Novas Perspectivas escrita por Celine Packer


Capítulo 4
1x04 - MÁGOAS E MAIS MÁGOAS


Notas iniciais do capítulo

Oi!! Entãão, hoje tem o quarto capítulo da fic, irão acontecer coisas das quais acho que vocês não esperavam hehehe..



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Quando Ellie entrou no hall e Klaus foi embora, ela sentiu uma profunda tristeza quando isso aconteceu, pois ao seu lado se sente muito mais segura como se a vida dela fosse dependente à dele.

Quando ela entrou em casa conseguiu ouvir do corredor pensamentos, que se baseavam em Ellie, de como ela fazia falta e a incerteza do que tivesse acontecido a ela desde que Cami a perdeu dentro da boate e voltou para casa. Foi ainda mais difícil para Ellie ler os pensamentos de Cami, seu coração estava apertado e as lágrimas quase escorrendo, então abriu a porta.

Cami veio correndo o mais rápido possível até a porta e seu rosto irradiava alegria quando viu as feições de Ellie, as duas se abraçaram e choraram durante um longo período de tempo, quando Cami começaria a interrogá-la, Ellie a interrompeu falando:

– Você foi a melhor amiga que alguém imaginaria ter, nunca em nenhum momento você me deixou e nunca cogitaria isso, eu te amo garota e não sei viver sem você, mas eu tenho que fazer a coisa da qual as pessoas mais odeiam inclusive eu, despedir-se, desde o dia que brigamos pela entrada do cinema e até hoje vivemos cada dia uma ao lado da outra para qualquer coisa, eu não queria estar fazendo isso, pois eu sei que você não seria capaz, eu posso estar sendo uma otária de estar de te deixando agora Cami, a garota que achei que seria amiga até morrer, mas infelizmente é o certo a se fazer, eu queria poder dizer que talvez fossemos nos reencontrar, mas não posso, e estou falando tudo à toa porque irá esquecer, mas sei que os sentimentos não são em vão e eu vou te levar na minha memória para sempre.

Cami estava chorando tanto, quando Ellie a fez esquecer-se de tudo e seguir uma nova vida como médica sem lembrar que um dia tivera uma melhor amiga escritora.

Ela foi embora e Klaus estava a sua espera, passaram-se quase uma semana em que ela não saiu do quarto apenas tomava as bolsas de sangue que Klaus trazia para ela.

Até o dia em que ela recebeu uma ligação dos híbridos informando que se ela não fosse até a Alemanha, matariam sua mãe. Ellie não tinha mais lágrimas e único sentimento que isso despertou foi raiva, avisou Klaus que os híbridos sequestraram Jenna e ambos foram até a Alemanha salvá-la.

Quando chegaram, os 5 híbridos estavam com Jenna sua mãe, amordaçada jogada no chão, Ellie entrou em um colapso de fúria e rancor, e antes que Klaus pudesse fazer algo ela arrancou o coração de todos os híbridos em um piscar de olhos, consciente que os híbridos são para ele sua “família”, mas na hora apenas em cogitar sua mãe morta, sua fúria a cegou e o amor por sua mãe sempre será maior, e isso a levou matar todos sem que pudessem reagir.

Ela desamarrou Jenna e a fez esquecer-se de tudo e voltar para casa, como se nada tivesse acontecido.

– - -

POV. KLAUS

Klaus tinha acabado de chegar com Ellie na Alemanha até onde seus híbridos indicaram, e estava mais inseguro que nunca, pois não podiam machucá-la ele a amava mesmo que ela nunca fosse saber, e ninguém nem mesmo os híbridos, que o traíram quebrando o elo entre eles pelos “ciúmes” que tinham de Ellie. Ele a ama acima de tudo e todos e mataria quem se metesse em sua frente, mas quando se deu conta seus híbridos estavam no chão, mortos com os corações espalhados pelo lugar, e a mãe de Ellie a salvo, ele percebeu que a treinou muito bem, ensinou tudo que sabia, e acabou de ver o resultado, a sua garota lutando, e soltou um sorriso gratificante em sua direção.

– - -

Depois de uma reviravolta na vida de Ellie como também maior ainda na vida de Klaus, ambos dependiam um do outro, afinal, ela não tinha mais Cami, e Klaus não tinha mais seus híbridos, só de pensar em família fazia seu coração apertar ao relembrar de tudo que aconteceu que Klaus prefere esquecer, os dois eram híbridos e algo a mais nascia entre eles.

Todos os dias a noite iam a lugares diferentes, sexta, Klaus levou Ellie para um jantar do qual ela nunca teve tempo e nem companhia para ir, era o lugar mais refinado de Nova Orleans, de fundo tocava música clássica da qual parecia agradar aos ouvidos de Klaus, sentaram-se na mesa nos fundos da qual estava reservada para o Sr.Mikaelson, era de apenas dois lugares, era tão longe das outras mesas e todos pareciam ignorar o fato, até que um garçom fechou cortinas da qual isolaram os dois de todo o resto do restaurante.

Ela já não estava entendendo, olhou para Klaus e o viu sorrindo, já havia se esquecido de como o sorriso dele era estonteante, aqueles olhos a encarando, ela se derretia ao olhá-lo, e ele ao perceber a frustração de Ellie com o isolamento diz:

– Querida, achei que você estaria cansada de todas as noites fazermos coisas iguais, porém de diferentes maneiras, como caçar animais e saciar nossa sede, então decidi a trazer a um lugar diferente.

– Mas, como iremos comer?! Você só pode estar louco, somos híbridos, e desde quando comemos comida humana, ou você quer que todos descubram quem somos?

Klaus não conseguiu esconder e soltou uma longa risada, seus olhos estavam reluzentes e sua boca curvada em um largo sorriso.

– Não viemos aqui para comer, viemos para apreciar finas bebidas amor, aqui em Nova Orleans não existem vampiros, lobisomens e nem sequer bruxas, cada um possui sua moradia e bem longe daqui, vim para cá justamente para ficar longe e criar meu próprio exército e ser o verdadeiro rei de Nova Orleans, meus planos foram alterados, você entrou em meu caminho e agora tudo mudou, enfim, deixaremos conversas inadequadas para depois, agora apenas aprecie bebê.

Um garçom alto se aproximava com uma garrafa da qual parecia ser vinho e dos mais caros, e ao lado, outra garrafa, entretanto não era vinho. Ao colocar as taças na mesa e deixar as garrafas, Klaus em um gesto nada sutil, típico dele ser já estava até acostumada com sua grosseria com os outros, e ele o fez esquecer tudo apenas lembrar que vieram ali para jantar como pessoas comuns, esse era o único restaurante que Klaus conseguia fazer com que os chefes matassem para servi-lo, os outros que havia tentado foram falhos, todos foram pegos e executados.

– Ellie, hoje quero tirá-la do comum fazer você ver o mundo como eu vejo, quero mostrá-la quem eu realmente sou, não posso enganar você sendo essa pessoa que nunca fui.

Ellie sentiu uma enorme rejeição e medo, vindos de Klaus com pensamentos conturbados e revoltos, ela estremeceu na cadeira, e o medo começou ter lugar, ela pela primeira vez estava com medo da expressão dura e diferente de Klaus, ela nunca o tinha visto de tal maneira.

Então ele ignorando o vinho que estava disposto ao seu lado, pegou a outra garrafa e ao abrir colocou em ambas as taças e imediatamente as presas de Ellie apareceram e seu rosto começou a enrijecer, ela virou a taça no mesmo segundo, era sangue, quente, delicioso, queria mais seu corpo ansiava por mais, Klaus a pegou no colo e a levou até um clube que as pessoas que frequentavam eram jovens que utilizam drogas e excediam a bebida alcoólica, quando chegaram começou a real festa, onde Klaus iria se mostrar como por natureza ele é.

Ellie agarrou a garota mais próxima a ela e tomou todo seu sangue até a garota cair de joelhos no chão, já Klaus fez o mesmo, no entanto seu prazer era torturar as pessoas, fazer com que imploressem para morrer, ele sugou pouco sangue da garota que escolheu, e aos poucos foi quebrando cada parte de seu corpo, controlou sua mente para não mover-se e gritar, tal como Ellie também fez com as pessoas que sugou o sangue, ele fez a menina sofrer tanto que estava louco, seu prazer era a dor, até que percebeu Ellie o observando com fúria nos olhos, ela nunca o imaginou assim, o Klaus que conhecia não era aquele.

Ela voltou para o apartamento dele em prantos, jogou-se na cama chorando e com tanta raiva que poderia torturá-lo como ele fez com a garota que não precisava sofrer, a porta se abriu e quando ele entrou ela estava com as malas nas mãos e estava decida deixá-lo, não era necessário ela falar, seus pensamentos rodeavam os ouvidos de Klaus.

– - -

POV. KLAUS

Ele achou que se pudesse mostrar quem ele realmente, ela seria igual, a ligação permitiria isso, mas quando a viu chorando e com raiva dele, prestes a deixá-lo, seu mundo desabou e tudo que tinha pensado era tolo, tão idiota que ele não percebeu que poderia perdê-la em um piscar de olhos.

E quando ela ia passar por ele e partir, Klaus superou seu orgulho, a segurou pela cintura e a girou para si, a beijando, profundamente, sua língua precisando da dela, quente e furiosa, e então ele parou e de joelhos disse:

– Desde o princípio a primeira vez que te vi, não foi aquele dia na boate, e sim quando eu estava passando em frente ao seu escritório e a vi, foi irrevogável e minha atração por você foi imediata, mas, tinha algo diferente em ti, algo que nem você sabe, e seus instintos bloqueavam, até agora, e apesar de tudo eu tive que ir não podia ficar e fazê-la ter uma vida comigo. Eu nasci há 1000 anos e que até então nunca tive uma mulher da qual senti o que quando cruzei com você, nunca alguém foi capaz de despertar o sentimento que muitos chamam de amor, que até esse momento achei que apenas as pessoas incapazes de serem fortes sofriam por isso, algo fútil e desnecessário. Mas quando te vi isso mudou e senti... Como se eu realmente tivesse encontrado a pessoa que passaria a vida do meu lado, a minha rainha.


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Notas finais do capítulo

É isso, segunda que vem tem o capítulo 5, gostaram?? me digam o que acharam se gostaram ou não, comentem, se gostaram muuuito recomendem, favoritem, enfim novamente estou a disposição!! bjbj



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