Lilian e James - o 7°ano escrita por Swiper


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Lílian

Em um sábado de manhã, eu estava tomando café e não conseguia comer sem rir. Meu maior esforço era não deixar a comida voar da minha boca. Naquele dia, o pessoal estava muito alegre. Talvez pela chegada do Natal, talvez pela goleada da grifinória contra a corvinal, ou pelo simples fato da comida estar boa. Almofadinhas e James não paravam de contar piadas idiotas para quem quisesse ouvir.

– E você, Lily, por que está tão calada? - perguntou James.

– Nada não - disse e uma carta caiu perto de mim. As corujas estavam trazendo as cartas de familiares dos alunos.

Eu abri a carta e comecei a ler.

Querida filhinha Lily.

Eu e seu pai estamos morrendo de saudades de você, mal podemos esperar para revê-la. Estamos planejando juntar toda a família para esse natal. Ah e sabe quem veio me perguntar sobre você? A Mel. Ela está uma moça linda e simpática, ela disse que vem visitar você quando vier no natal.

Infelizmente seu pai não está muito bom. Ele continua alegre e a limpar a casa de vez em quando, mas está tendo problemas com a pressão mais vezes que antes. Mas não se preocupe, eu e Petúnia continuamos a cuidar dele direitinho. Quero dizer, Petúnia ajuda quando está em casa, pois está estudando muito e fica muito com o namorado dela, o Válter. Quer uma boa notícia? Petúnia vai se casar com ele. Confesso que achei um pouco precipitado com ele, mas se ela está feliz...

E não pense que não desejo conhecer o tal James Potter. Quero saber tudo, digo tudo sobre ele e ai de você se ele for um hippie com tatuagens vendedor de drogas. Bem, não tenho problemas dele ser hippie, mas nada de drogas ou tatuagens. Entendido?

Com amor, Annelise Evans.

Quando terminei de ler, comecei a rir. James poderia ser tudo, menos hippie vendedor de drogas.

– O que foi? - perguntou Marlene.

– Nada, só minha mãe me dizendo que não vai aceitar James se ele for hippie.

Ela,os marotos, Alice e Franco riram de James, que estava meio confuso. Infelizmente, Dorcas não estava lá para rir dele. Ela estava meio gripada e resolveu ficar na cama.

– Você disse a ela que eu sou hippie? - perguntou James com a testa franzida.

– Não, ela apenas me alertou para caso você fosse. Ah e Marlene, advinha quem vai casar? Minha irmã.

– Petúnia?

– A mesma.

– Você tem uma irmã? - perguntou Almofadinhas.

– Uhum, nunca contei a vocês?

– Não - disseram Almofadinhas e Rabicho.

– Oh - disse. Acho que dos marotos, só quem sabia sobre Petúnia era Remo. Afinal ele era meu amigo tinha mais tempo.

– Então Lily - disse Alice - Você vai para casa no natal?

– Sim, principalmente agora que Petúnia vai casar. Só acho incrível que meus pais tenham aceitado, principalmente meu pai. Ele é ciumento em relação às filhas.

– Ai droga - disse James - Mal conheço o sogro e já tenho problemas.

Eu ri.

– Não se preocupe, amor, não vou deixá-lo matar você.

– O quê?

– Brincadeira, brincadeira.

Mais tarde naquele dia, aconteceria uma das festinhas do professor Slughorn. Elas até eram divertidas, principalmente agora que os alunos estavam entupidos de tarefas.

– Ah, dessa vez vai ser muito divertido, hein Lily?! - disse Alice quando já estava terminando de me arrumar.

– Por quê?

– Ora, porque agora você tem um garoto lindo como acompanhante, que por acaso é seu namorado.

Eu revirei os olhos e me olhei no espelho. O cabelo ruivo preso de lado, o vestido cor de vinho caia bem em mim e os sapatos de salto alto pretos me davam um certo ar de elegância.

– Estou bonita? - perguntei sorridente para as meninas no quarto.

– Até demais - disse Marlene. As outras meninas apenas confirmaram com a cabeça.

– Bem, eu estou indo. Até logo.

Sai do dormitório e fui para o salão, onde estava James, que estava lindo. Desci até lá e fiquei de frente para ele.

– Tantos anos que te conheço e ainda me impressiono como quão bonita você é.

Eu sorri.

– Sabe, ser elogiada realmente nunca é demais.

– Engraçadinha.

– Vamos, James.

De braços dados fomos para a festa, que seria como sempre no seu escritório. Lá dentro, a festa já estava acontecendo e várias pessoas dançando.

– Vamos dançar? - perguntou James com um sorriso maroto.

– Claro.

Entretanto, quando fomos para o local, o professor Slughorn apareceu nos apresentando uma pessoa.

– Ah, meus caros, quero lhes apresentar Theodor Hanks, um dos mais brilhantes alunos que já tive - disse o professor. O homem de quem estava falando era alto. Realmente alto. Extremamente. Tinha os cabelos louros e um pequena cicatriz no queixo - Ele atualmente trabalha no ministério, Departamento de Transportes Mágicos e um grande duelista, devo acrescentar.

– Muito prazer.

– Muito prazer, sabia que você parece um jogador de basquetebol - disse.

Ele sorriu - Na verdade, eu adoro uma partida.

– Então você conhece o jogo. É meio difícil ver pessoas aqui que conhecem o basquete.

– O que é basquete? - perguntou James.

– É um esporte, James, bastante famoso no mundo trouxa. Depois lhe explico. Sou Lily Evans e este é James Potter.

– Que a propósito é seu namorado - disse James.

– E meu caro Theodor, você não sabe o quão difícil foi eles ficarem juntos. Muitas brigas - disse Slughorn meio risonho - Mas não vamos ficar aqui falando deles, vamos deixá-los se divertir.

Assim ele saiu, me deixando um pouquinho vermelha.

– O que é basquete? - perguntou James novamente.

– É um esporte onde temos que colocar uma bola numa cesta, mas nunca podendo segurar a bola por muito tempo, só quicá-la. Vence quem tiver a maior pontuação.

– Hum - disse ele coçando o queixo - Não é muito diferente de quadribol.

– Exceto pelas vassouras, o risco de um trauma craniano, os três aros, os batedores e o pomo.

Ele riu. O sorriso dele era muito lindo e contagiante.

– Exato - disse ele.

Assim, passamos a noite toda dançando e conversando e tentando evitar falar com Severo. Ele já havia decidido seu lado e eu ficaria no meu.

– James, vou pegar uma bebida.

– Deixa que eu pego.

– Besteira, que tal procurar alguma mesa para sentarmos? Esses saltos não são para ficar dançando por muito tempo.

Ele riu. Idiota.

– Claro.

Eu fui a procura de bebidas e achei uma mesa com várias. Torci para que não tivesse álcool e peguei duas. Tentei procurá-lo, mas o escritório estava relativamente cheio, então demorei para achá-lo. E quando o encontrei, uma coisa engraçada aconteceu. Uma das taças quebrou. O motivo? Uma garota dando em cima de James. Ela era morena e não parava de dar sorrisos e mexer no cabelo.

Joguei a outra bebida no lixo e fui até lá e consegui ouvir um pouco da conversa.

– Ah, James, você está realmente muito lindo - disse a garota - Por que não vamos dançar? Sabe, agitar um pouco.

– Ahn, obrigado Lia, mas eu....

– Ele tem namorada, querida, desculpe - disse me entrometendo na conversa e agarrando o braço dele - Por que não vamos lá conversar com o Theodor.

Irritada, tirei James de lá, que estaca com um semblante divertido.

– Você não ia pegar bebidas?

– As taças quebraram.

– Sabe, Lily, se não te conhecesse, diria que isso foi ciúmes.

– Ciúmes? Eu? Imagina.

Ele riu bastante e isso foi o suficiente para me acalmar e deixar de lado os pensamentos de transfigurar a garota em um rato.

– Não se preocupe, Lily, eu só tenho olhos para você.


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Notas finais do capítulo

E aí?



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