Love Behind The Money escrita por PequenaFeh


Capítulo 32
You're my world!!!


Notas iniciais do capítulo

Bom eu demorei para postar pois dia 10 foi meu aniver,dia 11 eu passei o dia com minha melhor amiga e hoje,bom aqui estou!!! Espero que curtam esse cap :)



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Algumas semanas depois...

–Então alunos...-Estávamos na última aula que era de história e o professor Chad explicava sobre alguma coisa que eu não fazia a mínima ideia.

Duas batidas na porta tiraram a atenção de todos,inclusive do professor.

–Pode entrar.-Ele disse e a porta foi aberta revelando um diretor todo sorridente e Carla,sua secretária particular.

Ele sorria tanto que chegava a dar medo.

–Bom dia crianças.-Disse.

–Bom dia.-Respondemos sem ânimo.

–Bom eu não sei vocês mas estou mega animado com a notícia que quero dar.-Todos se entreolharam não entendendo nada.-Bom nesse final de semana nós vamos acampar.-Todos sorriram e comemoraram com gritos,aplausos e assovios.

–Acalmem-se por favor.-O professor disse mas de nada adiantou.

–Bom a Carla vai lhes entregar o bilhete pedindo a autorização dos pais e nada de falsificação de assinatura hein,vocês terão que trazer até sexta feira assinado e quem não for assinale a alternativa dizendo que não vai e me entreguem hoje ou amanhã.-Carla começou a distribuir os bilhetes e quando chegou em nós vi o olhar triste de Guilherme e Nara.

Vi que ele estava pronto para assinalar a opção que não iria.

–Não.-Coloquei a mão na frente,ele me olhou.-Não faça isso amor.

–Eu não vou Sô,meu pai não quer me ver nem pintado de ouro imagina se eu aparecer lá na cara dura pedindo para ele assinar isso daqui.-Sorri tendo uma ideia.

–Calma amor,não assina nada não ta?E fala para sua irmã que pode ficar despreocupada também que vocês dois iram.

–Como?

–Eu tenho meus contatos,bom eu tenho que fazer uma ligação agora.-Sorri.

–Para quem vai ligar?

–Um amigo meu das antigas,só avise sua irmã.-Sorri sapeca e me levantei indo até o professor,esperei o diretor se despedir e sair da sala.-Posso ir no banheiro professor?

–Vá num pé e volte no outro.-Assenti.

Sai da sala e fui até o estacionamento aonde não tinha ninguém,peguei meu cel e procurei o número de Jordan. Ele era um amigo meu e de Henrique,quando eu precisava viajar escondida da minha mãe para dançar,ele que falsificava a assinatura dela e tem 0% por cento de chance de alguém descobrir.

Disquei o número e esperei chamar.

–Alô?–Ele disse.

–Oi Jordan,é a Sôphie.

–Sô,que saudade menina,nunca mais te vi.

–Pois é,as coisas andam tão corridas que mal da tempo de ir visitar os amigos.

–Poxa to com saudade de você,como anda as coisas?

–Estão bem Jordan e com você?

–Também,uns rolos ai mas nada de mais.Então do que devo a honra de sua ligação?

–Tenho um trabalho para ti Jordan.

–Falsificação?

–Sim.

–E para o que vai ser?

–Na verdade não é para mim,é para meu namorado.

–Namorado?Você esta namorando Sô e não me disse nada?–Ele disse num tom sério mas depois riu.

–Muitas coisas aconteceram nesse tempo que eu não te vi Jordan,precisamos nos encontrar e colocar o papo em dia.

–Que tal amanhã?Tem alguma coisa para fazer amanhã a tarde?

–Bom eu tenho aula de dança mas posso sair um pouco antes,que horas?

–As 4?pode ser?

–Claro,ai eu levo o papel para a falsificação.

–Ta bom,até depois então.

–Até.-E desliguei.Voltei para a sala e assim que Guilherme me viu tinha uma cara de intrigado.

–E ai?Como foi?-Perguntou assim que sentei ao seu lado.

–Preciso desse papel seu ai e uma assinatura do seu pai.-Ele me olhou intrigado.

–O que vai fazer amor?

–Vou me encontrar com um amigo amanhã.-Ele me olhou estranho.-Calma Guilherme é só para eu lhe entregar esses papéis.

–Hum,mas eu não pensei em nada.-Revirei os olhos.

–Ta bom Guilherme,eu vou fingir que acredito.-Suspirei e voltei a prestar atenção na aula.

O sinal bateu e todos saíram rapidamente.

–Explicou para Nara?

–Explicou o que para mim?-Nara apareceu do meu lado.

–Sobre a autorização do acampamento.-Falei.

–Aaata,ele me disse meio por cima mas o que vai fazer amiga?

–Calma vocês vão ver,só preciso do papel de vocês e a assinatura do seu pai.-Eles assentiram.

Nós três fomos para casa(que agora é literalmente de todos) e Nara que me entregou um papel assinado por seu pai.

–Muito obrigada.-Sorri olhando para o papel.

–Espero que tudo saia bem.

–E vai sair.-Sorri de novo.

–Bom eu vou ensaiar com o pessoal e Guilherme esta em seu quarto.Que bicho mordeu ele hein?-Suspirei.

–Não sei,ele ta estranho assim dês de manhã.-Ela deu de ombros.

–Bom,ele deve estar preocupado com nosso pai.

–É,deve ser.Bom,bom ensaio então.-Ela sorriu.

–Valeu.-Deu meia volta e saiu.Resolvi ir até o quarto de Gui.

Abri uma frestinha da porta e o vi sentado na cama encostado na cabeceira,ele estava sem camisa e apenas de calça de moletom e o notebook no colo.

–Amor?-Ele me fitou,seu olhar parecia meio apreensivo.

–Oi.-Disse sem vontade.

–Posso entrar?-Ele sorriu de canto.

–Claro.-Entrei e me aproximei dele sentando na ponta da cama,ele fechou o notebook o colocando dentro da gaveta,ficamos nos olhando por um bom tempo.

–O que aconteceu Gui?-Ele suspirou e se aproximou de mim,passou a mão pelo meu rosto e permaneceu com ela ali,nenhum desviava o olhar.

–Será que é pedir muito para passar a tarde toda deitado com minha namorada?-Sorri.

–Não amor,claro que não.-Ele sorriu e me puxou me fazendo deitar em seu peito,começou a fazer cafuné em mim.

Melhor coisa do mundo,agradeço muito a quem inventou o cafuné.

–Não vai me dizer o que aconteceu?-Olhei para cima o fitando.

–Acho melhor esperar mais um tempo,tudo bem para você?

–Tudo,se não quer me contar tudo bem,eu respeito.Quando precisar lembre-se que eu sempre estarei aqui.-Ele sorriu de canto e beijou de leve meus cabelos.

Suspirei e comecei a desenhar com o dedo um simbolo de infinito invisível em seu peito.

–Sempre estarei aqui.-Ele sussurrou tão baixo que mal consegui ouvir.

Ficamos em silêncio por um bom tempo,cada um perdido em seus pensamentos e sonhos.

Eu não sabia o que ele escondia de mim mas tinha um pressentimento nada bom,mas deve ser coisa da minha cabeça...espero que um dia ele tome coragem e me fale o que tanto esta te atormentando.

A campainha tocou me acordando dos meus pensamentos.

Suspirei e quando fui me levantar vi que ele dormia,me levantei com cuidado e sai de seu quarto descendo as escadas.

Não tinha ninguém em casa,apenas nós dois.

Fui até a porta e assim que abri me deparei com um garoto de cabelos cacheados e olhos bem esverdeados,ele tinha um sorriso de uma orelha a outra no rosto.

Olhei para os lados e não entendia nada,será que era algum amigo de Nara?

–Então...posso ajuda-lo?-Ele sorriu mais ainda.

–Poxa SôSô não se lembra mais de mim?-Franzi o cenho.Demorei um tempinho para raciocinar...perai a única pessoa que me chamava era...não,não pode ser.

–Cadu?-Ele sorriu mais ainda.Arregalei os olhos e abri a boca.

–Eu volteiiiii.-Ele disse abrindo os braços.

–Ahhhhhhhhhhh.-Não contive o grito e pulei no seu pescoço passando as pernas em volta da sua cintura.-Ai meu Deus Cadu,você voltou,ai meu Deus,que saudade.

–Eu também estava morrendo de saudades pequena.

–Pequena?-Escutei uma voz atrás de mim...virei a cabeça e Guilherme estava parado na ponta da escada com uma cara nada boa...opa.

–Gui.-Me soltei de Cadu e engoli seco.

–Quem é ele Sôphie?-Ele já dizia com um tom de voz diferente...vixi o ciumes ataca novamente.

–Pode deixar que eu me apresento.-Cadu respondeu primeiro e entrou em minha casa sem cerimônias,como se viesse aqui todos os dias.-Sou Carlos Eduardo.-Estendeu a mão para Guilherme,Gui o olhou com certo receio mas apertou sua mão.

–Guilherme,o que você é da minha namorada?-Ele disse frio.Credo.

–Sou um...amigo.-Os dois me olharam,Guilherme me encarou e nos deu as costas subindo.Bati com a mão na testa.

–Merda.-Suspirei.Guilherme deve estar achando que Cadu é algum tipo de...amante que aparece enquanto ele dorme.Mas com certeza não é isso,é completamente diferente.

–Eu acho que ele não gostou de nos ver naquela posição...-Cadu disse.

–Não diga.-Falei sarcástica suspirei.-Desculpa por isso,ele esta num dia difícil.

–Ah...eu acho que cheguei numa má hora...quer que eu volte depois?

–Não.-Gritei.Calma Sôphie.-Quer dizer,não.Se importaria de esperar um pouquinho aqui? Eu só quero dar uma palavrinha com ele.

–Não,pode ir.-Sorri de canto.

–Fique a vontade.-Ele assentiu.Passei por ele e senti seu perfume...por incrível que pareça continua sendo o mesmo,o mesmo que ele usava quando era criança.

Subi as escadas e fui até o quarto de Guilherme,entrei sem bater e o vi de cara fechada deitado na cama com o violão no colo.

–Amor.-O chamei e ele me fitou.

–Que?-Disse grosso.Não sei nem como começar.

–Não foi nada legal você ter dado as costas para o Cadu.-Ele me encarou.

–Ah claro,por que ver a sua namorada agarrada a um cara qualquer é muito legal.-Disse sorrindo sarcasticamente.

–Eu não estava agarrada,estava apenas o abraçando.-Ele arqueou uma sobrancelha.

–Que eu saiba abraçar uma pessoa é com os braços e não com os braços e as pernas.-Revirei os olhos.

–Ah pare Guilherme,não vai querer dar um de enciumado agora não é? Cadu era meu melhor amigo e eu não o via a mais de 10 anos.-Ele bufou.-Ainda não entendo o porque de você ficar assim toda vez que eu falo de um amigo,ate parece que não confia em mim.

–Mas eu confio.-Ele colocou o violão de lado e se levantou.

–ENTÃO POR QUE TODA VEZ QUE EU ABRAÇO ALGUM AMIGO MEU VOCÊ FICA ASSIM TODO ENCIUMADO?-Não contive o grito,eu já estava por aqui dos ciumes dele.Semana passada foi com o Zack e na retrasada com o Dejan,ele bufou e cerrou os punhos me encarando.

–PORQUE NÃO É NADA FÁCIL VER UM MARMANJO QUALQUER ABRAÇANDO O SEU MUNDO INTEIRO.-Do nada fiquei sem reação,ele tinha gritado mas eu não tinha me importado.Para ser realista foi um dos gritos mais furiosos,fofos e sinceros de todo esse mundo.

Eu não sei bem porque mas me senti muito feliz por dentro e me senti lisonjeada por ter um namorado que me amava tanto ao ponto de ter medo que seu "mundo" se apaixonasse por um "marmanjo" através de um abraço.

Fui até ele e passei a mão pelo seu rosto,seu olhar estava diferente,ele realmente estava com medo.

O abracei forte forte e sussurrei em seu ouvido.

–Você é o homem da minha vida e eu nunca vou te trocar,nem por um marmanjo.-Ele me abraçou forte,o amor da minha vida estava passando por uma fase difícil.

–Me desculpa princesa,me desculpa pelo meu ciumes...eu tenho tanto medo.-Sua voz estava falhada.

–Medo do que?-O fitei.

–De você preferir o abraço de outro invés do meu.-Ele fez bico,fofura mode on.

–Onwww amor.-O abracei forte.-Eu nunca vou trocar o seu abraço por um de outra pessoa,você sempre será o meu porto seguro,eu sempre vou preferir o seu pois é o único abraço que eu me sinto protegida do mundo.

–E se um dia você não poder mais me abraçar e eu não poder mais te proteger?-Ele disse sério.

–O que quer dizer com isso?-Franzi o cenho,algo o incomodava e muito.

–Nada amor,só dúvida.-Suspirei.

–Bom se eu não poder mais te abraçar...eu acho que morreria.-E novamente seu olhar era diferente,nas outras vezes eu conseguia lê-lo mas hoje,hoje eu não conseguia.Como se houvesse uma camada de medo e frieza tampando seu verdadeiro olhar.

Ele voltou a me abraçar só que dessa vez mais forte.

–Eu te amo tanto princesa,tanto,tanto,tanto.Eu tenho tanto medo de te perder.-Afaguei seu cabelo.

–Não precisa ter medo,você é o melhor namorado do mundo e eu nunca vou te trocar,nunquinha mesmo e isso não é uma promessa,é um juramento.-Minha avó me falava que prometer podia ser rapidamente quebrado e sair com a cabeça "sã" disso mas se você jura,você se entrega de alma e se quebra um juramento,sua alma se quebra e fica com um peso na consciência.

Nos fitamos e nos beijamos.

–O garoto ainda esta ai?-Olhe ele esta progredindo,de marmanjo para garoto.

–Esta sim,lá em baixo.

–Vamos comigo pedir desculpas?-Sorri.

–Claro.-Demos as mãos e descemos,Cadu assistia a tv.Quando ele nos olhou se levantou rapidamente.

–Me desculpe cara,eu sei que foi errado ter abraçado sua namorada daquele tipo é que eu não a vejo a muito tempo e...-Cadu disse sem mal conseguir respirar.

–Não,tudo bem.A culpa foi toda minha,é que esta acontecendo umas coisas ai e eu acabei descontando nas pessoas erradas.Me desculpe.-Cadu sorriu de canto.

–Claro cara,se eu soubesse vinha outra hora.

–Não,tudo bem.Bom vamos começar do começo?-Cadu assentiu,Guilherme foi até ele e estendeu a mão.-Sou Guilherme.

–Carlos Eduardo.-Os dois apertaram as mãos e sorriram.

–Então...a quanto tempo vocês não se viam?-Olhei para Cadu que me fitou.

–Mais de 10 anos.-Respondemos juntos.

–Bom...eu estraguei o re-encontro de vocês...então,vou deixa-los a sós.-Gui disse ficando vermelho igual um pimentão.

–Não.-Falamos juntos.

–Fica aqui com a gente.-Cadu disse.

–É,vamos contar as idiotices que fazíamos quando éramos crianças.-Falei sorrindo.Guilherme sorriu de uma orelha a outra e assentiu.

Nos sentamos e começamos uma longa conversa,contando tudo e colocando o papo em dia.

Guilherme se matava de rir das coisas que nós o contávamos.


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Notas finais do capítulo

Capítulo bonitinho,não? O que acharam da volta do Cadu? Será que ele trará problemas ou tudo ficara bem? Por que será que Guilherme estava assim? Já podem jogar seus palpites!!!