Galväne escrita por Perfil Inativo


Capítulo 11
The true war.


Notas iniciais do capítulo

MA OE LEITORES ^^
então eu estou saindo pra praia, e de lá eu num vou poder postar :c
MAS O NYAH É TÃO DIWO K POSSO PROGRAMAR OS CAPÍTULOS HUEHUEUEHUEHUEHUEUHHUEUHEHUEU

aproveitem ^^



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Nenhum deles – nem Nasuada – havia visto qualquer tipo de comemoração e festivais dos Urgals. Os guerreiros que sobraram ficaram ali a semana toda e depois se foram para suas vilas, assim como várias famílias chegaram àquela cidade por terem perdido a sua. Os três Cavaleiros experimentaram um pouco da cultura Urgal. Pratos exóticos e danças diferentes. Nasuada participou de algumas lutas, assim como Murtagh. As duas Rainhas passaram um grande tempo juntas, e os três dragões se tornaram bem próximos. Mas uma noite ela precisou contar para os dois Cavaleiros sobre o seu sonho, ou sua visão. Ela estava tentando fazer a ligação com o real líder Gigantai, Kowet. Aos poucos foram encaixando as peças. Os sonhos de Nasuada eram como visões, assim como os sonhos que Arya tivera a respeito de outro exército. Se Leapoy disse que apenas o Rei podia comandar o exército, era porque o exército que ela vira em seu sonho era real. E somando isso ao fato ter algum modo de Galbatorix ter sua vingança fizeram parecer que Alagaësia não estava segura. A Rainha temeu que todos aqueles dias de guerra fossem nada comparados ao grande perigo que corriam. No fim da semana e após conversar com Ângela ficou claro que havia algo maior porvir. Então os três Cavaleiros se despediram dos Urgals e voaram até Ilirea dois dias seguidos. Para Murtagh voltar para o lugar onde havia crescido – e sofrido – depois de tanto tempo foi curioso. A cidade era linda e diferente do que se lembrava. Foram recebidos com alegria, claro, mas Nasuada não tinha muito tempo a perder. Ela não sabia como se comunicar nem com Eragon nem como chegar até ele, e sabia que poderiam atacar a Nova Cede dos Cavaleiros de Dragão. Ela tinha uma vaga ideia de onde ficava, assim como Arya e Murtagh nada sabia. Mas ao anoitecer seus sonhos lhe contaram.

Ela sabia que ainda estava em Alagaësia, flutuando calmamente e seguindo o curso de um rio. Era um deserto, várias vezes maior que o Hadarac, e a areia era vermelha. Um pouco adiante ela viu algo que a deixou perturbada: um exército Gigantai. Enorme, talvez o triplo do que ela havia enfrentado. Havia um maior, de fato talvez fosse o tal líder Kowet. Era um Gigantai de pele quase dourada, e ao lado havia uma elfa, exatamente do mesmo modo que Arya vira. Nasuada se aproximou para olhar melhor a elfa. Como Arya a descrevera: cabelos brancos e meio coloridos nas pontas, pele branca, olhos vermelhos. De fato uma elfa bem bonita. Ela voou para longe deles, para o destino. O rio seguia até desembarcar em um mar que provavelmente era desconhecido. Ela voou pelo mar por um bom tempo e então, quase que do nada ela viu uma ilha bem á sua frente. Era montanhosa, e Nasuada sabia que era em algum lugar ali que Eragon, Saphira, os dragões, os Cavaleiros e os Eldunarís estavam.

Eally a acordou novamente. Nasuada tremia, com seu raciocínio rápido sabia que era para a lá que o exército iria atacar. Ela não sabia se Eragon estava preparado. Não duvidava da força dele e dos Eldunarís, mas fora complicado para os três lutarem contra uma pequena parte e junto com Urgals, ela temia o que Eragon iria enfrentar. Ela contou aos outros dois, e como agora ela provavelmente havia descoberto o caminho, propôs aos dois que fossem ajudar Eragon. Murtagh e Thorn concordaram sem problemas. Mas Arya estava relutante. Fírnen iria ajudar Saphira sem hesitar, mas ela sim. Na real, sua preocupação era que seu reino ficasse sem a Rainha, e Nasuada devia se preocupar com isso também. Esse era a questão: Nasuada estava, preocupada demais. Se o exército de algum modo vencesse Eragon descobriria que sua outra parte havia caído, e poderiam tentar atacar. E ela sabia que a elfa estava dando desculpas. Não seguira Eragon quando ele se fora e não parecia disposta a fazer isso agora. E Nasuada se perguntava como Arya conseguia não sentir nada por Eragon. Ou talvez Arya sentisse algo e nunca revelasse á ninguém. Um dia as duas conversaram abertamente, e Nasuada percebeu de cara o quanto a elfa gostava do outro, mas o medo e o dever eram maiores. Não que as duas fossem diferentes neste aspecto. Arya foi embora uns dias depois, ela falaria com o seu conselho e decidiria o melhor. Nasuada fizera o mesmo, mas é claro que sua vontade valeria mais. Eles ficaram á espera por quase duas semanas inteiras, não que fossem tediosas, nunca era ela sendo Rainha. Foi uma novidade enorme para ele, e estava agradecido por isso. Ele estava sendo paciente demais. Um dia quando os dois estavam em um jardim ela o questionou sobre seu lar. Não é como se ele tivesse... já que não tiveram tempo de reconstruir – e talvez ele nem quisesse.

–Vamos cuidar de uma coisa de cada vez. Primeiro vamos impedir que o mau se espalhe, então daí veremos o que vai acontecer comigo e com Thorn.

–Não creio que ficará com Eragon e treinará os Cavaleiros.

–Não, tenho certeza que ele não gostaria disso. Minha mente ainda é obscura demais, o que Galbatorix fez para mim não tem cura. – ele disse meio abatido. – Mas talvez haja remédio.

–E você pensa sempre sobre isso? Meu pai costumava me dizer que quando se pensa demais se vê o que não existe.

–Gostaria que fosse tão fácil achar algo que me fizesse esquecer. Eu fui marcado para sempre.

–Tem certeza que nada pode mesmo fazê-lo esquecer do que passou?Um trabalho? Uma viajem a algum lugar novo, fora de Alagaësia? Uma companheira? – ela perguntou a última parte meio baixo.

–Duvido que algum trabalho possa fazer isso. Apesar de pensar que não pertenço a lugar algum, sei que aqui é meu lar. – ele suspirou antes de continuar. – E a mulher que eu gosto e admiro é inalcançável.

Ele a olhou de lado e ela abaixou o olhar corada. Não é como se nunca a tivessem tentado cantá-la antes, isso acontecia com uma frequência maior do que devia, mas ela não esperava que Murtagh fosse admitir que gostava dela, pelo menos um pouco. Antes que ela pudesse responder – ou corar mais – um de seus empregados veio chamá-la.

Arya tinha tomado sua decisão.


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