Ele colocou a mão no único lugar onde estava aperto, que era as minhas costas, ele foi deslisando sua mão pelas minhas e a colocou por dentro do meu maio, eu sentia sua mão frio deslisando por minha barriga e descendo ate minha intimidade.

– Você esta quieta Meg, o que ouve?

– Por favor... Deixe-me ir...- som saiu abafado por causa de sua mão em minha boca.

– Não.

Não sei o que deu em mim, mas eu comecei a chorar, eu iria passar por aquilo de novo? Eu sofreia a mesma coisa com a mesma pessoa?

Ah!- Gemi quando ele invadiu minha intimida com sua mão fria.

– Era disso que eu estava com saudade, de sentir a sua voz, sua pele e seus gritos pedindo para que eu pare.- Ele começou a movimenta a mão novamente.

– ... Eu... Eu... AH...!- Eu tentava segura, mas não conseguia.

O sinal bateu e ele tirou sua mão da minha intimidade, ele me soltou me deixando cair no chão de joelhos, ele se ajoelhou na minha frente, levantou minha cabeça pelo queixo e sorriu.

– Continuamos depois.- Ele tirou meu cabelo da frente dos meus olhos.- Você é tão linda, queria realmente ficar nisso mais tempo, mas não posso me ariscar.- Limpando as lágrimas que caiam dos meus olhos ele se levantou me deixando lá e saiu do porão com a paz do mundo em seu lado.

Eu não conseguia me mexer, eu estava lá olhando para o chão, com certeza pálida, estava tremendo e quando tentava ficar em pé não conseguia.

– Por que você esta assim? A idiota foi você por ter ido atrás daquele psicopata maldito...

Flash Back on

– Megan você quer sorvete?- Perguntava minha mãe com um lindo sorriso no rosto.

– Sim, mamãe!

– Ok! Vamos lá!- Disse meu pai também com um belo sorriso no rosto.

Nós estávamos voltando de um passeio em um parque de diversões, eu tinha 9 anos... Meu pai segurava minha mão esquerda e minha mãe a direita, eramos um família tão linda.

– Querida eu vou no banheiro, ok?

– Ok, querido.- Meu pai saio de perto de nós.

– Hei! Meg, qual sabor de sorvete você quer?- Ela me pegou no colo e aportou para aqueles bardes de tipo de sorvetes diferentes, qualquer pessoa iria escolher qualquer sabor diferente, mas como eu tinha 9 anos e era apaixonada por chocolate, então foi esse.

Minha mãe segurava minha mão o tempo todo, e no momento que ela soltou e falou para eu não sair de perto dela... Eu fiz... Eu olhei para os lados e vi um homem olhando para mim, ele sorria para mim e tinha um pirulito enorme em suas mãos, ele estendeu a mão que segurava o pirulito para mim e eu fui pegar. Nesse momento ele pegou minha mão e começou a me arrasta para fora da sorveteria, eu o olhava confusa e assustada.

– Para onde esta me levando?!- Perguntava tentando puxar meu braço.

– Para uma festa, tem muito doces lá.

Virando a esquina eu ouvia minha mãe me chamar, ele me levou ate uma casa grande porém não muito chamativa, lá era muito lindo e tinha bastante doce, ele me trancou dentro de um quarto e me deixou lá.

– ... Eu quero a minha mãe...- Disse me encostando no canto do quarto.

Depois de um tempo o homem entrou no quarto com outra roupa e se sentou na cama.

– Venha vai fica tudo bem, sua mãe já esta vindo.- Ele estendeu sua mão e a bateu de leve na cama.

Eu fiquei aliviada por saber que minha mãe já estava vindo me buscar... Eu era tão boba, que nem sabia o que poderia me acontecer.

Depois que aquele pesadelo acabou eu fiquei jogada naquela cama, com minhas roupas rasgadas e amarrotadas, ele saiu com um sorriso no rosto com, eu estava quase ficando inconsciente ate ouvindo um grande barulho, vi muitas pessoas de preto e com armas nas mãos entrando e gritando. Vi eles jogando aquele homem na parede e o prendendo, vi minha mãe e meu pai aparecer desesperados na frente da porta, ele olharam para mim e começaram a correr em minha direção, ela gritava meu nome e eu não escutava tão alto assim, eu fechava os olhos olhando para eles.... Para mim, esse era o fim...

– ... Megan... Por favor... Filha acorde...- Eu ouvia o choro de minha mãe, ouvia barulhos de aparelhos médicos apitando em meu ouvido.

Eu olhei para um lado e vi meu pai com a cabeça na cama e segurando a mão da minha mãe.

– O que...- Eles levantaram a cabeça rapidamente assustados e depois abriram um sorriso, minha mãe pulou em mim e me abraçou fortemente.

Depois do que ela falou pra mim, fui mandada para a escola militar um ano depois, sabendo que aquele que me deixava com medo estava preso

Flash Back Off

– Megan?- Me chamava Iris.

– O que...

– Você esta bem? Aconteceu algo? Você parece bastante assustada!

– Cadê o Castiel e o Lysandre?

– Eles estão te procurando.

– Eu estou bem...- Eu me levantei segurando no ombro de Iris.- Quando você ver eles novamente, fale que eu fui para casa.

– ... Ok... M-Mas por que?!

Eu sai do porão sem responder Iris e fui para o vestiário me trocar, peguei minhas coisas e fui para casa com a atenção a mil. Quando cheguei em casa tranquei tudo e fiquei sentada no sofá, eu ouvia barulhos do elevador abrindo e fechando passos pelos corredores e pessoas conversando, depois de horas eu ouvi alguém batendo na minha porta.

– Quem é?

– Sou eu.- Falou Lysandre, sai pulando tudo que tinha na minha frente para abrir a porta, quando eu abri ele estava com seu mesmo olhar pensativo, mas dessa vez, mas pensativo que o normal.- Aconteceu algo?- Perguntou ele, eu o abracei.- Megan?

– Onde esta o Castiel?

– Ele ficou na escola, por que novamente, quase bateu em Nathaniel. Agora, você pode contar o que aconteceu?

Não sei porque, mas eu contei para Lysandre o que avia acontecido, eu acho que contando para ele é melhor que contar para Castiel, eu tenho certeza que ele gritaria comigo por não ter feito nada.

– Entendo, o melhor é você ficar aqui em casa por um tempo.

– Eu posso?

– Deve, eu conversarei com Castiel...

– Não! Não conte para ele... Eu não estou em um estado que aguenta alguém gritando.

– ... Ok, isso ficara entre nos, mas se você quiser sair para algum lugar ,fale com nós, não saia sozinha.

– Ok..

Lysandre ficou conversando comigo por mais algumas horas ate Castiel chegar e transforma aquele ambiente em pura balhaçada.

???

– Ela esta se divertindo de novo, bom ver que ela não se abalou muito, mas isso não acabou ainda.