que Rabicho não vem. Ele anda meio distante.

– Espera, a Marlena e a Dorcas vem? Eu pensava que elas tinham recusado seu convite.

–E daí?

Lily ficou com uma cara confusa sem saber direito o que falar.

– Se alguém recusa algo, normalmente elas não são perturbadas de novo.

– Você, mais do que ninguém, Lily, deveria saber que sou muito teimoso. Não desisto tão fácil.

Ela olhou para o alto considerando a resposta.

– E o que você vai fazer? Sequestrá-las?

– Basicamente.

Ela revirou os olhos.

– Ok, ok, eu falo sério. Michael e Clark pode buscá-las, já falei com eles. Em troca eles pediram para saber como funciona um telefone.

– Por que os bruxos tem uma fascinação por telefones?

– É legal, diferente e esquisito.

Ela riu brevemente balançando a cabeça e voltando a comer.

Mais tarde, quando meus pais saíram com os de Lily (o senhor Evans parafraseou: não faça nada com minha filha ou você levará um tiro de revólver), eu, Lily e Almofadinhas estávamos esperando ansiosamente Michael e Clark chegarem junto de Marlene e Dorcas. Aluado já havia chegado.

– Eles realmente conhecem o endereço? E se acabarem parando na casa errada? – perguntou Lily.

– Eles já foram na casa de Marlene e ela pode os direcionar para a de Dorcas. Relaxe, Lily.

– Mas você sabe como a Marlene é perdida.

– Mas ela deve saber ir até a casa da amiga.

– Será? Se lembra que até no segundo ano ela ainda conseguia se perder em Hogwarts? – disse Aluado.

– Ahn, bem, acho que isso não é bom. Mas acho que eles se viram.

Eu não estava muito seguro, mas tentei tranquilizar Lily e Aluado. O que não estava sendo coisa fácil naquele momento.

Foi quase uma hora para que que Michael, Clark, Marlene e Dorcas finalmente chegassem aqui. Marlene usava um vestido longo florido e Dorcas usava algo mais simples, jeans e duas camisas

– Até que enfim – dissemos nós três juntos.

– Desculpa, senhor James, mas é que tivemos alguns contratempos.

– Foi você, não é, Marlene?! – acusou Lily.

– Hehehe – disse Marlene um pouco nervosa olhando para os lados – Acho que eu me perdi um pouquinho por Londres.

– Um pouquinho que durou quase uma hora inteira para achar a casa da Dorcas. Sério Marlene, você deveria fazer um mapa de e para cada canto que você for.

– Não precisa ser tão dramática, Lily. Estamos aqui, não estamos?

Lily rolou os olhos. Ela fica tão bonitinha quando rola os olhos.

Michael e Clark se despediram da gente e disseram que iam trabalhar. Não sabia no quê, já que a casa já estava toda limpa e nós nos virávamos em relação à comida.

– Então – começou Dorcas – Eu não posso ficar muito tempo aqui, então se tiver algo divertido para fazermos, vamos logo.

– Ahn – eu e Almofadinhas nos entreolhamos – Na verdade, não temos nada de muito divertido para fazer.

– Então, basicamente, você nos chamou para passarmos o tédio juntos.

– Isso.

Ambas, Marlene e Dorcas, baixaram a cabeça e as balançaram frustradas.

– E eu achando: Ah se o James está convidando a gente deve ser porque algo legal está rolando em sua casa. Quando eu chego: Ah que pena, estamos tão entediados quantos vocês. Fala sério James e você também Sirius.

– Eu?

– É, você.

– Mas a ideia foi de James.

– Valeu pela parte que me toca.

– De nada.

As meninas reviraram os olhos. Novidade...

– Por que não jogamos algum jogo? – sugeriu Lily.

– Xadrez? – disse Aluado.

– Não, credo, por favor – disse Marlene então ela deu um sorrisinho maléfico – Eu tenho outra ideia.

– Ai Deus – disse Lily preocupada – Eu não gosto dessa cara.

Eu também não gostava, algo com certeza iria dar errado.

E eu não sabia o quanto estava certo.

Uma hora e oito minutos depois daquela cena não estávamos em uma situação muito comum. Lily, ou melhor dizendo, Cherie Currie estava arrastando junto a mim, que estava com cabelo de tigela azul, o coitado do Almofadinhas que havia desmaiado por ter sido atropelado por um carro quando estava indo para a casa de Melinda. Estávamos levando ele para meu quarto, mas era meio difícil quando o peso e as escadas dificultavam.

Marlene e Aluado estavam lá embaixo tentando distrair meus pais. Aquela ali ainda me pagava. Enquanto isso, Dorcas tentava tirar penas de seu cabelo que estava encharcado de óleo. Se alguém liberasse uma faísca ali, era adeus ao coro cabeludo de Dorcas.

– Vamos logo, mamãe é desconfiada, ela me conhece. Não vai cair em uma mentira idiota.

– É tudo culpa da Marlene – disse Lily furiosa balançando os cabelos louros.

– Aquela doida varrida – reclamou Dorcas igualmente furiosa.

Conseguimos subir todos os degraus e jogamos Almofadinhas com mais pressa do que a preocupação permitia em sua cama e o cobrimos. Passos eram ouvidos nas escadas e nossos corações palpitavam nos ouvidos.

– Rápido, rápido, Dorcas se esconda debaixo da minha cama – eu disse nervoso.

Ela obedeceu e rapidamente estava escondida.

– Ai meu Merlin, Lily, o que eu faço com esse cabelo? Uma poção não é tão fácil de desfazer.

– Você tem algum boné, chapéu ou boina?

– Tenho, mas que desculpa eu iria dar?

– Ahn, talvez se...

– James, querido, estou entrando – disse a voz da minha mãe atrás da porta.

Lily olhou nervosa para os lados, pegou um microfone de brinquedo do chão e fez uma pose de estrela do rock cantando alguma música.

Mamãe abriu a porta e eu me joguei na cama me cobrindo com o cobertor até a cabeça.

– James? – falou minha mãe.

– Sim – tentei falar rouco para parecer que estava dormindo.

– Oh, você estava dormindo?

– Uhum, acho que estou meio resfriado.

– Você está com febre? Me deixe ver – mamãe andou em minha direção.

– Não – disse rapidamente – Er, é só um resfriadozinho. Não estou com febre, só cansado e com o nariz entupido.

– Não quer uma poção para melhorar?

– Não, não, se eu dormir um pouco logo vai melhorar.

– Hum e Almofadinhas?

– Acho que ele pegou também.

– Ah certo e... E quem é essa?

– Essa quem? – perguntei nervoso.

– Essa da estátua de cera. É uma cantora?

– Ahn, é a Cherie Currie.

– Não conheço, mas devo dizer que ela está muito pouca vestida. Por favor, James, você tem uma namorada.

– Ahn, essa estátua é do Almofadinhas. Er, mãe, não quero ser grosseiro, mas eu queria dormir.

– Ah, sim, sim, eu vou indo. Tenha bons sonhos.

Ela tocou meu ombro e foi embora.

Ufa. Em casos como aquele e é preciso mentir, culpe a pessoa mais safada da família, sempre dá certo.

Depois de esperar algum tempo por precaução, finalmente tirei o cobertor. Lily também relaxou o corpo.

– Nossa – ela disse – Estava com medo que ela achasse a estátua muito real.

– Na verdade é.

– Você entendeu o que eu disse. Já pode sair Dorcas.

Dorcas saiu debaixo da minha cama e correu preocupada para perto de Almofadinhas.

– Ai meu Merlin, será que ele está bem?

– Bem não deve estar não é Dorcas?! – disse Lily.

Dorcas revirou os olhos e Lily foi examiná-lo. Passaram-se alguns minutos com Lily examinando quase toda parte do corpo de Almofadinhas.

– Você sabe o que está fazendo? – perguntei cautelosamente.

– Quero ser medi bruxa, para isso ter ao menos a mínima noção do que estou fazendo. Bem, felizmente não teve nenhum osso quebrado ou deslocado, algumas feridas superficiais e uns hematomas. Só o que me preocupa é sua cabeça, ele recebeu uma pancada forte. Temos que pegar uma poção da sua mãe, James.

– Podemos pedir para Marlene trazer escondido– sugeriu Dorcas.

– É Podemos.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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