A Love Unraveled escrita por Penumbra
Notas iniciais do capítulo
Oie cupcakes, capítulo de Alice e Guilherme e de Mel e seus pais, revelações, espero que gostem e boa leitura! Até breve! Se os trabalhos deixarem!
Capítulo 83 – Impostora/ Esclarecimentos
" -... Como que serviu para meu bem? – disse Mel intrigada."
P.o.v. Alice
– Guilherme? - o olhei séria. - Não é o que você pensa... E- Eu posso explicar...
"Ele me olhou sério, esperando talvez por uma explica, eu respirei bem fundo e depois o fitei."
– Vamos, me diga... - ele fez com que meu olhar voltasse para seu olhos com um rápido movimento delicado de sua mão. -... Me explique!
"Continuei a encarar aqueles olhos violetas, eram divinos, mas seu rosto estava sem expressão, se tornando uma camada negra."
–... Só me responda... - ele disse indiferente, mas se via sua raiva. -... Por favor... Me diga que eu estou errado...
"Me surpreendi por suas últimas palavras."
– E- Eu... - ia dizer mais recebi uma mensagem em meu celular, me afastei dele, era óbvio que eles viram que eu deixara de ajuda-los depois de certo tempo.
"E aquelas fotos de nós dois, uma ameaça e ainda uma armadilha onde Gui cairia sem problemas, eu seria o maior problema e eles poderiam mover seus pauzinhos."
–... Desculpe, eu não posso... - disse vendo ele meio embaçado, limpei meus olhos. - Não agora...
– Eu não ficarei aqui para esperar... - disse ele se afastando, mas eu o segurei, nossos rostos se encontraram.
– Por favor, espere... Eu preciso que confie em mim...
– O que? - ele riu sem jeito. - Confiar em você seria a última coisa que eu faria agora...
– Mas precisa... Não entende que é isso que eles querem...
–... Não entendo...
– Gui, eu nunca faria algo assim... Eu sei que me meti em uma furada, mas depois quando te conheci melhor... Foi diferente...
–... Está mentindo... - disse ele alterado.
– Eu não preciso mentir... Olha todas essas fotos estão aqui, eu estava decidindo o que fazer com elas... Envia-las como combinado ou... Ou elimina-las...
– Você mentiu... - ele disse se afastando. - Analisou cada ponto fraco meu... Sobre o que mais mentiu, Alice... Esse é mesmo seu nome?
–... É claro que é, eu não menti...
– E qual é então o nome que se dá para o que você fez? Me diz... - ele disse e eu olhei para meu celular, ele fez o mesmo.
–... Isso foi longe demais... - disse. - Mas não é como você pensa, eu juro... Eu tentei proteger vocês...
–... Proteger? - ele debochou colocando suas mãos nos bolsos da calça. - Proteger do que? De você? Pois você era a ameaça esse tempo todo...
– Pare... - disse me alterando.
– Maggie estava certa... Ela te adorava, mas me disse que tinha algo de errado com você e eu devia saber...
– Aquela garota não sabe de nada... Nem você sabe... Eu só estou fazendo meu trabalho...
– Você a inveja...
– Não, nem um pouco... - disse sorrindo. - Estou tentando protegê-la...
– O que? - gritou ele. - Pare de mentir...
– Não estou mentindo, abra os olhos, nunca passou pela sua cabeça por que a máfia persegue elas?
– Eu sei o motivo...
– Não, não faz ideia... A mãe da sua querida Maggie roubou algo valioso para eles, eu tenho o dever de encontrar... Ou eles darão um jeito com um estalar de dedos...
– Do que está falando...
– De dinheiro... Ou melhor do diamante que ela capturou deles, para usar para que? Para o uso próprio... Elas estão cheias da grana...
– O que? Não é impossível...
– A única coisa que queremos é isso... E se Margarida não colaborar não vai sair viva dessa...
–... Eu não sei por que não acredito em você... - disse ele e eu bufei.
– Eu não sei por que perdi meu tempo... - disse me afastando dele, mas ele segurou meu pulso, o olhei séria. -... Por favor, confia em mim!
–... E- Eu... - ele olhou meus olhos e balançou a cabeça.
–... Exatamente por isso que eu não faria nada contra você... Seria incapaz de te machucar e mesmo se tivesse eu já teria causado tal ato, certo?
–... Você me assustou agora... - ele deu um sorriso fraco e eu fiz o mesmo.
– Entende agora que eu gosto de você... Depois daquele dia... Eu... Sabia que não podia continuar, conhecer você foi a melhor coisa que eu poderia feito... E não me arrependo...
"Disse colocando minha mão sobre seu rosto, ele a segurou com delicadeza e depois a abaixou, se afastando."
– Você pode não querer me machucar, mas estava disposta a fazer isso com Mag e Margarida.
– Está errado de novo... - disse me aproximando. - Eu não machucaria elas, pois assim que elas chegaram percebi que era boa gente e...
– E...?
– E que elas eram importantes para você... - disse o olhando. - Ela era! - falei pausadamente.
– Maggie faz parte do passado...
– Você não precisa me explicar, não perca seu tempo... - disse e ele envolveu suas mãos em minha cintura.
–... Eu acredito em você... - ele disse e eu o encarei. - Sei que quer nos ajudar...
– Sabe de uma coisa, não confie! - disse. - Eu sou perigosa, posso manipular as pessoas, e posso também magoa-las!
–... Por que diz isso? - perguntou ele nos afastando um pouco.
– Porque é a verdade... - disse o empurrando com força e o fazendo tombar em minha escrivaninha.
– Ai...
– Eu sinto muito... Mas é melhor você não se intrometer... - disse e ia me retirar, mas ele me chamou. - O que há?
–... Eu preciso saber, sobre sua mãe...?
– Acreditou naquilo? - debochei. - Eu menti... É isso que eu faço...
– Está mentindo... Que droga, diga a verdade, se quer mesmo que eu acredite em você... - disse ele se levantando com dificuldade.
– A verdade é que não importa o que eu faça, fique longe eu comecei isso... E se não quero que ninguém se machuque, eu mesma preciso terminar tudo isso...
– Podemos fazer isso juntos...
– Tem outra coisa... - disse cautelosa.
– O que?
– Eu não confio em você! - disse saindo dali.
P.o.v. Mel isso
–... O que faz aqui? - perguntei o encarando e ele desviou o olhar. - Olhe para mim... Quero ver seu rosto que há tempos não via... - disse alterada.
"O que ele fazia ali... Ele tinha deixado minha mãe e eu e assim de repente aparece, como uma tartaruga que acaba de sair do casco." :P
– Eu sei que você deve estar...
–... Destruída, com raiva... Não... - disse me afastando. -... Você não sabe, não sabe de nada... - suspirei nervosa encarando minha mãe.
–... Você disse... Prometeu que ele jamais voltaria... - continuei, respirando fundo.
– Filha, eu sei tanto quanto você... Eu sei que devia estar irritada, mas lembre-se ele ainda é seu pai...
– E que pai... - disse séria e ele fechou a cara. - Aparecer agora não ajuda em nada, pelo contrário... Eu já tinha dito a mim mesma que você estava morto...
– Filha! - ela disse me repreendendo. - Tente entende-lo...
– Você fugiu... Por algum motivo... - disse com raiva. - Por que não me diz qual foi?
"O olhei com raiva e ele se aproximou de mim, olhei para minha mãe."
– No final... Phil foi mais pai que você...
–... Já acabou? - perguntou. - Olha eu sinto muito, sei que errei e se precisa culpar alguém, por que não a mim, certo?!
–... Não seja tão rigoroso com si mesmo... - disse sarcástica.
–... Filha...
– Não se mete mãe, eu queria te mostrar tudo o que aprendi na escola militar, você bem que merece... - disse para ele.
–... Você então me culpa?
– Eu? - ri amargamente. - Imagina, você não tem culpa por ter me abandonado, certo?
– Eu sei que o que fiz foi errado, mas...
– Mas...? - perguntei.
–... Foi melhor assim... Você se virou bem, aliás muito bem sem mim... - disse ele sorri do e eu me sentei no sofá.
– M- Melhor? - perguntei angustiada. - Se você estivesse aqui eu não... Talvez eu não... - suspirei engolindo o choro.
–... Estivesse grávida? - perguntou e eu o olhei séria. - Não me culpe por seus erros...
–... Olha não venha com lições de moral, eu fiz o que podia, mas isso não evitou... Mas não se trata disso...
– Então...? - perguntou.
– Você vê? Olhe como eu sou hoje, e a sua princesinha? Eu afoguei ela junto com todas minhas mágoas... - disse o encarando com os olhos já borrifando água.
– E- Eu...
–... Você me destruiu! Entende? Aquela criatura doce e inocente morreu, junto com tudo o que eu admirava em você... - disse. - E tem mais, você continua morto para mim!
– Querida... - minha mãe me olhou e eu sorri fraco, limpando meu rosto.
– Mãe... Você acha que estou mentindo?
– Eu não sei... - disse ela. - Seu pai...
– Eu não tenho pai! - disse com raiva. -... Eu te odeio, entendeu? – disse chorando. – Te odeio...
“Disse e respirei fundo me sentindo um pouco tonta, minha mãe me olhou preocupada e eu pedi que não se aproximasse, o olhei novamente e ele não sorria como antes.”
– Eu compreendo! – disse ele. – Eu me odiei ao te abandonar, mas depois compreendi que era para seu bem...
– Me diz... Só uma coisa... – disse sentindo novas lágrimas deslizar sobre meu rosto.
–... Como que serviu para meu bem? – disse intrigada.
–... Você se tornou independente, se tornou forte e menos fraca, você cresceu não só fisicamente, mas mentalmente... Não tem medo de dizer o que pensa, de enfrentar as pessoas quando necessário...
–... E- Eu posso perguntar outra coisa?
–... Sim... – ele me olhou meio abatido.
– Você precisou ir embora, eu precisei perder meu pai para aprender isso... A custo de que isso me serviu em? Dei valor às outras pessoas, mas e você... A que custo me deixou, deixou a mamãe...
– Eu não te deixei... Eu estou aqui agora!
– Você chegou tarde demais...
– Eu estou aqui agora, não estou? – ele disse alterado. – Eu voltei, você vai ter que lidar com isso...
–... Eu não preciso lidar com isso... Você fugiu, por que eu não faria o mesmo? – disse e ambos se olharam surpresos.
– Você está tentando me provocar... Pois saiba que está conseguindo...
– Se tem um motivo para eu ficar aqui, é por causa de meus amigos... De meus inimigos... Dessa criança que está pra nascer e por causa de Castiel... – disse os encarando séria.
– Querida e... E eu?
–... Você é mais feliz sem mim... – disse á fitando e ela não pareceu disposta a discordar.
– Não vai fugir, não de mim... Eu voltei e ficarei, quer você queira quer você não queira...
–... Engraçado o jeito como me quer... Porque alguns anos atrás você não se importou muito ao me mandar para a escola militar... Ou em sequer ligar dizendo que estava bem, que voltaria um dia... Que eu não ficaria só! – disse o admirando.
– Você nunca vai entender...
– Tem razão, não vou, não se não explicar... Anda me diz, foi uma punição? Um castigo de diferentes dos outros... – suspirei sabendo a verdade. - Não foi?
–... Tem razão...
– Espera... O que? Está me dizendo que foi embora por conta de uma pirraça que ela fez...? – perguntou minha mãe irritada.
– Eu disse pra ela ficar longe daquele rapaz... Mas o que ela fez? Se aproximou ainda mais dele... Josh nunca prestou! – disse ele e eu o olhei surpresa.
–... Por causa de Josh? – disse perplexa.
– Eu avisei que seria capaz de tudo, caso você continuasse com aquele desgraçado, eu te dei a opção de escolher e você fez sua escolha... Eu fiz a minha! – disse ele e eu olhei para ele com ódio.
– C- Como pode fazer isso... Eu estava cega de amor por ele...
– Erro seu... Olhos abertos... O que foi que eu te disse sobre garotos... Eles não prestam... Quer mais alguma prova ou já posso encerrar o caso?
–... Você fez isso tudo usando suas malditas técnicas... – disse o empurrando com força para trás ele me olhou furioso. – Vai fazer o que? Em papai? Não foi total desperdício o que eu aprendi lá...
– Parem os dois...
– Se sabia tanto sobre a droga do amor por que perdeu a mamãe?
– Se fosse da sua conta eu te contaria... – ele disse bem na minha frente e eu o olhei de relance, meus olhos lacrimejavam.
–... Você conhece ele, não é? – disse lembrando de suas palavras.
– O que? Não...
– Se investigou sobre Josh, por que não faria o mesmo com Cast... – disse alterada. – Vai negar?
–... É eu investiguei... Sobre cada um... Seus amigos, seus inimigos, até sobre seu cachorro... – disse ele e eu o olhei séria. – E quer saber de todos, ele foi o que eu menos gostei...
–... E acha que eu me importo? – disse pegando minhas coisas. – Eu já vou, se ficar mais um minuto aqui vou machucar alguém e acredite é você...
– Espere... – ele me segurou. -... Mas comparado ao Josh ele é um anjo... – disse ele e eu me soltei.
– Eles de fato não podem ser comparados... Ambos são muito diferentes e quer saber você também mudou muito...
– Mesmo? Pois eu apesar de tudo sei que você gosta daquela “tocha humana” e eu não vou impedi-los de ficar juntos... – disse ele e eu o olhei surpresa.
– Verdade? – perguntei quase com um sorriso no rosto.
– Sim, mas eu esperava mais responsabilidade... – disse ele autoritário.
– Vamos mesmo falar de responsabilidade...? - disse sorrindo fraco e ele me olhou mais á fundo.
– N- Não precisa ir... – disse ele. – Eu sei que fiz coisas que não devia, mas vou esperar você me perdoar, vai esperar ser perdoada?
–... Talvez! – disse relutante olhando minha mãe. -... Ãhn foi bom te ver de novo...
–... Digo o mesmo... – ele disse com as mãos no bolso. – E- Eu posso abraça-la agora?
– Eu não sei se... – disse e o olhei e vi com aquele olhar divertido no rosto. – O que está esperando?
“Ele me abraçou e fiz o mesmo, era tão bom senti-lo novamente, seu perfume, era um conjunto de sensações que a tempo não sentia, com minha mãe era legal, mas eu sempre tive mais afinidade com meu pai.”
–... Como ele está? – perguntou ele e eu não sabia a quem se referia.
– Eu não entendi...
– Meu netinho... – disse ele e eu sorri o olhando.
– Ótimo, mas ainda não da pra dizer se é menino ou menina...
– Mesmo assim... O que você quer? – ele perguntou me olhando preocupado. – Uma menina, certo?
–... Não... Quero um menino, ele seria lindo como o pai... – disse e ele fez uma careta, eu ri. – E claro como o avô...
–... Podemos botar o papo em dia, o que acham? – perguntou minha mãe.
– Tudo bem pra você? – perguntei.
– Por mim beleza...
– Então vamos... Você tem muito o que me explicar...
– Tenho? – o olhei séria. – É, eu tenho...
– Pai? – o chamei e ele me olhou. – Que bom que voltou!
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