Galväne escrita por Perfil Inativo


Capítulo 7
Sonhos reveladores.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi leitores lindos e divosos~
então, eu estava vendo, só tenho 3 comentários e 4 pessoas acompanhando a minha fic :c
claro k estou feliz pessoas, mas tipo, quero mais gente gostando do meu livro~

enfim, espero k gostem ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437330/chapter/7

Nasuada estava em algum lugar que não era Alagaësia, tinha certeza disso. A terra era quase preta e totalmente rachada, diferente do deserto, como se fosse privada de água. Sentia o corpo flutuar ao invés de andar. Ela estava perto de uma grande montanha, ou algo parecido. Havia uma entrada grande o suficiente para um dragão pequeno passar. Ela ouviu o som de passos, e então um pequeno grupo de guerreiros Gigantias, mas estes eram diferentes do que ela vira: eram menores, suas peles eram mais neutras e não tão coloridas, usavam armaduras e espadas feitas de aço e metais como a que os humanos usavam. Eles passaram por ela e entraram na caverna, e ela os seguiu flutuando. Um deles ficou para trás, e ela viu o guerreiro vermelho de uma maneira diferente: menor que os outros e ele parecia assustado. O túnel não era tão alto, mas era largo o suficiente. Então chegaram ao fim do túnel e entraram mesmo na caverna. Era tão escura quanto a noite, apenas iluminada pela tocha de um Gigantai verde escuro. Eles andaram no meio de rochas e estalactites e estalagmites. Estava frio, até Nasuada conseguia sentir. Então eles ouviram um rugido e ele ecoou pela caverna toda dando a impressão de existir um dragão gigante ali. Os Gigantais gritaram e fizeram um círculo para se proteger. Então uma figura pulou das sombras e os atacou. O “líder” deixou a tocha cair e a caverna ficou escura, embora Nasuada conseguisse ver a pequena batalha. Era um felino, disso tinha certeza. Era grande e devia ter perto de 2 metros de altura e pesar por volta de uns 150 quilos. Foi derrotando os Gigantais um por um, com uma agilidade e ferocidade que estranhou a Rainha. O guerreiro vermelho se virou assutado e correu, tentando fugir enquanto os outros morriam, e de fato conseguiu. Ele saiu do túnel com o rugido ecoando até ele e caiu na terra preta. Quando se levantou, havia uma figura á sua frente. Nasuada teria gritado se pudesse.

Era Galbatorix.

O elfo sorriu para o Gigantai.

–Estás bem jovem guerreiro? – perguntou na língua deles, mas Nasuada conseguiu entender.

–Eu... eu não fui capaz de salvá-los das garras de Gruarak. – o Gigantia respondeu se levantando.

–Então é como o chamam... diga-me meu jovem, já veste o rosto deste monstro terrível?

–Não. Gruarak é o deus da escuridão e da morte, não podemos vê-lo.

–Hmmm, creio que te esganas Gigantai. O que acredita ser um deus é apenas uma distorção. Eu lhe ajudei a matá-lo, então voltarás para teu povo e serás consagrado um líder sagrado entre eles.

–E como eu posso fazer isto? – o Gigantai perguntou entusiasmado.

–Eu lhe entregarei uma lança, a mais poderosa de todos, ela será feita de ossos de um dragão. Nela, levará consigo o meu símbolo, e servirás a mim e teu povo também.

Ela então viu várias cenas seguidas: viu o guerreiro vermelho com uma lança branca com o símbolo de Galbatorix (duas lanças cruzadas e um dragão negro atrás delas) entrando ao lado do elfo na caverna, que estava iluminada, então eles viram Gruarak, que na verdade era um felino cheio de presas, com listras laranja e preto. Um tigre. O Gigantai matou o “deus” e levou sua pele até a aldeia em que vivia. Depois viu o elfo conversar com a aldeia toda, então Shruikan apareceu e trazia em seu dorso várias partes de dragões que os Gigantais usaram como armas. Depois viu o guerreiro vermelho bem maior e como líder de um grande vilarejo, todos armados, grandes e coloridos. A terra não era tão desolada e preta. Ela estava em uma espécie de castelo enquanto o guerreiro e Galbatorix conversavam.

–... uma grande guerra irá se aproximar. Terei de enfrentar outro Cavaleiro e seu dragão. Este dia será marcado por muito sangue, mas depois disso, eu serei o Rei Absoluto de tudo. Ninguém poderá me derrotar, já que eu descobri A Palavra, O Nome de Todos os Nomes, Leapoy. – Nasuada achou que esse seria o nome do guerreiro.

–E não têm medo, meu Rei, de que você possa ser derrotado pelo seu tal servo... Murtagh? Ele também sabe O Nome?

–Sabe, porém está preso ao meu juramento.

–E ele pode ser quebrado? – Gigantai perguntou receoso.

–Não, não pode. Apenas se de algum modo ele mude o seu próprio nome e mude seu ser, o que nunca acontecerá.

Pelos cálculos de Nasuada, ela de alguma forma estaria vendo o passado. Ela sabia que Murtagh não estava mais preso ao juramento do Rei, seu verdadeiro fora alterado... talvez por culpa dela, talvez não, mas ela sabia que Murtagh estava mudado. A cena mudou, estava no mesmo lugar mas ao invés de estar Galbatorix á conversar com Leapoy estava um elfo que ela não conhecia. Ele anunciava a morte de Galbatorix e os Gigantias a aceitaram com um grande pesar. O elfo foi conversar em particular com o líder. Contou toda a batalha e de como Eragon e os Eldunarí conseguiram vencer.

–Isso é horrível! – Leapoy comentou no final.

–Concordo. Galbatorix se fora de uma maneira desonesta. Ele me pediu para que eu viesse até vós e lhes propor uma vingança. Somente Galbatorix governada Alagaësia com paz e prosperidade. A nova Rainha, Nasuada, só trará trevas para o Reino.

–Tenho certeza que trará! – o Gigantai repetiu com fúria.

–Ela é uma criança e não sabe como cuidar de um Império todo. Ela não se preocupa em saber a existência de vós, poderosos guerreiros, ela os ignora. Todo o povo foi ingrato ao esquecer o quanto fora bom, e por isso ele quer que toda a Alagaësia acabe. Se ele não governar, ninguém mais o fará.

–Ninguém mais! – Leapoy gritou com muita fúria.

–Exatamente. Mas não ainda. Vamos esperar um pouco... um dia, uma guerreira virá até vocês, será uma Cavaleira de Dragão, tão poderosa quanto seu pai foi. Você vai liderar uma parte de seu povo para destruir Alagaësia, enquanto esta guerreira guiará o resto de seu povo para a fortaleza de Eragon e Saphira para se proclamar a Rainha dos Cavaleiros como seu pai.

–Sim. Mal posso esperar.

–O nome da guerreira será temido e conhecido por todos. Trará a vingança que seu pai deseja.

–E qual seria o nome dela?

–Seu nome... é Galväne.

NASUADA!

A Rainha abriu os olhos. Estava ofegando e tremendo. Lembrava-se do sonho como se de fato o estivesse vivido, e aquele nome... ela o temeu. Eally colocou a cabeça dentro da tenda preocupada.

Está tudo bem? Porque está tremendo?

Nasuada partilhou com o dragão seu sonho. Nenhuma das duas entendeu muita coisa, mas outras haviam sido explicadas. Thorn tinha razão, os Gigantais estavam ali para acabar com Alagaësia, e era seu dever proteger a sua terra. O que a preocupou é que, como havia visto no sonho, os Gigantias também estivessem tentando chegar á Nova Ordem que Eragon e Saphira criaram com uma guerreira... isso a assustava. Ela contou á Murtagh, e ele disse que tinha sonhado quase a mesma coisa, embora não fosse tão detalhado. Mas de uma coisa eles pelo menos tinham certeza: estavam ali para lutar até a morte. Nasuada também sabia que talvez, se derrotasse o Leapoy poderia conseguir certo temor dos outros Gigantais, mas como ela conseguiria lutar contra um guerreiro daquele tamanho e força?

Esse Gigantai já teve medo, ele temera aquele tigre. Se pudéssemos fazê-los acreditar que o que acreditavam ser o deus Gruarak está ao nosso, talvez eles não nos ataquem.

Eally eles acreditavam ser um deus, ele não poderia estar morto.

Mas no seguinte segundo uma ideia começou a se formular na mente da Rainha. Talvez ela não pudesse enganar todo um exército de que havia um tigre ao lado deles, mas talvez se ela usasse alguma outra coisa que pudesse se passar de tigre... ela tinha que tentar, pelo bem do seu povo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!