Era umas 6:30 da tarde quando Cadu foi embora,nós três conversamos muito e demos muitas risadas.

–Então o que achou de Cadu?-Perguntei recolhendo os copos da mesinha de centro.

–Cara legal e sincero.-Ele disse rindo,realmente Cadu é muito sincero e é sem vergonha,se ele quer te falar alguma coisa ele fala na maior cara dura.

–Eu gostei dele ter vindo aqui,fazia tanto tempo que não nos víamos.-Comecei a lavar a louça,Guilherme estava ajudando a enxugar.

–Ei cade a Nara?-Ele me fitou.

–Ela e Henrique foram na casa de uma amiga deles em comum.-Olhei para Gui com um sorriso de canto.

–Você sabe que eles não foram nesse lugar ai não é?-Ele perguntou rindo.

–Claro que sei,e bom minha mãe ficara na casa de Humberto até amanhã.

–Eu gosto de Humberto,ele é gente boa.-Gui sorriu.

–É...é sim.-Sorri de canto pensando em Humberto e em minha mãe,ele a fazia feliz e ela o fazia feliz e tudo era tão simples.

Ficamos um tempinho em silêncio.

Ele ligou o rádio e passava Gorilla do Bruno Mars.

De repente senti alguns beijos em meu pescoço e aquilo arrepiou meu corpo inteiro e ele sabia pois sorriu e continuou a beijar ali.

–Pa-pa-para amor.-Gaguejei,ta bom eu admito que meu ponto fraco é o pescoço.

–Parar por que?-Ele tirou meu cabelo do outro lado e começou a beijar ali também.

–Isso é covardia Guilherme.-Ele riu e girou meu corpo me fazendo olha-lo.

–Covardia é?-Ele disse chegando bem perto,ter os seus lábios a aquela distância me matava.Eu queria que terminasse logo essa distância entre nós.

–Covardia é você ficar falando ao invés de estar me beijando.-Sorrimos e selamos nossos lábios.

Aquele beijo era diferente,era feroz e com uma pintada de desejo.

Eu já estava com os braços em volta do seu pescoço tentando puxa-lo mais contra mim mas era simplesmente impossível.

Ele segurava firme minha cintura e deu um impulso para cima me colocando sentada na bancada,entrelacei minhas pernas em sua cintura e sei la do nada um fervor subiu pelo meu corpo.

O beijo era feroz como se desejássemos aquilo a muito tempo.

Paramos por falta de oxigênio,então os beijos foram direcionados para meu pescoço novamente.

–Amor.-Fechei meus olhos e voltei a puxa-lo contra mim,voltamos a nos beijar e ele me pegou no colo caminhando em direção a escada.

Guilherme é forte então conseguiu subir facilmente comigo no colo.

Entramos em seu quarto que era o mais próximo dali e nos direcionamos a cama,ele me deitou calmamente sem parar os beijos e aquele fervor crescendo mais e mais dentro de mim.Eu nunca tinha sentindo algo como aquilo antes.

Seus beijos novamente foram direcionados ao meu pescoço,ele subiu novamente e mordeu meu lóbulo.

–Amor.-Arfei.

Por instinto segurei a barra da sua camiseta e a puxei para cima,ele apenas tirou ela rapidamente e jogou em algum canto do quarto e logo voltou a me beijar.

Suas mãos percorriam toda a extensão do meu corpo.

Virei ele ficando por cima sentada em sua barriga,tirei minha blusa e voltamos a nos beijar.

Eu não acredito ainda que vamos fazer aquilo...tipo tudo nessa área é um tanto novo para mim,não que eu nunca tivesse uns amassos mais quentes mas eu sabia que isso aqui não seria um simples amasso.

E bom eu quero provar a ele que ele é o amor da minha vida então estou decidida a me entregar por inteiro,de corpo e de alma.

Se eu estou com medo? Para ser sincera bem pouquinho mas eu confio em Guilherme e sei que ele vai me respeitar,ele me traz uma segurança que nenhum outro cara trás.

Ele me virou novamente ficando por cima,agarrei a barra da sua calça abrindo os botões.

Ele me ajudou e novamente jogou a calça em algum canto do quarto,ficando só de boxe.

Desabotoei meu shorts e também o joguei,ta agora nós estávamos só de roupas intimas,uma camada separando de uma das maiores etapas de minha vida.

Como meu sutiã era de abotoar na frente tudo ficou mais fácil,desabotoamos e se não me engano ele foi parar em cima do seu notebook.

Ele parou de me beijar me fitando por inteira,senti minhas bochechas queimarem.

–Você é linda princesa.-Sorri de canto.

–Obrigada.-Ele voltou beijar meu pescoço e foi descendo traçando um caminho até meu seio.

Ele chupava,apertava e deixava meu corpo inteiramente arrepiado.

Mas era um arrepio muito bom.

Ele novamente desceu os beijos até minha barriga e aquilo me excitou de um jeito...

Ele me olhou como se pedisse permissão então apenas assenti.

Ele tirou minha calcinha ai eu senti um frio na barriga e um pouco de vergonha,mas ele é meu namorado e eu o amo,não é qualquer pessoa.

Na verdade a única pessoa que já me viu inteiramente pelada foi minha mãe,meu irmão(é irmão oras)e minha prima.Só,meu irmão e minha prima me viram quando eu fiquei bêbada na festa dela,ai eles tiveram que me dar um banho e bom mãe é mãe.

Então ele começou uma oral em mim...oxi não consigo nem pensar direito,só consigo pensar que quero logo que ele acabe com essa tortura.

Agarrei seu cabelo e a colcha com força.

E depois de uns minutos cheguei ao ápice,ele sorriu e o puxei para me beijar,pude sentir meu gosto em sua boca.

Girei o corpo ficando por cima dele e só para provoca-lo sentei em cima do seu "brinquedinho" e me abaixei o beijando e ao mesmo tempo fazendo o movimento de vai e vem.

Ele arfou e me girou novamente,senti ele chupar meu pescoço.

Agarrei a barra da sua boxe e tirei ela rapidamente,como não poderia deixa-lo por menos também fiz uma oral.

–Amor.-Ele gemeu meu nome,aquilo foi como música para meus ouvidos.

Mordi seu lóbulo e dei um chupão em seu pescoço.

Ele afastou um poucos meus joelhos e me olhou.

–Tem certeza?-Perguntou,sorri.

–Absoluta.

–Qualquer coisa é só falar que eu paro tá?-Assenti,enquanto ele colocava a camisinha apenas fechei meus olhos e senti ele penetrar em mim,no começo doeu um pouquinho mas depois cai na onda do prazer.

Eu cravava minhas unhas em suas costas,puxava seu cabelo...coitado,da até dó.

–Mais rápido amor.-Gemi e ele aumentou a velocidade,resolvi girar nossos corpos sem sair de dentro um do outro.

Comecei a cavalgar e vi sua expressão,ele realmente estava sentindo prazer,isso é como um troféu para mim.

Ele se sentou comigo em seu colo e chupou meu pescoço,puxou meu cabelo,me beijou com desejo e amor ao mesmo tempo.

Um tempinho depois nós chegamos ao nosso ápice juntos e ele caiu ao meu lado,nós dois suados e com a respiração descompassada.

Nos olhamos e sorrimos.

–Essa foi a melhor transa de toda a minha vida.-Sorri e senti minhas bochechas queimarem.-Tem certeza que você era virgem?-Ri e dei um tapa no seu ombro.

–É claro né seu bobo.-Ele me girou e me puxou pela cintura,nos cobriu com o lençol e deitamos de conchinha.

–Eu te amo muito amor.

–Eu te amo mais.-E fechei meus olhos.Aquilo foi exaustivo...agora entendo por que eles falam que quando transamos perdemos calorias.

[. . .]

Abri meus olhos com a claridade batendo em meu rosto,apalpei o lado da cama e não encontrei ninguém.

Olhei para o lado e Guilherme não estava lá,me sentei na cama e olhei em volta.

Tinha algumas peças de minhas roupas espalhadas por todo o quarto,foi ai que me lembrei da noite passada.

Olhei para baixo e estava complete nua,apenas com o lençol me cobrindo.

Me levantei e catei minha calcinha e a camiseta dele,coloquei e fui no banheiro.

Me olhei no espelho e meu olhar foi direto em meu pescoço,ali tinha marcas de chupões e eles eram grandes...vou ter que usar muita maquiagem para esconder isso.

Sorri,agora eu sou definitivamente uma mulher.

Quero até ver a reação da minha mãe quando souber,ela vai querer saber como foi...mas é obvio que vou poupa-la de detalhes.

Fiz um coque com meu cabelo mesmo e desci,senti um cheiro bom vindo da cozinha.

Fui até lá e Guilherme preparava alguma coisa no fogão,ele estava procurando algo na geladeira.

–Amor.-Chamei,ele me olhou e sorriu de uma orelha a outra.

–Oi minha princesa.-Ele veio até mim e me deu um selinho demorado.

–Oi vida,o que esta fazendo?

–Um tipico café americano com ovos,bacon e torrada,ah e claro que um suco de laranja.-Sorri.

–Uau que chique,não são todas as garotas que tem o privilégio de ter um café muito bom feito pelo namorado.-Ele sorriu.

–Tinha que te agradecer pela noite passada,foi a melhor noite de toda a minha vida.-Passei os braços pelo seu pescoço.

–Foi a melhor noite de toda a minha vida.-Ele sorriu.

–Me sinto o cara mais sortudo de todo o mundo.

–Agora você acredita que é o amor da minha vida?-Suas bochechas ficaram vermelha.

–Eu sempre acreditei mas agora tenho certeza.-Dei um selinho nele,meu olhar foi em seu pescoço e vi vários chupões,abri a boca.

–Fui eu que fiz isso dai?-Apontei para os chupões e ele riu.

–E isso aqui também.-Ele se virou e vi os arranhões de minhas unhas em suas costas,alguns eram bem profundos.

Levei as mãos na boca e arregalei os olhos.

–Ai.Meu.Deus.-Ele riu e me fitou.-Me desculpa amor.-Ele se aproximou e passou a mão pelo meu rosto.

–Não precisa se desculpar amor,isso é a prova que a noite foi realmente boa e que você gostou.

–Eu amei.Mas tem certeza que não ta doendo?-Ele riu e selou nossos lábios.

–Não,não esta doendo...Quer me ajudar com o café?-Sorri.

–Claro.

Fizemos nosso café que ficou uma maravilha,escutei a campainha tocar duas vezes.

Me levantei e fui até a porta,abri e me deparei com minha mãe,Humberto,Nara e Henrique.

Na hora meu sorriso desapareceu e um certo sentimento de desespero me tomou,não é nada legal ver sua mãe,seu padastro,sua cunhada e seu irmão assim de supetão e nas condições que você ta.

–Sô?-Henrique perguntou apontando para minhas pernas,olhei para elas e meus olhos se arregalaram.

–Amor quem...-Escutei a voz de Guilherme atrás de mim,olhei para ele que ficou de boca aberta.Todos estavam surpresos.

–Filha...-Minha mãe me olhou.

–Mãe eu posso explicar.-Falei calma.

–Explicar o que Sô?Não precisa explicar nada,todos já imaginavam que isso iria acontecer um dia,onw amiga parabéns.-Nara pulou em cima de mim.Minhas bochechas queimavam e eu não sabia aonde enfiar a cara,minha mãe sorria,Humberto e Henrique também.

Isso é bom sinal não é?

–Obrigada...eu acho.-A olhei e ela sorria de uma orelha a outra.

–Filha será que podemos conversar a sós?-Minha mãe perguntou sorrindo de canto.

–Claro mãe,vamos lá no meu quarto.-Ela assentiu,olhei para Gui e ele sorriu de canto.

Subimos as escadas e entramos em meu quarto.

Ela se sentou em minha cama e eu me sentei em sua frente colocando uma almofada entre minhas pernas.

De repente ela sorriu de uma orelha a outra.

–Parabéns filhota.-E pulou em cima de mim me abraçando.Me surpreendi com aquilo mas a abracei de volta.

–Obrigada mãe.-Ela me fitou e seus olhos brilharam.

–Foi sua primeira vez não é?-Perguntou séria.

–Claro que sim mãe.-Ela suspirou aliviada.

–Ai que bom e como foi?-Ela disse empolgada.

–Foi ótimo mãe,perfeito...melhor que eu imaginava.-Ela sorriu.

–E vocês usaram camisinha?

–Óbvio né mãe.-Revirei os olhos rindo.

–Aquele dia você foi no médico como eu te aconselhei não é?

–Aham.-Sorri de canto.

–Que bom,fico feliz que tudo tenha ocorrido bem,Guilherme te ama muito.

–E eu o amo muito também.-Sorri de canto.-Bom mãe se não se importa eu preciso tomar um banho,talvez eu e o Gui vamos ir ao shopping.

–Tudo bem.-Ela se levantou e eu também,me deu um abraço e saiu do quarto.

Fui para o banheiro e tomei um ótimo banho.

Sai enrolada numa toalha e três batidas na porta tiraram a minha atenção do meu guarda roupa.

–Quem é?-Perguntei alto.

–Sou eu amor.-Escutei a voz de Gui.

–Pode entrar,esta aberta.-Ele entrou e já estava todo arrumado,mó gatinho hein.-Ta bonito hein,vai encontrar alguém especial é?-Ele sorriu.

–Vou sim,oh se vou.-Ele se aproximou e passou os braços pela minha cintura.

–E essa garota,ela é bonita?-Sorriu.

–Ah garota mais linda de todo esse universo.

–Hummmmmm e ela sabe que você esta aqui agarrado a uma garota só de toalha?-Ele riu.

–Sabe pois a garota com quem vou me encontrar na verdade é ela.-Sorri e demos um selinho demorado.

–Que bom hein já estava começando a ficar com ciumes.-Ele riu.-Bom senta ai na cama que enquanto isso eu me arrumo.

–Ta bom.-Ele se jogou na minha cama e pegou meu notebook.

Escolhi uma roupa e me troquei na frente de Gui mesmo.

–Amor.-Me virei enquanto penteava meu cabelo.

–Hum?

–Sabe o que eu tava pensando em fazer depois do shopping?

–O que?

–Eu queria te levar para conhecer meus avós,já que você infelizmente não pode conhecer minha mãe e bom não queremos ver meu pai agora.

–Seus avós?-Ele assentiu.-Mas por que?

–Eu contei para eles que estava namorando e eles disseram que estavam loucos para te conhecer.-Sorri.

–Ah pode ser então,será que eles vão gostar de mim?

–Claro que vão.-Ele se levantou e veio até mim,olhou em direção a minha camiseta e arqueou uma sobrancelha.-Boas garotas amam Bad Boys é?-Inconsequentemente olhei para minha blusa.

–É,eu acho que sim.-Ele sorriu.

–Então você é a garota boa e eu sou o bad boy?-Mordeu o lábio ficando super sexy.

–Não sei,talvez eu seja a bad girl e você o garoto bom.-Ele riu e passou o braço pela minha cintura me puxando contra sim.Oxi o garoto tem pegada hein.

–Eu acho que não hein.-Chegou bem perto,nossas bocas ficaram a centímetros.

–Todas as garotas boas na verdade são garotas más que ainda não foram pegas no flagra.-Ele me olhou de um jeito extremamente sexy e me prensou contra a parede,segurou meus braços para cima da minha cabeça e entrelaçou nossos dedos.

–Você é má é?-Mordi o lábio.

–Muita má,gostaria de descobrir esse meu lado que poucas pessoas conhecem?-Ele sorriu.

–Claro que gostaria.-Ele ia me beijar mas fui mais rápida e me soltei dele,passei por baixo do seu braço e comecei a rir.Ele se virou e me olhou incrédulo.-Por que hein?

–Vamos para o shopping seu safado.

–Eu safado?Você que vem com essa história de ser má e quer que eu fique simplesmente parado? Eu sou homem oras.-Cai na gargalhada,fui até ele e fiquei nas pontas do pé lhe lascando um beijo.

–Vamos amor,quero comprar uma capinha nova pro meu celular.

–Ta bom.-Sorrimos e saímos de meu quarto.