The irrational of all world - interativa escrita por Sachie


Capítulo 7
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Hey,olha eu aqui de novo!!!Very Sad~Acabei de descobrir que minha assinatura de Shingeki no Kyojin foi cancelada Búuuuu mundo crueeeeeel!!~Taparei. Agora introduzindo Corolaine Black, A boneca melancólica de Elena Chase Everdeen.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437216/chapter/7

Pais. Dizem que os pais são aqueles que nos dão a vida. Se isso é verdade,então são eles que também nos dão uma razão para viver? Corolaine Black, a quinta escolhida discorda. É hora de introduzi-la a vos.

Uma brisa gélida batia naquele dia,os corvos pousados nos túmulos davam um clima mórbido no lugar,como se o cemitério não fosse suficiente. Um homem velho e magro segurava uma pá com extrema precisão,dando vida a um buraco fundo e sombrio para servir de abrigo aos mortos.

Próximo a uma cripta se localizava ela, Corolaine Black. O longos cabelos negros caiam-lhe como uma cascata por seus ombros,os olhos acinzentados fitavam um pequeno caderno em suas mãos. "Querido diário..." Ela começava,mas logo voltava a girar a caneta entre os dedos pálidos. O que havia para falar? Corolaine só possuía escuridão em sua vida. Por qual motivo seu coração ainda batia?

Seus olhos cinzas brilhantes que assemelhavam-se a mais pura prata,passearam por todo o cemitério,pousando próximos a si,em dois túmulos simples e nada incomuns. Ninguém nunca viria visita-los,afinal eram só mais alguns em meio a montes,mas para Corolaine não. Sobre o túmulo de seus pais encontravam-se diversas flores já murchas. A menina amaçou as pétalas de uma rosa podre com os dedos,soltando um suspiro cansado logo em seguida.

– Eu queria que vocês estivessem aqui.- A morena sussurrou com pesar para os mortos.

Logo tornou a sentar-se próximo a cripta desgastada,fechou o caderno e junto a este os olhos,deixando seu corpo relaxar e sentir a singela brisa gélida que batia naquele dia.

Passos pesados interromperam a menina,que voltou rapidamente a realidade,revelando as orbes cinzas para o mundo.

– Ah,você está viva?Pensei que fosse um corpo que esqueci de enterrar. - O coveiro falou apoiando-se na pá.

Corolaine não respondeu.

– Sabe, a maioria das pessoas não se sentiriam confortável dormindo em um cemitério.-Ele continuou,levantando o chapéu que usava para enxergar a menina com mais facilidade.

– Eu não sou como a maioria.-A voz da morena saiu como um sussurro.

O silêncio pairou por alguns segundos.

– Ainda assim...- O coveiro abaixou-se para aproximar-se mais de Corolaine- Uma bela garota como você não deveria ficar aqui sozinha,nunca se sabe que tipo de maluco pode-se encontrar...Principalmente em um lugar como esse.

Corolaine passeou com os olhos novamente por todo o cemitério antes de pronunciar-se novamente:

–Só estamos você e eu aqui,então, a não ser que você seja um maluco, eu gostaria de retornar aos meus devaneios.

O coveiro riu. Logo depois virou-se para a menina,retornando ao seu trabalho inacabado.

Corolaine fechou os olhos pela terceira vez,perdendo-se em pensamentos. Foi então que subitamente ela ouviu o barulho de passos novamente,mas dessa vez eram apressados,como se alguém estivesse correndo. Ela já se preparava para jogar Spray de pimenta nos olhos do coveiro caso este viesse lhe encher novamente,mas teve uma surpresa quando se viu sozinha no cemitério, não havia mais ninguém lá. A pá e a cova aberta encontravam-se abandonadas.

A morena se levantou e observou ao redor um pouco assustada,andou por entre alguns túmulos procurando por uma alma viva. Era estranho,Corolaine gostava de ficar sozinha,a falta do coveiro e o cemitério somente para ela seria uma maravilha,mas por algum motivo a menina começou a sentir-se deliberadamente desconfortável.

– Procurando alguma coisa? - Alguém falou atrás de si.

Corolaine virou-se rapidamente, apertando o Spray sem nem ao menos saber quem realmente estava ali.

– Isso machuca!- A pessoa suspeita gritou agonizando.

A menina usou o curto intervalo de tempo para correr,contornando túmulos ela só pensava em sair o mais rápido dali,mas infelizmente foi barrada por alguém.

– Que ingênua! Você não acreditou naquela insinuação falsa né? Até parece que uma coisinha dessas iria me ferir.- O garoto desconhecido apertou o pulso da morena até que ela solta-se o Spray.

– Quem é você? - Corolaine indagou irritada enquanto massageava o pulso.

O garoto suspirou,mas não respondeu.

Foi então que Corolaine notou,o garoto de cabelos negros a sua frente usava as roupas do coveiro,elas eram demasiadamente largas para ele.

– O que você fez com o coveiro?- A morena perguntou temendo a resposta.

–Ah! Aquele velho?- O garoto bateu as palmas das mãos.- Eu me livrei dele. Ele parecia estar incomodando vossa senhoria.

De repente,o moreno jogou algo que Corolaine não conseguiu identificar no ar, a coisa caiu no chão e rolou até os pés da garota. Foi então que ela notou. Era a cabeça do coveiro.

Corolaine tapou a boca com as duas mãos para impedir a surpresa e a ânsia de vomito,a cena era terrível.

– Por que?-Corolaine gaguejou- Por que você fez isso?

– Eu já disse,ele parecia estar te incomodando.- O garoto falou entediado.

– Ele não estava...eu...-A menina mal conseguia falar.

– Você deveria tomar mais cuidado,não imagina as coisas imundas que aquele velho queria fazer com você.- Ele disse pisando na cabeça decepada.

Corolaine estava estática.

– Não pode ser!- O garoto falou com um sorriso sádico- Será que você estava interessada no vovô? Quem sabe você queria fazer certas coisas com ele não é?

Corolaine cerrou os punhos pronta para bater naquele garoto irritante. Mas antes que pudesse sequer tocar-lhe o rosto o menino fez seu movimento.

"Escolha errada". Foi a última coisa que Corolaine ouviu antes de apagar após ver a cor vermelha se espalhando por todos os lados.

Um rápido Flash back passou pela mente de Corolaine. A mãe drogada,os maus tratos frequentes,sua vida como garçonete em uma boate de stripper,a vida infernal que levava na casa dos tios...

Ela voltou a si rapidamente,levantou a blusa de linho que usava procurando algum ferimento,nada. Observou a sua volta,um lugar totalmente desconhecido. Próximo a um vitral em mosaico estava ele,os olhos heterocromáticos demonstrando tédio e impaciência.

– Você me paga! - Corolaine sussurrou enfurecida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aeeee a apresentação dos personagens está acabando Viva! Viva! A verdadeira história já está para começar.
Corolaine Black: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR3b-IGBLBy0McVSz5fbB6PWpEt97IeejWEOK9iKPfObl7mdQ-GxeX5xSDy



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The irrational of all world - interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.