Little Soldier escrita por Ysmiyr


Capítulo 18
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYYY CUPCAKES
Wel, primeiro quero dizer que por causa de seus pedidos, eu vou postar mais do que sete capitulos a mais na hsitória. É. Eu pensava em fazer uns extras depois de tudo, mas em outra fic sabe? Mas vai ser aqui mesmo. TALVEZ, Se voces quiserem, pode acontecer de ter uma segunda temporada. Mas só TALVEZ. isso é com voces. ^^
Bem, e quero dizer que depois que a fic foi citada no face, e Our Sunset também, eu simplesmente estou feliz demais para esperar. Sim, eu terminei de escrever a fic. Pode sair dois no mesmo dia, se voces comentarem rápido, olha que magia! XD
Bem, vou deixar voces lerem e me matarem depois. Kissuuus
ENJOY!



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Três semanas depois

As três semanas após a partida de Nico foram as piores da minha vida.

Não só pelo fato dele não estar comigo, correndo perigo num lugar que eu não podia estar lá para protegê-lo, mas por tudo que aconteceu nesse tempo.

O sangue, o desespero, o cansaço o, cheiro da carne podre e o pó de monstro que me cobriam me faziam enjoar. Meus músculos reclamavam e imploravam por descanso por conta dos dois dias que passamos lutando sem descanso. Meu cérebro chorava por uma trégua, e havia horas que eu queria somente desistir.

Mas então o anel prateado pesava em minha mão, e eu ganhava novo ânimo. Porque eu sabia que eu tinha que voltar para ele. Porque ele estaria me esperando.

Os outros pareciam lutar pensando nas mesmas coisas. Mesmo Leo, que achava que eu não notava o quanto ele se sentia solitário. Talvez tivesse sido Calypso. Talvez fosse Piper. Eu só queria que ele ficasse bem também.

Porque voltando agora para o acampamento Meio-sangue- Assumindo que ambos os acampamentos não tivessem se matado- eu me sentia com uma paz interna que não poderia ser descrita.

Apesar de tudo que passamos nessas últimas horas, de toda a energia que usamos, de toda a tensão que presenciamos, eu me sentia aliviado. Que todos estivessem vivos, sãos e em perfeitas condições para voltar para casa. Bem, tirando meu pé quebrado. Mas considerando tudo, isso era até lucro.

Pelo menos, era isso que eu achava.

(...)

Estávamos passando pela costa da Espanha quando tudo desandou.

Percy e Annabeth gritaram alguma coisa sobre Mar de Monstros quando uma névoa desceu do nada e as águas se moviam em forma de redemoinho fraco. Tentei me levantar para ver alguma coisa, mas meu pé não me permitiu fazer nada. Doía mais do que deveria doer para um pé quebrado, mas eu não estava realmente preocupado sobre isso. Ainda.

O que me preocupava mais era a névoa que subia, densa e sufocante, como eu nunca tinha visto.

–Droga!-Leo gritou jogando seu controle de Wii no chão exasperado- Essa neblina está interferindo no navio! É mágica!- ele gritou parecendo querer estrangular alguém.

–Hey, sabe o que isso me lembra?- Percy perguntou rindo- É quase como se... - ele se interrompeu, correndo a frente do navio e se pendurando para fora. –LEO!-Ele gritou desesperado e novamente eu tentei me levantar, caindo de volta no banco em seguida. Bufei em frustração, mas Frank fez o favor de me ajudar quando passou perto.

–Não pode ser. - Ele sussurrou quando chegou ao lado de Percy.- Só se encontra uma vez na vida.-Percy acenou uma vez

–Mas é ela. Eu tenho certeza. - Franzi a testa e encarei os outros, e nenhum deles parecia saber o que estava acontecendo.

–Pessoal... -Annabeth apareceu correndo das escadas, sorrindo. E ele se alargou ainda mais ao ver a neblina e os dois empoleirados na proa. - Recebi uma mensagem de Íris de Rachel- A esse nome, Percy virou-se cautelosamente para a loira. Parecia mais assustado que nunca e eu me contive para não rir. - Os acampamentos estão bem. E... Os deuses voltaram ao normal. - ela andou até Leo e colocou uma mão sobre seu ombro.

–Está tudo bem então?- Hazel pediu. Annabeth confirmou uma vez e encarou Leo.

–É o seu presente. -Murmurou gentil. Ele a encarou de um jeito esquisito

–Presente?

–É os deuses costumam fazer isso. Da ultima vez me ofereceram a imortalidade. -Percy concordou e abriu um sorriso enorme- Acho que Ogígia vai ser abandonada.- Ele piscou e eu franzi a testa. Já havia escutado esse nome, porém não me recordava de onde.

–Vocês acham que... - Leo se remexeu inquieto e tentou esconder um sorriso.

–Calypso está livre.

(...)

Segundo Percy levamos duas horas para aportarmos no lugar mais lindo que deveria existir. Praia de águas tão limpas que chegavam a ser verdes; areia branca e convidativa, as palmeiras se agitavam com um vento leve e trazia um cheiro de flores com maresia que foi o Elíseo depois dos últimos dias.

–Calypso!- Leo gritou de cima da proa. Enquanto isso, Percy e Frank arrumavam a ponte de descida do navio. Eu estava sentado no banco, totalmente inútil.

–Calypso!-Ele tentou mais uma vez. Nada aconteceu. Apoiei-me na amurada e me sustentei num pé só.

–Calypso!- Ele gritou mais alto dessa vez, sendo acompanhado por Percy e isso fez meus tímpanos doerem. Porém dessa vez, apareceu correndo pela areia uma mulher de vestido branco e cabelos cor de mel trançados cuidadosamente. Ela corria de um jeito desengonçado, como se não estivesse acostumada a isso e Leo tropeçou antes de sair do navio e correr de encontro a ela.

Os dois correram e se cocharam um com o outro, Leo a erguendo do chão. Revirei os olhos para a coisa mais clichê do mundo, mas ainda sim sorri.

–Annabeth. -Sussurrei.

–Sim?- ela se virou surpresa com um bastão na mão. Me encolhi me recordando de tudo que ela conseguia fazer numa batalha e imaginei se ela não queria me bater com aquilo

–Quem é essa? E que lugar é esse?- Ele me olhou surpresa por um momento e depois sorriu

–É Ogígia, onde vive uma das filhas do titã Atlas. Ela foi aprisionada aqui e foi sentenciada a cuidar de heróis pelos quais ela se apaixonava, porém eles nunca podiam ficar. -Franzi a testa, em pena.

–Isso é doentio.

–São os deuses, o que você esperava?- Ela suspirou e estendeu o bastão para mim. Me afastei de leve e ela riu- Eu fiz isso para você se apoiar, desde que ambrosia não funciona.- Ergui as sombrancelhas e devagar aceitei o metal que me era estendido. Joguei meu peso contra ele e me surpreendi ao ver que servia muito bem como muleta.

–Funciona. - eu falei sorrindo- Obrigado.-Ela acenou a cabeça

–Não suma, depois tenho que trocar essa atadura. - Ela apontou severamente. Revirei os olhos

–Eu posso trocar minha própria atadura. -resmunguei. Annabeth riu, mas não disse mais nada, preferindo encarar atrás de mim. Me virei também, e dei de cara com um Leo sorridente e a garota- Calypso. Tenho que admitir, olhando de perto, fazia sentido ela ser filha de um titã.

–É... Para quem não conhece... Calypso.-Leo disse sem jeito, mas não tirou sua mão da cintura dela- E esses são meus amigos que eu me referi da ultima vez.- ele apontou para cada um de nós, fornecendo-lhe nossos nomes e sangue olimpiano. Ela me encarou surpresa.

–Faz muito tempo que não vejo um filho de Zeus. -

–Júpiter. -corrigi automaticamente, estranhando minha voz ter saído arranhada depois da dela.

–Oh, sim. Desculpe. - Ela olhou para todos nós, se detendo em Percy.- Hey.-ela murmurou, sem saber muito como agir.

–Hey. - ele respondeu sorrindo, parecendo não notar o leve desconforto dela. Bati uma mão no rosto, tentado a bater em Percy novamente para ele deixar de ser tão obtuso.

–Então, vamos?-Hazel se adiantou e cortou o clima estranho que se instalou ali. Leo riu e puxou outro controle de dentro de seu cinto de utilidades e começando a mandar comandos para todos os cantos do navio.

–Para onde?-Calypso mais uma vez perguntou, seguindo Leo como um cachorrinho. Tombei a cabeça e sorri, contentado. Era bom saber que tudo estava se ajeitando.

–Para uma nova vida.


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