Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, eu sei que demoro, demoro muuuuiito para atualizar e isso se deve a alguns motivos.
1 - Eu estava em uma crise de criatividade (apesar de saber como vai se desenrolar a história)
2 - Estava ocupada estudando (realmente)
3 - Eu me afastei das fanfics (sei lá, meio que não me lembrava)
e por último
4 - Estava com preguiça, admito, mas não foi só por causa disso.
E agora que me recuperei, estou atualizando e não prometo data para voltar, mas saibam que vou terminar um dia.



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Lílian.

Os dias se passaram bem depressa, tanto que quando percebi, já estávamos voltando para casa para passar o natal com minha família. Minhas malas já estavam prontas e estavam sendo carregadas à caminho do trem, junto de Dorcas.

– E como vai ser seu natal, Dorcas?

– Bem, eu vou passar o natal com minha família e mais tarde Marlene disse que apareceria por lá, já que ela sabe aparatar.

– Hum, por falar nela...

– Você conhece ela, Lily, deve estar namorando com o Nick.

– Claro.

– Ei meninas – gritou uma voz conhecida atrás de mim. Me virei e vi James andando a passos largos em nossa direção.

Eu sorri, ele me deu selinho e pôs um braço em volta dos meus ombros.

– Então, James, preparado para conhecer minha mãe?

– Então, Lily, preparada para conhecer minha mãe?

– O que de tão estranho tem sua mãe?

– O que de tão estranho tem sua mãe?

– Dá para pararem de fazer isso? – disse Dorcas.

– Desculpa Dorcas, e você, o que vai fazer no natal? –disse James.

– Eu? Nada. Vou ficar com minha família, fazer umas tradições idiotas e depois conversar com a Marlene.

– Sabe, não é muito diferente das nossas famílias – disse ele.

Dorcas deu de ombros.

– Mesmo assim. Eu queria ter uma natal um pouquinho mais emocionante.

– Você poderia aparecer na minha casa. Almofadinhas mora lá e Aluado virá dar um olá. E a Lily vai um dia em um jantar com nossos pais.

– Eu não sei ainda aparatar, James. E sua casa fica um pouquinho longe da minha.

– Eu vou lhe buscar.

Dorcas torceu o nariz pensando. Era uma boa idéia.

– Eu acho que não, mas obrigada mesmo assim.

– Você quem sabe.

Entramos no trem e ficamos em um dos primeiros vagões. Ficamos conversando sobre assuntos diversos. Aluado e Almofadinhas apareceram logo em seguida, somente Marlene demorou a chegar. A desculpa dela era que estava conversando com outros amigos, mas ela estava mesmo era se agarrando com o Nick.

O trem chegou à estação e todos nós desembarcamos. Nos despedimos de nossos amigos e eu, James e Almofadinhas ficamos juntos.

– Ei Pontas, ali estão tio Charlus e tia Dorea.

Virei a cabeça e vi um casal acenando para nós. Estavam longe, mas era perceptível que eram pais um pouco mais velhos que o normal. Deviam ter por volta de cinquenta e poucos anos.

James acenou e pediu um momento com um gesto de mão.

– Vamos começar pelos seus pais.

Sorri travessa.

– Nervoso?

– Um pouquinho.

Avistei meus pais e conduzi James até lá. Abracei fortemente mamãe e papai. Mamãe estava com mais fios grisalhos em seu cabelo castanho, papai também não estava longe disso. Seus cabelos ruivos escassos estavam opacos e tinha uma aparência um pouco doentia. Ele estava doente do coração há muito tempo.

– Mãe, pai, esse James Potter, meu namorado. James, minha mãe Annelise.

– Oh, como é bom conhecê-lo – sorriu minha mãe e tinha certeza que ela estava aliviada por ele não ser hippie – Ouvi falar muito bem de você, principalmente nesses últimos dias.

– Muito prazer – sorriu James.

– Olá, eu sou John – disse meu pai – Então você é o Potter.

– Eu mesmo. Prazer em conhecê-lo – disse James e estendeu sua mão, que foi apertada pelo do meu pai.

– Desculpe a pergunta, mas você não arruma seu cabelo?

Eu admito que ri um pouco antes de repreendê-lo.

– Pai.

– Tudo bem, Lily. Desculpe senhor, mas é algo genético, meu pai tem o mesmo problema. Isso aqui – ele apontou para o cabelo – Nunca fica no lugar.

– Alías, soubemos que querem nos convidar para conhecer seus pais também.

– Sim, com certeza é bem melhor que uma apresentação no meio da estação de trem. O que acham? Depois do dia de natal?

– Fechado – disse minha mãe sorrindo.

– Agora, mãe, vocês esperam um minuto? Vou conhecer os pais dele.

– Claro, pode ir.

– Então, a conversa foi bem mais fácil do que achou não foi? – perguntei quando já estávamos longe.

– Curta e rápida. Adorei, apesar de seu pai não ser exatamente amistoso.

Quando chegamos perto de seus pais, Almofadinhas não estava mais por perto e a mãe de James foi mais que educada.

– Então você é a Lily de quem James tanto fala? Oh me dê um abraço.

Ele não me abraçou, me sufocou. Mas foi um sufoco bom. A mulher era alta e tinha um casaco de pele sobre os ombros.

– Não sabe o quanto estou feliz por conhecer a pessoa que mudou o meu filhinho.

– Mãe!

– Eu mudei seu filho? – perguntei divertida quando nos separamos. A mulher era, como já tinha percebi, um pouco velha, mas ainda sim bonita. Seus olhos eram azuis e tinha cabelos ruivos ondulados.

– E como.

– Ok, ok, não precisam ficar discutindo sobre quem me mudou ou não. Bem, Lily essa é minha mãe, Dorea e meu pai Charlus.

– É um grande prazer conhecê-la, senhorita Evans.

– Muito obrigada, o prazer é meu.

O pai de James não era o parecido tão com ele. Ele tinha os cabelos pretos, grisalhos, espetados e olhos castanhos, verdade, mas sua aparência era mais robusta.

– Eu espero que seus pais gostem da ideia de nos conhecermos – comentou senhora Potter.

– Ah, eles gostaram muito senhora.

– Ah, aposto que eles devem ser ótimas pessoas.

– São sim, mamãe, só que agora ele tem ir, os pais estão esperando – lembrou James.

– É mesmo, desculpe senhora Potter.

– Claro, querida, eu sou muito tagarela, se começar a falar não paro mais. Pode ir.

– Até mais senhor e senhora Potter.

– Não foi tão ruim assim – comentei depois de estrarmos longe.

– Porque eu impedi, se não ela começaria a falar e falar e falar e te deixaria constrangida com algum comentário impensado.

– Que besteira, ela parecia ser uma boa pessoa.

– Ela é, mas eu conheço ela há mais tempo que você, então acredite em mim.

– Ok.

Paramos e olhamos um pro outro. Ele ficava bonito quando a luz do sol batia nos olhos dele.

– Agora eu tenho que ir, Lily, desculpa. Ainda tenho que encontrar Almofadinhas.

– Tudo bem, te escrevo depois.

– Até.

Ele sorriu e me beijou em seguida. Não importa quantas vezes ele faça isso, sempre vai ser ótimo.

Quando voltei para os meus pais, eles estavam discutindo uma coisa.

– Eu não sei não, Annelise, viu os cabelos do garoto, parece um rebelde. Ele deve ser horrível nos estudos.

– Na verdade – me intrometi – Ele é um dos alunos mais brilhantes que já teve em Hogwarts. Pergunte ao diretor.

– Ele ainda não me parece confiável.

– Deixe de ser ranzinza, John, você só quer pôr um defeito no menino por ciúmes.

– Humf, eu gostava mais do Wibler.

– Não gostava não, lembra de como implicou com o nome do menino, dizendo que não era sobrenome de gente.

– Ah, que seja, não gostei do garoto.

– Ok John, vamos logo para casa. Petúnia deve estar louca para experimentar os vestidos.

– Quando eles não se casar? – perguntei.

– Queremos que seja no verão do próximo ano, para que você possa vir. Vai ser maravilhoso.

Fomos para o carro e demoramos para chegar em casa, mas eu não estava com pressa. Estava matando a saudade que sentia deles e não estava exatamente animada para ver Petúnia sendo toda melosa com Válter. Sinceramente aqueles dois não tinham nada a ver, mesmo assim combinavam. Petúnia era ossuda e Válter bastante gordo. Petúnia tinha um pescoço longo, Válter mal tinha um. Apesar disso, ambos eram chatos e não pareciam apreciar minha companhia. Fazer o quê?


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Notas finais do capítulo

E aí??