A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 14
A ilha - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi!! Obrigada pelas reviews.

Esse cap foi dividido em dois para não ficar cansativo. Coloquei bastante ação, e detalhes nele.

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437791/chapter/14

Eles chegaram à Nova York sem problemas. Claro que não sabiam por que, pois estavam em quatro e entre os quatro tinha dois filhos de deuses poderosos, mas estavam felizes por não ter de enfrentar monstros tão cedo já que estavam indo para o foco dos monstros, e nem estavam indo para Grécia

Os quatro estavam exaustos de ter caminhado ate Nova York em uma noite, mas felizes por estarem sentados em um banco no Central Park. Eles estavam olhando o mapa e vendo um panfleto que dizia o horário que o barco sairia com os turistas para pequena ilha evacuada.

– A 13:30 sai o ultimo barco, o que nos daria tempo de dar uma olhada como turistas, e quando todos irem embora ficamos lá. Ninguém vai nos incomodar, pois o próximo passei será só no próximo dia as nove, quando podemos ir embora. Vamos nesse? – Pergunta Anne olhando para os seus amigos, e segurando um panfleto nas mãos.

– Parece um ótimo plano. – Elogia Leo, animado com a ideia de um plano que poderia dar certo. – Pena que agora são nove da manhã. – Disse olhando seu relógio de pulso. – Temos cinco horas e meia em Nova York.

– Ótimo! – Exclama Jôh ironicamente. – Cinco horas e meia na cidade cheia de monstros tentando comer a gente, e pessoas.

– Qual o problema com as pessoas? – Pergunta Nico atrás do banco.

– Eu as odeio. – Responde.

– Então você nós odeia? – Pergunta Leo, tentando reverter o ódio dela.

– Vocês não são pessoas são semideuses. – Diz dando um pequeno sorriso.

– Também adoramos você. – Diz Nico brincando com ela.

Jôh vira a cabeça para ele.

– Oh! Você eu odeio. Eu não defini sua espécie ainda. – Diz no seu tom de deboche que ela guarda só para as pessoas que mais odeia.

Nico revira os olhos.

– Chega! – Ordena Anne, levantando-se do banco. – Vamos tomar café da manha.

***

A ilha fora tomada pela floresta. As casas estavam na maioria quebradas. No meio da ilha tinha um pequeno lago que se formara durante o tempo, e se você respirasse fundo sentira que era bem melhor respirar ali do que no meio de Nova York.

O guia falava por que a ilha foi evacuada, ou quem viveu lá antigamente.

– Vamos voltar para o barco agora! – Gritou o guia depois de mais de uma hora de caminhada.

Os quatro caminharam atrás de todo grupo, e se esconderam atrás das arvores. Eles esperaram ouvir o barco dar partida para sair dos seus esconderijos.

– O que faremos agora? – Perguntou Anne, aflita com os mosquitos a rodeavam.

– Acho que devemos entrar fundo na floresta, e ver se encontramos algo. – Diz Nico tomando à dianteira e começando a andar.

– Claro. Por que é uma ótima ideia achar monstros que querem nos comer. – Sussurra Jôh mal-humorada.

– Tem uma ideia melhor? – Pergunta Anne já cansada das briguinhas infantis dos sois.

Jôh ficou quieta e baixou a cabeça.

– Toma! – Exclamou Nico feliz.

– Você também! Cala boca! – Leo dá a bronca. – Vai lá pra trás! Ta de castigo! – Manda Leo tomando à dianteira.

– Crianças! – Leo e Anne falam juntos.

Eles entram mais fundo na floresta possível. Entraram tão funda que a copa das arvores ficavam tão juntas que o sol não ultrapassava deixando tudo escuro. Eles ouviam ruídos animalescos, zumbidos e sussurros atrás das arvores, mas ninguém estava a fim de descobrir o que era. O vento estava mais frio e mais feroz naquela parte da floresta deixando todos com frio, e despenteados.

– Ouviram isso? – Perguntou Leo, parando no meio da trilha e apurando os ouvidos.

– O que? – Anne aproximou o corpo do de Leo, e segurou seu pulso.

Leo a olhou, estranhando. Anne ruborizou e se afastou.

Lá atrás ninguém falava nada para conseguir ouvir o tal som.

O som parecia vir logo adiante. Era o mesmo som de quando giramos uma corda muito rápido e ela começa assobiar, mas não era uma corda, era um som...

– Metal? – Perguntou Jôh lá atrás.

– Parece. – Disse Leo, começando a andar ate o som.

Os quatro caminharam ate uma clareira a alguns passos de distancia de onde eles estavam.

Nessa clareira um garoto mais velho treinava esgrima sozinho. Usava um jeans surrado, camiseta preta e uma jaqueta de couro, e uma bandana cobria seus cabelos. Ele se virou exibindo seus olhos cor de fogo.

– Ora, ora! São não os semideuses idiotas que querem acabar com o plano da minha senhora. – Diz sorrindo de escárnio. Seus olhos brilharam em um tom poderoso.

– Fobos, o que está fazendo aqui? – Pergunta Nico indo para frente de todos. – E que é essa senhora que todos falam?

Os quatro estavam no meio da clareira agora. Fobos fazia círculos em volta deles, como se fosse um tubarão.

– Essa senhora, é a pessoa que vai acabar com os deuses de uma vez por todas com a ajuda da sua amiguinha Helena. – Disse jogando a cabeça para trás e gargalhando. - Ela vai fazer todos os grandes deuses implorarem para não serem mortos. E por fim, colocará quem merece no poder. – Ele terminou seu discurso orgulhoso. – Sò uma coisa esta atrapalhada a minha senhora agora... – Fobos olha ameaçadoramente para nós.

Antes que qualquer um perceba Fobos, literalmente, se materializa do lado de Nico, e por um milagre não decepa sua cabeça. Nico segura o golpe segurando sua espada a cima da cabeça com a lamina apontada para baixo.

Anne, por trás, coloca a espada no pescoço dele.

–Como se fosse fácil assim! – Zomba Fobos materializando longe dos dois.

Ele olha nos olhos de Anne profundamente, fazendo seus próprios faiscarem. A garota cai no chão espremida como se estivesse dentro de uma caixa e respirando com dificuldade.

– Pare com isso! – Grita Jôh, exasperada.

– Pare-me. – Desafia Fobos, sorrindo.

Jôh corre ate Le com sua adaga em mãos. Primeiro faz um arco sobre a cabeça dele, mas ele segure, como ela queria. Com outra mão ela tira outra adaga do cinto, e perfuro sua barriga. Icor começa escorrer do fermento. Jôh o chuta no estomago. Fobos cai. Ela coloca um pé sobre seu pulso direto, com a mão esquerda segura o outro pulso, coloca o joelho esquerdo no ombro dele, e com meu que lhe restou aponta a adaga para seu pescoço.

Fobos se desmaterializa, e aparece atrás dela. Fobos corta Jôh do ombro esquerdo ate suas costelas, fazendo a cair de barriga no chão em agonia. Uma mancha vermelha aparece nas costas dela, e começa a aumentar.

Fobos vira-se para Leo e Nico.

– Quem vai ser o próximo?

Os dois garotos avançam no deus menor. Fobos fica nervoso, ficando cada vez mais desajeitado. Nico tenta acertar a costela direita do deus, mas ele segura com facilidade. O deus se distrai um momento e Nico vê a oportunidade. Nico maneia o corpo para a direita, e finge que vai atacar na esquerda. Fobos tenta segurar, mas Nico manda a espada para a direita com um movimento rápido fazendo um buraco no ombro do deus menor.

Nico sai de cena, e Leo aparece. Ele está com as duas mãos em chamas. Cada mão de Leo entra em um buraco de espada no deus. Fobos pode ser Imortal, mas sente dor. As mãos de Leo queimavam lá dentro, fazendo o deus gritar em agonia. Fobos desmaterializa para um lugar bem longe dali. Talvez Nebraska.

Anne levanta rapidamente da sua pequena hipnose. Ela respirou normalmente de novo. Todos correm ate Jôh. Ela estava desacorda, e muito pálida.

– Deus maldito! – Exclama Anne quase chorando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Queria dizer para os leitores fantasmas aparecerem, por que eu sei que vocês estão ai!!!

OBRIGADA PELAS REVIEWS!!! Quero mais!!!