The One - How it Should Happen escrita por Annie


Capítulo 5
Fifith


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal.
As reviews foram poucas, mas me ajudaram bastante. Obrigada a todas vocês *-*
Este capítulo está um pouco "conturbado", e dessa vez não foi a America quem se decepcionou. Adivinhem só? Pois é, eu não vou falar u-u
Ah, preciso da ajuda de vocês. Estou pensando em criar uma nova fic - sem abandonar essa - de um mundo normal, sem reis, rainhas, seres sobrenaturais, nada fantasioso demais. Apenas uma/um garoto/garota comum - vindo de mim nunca será comum, masok. O que acham? Me falem, please.
Capítulo dedicado à Madu Pereira pelos comentários, pela capa divosa da fic e pela fofura que ela é!
P.s.: leiam as notas finais, tenho uma surpresa para vocês, ok?



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– Ei, Meri, você está acordada? – uma voz muito conhecida me chamava e deduzi que não eram minhas criadas e muito menos Maxon. Só podia ser uma pessoa, a que eu menos queria ver nesse momento: Aspen.

Não que eu não gostasse de falar com Aspen, apesar de ser meu ex-namorado ele era meu amigo e tudo o mais, só que... Não sei o que me impedia de falar "abertamente" com ele. Eu provavelmente despedaçaria seu coração.

– Não, eu ainda durmo – disse ironicamente.

– Ande Meri, precisamos conversar. – oh, Deus, isso era tudo que eu menos queria! Talvez fosse bom, assim eu poderia falar de uma vez Adeus, Aspen, só que de uma forma mais simples e carinhosa.

– Tudo bem, o que você quer falar comigo Aspen? – perguntei

– Eu queria saber se... Bom... Sobre Maxon... É, você ama ele? – ele queria ouvir isso novamente? Eu já tinha dito isso a ele uma vez, não era?

– Aspen... – suspirei antes de continuar a falar – Sim, eu o amo. Amo mais do que podia imaginar. Me desculpe se isso o magoa, mas é a verdade!

– Bom, e quanto a mim? O que você sente por mim? – ele perguntou, com o olhar baixo.

– Oh, Aspen, nós terminamos por causa disso, da Seleção, lembra-se? Eu vim para cá para esquecer você, e então eu o conheci de verdade. E depois você aparece como guarda do palácio! Acho que, da primeira vez que te vi aqui, aqueles sentimentos voltaram. – tomei coragem para continuar – Mas hoje eles não são tão fortes assim, e quase não existem. Desculpe.

Aspen se aproximou e me beijou, mas eu não consegui retribuir. Nesse momento, aconteceu a coisa que eu mais temia que acontecesse. Maxon entrou pela porta sem bater, esperando me fazer uma surpresa.

– America, por favor, me explique o que está acontecendo. – ele pediu, confuso, com as mãos na cabeça.

– T-Tudo bem. – comecei – Maxon, este é Aspen Leger, meu EX-namorado. Eu sei que você deve estar decepcionado comigo, mas nós não temos nada! Por favor, entenda isso. Eu nunca faria isso com você. Espero que compreenda. – olhei para ele preocupada.

– Eu acredito em você, ok? Mas primeiro preciso pensar. – ele falou e virou-se para sair.

– Maxon?

– Sim, minha querida – ele respondeu, nunca perdendo a chance de me fazer corar.

– Você vai me tirar da Seleção, vai me tirar de você? – perguntei, e esse pensamento realmente me apavorava.

– É sobre isso que preciso pensar. – ele respondeu tão friamente que tentei, numa tentativa frustrada, segurar algumas lágrimas.

– Tudo bem. – respondi ainda chorando. Ele saiu dizendo um simples "com licença".

– Adeus, Aspen – falei com a voz embargada e um pouco áspera. Ele saiu sem reclamar ou falar nada.

Fui até a porta e fechei-a rapidamente. Logo em seguida corri para a cama e comecei a chorar. O ar começou a faltar-me e precisei ir até a sacada. Respirei profundamente. Quando abri os olhos, vi que tinha alguém sentado no jardim, e esse alguém era Maxon. Ele estava sentado no nosso banco, com os braços apoiados nas pernas e as mãos na cabeça. Meu desespero aumentou dez vezes mais e tive vontade de sair correndo e falar com ele quão assustada eu estava. Eu não fiz isso, afinal ele me respeitou quando foi a minha vez e pedir um tempo para pensar.

Tentei dormir novamente e não consegui. Fiquei deitada esperando o tempo passar olhando para o teto de uma forma muito esperançosa de que Maxon entrasse pela porta e me dissesse que estava tudo bem. Mas ele não fez isso. Senti pontadas me atacarem fortemente no coração. A ideia de perdê-lo me azia ficar sem ar.

Não sei quanto tempo passou desde quando eu estava lá, estática, olhando para o nada, mas minhas criadas chegaram e eu me forcei a fingir que estava tudo bem. Claro que não seria fácil, eu estava com meu lindo olhar vago que denunciava tudo. E, bom, eu não queria mesmo falar sobre isso.

– Senhorita! Está triste? Não gostou da noite de ontem? – Anne me conhecia muito bem, ela era muito observadora.

– Pelo contrario, Anne, a noite foi maravilhosa. – respondi com um leve sorriso.

– Então o que está acontecendo? – foi a vez de Lucy intervir

– Meninas, deixem-na! – eu já falei que amo Mary?

– Tudo bem... – responderam em uníssono e voltaram ao trabalho

Decidi me distrair um pouco e fui para o Salão das Mulheres, ciente de que me arrependeria profundamente só pelo fato de saber que Celeste estaria lá.

***

O tempo passou tão rápido que já era quase hora do jantar. Ninguém me importunou ao perceber que eu apenas estava sentada de frente para a janela observando o mundo que havia lá fora.

Sinceramente? Eu não tinha vontade nenhuma de ir até o Salão e jantar lá, com todos felizes e contentes. Mas e se Maxon resolvesse falar comigo? Era melhor que eu estivesse presente e não perdesse a oportunidade.

Usei um vestido verde simples sem muitos detalhes e meus cabelos estavam soltos com cachos caindo sobre minhas costas.

***

Havia alguns minutos que eu tinha chegado para que as grandes portas se abrissem e a Família Real entrasse. Levantamo-nos para fazer uma reverencia e nos sentamos novamente, seguindo as regras que Silvia tinha nos ensinado. Eles se sentaram e meus olhos encontraram Maxon, que parecia estar muito mais charmoso naquele dia.

Tentei não encará-lo muito, mas isso era quase impossível. A todo momento eu esperava que ele simplesmente mexesse na orelha ou sorrisse para mim. Mas isso não aconteceu. Queria sair dali o mais rápido possível, me enfiar num buraco e não sair tão cedo. Assim que fomos "liberadas", saí rapidamente.

Dispensei minhas criadas e me joguei na cama. Decidi que não ficaria atordoada dessa forma e fui dormir, cheia do dia de hoje. Mas, lá no fundo, bem no fundo do meu coração, ainda queria ver Maxon falar que estava tudo bem. Todavia isso não aconteceu naquela noite, nem na outra e nem na próxima. Ele me ignorou a semana toda.

Até que no sábado decretei que quem tomaria a iniciativa seria eu. Eu não queria agarra-lo ou qualquer coisa do tipo, apenas esclareceria tudo para que ele não achasse que eu estava o traindo. Para que não acontecesse o mesmo que houve com Marlee, pensei. Fui para o Salão das Mulheres olhando cuidadosamente nos corredores, sem me esquecer do jardim.

Antes de entrar no salão, respirei fundo e prometi que tentaria me distrair. Os guardas abriram as portas e de longe pude avistar Celeste folheando uma revista e Kriss conversando com Elise. A rainha também estava lá, observando todos e falando alguma coisa com Silvia. Fui até o sofá perto da TV e procurei um bom programa para assistir. Tentei focar no filme, até que Silvia pediu atenção de todas.

– Meninas, a rainha Amberly deseja falar algo com vocês. – disse, passando os olhos por todas nós.

– Boa tarde, senhoritas. Gostaria de avisá-las que amanha todas – ela disse, enfatizando a palavra todas – as participantes devem estar aqui, no Salão das Mulheres, pontualmente, as dez da manha, logo após o café. Passaremos mais uma tarefa, e esta será uma das decisivas. Obrigada pela atenção. – a rainha terminou e eu rezava para que fosse uma tarefa que envolvesse ficar a sós com Maxon.


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Notas finais do capítulo

Bem, acho que se você está aqui é porque terminou de ler o capítulo e ficou curioso, não?
Então... a surpresa que eu tinha falado nas notas iniciais é que eu vou escrever um capítulo especial POV Maxon, por causa dos acontecimentos deste capítulo. Vai ser o próximo, ok?



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