A gravidez de Pepper corria muito bem, e ela não parava de trabalhar apesar de Tony insistir para que ela ficasse em casa ela sempre desconversava, os enjoos haviam parado, mas com o fim deles apareceram os desejos.

– Tony.- ela falou chamando sua atenção na oficina.
– Oi, amor, algum problema com vocês?
– Sim, estamos com fome.
– Tem comida na geladeira, Pep. Vamos lá cabeção quando eu disser já eu pressiono e você levanta, um, dois, já.- enquanto Tony fazia aquele pequeno trabalho Pepper ficava atrás dele batendo o pé.- Você está batendo o pé isso é mau sinal.
– Eu estou com desejo, Tony.
– Por favor que não seja um desejo esquisito.- ele coçou a cabeça e voltou sua atenção para ela.- O que você quer?
– Sorvete de abacate, com calda de caramelo e menta, castanhas e cerejas.
– Tá bom eu vou atrás disso.- os dois saíram da oficina, Pepper foi para a sala e Tony foi atrás do sorvete dela, ele demorou mais do que achou que demoraria e quando chegou Pepper já estava impaciente.
– Ai Tony ainda bem que você chegou já estava começando a ficar impaciente.
– Eu vou pegar as taças.
– Não precisa pegue apenas as colheres.- ele foi a cozinha e pegou as colheres quando voltou encontrou Pepper fitando o pote de sorvete como se fosse a última gota de água.
– Tô começando a ter ciúmes desse sorvete, ele está sendo mais desejado do que eu.
– Acredite em mim, Tony, eu nunca vou desejar nada mais do que desejo você ainda mais com esses hormônios.
– Eu acredito em você.- ele se sentou ao lado dela e os dois tomaram boa parte do sorvete.- Satisfeita?
– Sim, muito obrigada você sabe como satisfazer uma mulher grávida, então acredito que merece um prêmio.- Pepper o puxou para um beijo e em seguida sentou-se em seu colo, ele beijou seu pescoço e a sua boca gelada lhe causava arrepios, ele mordiscou o lóbulo de sua orelha e voltou a beija-la aos poucos cada um se livrou de suas roupas e com muita calma ele a penetrou ela arqueou e ele se deteve.
– Machuquei você?
– Não, continue.- ele passou se mover dentro dela com cuidado, se movendo lentamente ele percebeu que tinha o controle sobre ela.- Mais rápido Tony!
– Ah, Pepper eu queria ir mais rápido, mas temos um inquilino aqui e não queremos prejudicá-lo.
– Não vai machucar, eu te garanto.- ele sabia que não machucaria, mas ainda sim ele tinha receio de se empolgar demais e acabar machucando os dois, conforme as súplicas de Pepper iam aumentando ele também aumentou o ritmo, mas ainda sim ele se detinha tanto por prazer quanto por cuidado, naquele ritmo que iam o orgasmo demorou mais que o normal para chegar, mas quando chegou foi tão intenso quanto das outras vezes, ambos estavam com as testas coladas e respirando pesadamente.- Você vai me pagar por cada súplica, Anthony.
– Pepper, você sabe que eu não posso ir mais rápido.
– Sei, mas tem que ficar indo tão devagar? Você faz por que sabe que me controla.- ele sorriu e a beijou.- Isso é covardia, Tony.- ela falou socando seu braço.
– Amanhã faz 18 semanas não é?
– Sim.
– Então amanhã saberemos se é menino ou menina.
– Isso, o que você acha que é?
– Não sei, às vezes acho que é menino, outras vezes acho que é menina. E então bolinha você é menino ou menina?- Pepper sentiu uma mexida em sua barriga e ficou parada e calada apenas esperando sentir aquilo de novo.
– Fala de novo.
– Falar o que?- ele perguntou e novamente ela sentiu sua barriga mexer, ela colocou a mão dele no lugar onde sentiu e ele ficou sem entender.
– Fala alguma coisa, Tony, qualquer coisa.
– Eu quero o britânico bem longe de vocês.- ele falou e sentiu algo mexer na barriga de Pepper ele sorriu e desceu seu corpo para baixo ficando perto da barriga dela.
– Acho que ele gosta da sua voz.
– Você gosta da minha voz bolinha?- eles sentiram outra mexida e quando Tony olhou para Pepper ela estava com os olhos cheios de lágrimas.- Por que você está chorando?
– Não sei, de alegria eu acho, ultimamente eu tô chorando por tudo outro dia eu tava assistindo um desenho chamado procurando o Nemo e eu comecei a chorar.- ele começou a rir e o choro de alguns segundos atrás deu lugar a irritação.- Para de rir, Tony.- ele continuou por alguns segundo, mas depois parou.
– É a primeira vez que mexe?
– É sim, bom, eu já senti mexer algumas vezes, mas eu achava que era só a minha ansiedade brincando comigo.
– Vou fazer uma pergunta um chute é sim dois é não, você é menino?- eles ficaram esperando a resposta, mas não sentiram nada.- Você é menina?- a mesma reação.
– Você gosta de fazer suspense não é, bolinha? Vai ficar sem resposta Tony.
– É, vou ter que esperar até amanhã.- Tony a pegou no colo a levou pra cima e os dois foram tomar banho, durante o banho Tony ainda tentou ver se obteria sua resposta, mas como da primeira vez ele não conseguiu, depois de seu banho Pepper foi dormir e ele foi para oficina, enquanto trabalhava lembrou-se um pouco da sua infância, da ausência de seu pai e do que Rhodes lhe disse a algum tempo atrás, prometeu para si que sempre tentaria ser o melhor pai que pudesse e com esse pensamento ele trabalhou até de madrugada.

Quando acordou Pepper já não estava mais em seu quarto, ele fez sua higiene matinal desceu e a encontrou tomando um farto café da manhã.

– Você vai trabalhar?
– Vou.
– Mas e a consulta?
– É só às 15:00 da tarde, ou seja, da tempo de resolver algumas coisas lá na empresa, você vai, né?
– Vou, bolinha ainda tá me devendo uma resposta.- os dois sorriram e ele foi tomar seu café da manhã, depois do café Tony a levou para a empresa e voltou para casa pois J.A.R.V.I.S o avisou que a gente Romanoff queria falar com ele.- Com saudades agente Romanoff?
– Nem um pouco, olha eu descobri algumas coisa sobre o cara que mandou aquele coração pra você e são bem intrigantes.
– Desembuche.
– O coração é de verdade como você já sabe, mas descobrimos que ele pertenceu a uma pessoa a que está ligado a você.
– Como assim?
– Eu não sei direito, como você bem sabe não tinha DNA para que dissesse de quem é, mas o intrigante é quando abriram aquele coração tinha um pequeno tubo de ensaio e dentro dele um liquido, uma especie de soro, o DNA do liquido estava todo desfragmentado, mas tinha fragmentos suficientes para que nós achássemos uma compatibilidade.
– E de quem é?
– O DNA é compatível com o seu.
– Mas isso é impossível a única pessoa que tem compatibilidade com meu DNA é meu filho e como você sabe ele está na barriga da Pepper.
– Eu disse que era intrigante. Bom, eu fiz o que você me pediu e não vá se acostumando só fiz isso por causa da Pepper e do bebê, eles não merecem herdar seus problemas.- ela falou desligando a vídeo conferência, Tony ficou intrigado pois ele não entendia o que aquilo queria dizer, estava claro que o homem queria que ele descobrisse, mas mesmo assim ele não entendia o por que, o resto do dia até dar a hora de se encontrar com Pepper ele passou investigando qualquer vestígio e o passado de sua família, nada de novo foi revelado e aquilo o deixou ainda mais temeroso, quando chegou a clínica Pepper já estava lá e enquanto esperavam serem chamados ele repassava aquela história em sua cabeça.
– Tony, você está bem?
– Estou é que eu tava pensando como...como ele será.- ele falou alisando a barriga dela.
– Eu também fico imaginando isso.- ela continuou a falar, mas novamente ele se distraiu e só voltou a si quando foi chamado para o consultório, Lucy começou os procedimentos para o exame e foi naquele momento que seus pensamentos se dissiparam.
– Parece que ele não quer se mostrar pra vocês.
– Bolinha, você está me devendo uma resposta.- a médica franziu o cenho e Pepper se dispôs a explica-la.
– Eu senti ele mexer em minha barriga e Tony perguntou se ele era menino ou menina, um chute era sim e dois era não.
– E pelo visto vocês não tiveram resposta.
– Não.- os dois responderam, ela continuou a procurar uma posição até que o bebê abriu as pernas.
– Vocês tem alguma preferência?
– Não.
– A bolinha é bem inquieta né.- falou a médica, mas ambos não pareceram prestar atenção na indireta.- Ela é super saudável.
– Ela? É uma menina?- Tony perguntou animado.
– Sim.- a médica respondeu com entusiasmo, Tony apertou a mão de Pepper e a beijou apaixonadamente, ela terminou o exame e passou mais alguns exames para Pepper e os dois saíram do consultório super animados, ele não se contendo ligou para Rhodes.
– Rhodey, você acaba de ganhar uma afilhada.
– Eu sabia, Happy tá me devendo.
– Não acredito que vocês fizeram uma aposta envolvendo minha filha.
– Você fez isso com o seu cunhado. Eu vou mimar bastante essa menina Tony pode ter a certeza.
– Não mais do que eu.
– Espero que ela herde o gênio da mãe.
– Que nada ela vai herdar o meu, Rhodey eu vou desligar depois nos falamos.- eles chegaram ao estacionamento e ambos entraram no carro.- Nem adiantou manter o suspense, bolinha.
– Minha garotinha.
– Nossa garotinha. Pepper, qual vai ser o nome dela?
– Ainda não tinha pensado nos nomes que tal começarmos com alguns. Que tal Rose?
– Não, que tal Amy?
– Não, Louise?
– Não, Lara?
– Não, eu ia dizer Kate, mas já tem uma Kate na família. Camila?
– Que tal Claire?
– Claire, eu gostei de onde você tirou esse nome?
– Eu não sei apareceu na minha cabeça agora, mas então é esse, Claire?
– Sim, Claire Potts Stark.- ela falou acariciando sua barriga Tony sorriu e continuou a guiar o carro Pepper ligou para sua família e amigos avisando sobre sua recém descoberta, todos ficaram muito contentes e combinaram um jantar na mansão, assim que chegaram Pepper se livrou apenas de seu Scarpin e foi diretamente pra cozinha não demorou e logo Alex, Sara, Kate, Peter, Jenna e Ryan chegaram.
– Mais uma menina na família.- Alex falou abraçando Pepper.
– Se deu bem, Ryan.- Peter falou chamando a atenção de todos.
– Por que ele se deu bem, Peter?- Alex perguntou.
– Só ele de menino, no meio de duas meninas que se Deus ajudar herdará a beleza das mães, ele tá é feito.- ele se abaixou para o garoto e olhou seriamente para ele.- Meu filho, você tem duas garotas que prevejo que iram ser muito lindas e se você não namorar com uma delas ou você é burro ou você é cego.- ele falou abaixando o boné de seu filho.
– Pode tirar o cavalo da chuva, eu não vou deixar minha filha namorar com ele.- Alex falou abraçado a Sara que junto com as outras ficava revirando os olhos.- Nem com ele e nem com nenhum outro.
– Do que vocês estão falando?- Tony peguntou ao voltar da varanda com Kate em seu colo.
– Peter teve a brilhante ideia de aconselhar o filho dele de namorar a minha filha.
– Fariam um belo par.- Tony falou sorrindo.
– Ou a sua filha.- Alex completou e Tony fechou a cara.
– Trate de manter o pequeno Solomon longe da minha filha!- Tony falou exasperado.- Minha filha não vai namorar e se for só vai ser depois dos 30.
– Faço das suas minhas palavras.- os dois fecharam a cara e as mulheres ficaram rindo.
– Coitados, ainda tem a ilusão de que elas vão esperar até os 30.
– Vão dar sorte se elas esperarem até os 18.
– Dou até os 16.
– Eu também.- Pepper e Sara falaram concordando, e tanto Tony quanto Alex fizeram uma careta, ainda discutindo o possível namoro eles foram jantar depois de algum tempo conversando eles foram embora, Pepper foi tomar um banho e Tony desceu para oficina para ver se as suas pesquisas tinham dado algum resultado, mas a busca não resultou em nada ainda com suas preocupações ele ficou na oficina por um bom tempo até que resolveu ir para o quarto, quando chegou Pepper dormia tranquila e profundamente, ele colocou seu pijama e foi conversar com a pequena vida que se desenvolvia na barriga de Pepper.
– Bolinha, sua mãe acertou em cheio ao dar esse apelido a você, imagino que você saiba que é o seu pai que tá falando, eu sei que não reagi bem ao saber sobre você e até disse algumas coisas para sua mãe, mas eu nunca fiquei tão feliz quanto eu fiquei hoje, você e a sua mãe são as minhas pedras preciosas e eu nunca vou deixar vocês sozinhas ou desprotegidas, papai ama vocês.- ele sentiu uma mão acariciando seus cabelos e viu que Pepper o olhava carinhosamente.- Acordamos a mamãe, a quanto tempo está escutando nossa conversa, Pep?
– Há algum tempo.
– Que coisa feia ficar escutando a conversa dos outros.
– Não me culpe, quando ela ouviu sua voz ela começou a se mexer.
– Fazer o que eu tenho esse efeito sobre as mulheres.- ela revirou os olhos e ele subiu para perto dela e a beijou.- Obrigado por me dar a chance de lhe mostrar que eu mudei e por ter me esperado também, pois só de pensar que você e ela poderiam ser do britânico...
– Não pense nisso, Tony, é com você que eu acordo todas as manhãs e com você que vou dormir todas as noites, você é o pai da minha filha e o meu marido, o Ronald faz parte do meu passado e agora no meu presente e futuro ele é e só será um bom amigo.
– Quem é Ronald?
– É o Danny, não tem nada a ver o nome com o apelido, mas culpe o Alex foi ele que o apelidou de Danny. Lembre-se vai ser sempre você que eu vou chamar de meu amor ou de carinho e vai ser sempre você que ela vai chamar de papai, nunca nessa vida ou em outra alguém poderá te substituir.- ela sentiu a filha se mexer e ambos sorriram.- Viu só ela concorda comigo.- ele a beijou e em seguida beijou a barriga de 5 meses de Pepper, ele a puxou para perto de si e a abraçou de um modo protetor depois de ficar tentando eliminar os pensamentos ruins e pensando como seria sua filha ele adormeceu.