A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 62
Capitulo 62 – Etapas...


Notas iniciais do capítulo

Ei cupcakes mais um capitulo para vocês, espero que gostem ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/436222/chapter/62

P.O.V. Vinicius

“Como ele podia saber uma coisa tão íntima... Era óbvio que ele havia investigado fundo sobre mim, mas até onde ele havia aprofundado suas pesquisas?”

“Como eu pude deixar isto acontecer? O que ele queria comigo afinal? Eu precisava fazer alguma coisa.”

“Havia dito que os alunos deviam acompanhar Nathaniel até o parque, certo, eu não simpatizava com ele, mas no momento ele era o único que me ocorrera.”

“Eu podia ter ido junto á Ket, mas eu precisava resolver aquilo, e agora, não podia fugir, isso seria como confirmar sua mentira, e eu não ia fazer isso.”

– Vamos, o que está esperando? – perguntei, olhando ao redor do pátio. – Apareça seu cretino! – disse com raiva e então alguém saiu de um corredor.

“Só conseguia ouvir o barulho de seus sapatos um após o outro batendo no chão, com á sola do mesmo.”

– Enfim a sós... – ele disse parando em minha frente. – O que achou do meu espetáculo?

– O que quer comigo? – perguntei.

– Com você? – ele perguntou debochadamente. -... Eu não quero nada com você... É com ela que eu quero.

– Como é? – perguntei espantado. – Você que nem se interessou por ela no começo...

– Pois é, mas ela tem lá suas utilidades... – disse ele. – Seria muito bom se ela acabasse traindo o próprio irmão... Seria uma vantagem para mim! – ele sorriu e eu o peguei pelo colarinho.

– Olha aqui, não me importo que acabe com minha vida ou que me desmascare, mas não mexa com ela. Ela não toparia com isso, e de nenhum modo vai obrigá-la. – disse.

– Talvez nem será preciso... – ele pensou um pouco antes de falar. – Eu já tenho tudo que preciso para acabar com Castiel e com Mel...

–... Você já aprontou, não foi? – perguntei. – Esse tempo longe só foi para você olhar á volta...

– Bem observado... Eu só precisei esperar, achei que teria que acabar com um de cada vez, mas você já tem problemas suficientes para fazer isso sozinho, assim como os outros... Bastava um empurrãozinho. – ele disse e eu o joguei contra a parede.

– Seu desgraçado... Pegou informações nossas valiosas, que sabia que podiam nos prejudicar... – disse. – Me responde o que vai fazer com o irmão dela?

–... Adivinhe! – ele disse com um sorriso estampado no rosto, soquei-o no mesmo momento. -... Eu ainda continuo magnifico? – ele perguntou limpando o sangue de sua boca com ás costas de sua mão.

– Ora seu... – disse o encurralando na parede. – Não quero te machucar, mas se for preciso juro que acabo com você... – suspirei. - Me responda!

– Já é tarde! – disse ele. – Mesmo se quisesse dizer não daria mais tempo, está tudo programado, não tem erro, nem volta.

– Olha aqui seu infeliz, você vai dizer... – disse o erguendo, pois o mesmo já estava todo enfraquecido. – Pelo que sei, você está merecendo uma boa surra...

– E você está merecendo uma garota imortal... – ele sorriu e eu o encarei. -... Deixa ela em paz, ela ainda é minha, não ouse encostar nela novamente ou eu...

– Cuidado com suas palavras, eu tomaria muito cuidado...

– Acha que tenho medo de você? – ele perguntou. – Talvez aquela sua namoradinha tivesse, mas eu não tenho medo de você!

– Pois deveria começar a ter... – disse segurando levemente seu pescoço, e aos poucos comecei a apertar um pouco mais forte.

–... Me largue! – ele disse numa tentativa mal sucedida.

– Sabe eu nunca machuquei ninguém com minhas próprias mãos, mas você pode ser o primeiro...

–... Solte-me! – ele disse um pouco assustado agora. – Seu desgraçado me solte.

“Ele disse e neguei com á cabeça.”

– Vai dizer? – perguntei.

–... Nunca! – ele disse e apertei seu pescoço com toda minha força de somente um braço. -... Okay... – murmurou.

– Como? Eu não escutei! – disse.

–... Eu digo, solte-me... Por favor... – disse ele e eu o soltei.

“Ele então tombou no chão, e xingava-me de diversos nomes, mas eu não me importava.”

– A sala...

– Que sala? – perguntei agachando e o encarando. -... Responda! – disse e ele tossia, como se pedisse ar.

– A... A sala de a-aula... Um professor entregará as notas duma prova... – ele disse.

– Que professor? – perguntei.

– Eu não sei! – disse ele. – Eu só... Só paguei pra um aluno e ele fez o que pedi...

–... – o olhei sério, ele falava a verdade. – E o que você pediu á ele?

– Que colocasse... Q- Que c- colocasse algumas fotos... Na prova da Mel... – disse ele.

– Por que fotos? – perguntei enquanto ele se levantava, me ergui.

–... Não eram qualquer tipo de foto, eram fotos que davam á intenção de que Castiel traia Mel... Com sua própria prima! – disse ele e eu o olhei.

– Você é um maníaco mesmo... – disse. – Não se cansa, acho que pelo que sei essa Mel não te quer mais...

– Ela já desconsiderou isso uma vez, ela pode desconsiderar de novo... Ela sente alguma coisa, só não quer admitir... Você verá ela vai sentir...

– Você é que vai sentir quando eu acabar com você... – disse.

– Lamento! Mas eu só estou lutando por o que é meu. – ele disse já falando bem melhor.

– Seu? – ri. – Você não é dono de ninguém, nem da Mel, nem da Ketlyn...

– Por que acha que pode ter chance com ela? – ele perguntou e eu o encarei.

–...

– Ela nunca gostaria de alguém como você, ela sairia machucada não acha?

–... Isso depende dela. – disse. – Ela não vai se machucar se depender de mim, eu não deixaria ninguém machuca-la.

– Você é que é o problema... Você vai machuca-la... Ela já sofreu comigo, não queremos que á mesma coisa aconteça com você, não é?

–... Não... Não queremos... – o fitei.

– No fundo você é como eu... Bem, mas eu não matei ninguém.

– Cale-se, eu nunca serei igual você... – disse.

– Prove! – disse ele. – Deixe ela em paz.

– Não...

– Como acha que os pais dela vão reagir quando descobrir que sua pequena filhinha sai com um... Homem e não um garoto... – disse ele.

–... Como eles reagiriam? – perguntei num sussurro á mim mesmo.

– Você precisa ficar longe dela, para não machuca-la... Não queremos ninguém mais machucado, não é? – ela perguntou.

–... Não, Não queremos! – disse.

FLASH BACK ON

...

–... Eu só estou dizendo que você poderia ter se saído melhor! - disse para Manu, sim, minha namorada.

– Hey galera calminha... - disse Mike, meu irmão. - Agora bota uma música para melhorar esse clima, doçura. - ele olhou para Manu e ela bufou.

– Você consegue ser pior que seu irmão... - ela disse e me olhou. -... Que eu tanto amo. - completou ela beijando-me.

– Essa noite vai ser daquelas... - disse Mike erguendo-se no texto solar do carro que estava aberto, ouvia seus gritos eufóricos.

– Senta aí! - disse rindo enquanto puxávamos sua perna.

– Ei cuidado cara. - disse Ruy, um integrante da banda que estava aos amassos com á namorada no banco traseiro, Mike se sentou.

– Preciso arranjar alguém e logo... - ele olhou para mim e eu olhei para a estrada. -... Qual é você bem que podia...

– Me tira dessa, da última vez que te ajudei eu acabei me comprometendo com á Manu. - disse.

– Qual é, vamos fazer assim, esquece o que eu disse. - disse ele. - Se anima, nossos fãs adoraram nosso show, aproveitaremos para comemorar, afinal nós mandamos super bem.

– Nisso ele tem razão... - pode-se ouvir Deisy dizer.

– Bem pelo menos vocês acham isso... - me encarou Manu.

"A encarei e ela me olhou de cara feia."

–... Eu concordo, e nada mais justo do que comemorarmos juntos... - disse Ruy e Manu deixou de me olhar.

– Ei! - disse Deisy.

–... Quer dizer, depois de eu aproveitar á noite com minha princesa aqui. - Ruy a beijou e novamente eles se pegavam.

"Podia ver pelo retrovisor Mike se encolhendo para não encostar nos dois, ri daquilo."

–... Eu te amo! - um disse ao outro e até eu queria vomitar naquela hora.

–... Pare de fazer caretas... - disse Manu. - Se você fosse como ele talvez eu não precisasse...

– Não precisasse do que? - a encarei.

–... Nada! - disse ela.

–... Fala logo! - disse e ela bufou.

– Para de me encher...

– Ei, se acalmem. - disse Deisy.

– O que ela esconde Deisy? - perguntei.

– Como acha que eu sei? - ela me olhou séria.

– Vocês são amigas... Espera então ela esconde mesmo alguma coisa. - disse.

– Grrg... Por que de repente a culpa é minha? - ela perguntou.

– Hey Manu, também não é assim... Você que fez tempestade em copo d'água, ele só deu um conselho. - disse Ruy.

– Não tente ajudá-los... - disse Mike rindo.

– Calado Mike! - gritamos. - Ruy você não entende, ele não dá "conselhos" para à Tamy ou para a Amanda.

– Não tem nada haver... - disse e Mike se aproximou de nós.

– Nisso eu tenho que concordar! - disse Mike e Ruy assentiu relutante. - Você fica cheio de gracinha com elas...

– Isso é mentira. - o olhei sério. - Deisy... Você sabe que eu...

–... Eu sei que não! - ela disse e eu agradeci.

– Não importa... - ela disse.

– Como não importa? - perguntei.

– Pessoal... - Mike disse e eu o ignorei.

– Mike diz pra ele... - disse ela virando e me encarando.

– Dizer o que? - perguntei.

–... Desculpa brother... - ele disse de cabeça baixa.

– Que merda tá acontecendo aqui?

– Cuidado! - disse ele erguendo à cabeça, Manu gritou.

"Percebi então que um caminhão vinha em minha direção, girei o volante, desviando do caminhão, mas acabei perdendo o controle do carro e o mesmo capotou."

"Tudo escureceu."

FLASH BACK OFF

“Sai de meus devaneios, Josh me olhava sério.”

–... Fique longe da Ket, é para o bem dela mesma. – disse ele e saiu.

– Eu nunca... – fui dizer e uma aluna chegou.

– Perdão professor, mas é que o senhor não chegava então eu resolvi ver o que acontecia, ãhn... Tudo bem, você tá com uma cara péssima. – disse Mel, eu ri.

–... Eu estou bem, vem vamos, ei espera! – disse e ela me olhou. – Sobre meu atraso nada de contar para aquela bruaca... Digo, para a nossa querida diretora. – ela riu assentindo.

– Sr. P, quem era aquele? Se não me engano eu conheço ele de algum lugar... – disse ela e eu á encarei.

– Um aluno perdido... Tome cuidado, fique de olhos abertos... – disse e continuei meu caminho ela sem dizer mais nenhuma palavra me seguiu.

“Parece que o jogo dele só estava começando...”

P.O.V. Guilherme

“Eu havia seguido meu caminho fazia um bom tempo, e eu havia levado comigo uma pessoa, Alice Demons, mesmo acabando de chegar na França após sua fuga de casa ela preferiu vir comigo.”

“Mesmo depois de tantas brigas, chegamos em fim ao ponto do diálogo mais curto possível... O silêncio. Pensei em achar um lugar tranquilo, gostoso, onde pudesse ter sossegado e paz, esse lugar era o Hawaí!”

–... Posso? – perguntei na intensão de me sentar ao seu lado.

“Era nem cedo, provavelmente Maggie estaria em aula essas horas... Alice estava sentada perto do mar, antes que pronunciasse algo me sentei ao seu lado.”

– Por que pergunta se já chega sentando? – ela me olhou aparentemente cansada, era visível, notava-se cansaço em seu rosto angelical.

– Eu só tentei ser gentil... – disse.

– Bem aparentemente não está conseguindo! – ela disse debatendo comigo.

– Você é impossível...

– Eu sou impossível, eu não pedi que viesse aqui, nem pedi que me aturasse... – ela começou a falar e eu acabei me estressando.

–... Será que pode calar á boca? – disse ríspido á encarando.

–... Me obrigue! – disse ela me olhando da mesma maneira, encarei sua boca e pensamentos repulsivos passaram pela minha cabeça, balancei minha cabeça como negação.

“Inclinei-me fazendo com que eu me deitasse sobre a areia, mas usando as mãos como apoio, próximas á nuca.”

–... Desculpe... – disse e ela não me olhou, apenas se endireitou, ficando ereta. – Se sabe que chegamos faz poucos dias e... Nesse meio tempo eu mal te vi... Ãhn, tudo bem?

– Não é da sua conta! – ela disse ríspida e eu ri. – Por que brinca com isso, eu não acho nada engraçado!

– Qual é, você não é nada fácil, facilite pra mim, eu só fiz uma pergunta categórica... – sentei-me novamente.

– Estou bem! – disse ela se levantando. – Até nunca...

– Ei, espera! – disse. – Por que me trata assim, eu te fiz algum mal? – perguntei levantando-me, numa tentativa nula acabei caindo, ela riu e logo trancou seu sorriso, logo levantei-me mais rápido.

–... Não percebe, você é insuportável, eu tenho vontade de te... – disse ela quando eu estava já bem próxima á ela.

–... De me? – perguntei esperando que continuasse.

– Grrg... Me deixa! – disse ela partindo.

– Alice! – gritei e ela não me olhou. -... Ei Alice, espere! – á impedi de continuar seu caminho.

–... Qual é o seu problema? – ela me encarou. – Sério, porque ou você é surdo ou quer brincar comigo...

– O que? Não...

– Escuta... – ela se aproximou. – Eu não pedi sua ajuda, entendeu agora?

–... Olha eu só tentei te ajudar, tá legal?

– Eu não pedi sua ajuda... – ela deu um sorriso bem vitorioso.

–... Cansei! Quer saber faça o que bem entender... – disse.

– Era isso que eu queria... – disse ela. – Aproposito cansou do que?

–... De você! – disse agora dando um sorriso vitorioso.

– Como?

– É surda? – perguntei e ela levantou o dedo médio. -... Eu não fui até você, foi você que quis vir comigo, eu não estou aqui para agradá-la, e se não quer minha presença fique tranquila... Você... – disse á encarando e ela fez o mesmo.

“Ela se aproximou de mim e eu apenas observava seus movimentos, agora ela se encontrava a centímetros de mim.”

–... O que espera para ir então? – ela perguntou sorrindo, enquanto arqueava uma sobrancelha. -... Virou mudo? – perguntou e dessa vez eu ergui meu dedo médio até ela fazer uma careta.

– É isso que você quer? – perguntei.

–... Tanto faz! – ela me fitou.

–... Certo... – disse. –... Qual é o seu problema? – perguntei e ela me encarou.

– Problema? – perguntou á mesma.

– Sim... Sou eu...? – perguntei e ela sorriu fraco. – É você...? – ela me olhou.

–... Eu não tenho problema! – disse e eu suspirei.

–... É seu pai...? – perguntei e ela me olhou seriamente.

– Não é da sua conta! - disse ela. -... Eu lembro de ter dito que não queria sua ajuda...

– E eu me lembro de perguntar se queria que eu fosse... – disse. – Se não quer contar, tudo bem... Mas não faça isso...

– Isso? – ela perguntou. – O que quer que eu faça? Isso?

“Ela então me beijou e saiu, espera, o quê... Como assim... Eu já não entendia mais nada.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?

Aproveitando e deixando uma mensagem para Roberto Gómez Bolaños, interprete de Chaves, Chapolin e muitos outros, um mito que jamais esqueceremos, fazendo-nos sempre rir ou chorar, mostrava que o humor podia existir a partir das coisas mais ingênuas e inocentes na tv, com muito carinho que agradeço por alegrar á infância de meus avós, de meus pais e claro á minha em especial.

"...Prometemos despedirmos-nos
Sem dizer adeus jamais..."



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Love Unraveled" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.