Slender - You can't escape escrita por Igor R P


Capítulo 6
Capitulo 6- Separados


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus! Já faz 5 meses que não posto um novo capitulo. Desculpe fazer vocês esperarem tanto, na verdade, não sei se os que acompanhavam antes continuam a acompanhar depois de tanto tempo. Mas tomara que sim. Bom, aqui está o novo capitulo. Tomara que gostem :)



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Começamos a andar pelo lugar estranho. Seguimos o primeiro corredor, que era muito longo. As paredes sempre estavam sujas e com teias de aranhas no teto, mas nenhuma aranha. Após andarmos pelo corredor por um tempo, chegamos a um lugar onde haviam mais 4 escolhas de corredores. Não sabíamos qual seguir, então eu disse para Lesly:

–Vamos nos separar.

–Que?! Você ficou louco? Nós não podemos nos separar! Eu não vou ficar sozinha nesse lugar...

–Nós temos que decidir. Se formos para os mesmos corredores, vai demorar muito. Eu sei que é perigoso, mas não temos escolha. É melhor ficarmos separados e sairmos rápido daqui, do que ficarmos juntos e demorarmos para ir embora e ter mais chances de sermos assassinados.

Lesly pareceu ficar nem um pouco feliz com a idéia, mas enfim concordou com a cabeça.

–Ótimo...bem...boa sorte.- eu disse me virando para ir, mas Lesly me agarrou e me abraçou forte. Retribuí o abraço.

–Não morra...-ela disse.

–Vou tentar.- disse a ela. Então ela me soltou , e andou para o 2° corredor. Foi andando, virou a cabeça, olhou pra mim, deu um sorrisinho forçado, e sumiu pelo corredor. Me virei e fui até o 4° corredor.

–Coragem Jerry...coragem.-pensei enquanto andava.

* * *

Andei por um tempo, e apareceu uma sala onde havia uma mesa de madeira velha, mas sem cadeira. Uma mancha preta enorme estava no chão, parecia ter sido queimada. A lâmpada do lugar era mais fraca que as dos corredores que eram bem iluminados. Andei pela sala e vi que tinha algo em cima da mesa, fui até ela e vi que era um papel. Uma das paginas! Não havia desenho, apenas a palavra escrita bem grande com uma letra garranchada “Medo”. Peguei a tal pagina, dobrei e a coloquei na minha mochila. Olhei se tinha mais alguma coisa, mas não havia, então fui para um dos corredores e continuei andando.

Andei por 15 minutos, e achei outra sala, onde havia uma pia encardida. Eu a abri, e no lugar de onde era pra ter saído água saiu um monte de barro, e a pia fazia muito barulho. Quando fui fechá-la, as luzes começaram a piscar. Olhei para a lâmpada, ela piscava devagar, depois começou a piscar mais rápido, segundos depois piscava loucamente. A pia que ainda saia barro, começou a fazer um barulho muito mais alto. Como se algo grosso estivesse passando pelo cano, olhei para a torneira e via o barro caindo, mas ele começou a parar de cair, e no lugar veio um liquido vermelho cor de sangue. O barulho ficou mais alto, começou a ser um som ensurdecedor. Tampei os ouvidos, o liquido sangrento saia e espirrava da torneira. O barulho, as luzes, o sangue, tudo parecia ser um show de horror de um parque de diversões macabro.

Me ajoelhei no chão, e comecei a gritar o mais alto que pude:

–CHEEEEGAAAA! PAAAAREEEE! EU NÃO AGUENTO MAIS!!! EU NÃO QUERO ISSO!!!

O barulho só aumentava, as luzes continuavam piscando mais rápido, muito mais sangue espirrava pela torneira, e continuava.

–PAAAAARAAA! PARA! PARA! PARA! PARA! POR DEUS, PAAAAAAAAREEEEEEEEEE!!!- Gritei tão alto que minha garganta ardeu.

Então no mesmo instante, tudo parou. As luzes pararam de piscar, o barulho sumiu, e o sangue parou de cair. A torneira estava silenciosa e seca, sem pelo menos uma gota. Meu ouvido zunia, eu estava surdo. Mas havia um som abafado, que eu não conseguia distinguir o que era. Então o som começou a ficar mais alto, e voltou ao normal. Então eu ouvi o que era, eram gritos. Eram os gritos da Lesly, e estavam mais perto de mim do que eu imaginava.

Levantei e corri para onde vinha os gritos, passei pelo corredor, passei por outro, passei por uma sala onde não havia nada, e passei por mais um corredor, então cheguei em outra sala, que não havia saída para outro corredor. Escorreguei em um molhado no chão e cai em cima de coisas parecidas com gravetos e pedras, que estalaram. Me virei pra ver o que era e vi que eram ossos humanos. Haviam crânios, costelas, e mais ossos. Levantei o mais rápido que pude, e fui andando de costas olhando fixamente para aquilo, e dei de costas em algo. Alguma coisa gelada...me virei e vi o que estava atrás de mim. Era o SlenderMan...

Me virei e voltei para onde estavam os ossos. O homem sem rosto olhava na minha direção, sem se mover. Fiquei paralisado olhando-o por uns segundos, mas depois corri para saída da sala. Corri o mais rápido que pude para o corredor e passei por umas das salas. E vi Lesly agachada, escondida no canto da parede. Parei de correr e fui até ela:

–Lesly!

Ela se levantou e correu para mim. Segurou meu pulso e me levou para o corredor. Correu me puxando e começou a dizer:

–Jerry vamos embora! Vamos sair daqui! Ele está aqui! Você tinha razão!

–Eu se-sei- disse correndo.

Corremos desesperados por um tempo, e chegamos ao primeiro corredor, passamos por ele e fomos até a porta. Peguei a cadeira e a tirei, Lesly abriu a porta e saiu. Virei de costas para a porta e joguei a cadeira longe, quando me virei, vi Lesly sendo puxada pela gola da roupa pelo Slender.

–NÃO! JERRY! JERRY! SOCORRO!- Ela gritava enquanto era puxada.

–NÃO!- gritei, e corri para a porta. Mas o Slender esticou seu longo braço e bateu a porta na minha cara com força, me fazendo cair. Levantei o mais rápido possível e abri a porta novamente. Eles tinham sumido...

* * *


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Notas finais do capítulo

Tomara que tenham gostado. Comentem o que acharam, e se vocês estão gostando da historia, favoritem e acompanhem. Obrigado por ler. ;)