The One - How it Should Happen escrita por Annie


Capítulo 6
Sixth - special


Notas iniciais do capítulo

Well, aqui está o POV Maxon que eu prometi. Confesso que gostei muito de escrevê-lo apesar de ficar dias enrolando.
Acho que a parte mais engraçada foi ter que usar as mesmas falas, expressar as mesmas reações - de pontos de vista e pessoas diferentes -, seguindo a mesma ordem cronológica!
MDS, algumas vezes reli o capítulo anterior três vezes para lembrar em que dia estava - sim, eu penso na parte dos dias também u-u - e conciliar com as decisões de Maxon.
Ah, muuuuuuito obrigada à todos vocês. Sabia que a fic está com 30, t-r-i-n-t-a, TRINTA acompanhamentos? Siiiiiiiiiiiiiim *-* /grita
Peço que se identifiquem, quero saber quem são meus leitores lindos e gostosos -q



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Maxon's PoV

Depois de deixar America praticamente em seu quarto, corri para o meu. Claro que as minhas chances de ser pego eram bem menores que as dela, já que essa passagem secreta me levaria diretamente ao quarto do príncipe.

Abri a porta e fui para a enorme sacada, lembrando-me da noite anterior. Cada riso, palavra e suspiro que nós damos me fez sorrir. Eu tinha a maior certeza do meu amor por ela. Tomei um banho um tanto demorado ainda pensando em America. Como tudo estava se resolvendo tão rápido? Pensei nisso e um pressentimento de que alguma coisa ruim iria acontecer me atacou.

Tentei fortemente dormir, todavia o máximo que consegui foram uns cochilos. Decidi fazer uma caminhada pelo palácio – um pequeno pretexto para vê-la. (N/A: a intenção é que Maxon fique parecendo um louco só pensando America, America, America. /me batam).

Passeei pelos corredores que eu conhecia de cor, e, quando cheguei no seu corredor, percebi minha respiração irregular. Ela me faz um bem tão estranho, pensei. Notei que a porta do seu quarto estava aberta e alguém conversava. Cheguei mais perto e – não que eu quisesse – ouvi a voz de um homem que conversava com America.

– Aspen... – ela pareceu suspirar – Sim, eu o amo. Amo mais do que podia imaginar. – eles estariam falando de mim? Esperava que sim. – Me desculpe se isso o magoa, mas é a verdade!

Era possível ouvir sua voz do inicio do corredor, onde eu estava. Eu queria correr para seu quarto e acabar com aquilo, mas me forcei a caminhar lentamente e manter a calma.

– Bom, e quanto a mim? O que você sente por mim? – ele perguntou.

– Oh, Aspen, – Aspen? O Aspen ex-namorado dela? Não era possível! Como ele estava lá? – nós terminamos por causa disso, da Seleção, lembra-se? Eu vim para cá para esquecer você, e então eu o conheci de verdade. E depois você aparece como guarda do palácio! – agora tudo se encaixava. Quando ela cumprimentou um novo soldado, era ele. O soldado Leger era ASPEN Leger. – Acho que, da primeira vez que te vi aqui, aqueles sentimentos voltaram. Mas hoje eles não são tão fortes assim, e quase não existem. Desculpe.

Nessa hora eu cheguei à sua porta e respirei para manter a calma. Entrei e vi a cena tão temida. Eles estavam se beijando. America me viu entrar e, pelo que percebi, ela não retribuía o beijo.

– America, por favor, me explique o que está acontecendo. – pedi, com as mãos tremulas de raiva passando-as pelo cabelo.

– T-Tudo bem. Maxon, este é Aspen Leger, meu EX-namorado. – ela deu uma ênfase na palavra "ex" - Eu sei que você deve estar decepcionado comigo, mas nós não temos nada! Por favor, entenda isso. Eu nunca faria isso com você. Espero que compreenda. – ela parecia apavorada, seus olhos já marejados.

– Eu acredito em você, ok? Mas primeiro preciso pensar.

– Maxon? – America me chamou, tentei ser frio em responder, entretanto era impossível tratá-la mal sem que eu estivesse em um dos meus acessos de raiva.

– Sim, minha querida – respondi ternamente e ela corou.

– Você vai me tirar da Seleção, vai me tirar de você? – aquela pergunta me assombrou de uma forma esquisita e eu queria dizer que não, que era para esquecermos tudo isso e que tudo ia ficar bem. Não, eu precisava pensar e dessa vez responder friamente como se não tivesse um coração.

– É sobre isso que preciso pensar.

– Tudo bem. – ela respondeu entre lágrimas e eu saí dizendo um "com licença" tão baixo que nem sei se ouviram.

Eu precisava pensar e o meu quarto não era o lugar mais apropriado para tal coisa. Quando me dei conta já estava no jardim, sentado no nosso banco.

Bom, era verdade. Eu realmente acreditava nela. Não tinha como ela saber que eu apareceria justamente naquela hora e falasse que me amava. Eu só estava desapontado porque sabia que aquela não era a primeira vez que eles se encontravam.

Apoiei os braços nas pernas e pus as mãos na cabeça. O que eu deveria fazer? Enxota-la? Ela havia me traído. Deveria expulsá-la da Seleção? Tirá-la de mim, como ela mesma disse? Não, eu não poderia. Meu Deus, que confusão!

Bem, não iria manda-la embora nem contar para o meu pai. Deveria perdoá-la? Sim, é claro. Mas meu coração ainda estava ferido com todo o choque. Decidi que esperaria minha cabeça esfriar e ate que eu não estivesse tão machucado.

Eu não sabia que iria ficar longe dela durante a semana toda. Notei que ela me encarava algumas vezes no jantar e evitava ao máximo. Não queria me magoar e nem magoa-la. Tentei me distrair durante esse tempo me encontrando com Kriss, Celeste e Elise. Não funcionou muito.

***

Na sexta-feira à tarde fui informado de que no sábado teria uma prova eliminatória. Fiquei curioso em saber do que se tratava e disseram-me que seria mais uma sessão de fotos. Isso significava que eu não teria como fugir de America, então eu falaria antes com ela.

***

Eu andava de um lado para o outro, pensando no que falaria a ela. Já era sábado e não poderia passar de hoje. Mas quando? Tive uma ideia. Iria até o Salão das Mulheres para ver se America estava lá. Se eu a conheço bem, ela está tão ansiosa quanto eu para explicar os fatos.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Será que vai ter reconciliação?
Hm, ainda não sei... deixo vocês escolherem, me digam o que querem.



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