Pride and Prejudice escrita por Thea, Tenshizinha Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo foi escrito pela Emy, eu desenvolvi, mas o credito é inteiro dela.



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Passaram-se alguns meses, mas depois de tanto tempo a conversa com meu pai não saia da minha mente, mesmo ele não tendo tocado no assunto depois daquilo. Abe tinha viajado com o príncipe Eric a negócios há quatro dias e desde que ele viajou tenho pensado bastante nisso.

Estava no meu quarto lendo um livro da biblioteca de minha mãe - ela costumava dizer que os livros a entendiam como ninguém. Estava concentrada na leitura quando escutei batidas delicadas na minha porta me tirando da historia.

– Entre – Murmurei.

– Rose? – Vasilisa Dragomir estava parada na minha porta sorrindo pra mim. Eu a conhecia desde que eramos menininhas desde o dia que eu soquei um colega nosso que a importunava e então viramos melhores amigas, mas ultimamente temos nos visto pouco, ela tem suas obrigações e eu ando muito ocupada com o estudo.

– Olá Princesa a que devo a honra de sua visita? – perguntei sorrindo em tom formal. Lissa fez uma cara feia antes de fechar a porta e sentar na minha cama.

– Odeio essas formalidades entre nos Rose, por favor!

– Mas então que ventos a trazem aqui?

– Quem é você, minha avó? Vim te visitar, não nos vemos há algum tempo e tenho certeza que você já estava sentindo minha falta!

– Onde está sua humildade Lis?! – perguntei divertida, a fazendo gargalhar.

– Deixei naquela casa tediosa! – nós rimos. – Então, o que tem para me contar?

– Nada interessante. – Eu bufei lembrando da história com meu pai.

– Ah, minha mãe comentou. – Ela disse já entendendo meu pensamento. – A ideia não te agrada, não é?

– Não sei Lis. Uh, não consigo ver outra pessoa no lugar da minha mãe.

– Ele não quer substituir sua mãe. Abe só quer ser feliz novamente.

– Eu sei. – Soltei um longo suspiro. – O pior é que eu notei o quão triste ele anda desde... Bem, eu vou pensar.

– Já é um começo. Mas e você, tem algo para me contar?

Lissa prensou os lábios. Sim, ela tinha algo para contar.

– André vai ficar na cidade por mais algumas horas então ainda temos um tempo para conversar. Porque não vamos ao lago?

– Lá você não escapa Vasilisa.

Após alguns minutos estávamos na beira do lago, é um parque muito bonito. Lissa e eu vínhamos muito aqui quando pequenas adorávamos brincar de se esconder entre as flores, depois colhíamos alguns e levávamos paras nossas mães. Temos muitas lembranças envolvendo esse parque e o lago. Sentamos-nos na beira do lago e organizamos o nosso lanche em uma toalha no chão.

Escutamos passos e olhando pra trás vi duas pessoas virem em nossa direção. Eram Mason e Christian.

– Ola Rose! – cumprimentou Mase, Christian só acenou com a cabeça.

– Oi Mase, - Respondi. - Tocha.

Christian cerrou os olhos e me encarou. Ele definitivamente não gostava do apelido, o que eu poderia fazer? Foi ele que tocou fogo na cozinha da casa enquanto tentávamos fazer um bolo.

– Olá princesa – desdenhou fazendo uma reverencia – Conseguiu fugir do castelo encantado?

– Não começa Christian! Não estou com vontade de discutir com você hoje!

– É mesmo? – Christian disse provocando. Lissa e ele começaram a discutir mais uma vez.

– Rose? – Mason chamou minha atenção.

– Sim?

– Eu queria saber se você gostaria de... – ele se interrompeu parecendo encabulado

– O que foi Mase?

– Gostaria de saber se você... – Mase se interrompeu, mas dessa vez não foi por que quis. Foi por que Lissa se levantou de repente. Fiquei olhando sem entender.

– Cala a boca! – ela gritou.

E se alguém me contasse eu diria que é mentira, ela devia estar com muita raiva pra fazer aquilo. Lissa empurrou Christian no lago e como ele não esperava caiu com tudo.

– Sua maluca! – gritou ele saindo do lago todo molhado, o que fez eu e Mase cairmos na gargalhada, serio não consegui parar de rir.

Lis ficou olhando abobalhada como se não acreditasse que tinha feito aquilo então começou a rir, Christian ficou vermelho de raiva e saiu a passos duros. Ficamos mais algum tempo até que André veio buscar Lissa, então Mase se ofereceu para me deixar em casa.

Antes de entrar eu observei um homem parado na porta, um dos que sempre acompanhavam e protegiam os membros da alta realeza, um guardião. O guardião do meu pai era Pavel Nikoleshda um homem alto, com aparência de mau, porém era mais simpático do que eu.

Mase segurou levemente meu braço e eu o encarei.

– Rose, faltam alguns meses, mas eu queria falar logo. Vai ter um baile na casa do meu pai, em homenagem a sociedade entre ele e Nathan.

– Nathan Ivashkov? Ele vem para a cidade? – Perguntei sem me dar conta de que tinha interrompido.

– Sim. Tudo bem?

– Claro. – Que não, completei mentalmente. Nathan Ivashkov era o irmão da nossa rainha, Tatiana, e também era puro exemplo da arrogância e da presunção.

– Então, gostaria de ir comigo, como minha acompanhante?

– Eu teria que pedir ao meu pai. – Falei rápido tentando esconder a minha surpresa.

– Ele está de acordo. Expliquei tudo a ele antes de encontrar você e Lissa.

– Então eu aceito.

~//~

–Rose? É você? – Ouvi a voz de Abe enquanto eu entrava.

Caminhei até o escritório dele onde o encontrei acompanhado de Tasha, a mulher que tinha me ajudado do o cavalo.

– Sim?

– Rose querida, junte-se a nós. Esta é Natasha Ozera!

– Tasha! – Eu disse. Ela sorriu e reconhecimento.

– Não sei o que me surpreende mais. Ibrahim, ou você, Rose, ser a filha dele.

– Como assim? – Meu pai perguntou.

– Abe, - Tasha disse sorrindo. – Eu e Rose já nos conhecemos.

– Eu só não tinha ideia de que você era Ozera, digo, que fazia parte da realeza. Surpreendente.

– Natasha vai jantar conosco hoje.

– Claro, eu só vou me trocar e logo desço para o jantar. – Falei. – Tasha, é um prazer revê-la.

O jantar foi algo bastante agradável. Tasha claramente pertencia à realeza, mas ela não tinha aquela presunção típica.

– Agora eu gostaria de dizer... Tudo bem Natasha? –Meu pai se interrompeu parecendo preocupado. Tasha, ao seu lado, murmurou algo em seu ouvido. – Oh, bem. Então eu gostaria de brindar a família.

Aquilo foi estranho.

– Pai, o que você ia dizer?

– Nada querida. Não se preocupe. Agora eu vou até o escritório resolver mais algumas pendências e deixar as mulheres em paz.

Tasha riu e quando Abe saiu ela veio ao meu encontro.

– Rose, eu sei que pode parecer estranho e não quero que pense que estou aqui para substituir a sua mãe-

– Minha mãe? O que quer dizer?

– Que você pode contar com o meu apoio e que eu quero que sejamos grandes amigas.

– É claro Tasha.

– Então, você já deve saber que seu pai pretende se casar novamente.

– Sim. – Eu suspirei. Não era um assunto sobre o qual eu gostasse de falar. – Ele me contou.

– Então, Abe pediu minha mão esta noite.

Eu fiquei sem fala por alguns segundos.


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