A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 61
3ª Temporada – Reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

Oiw cupcakes praticamente já estou de férias e com isso terei mais tempo para postar os capítulos. Inicio de temporada e um capitulo bem grande e bem interessante, espero que vocês gostem. Boa Leitura!!! Mas antes gostaria agradecer mais uma vez por todos que me ajudaram a estar aqui com essa história, e agradeço á vcs também meus leitores fantasmas kkk Agora sim, podem saborear e se aventurar nesse capítulo ;)



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3ª Temporada – Reviravoltas

“Me afastei dela rapidamente, que merd* estava acontecendo?”

– Você ficou maluca? – perguntei enquanto á encarava.

–... Me desculpe! – disse ela se afastando também. – Perdão... Eu não... Eu sei que não devia, mas eu só achei que devia fazer... Por favor, desculpe, não conte á seus pais sobre isso.

– Ei, calma. Fique tranquila eu não contarei nada á respeito disso... – disse e ela me olhou, mas logo me fitou.

–... Obrigada. – murmurou.

– Não se preocupe... – disse. – Mas por que fez isso? Eu gosto muito de você e sabe que eu não te vejo com maus olhos, mas chegar á esse ponto... – disse e ela me encarou.

– Não é óbvio eu gosto de você... – disse. –... Depois daquela época no primário, quando você era super. afim de mim, eu achei que deveria te dar uma chance...

– Primário?! – indaguei. – Nós éramos crianças. – disse e ela me olhou. – Eu já tenho namorada, e que fique claro isso nunca aconteceu.

–... Namorada... É claro, como fui me esquecer... – disse ela á si mesma. –... Eu sei que éramos crianças, mas eu comecei a me interessar por você depois do fundamental...

– Desculpe, mas eu não estou interessado... Eu nem me importo com essa história, ela é velha e fútil.

– Achei que teria mais consideração... – ela insinuou.

– Talvez eu tivesse se você tivesse me dado uma chance no último ano que passei lá... Você me humilhou... E nem por isso eu te desprezo, fique feliz por isso! Já é o suficiente. – disse um pouco alterado.

– Eu sei que não foi legal da minha parte, mas você não me deu escolha...

– Escolha? – ri. – Você só pensou em você... Como... C- Como Debrah... – disse um pouco baixo. – Eu tenho muita sorte de ter á Mel como namorada. – sorri.

–... Mel? – disse ela. – Esse é o apelido dessa aproveitadora...

– Cuidado com suas palavras... – me aproximei dela. – Eu mudei Jessy, eu digo e faço coisas que você se surpreenderia se me visse fazer... E não mexa com Mel, diferente de você ela não brinca com ás pessoas, ela consegue machuca-las se quiser.

– Será? – perguntou. – Eu não tenho medo do que os outros podem fazer, você tem medo?

– Sim... Na verdade tenho medo do que ela pode fazer com você, se ver você assim comigo. – disse percebendo que ela estava próxima á mim.

– Que amor, você se preocupa comigo! – disse ela envolvendo seus braços no meu pescoço.

– Faça-me rir, só fico pensando se ela vai se sujar encostando suas mãos em você... – disse á encarando, sorri com aquilo.

– Você já sujou suas mãos comigo... – disse ela sorrindo.

– Eu não sabia que você era uma fruta podre. – disse e ela deu um fraco sorriso.

– Não vai me abater... Eu gosto de você e bem eu posso te reconquistar num estralo de dedos... – disse ela e eu á fitei, com um de seus braços que envolviam meu pescoço ela usou-o para segurar meu queixo.

–... Se eu fosse você então começava a estralá-los, só espero que não se canse... – disse e então não pude dizer mais nada, ela haviam colados nossos lábios novamente.

–... Como diz um velho ditado... – ela sugava meus lábios. – Não se pode parar o inevitável... – ela tirou suas mãos de meu pescoço e fez com que minhas mãos fizessem um movimento em seu corpo, parando depois em sua cintura.

–... Você me dá nojo. – disse me soltando e livrando suas mãos de mim. – É melhor ir embora, e agora. – disse e ela me olhou cruzando os braços.

– Tem razão você mudou... Talvez eu devesse ter aparecido aqui alguns anos antes... – disse ela.

– Talvez. – disse sério.

– Mas sabemos de uma coisa... – disse ela e parou na porta da saída, onde eu estava encostado, ela fez nossos rostos ficarem próximos. – Você sempre preferiu ser solteiro... Não faz seu tipo namorar, não mesmo... – ela sorriu e eu abaixei a cabeça.

–... O que quer dizer?

– Você é um caso perdido Castiel... Ninguém te quer, seus pais viajam e te deixam aqui sozinho, depois sua irmã, ela só voltou porque foi um pedido meu não queria te ver tão sozinho. – disse ela.

– Logo aquela sua namoradinha que tanto ouvi falar... Ela te deixou por causa da música, ela pensou igual você, se tivesse que escolher escolheria a música. – ela continuou. – E claro, seu amigo... Nathaniel, uma grande amizade acabada, e novamente só. – ela suspirou. – É eu sei de tudo... Tenho pena de você.

– Não preciso da sua... – ela me cortou.

– Eu não sinto por você, sabe você mereceu... Te fez crescer, mas agora que sabe como as coisas funcionam, vai deixar isso acontecer de novo? – perguntou ela e eu á olhei.

– O que quer dizer?

–... Suas brigas com á Mel, acha que eu não sei? – ela riu. – Sabe elas só pioram, e você sabe que ela podia ter escolhido qualquer um mais obviamente ela escolheu você.

– Qual é o problema nisso? – perguntei sério.

–... Ela vê em você suas qualidades, mas há verdade é que você é tão frágil quanto ela... – disse ela e eu me virei, fazendo-a ficar presa na parede, segurando por seus frágeis braços.

“Eu não era frágil, não era...”

Tem razão você não era... Você é! – disse uma voz dentro de mim.

– Não... Não... – indaguei.

– Eu... Debrah... Até essa Mel, vocês já brigaram tantas vezes que quando vocês se reconciliam, você chega á ser mais meloso que mel... Será que agora você percebeu? – disse ela.

– Você não sabe de nada... – disse com raiva e segurando com mais força seus braços.

– Hehe... – ela deu risada baixa e um pouco forçada. – Duas palavras e eu posso acabar com você...

– O quê? – disse sério á encarando.

– Me surpreende que não saiba do que eu falo... – ela sorriu. – Não é óbvio? – perguntou. -... Decepções amorosas... – ela disse e eu á olhei, acabei á soltando.

–... – olhei para o chão e pensei em suas palavras, c- como ela podia estar certa, ela estava certa... Eu não podia perder Mel novamente, eu disse á mim mesmo isso, mas... Nunca me perguntei o que aconteceria se isso acontecesse.

– Eu sei que precisa de espaço, e eu respeito isso, agora que acordou, lembre-se que só existe felizes para sempre nos contos de fada. – ela disse e juro que eu queria esganá-la, mas meus braços nem se mexiam, meu corpo nem se mexia...

– Saia... – disse quase numa suplica.

– Não fique assim... Basta não estragar tudo, sabe pra variar... – disse ela e eu forcei-me á olhá-la. – Lembre-se que sempre pode ter á mim, mas nada de apegos... – ela disse me beijando e eu aproveitei aquilo.

“Não sei ao certo porquê, mas eu á beijei, saboreando e apreciando seus beijos... Minha cabeça não queria, mas meu corpo se mexia sozinho.”

–... Também senti saudades. – ela se separou de mim e deu um aceno com á mão, saindo pela porta.

“Nesse momento senti como se alguém me observasse, me vigiasse, talvez fosse coisa da minha cabeça, mas o que eu havia feito imprudentemente ia me fazer muito mal.”

P.O.V. Ketlyn

“Fui para casa, pois estava cansada ao chegar tive uma surpresa, meus pais estavam na sala, com Jéssica... O que aquela garota fazia aqui... Castiel estava certo, eles armariam alguma.”

– Oi filha. – disse minha mãe vindo até mim e me abraçando.

–... Oi... Cadê Castiel? – perguntei.

– Ele está em seu quarto... Não quer que ninguém o perturbe... – ela disse e eu olhei para Jessy ela sorria.

–... O que foi que você... – me aproximei dela, mas meu pai me afastou.

– Ela não fez nada, ela é um anjo. – disse ele e eu revirei os olhos.

– Claro, ela é como você... – disse e ele me olhou estranhamente.

– O que Castiel te disse? – perguntou ele.

– Nada... Nada que eu não precisasse saber sobre você... Se veio aqui para trazer ela como surpresa podia muito bem ter ficado lá...

– Ketlyn! – repreendeu minha mãe.

– Mãe! – disse. – Qual é, você sabe que ela não presta, ela sempre dava em cima dos meus namorados... E depois se fazia de inocente para sua mãe... É eu acho que ela teve um ataque cardíaco por sua culpa.

– Ketlyn, já chega! – disse meu pai, Jessy fingia que chorava, dando alguns soluços e algumas lágrimas falsas.

– Grrrg... Eu te odeio! – disse e sai dali.

“Fui até as escadas e subi rapidamente, pude ver aquela filha duma... Sorrir pra mim descaradamente enquanto ninguém via.”

“Bati na porta do quarto do Castiel.”

– Ei, Castiel, sou eu... Por favor, abre ou eu vou ter um ataque se olhar mais um pouco para a cara do papai... – disse e ele abriu.

– Entra logo! – disse ele e então fechou á porta.

– Por que eles estão aqui? E por que estão com ela?

– Eu sei tanto quanto você... Só sei que ela vai ficar aqui, parece que vai morar na França... – ele disse.

– Como é? – disse pasma.

– Bem pelo menos não é o papai. – ele disse rindo e eu o olhei séria.

– Para de brincar! – disse. – Por que você está aqui? O que ela fez?

–... Nada! – ele sorriu fraco. – Por que acha isso?

– Porque olha pra você... Estava fumando ou o quê, esse cheiro horrível...

– Eu precisava resolver meus problemas...

– Claro, e fumar resolve não é mesmo?

–... Um pouco. – ele disse enquanto ascendia mais um.

– Para com isso! – disse. – Você me prometeu...

– Eu prometo muita coisa... – disse ele grosso.

– O que você tem...

– Nada, só estou cansado dessa droga de vida... Quando você finalmente acha que pode ter paz nessa bagaça vai e vem um infeliz para estragar tudo... – ele disse alterado, apagando o cigarro.

– O que aconteceu? – perguntei.

– Tudo... Nossos pais estão aqui, á Mel vai descobrir... Eu vou ser obrigado a...

– Isso é o de menos... Eu sei que Jessy fez alguma coisa, mas o quê? – perguntei novamente.

– Sim ela fez, ela disse a maior verdade, pronto está contente? Agora me deixa em paz! – disse ele e eu me afastei um pouco.

–... Eu vou pro meu quarto... Se precisar de mim, sabe onde...

– Já entendi! – ele disse grosseiramente.

“Eu hein, o que havia acontecido? Só sei que aquela coisa repugnante que estava na sala tinha haver com isso...”

“Fui até meu quarto e deitei na cama, me lembrei com minha briga com Vinicius... Eu não sei se o odiava ou se me odiava por não poder ter o que precisava para completa-lo.”

“Acabei adormecendo ali mesmo.”

P.O.V. Lysandre

“Faziam exatamente 2 meses desde que Maggie havia ido embora, agora só me restava nossas memórias, e isso era bom, saber que ela existia, que eu havia aproveitado até os últimos minutos com ela...”

“Mas para mim não era o suficiente... E se eu não á visse mais, eu não queria pensar assim, mas e se... Então era assim que terminaríamos, eu aqui em casa.”

“... Sem dormir, sem comer... Enquanto ela viajava para algum lugar, que nem ao menos sabia qual, isso era agonizante.”

“Mas conseguia sorrir, pela nossa última noite juntas, isso me agradava, vê-la sorrir mesmo que fosse pela última vez... Nem que fosse para sorrir á última vez comigo.”

FLASHBACK On

“Maggie insistiu naquele dia em que eu deveria acompanhá-la na entrada da água da praia, assim fiz, havia comprado um biquíni que em especial ela havia adorado.”

“Havia comprado pra mim um calção de banho, ela me puxava como se tentasse ganhar tempo, rindo da situação eu me juntei á ela.”

“Ela nadava muito bem, diferente de mim, ela havia dado um pulo e caído na água sorrindo, com todas aquelas curvas eu nem sabia aonde olhar, naquele momento percebi que só tinha olhos para ela, e eu á esperaria, não importava quanto tempo...”

“Vendo que eu não entrava na água ela se levantou e começou á vir em minha direção, com aquele sorriso estampado no rosto, ela não enrubescia, parecia tão segura de que aquele dia não fosse acabar...”

– Vem! – disse ela me olhando. – A água está tão gostosa, você não vai fazer uma desfeita dessa, não é?

–... Claro que não. – disse e tirei minha blusa e á joguei na areia.

–... Eu adoro sua tatuagem! – ela disse suspirando. – Ela mostra o que te diferencia das pessoas...

– Já esqueceu que Guilherme tem uma igual? – perguntei.

– É, eu sei. – disse ela. – Mas ela fica melhor em você, porque você é perfeito. – ela disse e me beijou, sendo assim eu á peguei pelo colo e corri com ela para á agua.

“Quando subi para a superfície não via ela, meu pânico subiu, onde ela estava?”

–... – de repente senti um grande puxão me levar para baixo, logo voltamos á superfície.

– Você é maluca! – ri. – Eu fiquei assustado, achei que tinha se afogado...

–... Desculpa... – ela se aproximou. – Eu só queria saber se você realmente se importava comigo... E pelo que ouvi, você se importa. – ela então beijou meus lábios calmamente.

“Podia sentir á água salgada que escorriam pelo seus lábios, o que só me deixava mais contente de ainda poder senti-la, estar presente á ela.”

– Eu te amo. – disse e ela sorriu.

– Eu também te amo, Lys. – disse ela. – Muito, muito e muito.

“Voltamos á nos beijar e depois de um longo tempo saímos da água e passeamos sobre á areia de mãos dadas, nenhum pronunciava nenhuma palavra, talvez não precisássemos delas.”

“Como ela mesma imaginou, o vento batia em nossas faces, fazendo com que nós ficássemos mais próximos, isso me alegrava, poder tê-la mais perto de mim...”

“Á noite caiu sem nem ao menos nos darmos conta, sentamos numa parte mais vazia da praia, onde não havia ninguém, e começamos á conversar.”

–... Eu estou amando isso. – disse ela ao meu lado, enquanto brincava com á areia.

– Que bom! – disse. – Amanhã será um dia difícil para ambos...

– Sim, será... – ela me olhou relutante, um olhar mais triste agora.

– Eu queria voltar atrás e fazer tudo diferente. – disse. – Eu poderia ter...

– Lys, sabíamos que esse dia chegaria. Você fez e aproveitou como pode, assim como eu... Tem coisas que precisam acontecer, por mais difíceis que sejam. – ela me olhou com um sorriso.

– Por que eu não te conheci antes? – perguntei.

– Isso devia lhe agradar... Depois que me conheceu só teve prejuízos...

– Pelo contrário, depois que eu te conheci só tive mais “lucro” em minha vida... – sorri e ela sorriu igualmente.

– Vou sentir saudades de você... – ela disse novamente, enquanto olhava o mar. – Pode recitar alguns dos seus versos pra mim? – ela me olhou enquanto uma lágrima caia.

–... É claro... – disse secando aquela lágrima.

Meu amor por ti

Nunca acabará

Nem à distância,

Nem mesmo a velhice

Eu não te esquecerei

Nunca me perdoarei

Deixar-te escapar

Foi errado,

Um enorme pecado

Mas se deixas-te ficar

Acredito que nem ao menos poderei te olhar

Ou te tocar...

“Disse me aproximando dela, ela fez o mesmo, sentia sua respiração.”

– Eu... – ela disse e então me beijou, seu beijo era tão calmo e caloroso, não havia pressa.

“Sim, não havia pressa, mas havia paixão, e muita paixão. Eu amava tanto ela, ainda não entrava na minha cabeça que ela ia embora, sem mim...”

–... Eu não quero te perder... Não quero ir... – disse ela. – Não quero ter que partir... O que posso fazer... Eu... Eu... Eu não posso nem me defender... – disse ela e eu a abracei.

– Vai ficar tudo bem! – disse. – Sabe por quê?

– Não... – negou ela.

– Porque você acabou de criar um verso... Um verso seu... E ele teve sentimento, você vai se sair muito bem... Vai achar alguém que te mereça... – disse e ela sorriu.

– Ele está bem na minha frente! – ela sorriu e voltou á me beijar.

FLASHBACK Off

“Levantei da cama e comecei a me arrumar para a escola, eu tinha que seguir em frente, era o único jeito...”

P.O.V. Melissa

“Ótimo, Castiel não me atendia, qual era o problema? Havia ligado duas vezes, ia ligar mais uma vez... Mas não sei, isso era muita invasão, eu não queria ficar em cima dele o tempo todo.”

“Se bem que ele não falou comigo ontem... Droga... Eu falo com ele na escola. - decidi. Me levantei e coloquei uma roupa para á aula, Milene estava aqui e Nath também, havia sido divertido á noite passada.”

“Bem tirando para Nath que havia dormido no sofá ele estava todo dolorido, Mi e eu rimos com aquilo, bem mais isso tinha sido uma escolha... Bem dos dois pombinhos.”

Mel: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=140786233&.locale=pt-br

Mih: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=140787058&.locale=pt-br

– Vamos? – perguntei e os dois me olharam. – O que foi?

– Você vai assim? – perguntou os dois.

– Não enche... Quero fazer uma surpresa para Castiel! – disse e eles assentiram.

– Podia fazer uma surpresa pra mim... – disse Nath e eu o olhei. -... Falava com Mih. – ele disse calmamente e depois se tocou. -... Quer dizer...

–... Fica quietinho. – disse Mih beijando ele rapidamente, um rápido selinho.

– Hm... Vamos ou vocês querem que eu vá na frente? – perguntei e a Mih deu á língua.

“Todos rimos, logo saímos em direção á escola, algo ainda incomodava á Mih, eu sabia que era aquele cara... O Vinicius... Eu ainda não entendia qual era a dele, mas eu precisava entender se quisesse ajuda-la.”

P.O.V. Ketlyn

“Acordei no dia seguindo e chamei Castiel, acordamos mais cedo e saímos de casa em direção á escola também cedo, só para não encara-los... Chegamos lá e Castiel foi até Mel.”

“Ele estava calado, não queria pressiona-lo, mas ele estava estranho, precisava falar com á Mel, mas onde na escola? Impossível, ele desconfiaria.”

“Em casa? Meus pais estavam lá... Não sabia mesmo como ajuda-lo, preferi então ir até a sala de aula, não queria ficar ali com eles.”

“Cruzei o corredor e entrei na sala de aula, como eu havia chegado mais cedo não achei que teria alguém lá, bem eu estava errada.”

– Ãhn... Desculpe, não quero te atrapalhar... - disse vendo que quem estava na sala era Vinicius.

– Espera! - ele me chamou e eu não cruzei a porta. - Será que posso falar com você, não vou tomar muito do seu tempo.

–... Tudo bem, mas seja rápido. - disse me sentando na primeira carteira de uma das fileiras, próxima a carteira do professor.

–... Você ainda está com raiva de mim, não é? - perguntou ele enquanto fechada à porta.

– O que isso importa? - perguntei cruzando os braços.

– É claro que importa... Você sabe que eu tenho a maior consideração por você... - ele apoiou suas mãos sobre sua mesa, me encarava agora de pé.

–... Eu não tenho mais certeza disso... Eu te ajudei, e não me importei de te dar até conselhos para se reconciliar com... Com ela... - disse.

– Como pode dizer isso... Mesmo que eu não tenha conseguido... Embora eu já tivesse desistido disso, eu te agradeci e te agradeço por me entender...

– Não me agradeça... - disse me levantando. - Eu sou uma idiota...

– Por que está dizendo isso? - perguntou ele.

–... Porque eu estava gostando de você esse tempo todo... - disse com raiva de mim mesma, lágrimas escorreram dos meus olhos.

“Aquelas lágrimas não eram em vão... Mas eu não queria ser tão frágil, era óbvio que não...”

–... Com- Com licença! - disse pegando minha mochila e tentando sair da sala, mas ele me segurou.

– Você disse desde o começo?- ele perguntou.

–... Esquece o que eu falei, tá legal? - disse e ele me olhou fixamente, fitei-o. - Isso não vai mudar nada.

–... Entendi... - ele disse e eu o encarei.

– Já posso ir? - perguntei.

– Não, ainda não! - ele disse me olhando, ainda fixamente.

–... Certo, então o que quer? - perguntei.

– Quero saber se isso muda pra você. - ele disse e me beijou.

N/A

"Ambos se beijaram. O beijo entre eles representava mais que amor, um amor acumulado há tempos, de ambas às partes, nem um pouco frio."

"A paixão continha um tipo de conservante que não os deixava livres. Suas mãos seguravam ás delas. E apesar de ela estar nos braços dele, ele ainda não acreditava nisso."

"Talvez temesse que ela cortasse á conexão entre os dois, agora temia que aquele pesadelo começasse de novo."

"Aquelas cenas perturbantes passavam por sua cabeça, como tinha acontecido tantas vezes no passado e lhe causara tanta dor e agonia."

"E infelizmente o tempo, a duração do beijo, era o fator mais insignificante, tudo viera à tona, seus arrependimento."

FLASH BACK On

"Um acidente somado com vítimas, terminando com mortes..."

– Aí, mas que droga. - disse Vinicius preso debaixo do carro, o mesmo se encontrava com ferimentos e quanto ao carro se via capotado na estrada.

– Mike... Mike... - gritava ele esperando uma resposta de seu melhor amigo. - Ruy, Deisy... Meu Deus... Que merda aconteceu. - indagou pondo á mão na cabeça.

"Seus amigos não se encontravam nada bem, na verdade eles não estavam nada bem."

–... Manu? - ele olhou para o lado. - Manuela? - ele foi e tentou soltar o cinto dela, não dando muito certo. - Maldito cinto!

"Numa 2° tentativa acabou que deu certo, com um pouco de dificuldade ele retirou o corpo dela, puxando para fora do carro."

– Eu já volto... - disse ele e foi em direção ao carro.

"Vendo que nada poderia fazer ele voltou, já havia ligado para a ambulância e agora o que restava era esperar."

–... Manu fala comigo, por favor. - disse a olhando, via-se seu desespero e angústia. - Me desculpe...

– Vinicius... - ela então conseguiu pronunciar. - Cadê o Mike?

–... E- Ele não... Não resistiu. - disse ele e ela então o olhou com dificuldade.

– O quê? - ela bateu em seu peito. - A culpa é sua, se você olhasse pra estrada ele...

– Para de se importar com ele, pelo menos eu estou aqui...

– Você é um idiota... Matou todos nós, seu... Seu... - ela não conseguiu terminar, pode-se ouvir sua respiração falhar.

– Manu? - ele gritou e foi como se o mundo parasse. - Desculpe! - disse ele enquanto a segurava, seus olhos traziam uma expressão de culpa.

"Ele se perguntava o porquê da tamanha preocupação por Mike, e não por Ruy ou Deisy."

"Ou ainda pior, nem ao menos se preocupou com ele... Tinha medo de pensar o que os dois tinham."

"Depois de uns minutos a ambulância chegou, em má hora, ou melhor, na hora errada, houvesse um grande transtorno."

"A banda havia acabado, graças a ele, sim era Vinicius e agora ele voltara à realidade, voltara a única coisa boa que havia lhe acontecido nesse meio tempo."

FLASH BACK Off

N/F

P.O.V. Vinicius

"Novamente aqueles devaneios, são como se fizessem questão de me lembrar."

– Eu... - disse ela se afastando. -... Eu preciso ir.

– Não vai... - disse. - O sinal já vai bater, fica aqui comigo...

– Para de tentar agir normalmente, isso é errada lembra? Você mesmo disse isso, ou já esqueceu?

– Por que você...?

– Porque eu não quero olhar pra você e lembrar do que tive que passar... Eu não quero jogos, não quero ser usada...

– Eu não...

– Você está brincando comigo, porque isso aqui não vai dar certo e você vê isso, só não quer admitir. - disse ela.

– Como pode saber antes de tentar? – perguntei.

– Do mesmo jeito que você disse ontem... - ela me encarou.

– Então a culpa é minha? - perguntei lembrando do acidente.

– Não... Você é só mais uma vítima, assim como eu. - disse ela e sorriu fraco.

–... Eu não tenho culpa?

– Claro que não... Isso é coisa do destino, culpe ele. - ela disse e me aproximei dela, foi então que alguém entrou.

"Nos separamos antes que alguém pudesse ver algo ou indagar alguma coisa."

– Com licença... - disse um garoto me olhando estranhamente.

– Castiel? - disse ela. - Logo cedo aqui?

"Então esse era Castiel."

– Eu não estava muito bem, então decidi vir aqui... - disse ele à encarando e depois à mim. - Quem é você?

– Castiel seja mais educado, esse é o nosso professor de música, certo Sr. P? - ela perguntou e eu confirmei.

– Hm... - ele não pareceu se interessar. - E o que você faz aqui, conversando com ele? - ele voltou a encara-la.

– Bem eu...

– Ela veio resolver os assuntos pendentes da sua transferência de sala. - disse e ambos me olharam.

– Achei que tivesse resolvido! - disse Castiel.

– É, eu também. - disse ela sorrindo. - Faltava apenas pegar o horário das aulas, e o professor me entregou. Aliás Obrigada. - ela me olhou com ar de agradecimento.

– Sem problemas. - disse. - Muito prazer, digamos que eu ouvi muito sobre você.

–... Como assim? - perguntou o mesmo.

– Você tem uma fama aqui no colégio, espero não termos problemas. - disse. - Não gosto de conflitos entre alunos, mas sabe vindo de você eu até que receberia como Boas Vindas!

– Que seja... Eu não estou nem um pouco à fim de ficar aqui. - ele olhou para Ket.

– O que houve? - perguntou.

– Eu... Eu não sei, acho que alguma coisa vai acontecer...

– Com licença. - disse indo até minha mesa.

"Seria um longo dia."

P.O.V. Castiel

“Eu sai de lá e fui pra casa, não queria conversa só subi para o meu quarto e pedi que ninguém me perturbasse. Depois de algum tempo Ket chegou e me forçou a abri-la, eu não podia ter paz.”

“Acabei brigando com ela, não era minha intenção, mas eu sabia que ela entenderia, eu só queria tentar esquecer o que ouvi, o que aconteceria dessa vez?”

“Quem seria meu problema agora? Jessy, Armin... Nem ao menos sabia em quem podia confiar, eu sabia que alguém havia visto, mas quem... E se aquilo fosse uma armadilha.”

“Eu não tinha certeza... Dormi pensando nisso, acordei cansado, Ket e eu fomos até á escola e depois ela se separou indo para algum lugar. Fui até Mel.”

– Tudo bem? – perguntei olhando para ela.

– Sim... Nossa você está horrível... – disse ela. – O que aconteceu?

– Nada... Tudo bem mesmo? – perguntei.

– Sim, amor. – disse ela me beijando. –... O que achou da minha roupa, eu me arrumei todinha pra você...

– Está linda como sempre! – disse.

– Será que eu posso passar na sua casa hoje? – perguntou ela e eu á encarei.

– Não...

– Por que não? – perguntou.

– Eu vou sair... – disse dando uma desculpa.

– Pra onde? Posso ir? – perguntei.

– Não, eu vou sair com... Com uns velhos amigos, você não conhece, nós vamos falar sobre a banda, você não vai gostar...

–... Eu adoro a banda, por que não me interessaria? – perguntou ela.

– São assuntos que eu prefiro tratar sozinho, por favor, não se meta. – disse e acabei sendo um pouco grosseiro.

– Tudo bem... Não precisa falar assim! – disse ela e eu murmurei algo.

– Eu vou pra sala, você vem? – perguntei.

– Não... Eu vou ficar bem aqui, sabe eu não quero me meter. – disse ela e eu revirei os olhos, pronto agora ela tinha um motivo para estar com raiva de mim.

“Sai dali e fui até a sala de aula.Entrei e vi que Ketlyn estava lá."

"Acompanhada por um rapaz, não sabia quem era, mas no mesmo instante queria saber o que se passava."

– Com licença... - disse fingindo me importar.

– Castiel? - disse Ketlyn o fitando e me olhando. - Logo cedo aqui?

– Eu não estava muito bem, então decidi vir aqui... - disse a encarando e depois o olhei. - Quem é você?

– Castiel seja mais educado, esse é o nosso professor de música, certo Sr. P? - ela perguntou e ele confirmou.

– Hm... - esse cara não me era estranho, mas enfim... - E o que você faz aqui, conversando com ele? - perguntei a ela.

– Bem eu...

– Ela veio resolver os assuntos pendentes da sua transferência de sala. - disse ele e acabamos olhando pra ele.

– Achei que tivesse resolvido! - disse para Ketlyn.

– É, eu também. - disse ela sorrindo. - Faltava apenas pegar o horário das aulas, e o professor me entregou. Aliás, obrigada.

– Sem problemas. - disse ele. - Muito prazer, digamos que eu ouvi muito sobre você.

–... Como assim? - perguntei.

– Você tem uma fama aqui no colégio, espero não termos problemas. - disse ele. - Não gosto de conflitos entre alunos, mas sabe vindo de você eu até que receberia como Boas Vindas!

"Veremos..."

– Que seja... Eu não estou nem um pouco a fim de ficar aqui. - disse.

– O que houve? - perguntou Ket.

– Eu... Eu não sei, acho que alguma coisa vai acontecer...

"Aquele cara saiu dali e eu e Ket fomos nos sentar lá no fundo da sala."

– O que houve? O que Jéssica fez agora? - perguntou ela.

– Nada, só lembrei do que Armin me disse... E se ele estivesse mentindo, quer dizer e se ele fizesse algo para prejudicar o meu namoro com a Mel?

– Pelo que sei, acho que Armin não faria isso, não seria capaz... Ele não chegaria a esse nível. - disse ela.

– Então porque isso?

– Jessy te disse alguma coisa ontem, para te deixar abalado? - perguntou.

–... Não!

– Então fique tranquilo, vocês sabem se resolver... - ela disse e percebeu que eu não parava de bater os dedos na mesa.

– O que foi? – ele me encarou, juro ele já estava me enchendo com aquela cara de morto-vivo misturado com de peixe-morto.

–... Precisa fumar... Se precisa fumar então é porque está com problemas. - disse ela.

–... Não... - disse.

– Pare de negar... - disse ela. - O que ela disse ou melhor o que ela fez?

– Nada... Eu já disse. - disse e sai dali, fui para meu lugar.

– Castiel volta aqui... - disse ela, mas a deixei falando sozinha.

"Droga! O que estava acontecendo comigo?"

P.O.V. Ketlyn

"Qual era o problema do Castiel? Eu não posso ajuda-lo se ele não colaborar."

– Só espero que Josh não tenha nada haver com aquilo... - murmurei para mim mesma.

"Foi então que vi o pessoal entrando, Vinicius não estava na sua mesa, ele estava sentado sobre uma carteira escolar, próximo à porta."

"Todos os alunos entraram e estranharam, pensando que não havia um professor na sala."

– Bom... Turma cada um pro seu lugar. - disse ele fechando à porta e eles o estranharam.

– Hm... Por que nós ouviríamos você? - perguntou Dake.

– Porque eu sou seu novo professor. - disse Vinicius sério. - Agora sente-se.

"Ele disse isso e Dakota rapidamente foi se sentar, Vinicius sentou na mesa."

– Turma pro seus lugares... - ele disse agora calmo e sorrindo, assim todos foram aos seus devidos lugares.

"Ouvia-se cochichos a respeito dele, bem pelo menos era ele e não eu. Espera isso era egoísmo meu..."

– Bom dia pessoal. - disse ele e todos responderam em coral. - Bem muito prazer, eu sou o novo professor de música dê vocês.

– Que massa! - disse Mel e eu a olhei. - Já estávamos cansados das chatas aulas de música como o outro psôr.

– Fique tranquila, eu tenho maneiras criativas de dar aula. - disse ele. - Mas primeiro vamos nos conhecer, eu sou Vinicius Prates, mas podem me chamar de Sr. P!

– Muito prazer! - disse Kim com ênfase e as garotas riram.

"Não pude deixar de rir."

– Okay... Vamos voltar aqui... - ele soltou sorriso que me fez suspirar, ele estava mais que perfeito hoje.

"Eu não era a única a suspirar, às garotas pareciam caidinhas... E os garotos pouco faziam questão."

– Bem é meu primeiro ano dando aula como professor, e bem poucos sabem, mas eu sou musico profissional.

–... Isso eu sabia... - murmurei.

–... Eu trouxe algumas ideias e espero a colaboração de todos vocês, espero poder contar com vocês assim como vocês podem contar comigo...

– Fica tranquilo Vini... Sr. P, você pode contar comigo, até porque nos conhecemos não é de hoje. - disse uma tal de Mih.

– Obrigado! - disse ele á ela, então aquela era à Milene. - Bom, acredito que iremos nos conhecer com o tempo. - ele se referiu ao resto da turma.

– Por Deuses esse professor é um deus grego! - disse uma aluna em meio a seus devaneios.

"Okay, agora sim aquilo estava me incomodando."

–... Eu sugeri a diretora, que usássemos uma sala grande e espaçosa para vocês ficarem mais confortáveis.

"Todos comemoraram."

– Hey galera menos, eu não quero que a bruxa... Quer dizer que à diretora de uma bronca em mim. - ele disse e ouve - se risos.

"No mesmo momento a diretora entrou na sala, todos ficaram quietos."

– Está tudo bem por aqui? - ela perguntou.

– Sim! - disse ele saindo de cima da mesa.

"Ouve-se risos."

–... Algum problema? - perguntou ele.

– Bem o espaço que você pediu está reservado, e quanto aos novos instrumentos musicais estão lá mesmo.

– Muito obrigado! - disse ele e logo a diretora saiu.

– Novos instrumentos musicais?! - indagou Melissa. - Alguém me acuda.

– Que bom que gostou da novidade. - ele sorriu. - Eu trouxe instrumentos bem mais interessantes do que aqueles.

– Essa é uma notícia boa. - disse Lys.

– Um detalhe gente, não consegui uma sala... - houve-se um barulho agudo de desânimo. - Mas nossa diretora deixou que uns amigos meu passasse uma cobertura no parque em frente à escola e bem fechamos o local agora mesmo!

"Foi um momento de euforia, todos festejaram, eu concordo que ele estava fazendo um bom trabalho."

"Mas foi algo mais descontrolado e a situação ficou fora do controle."

"Ele foi até sua mesa e debaixo dela pegou uma guitarra com a caixa de som do lado, colocando-a em cima da mesa."

"Ele ligou sua guitarra na caixa de som, e poucos se deram conta do que ele ia fazer. No mesmo tempo ele começou a tocar uma música que me era familiar..."

"Sim, eu conhecia aquela música, era do filme Rocky Balboa, seu nome era Eyes of the Tiger, em seguida entrou com a música Gonna Fly Now."

"Ele só parou quando a sala toda ficou em silêncio para ouvir."

– Vocês apreciam a música, mas tem que acima de tudo parar para escuta-la mais a fundo. - ele disse e todos assentiram.

– Certo! - murmurei.

–... Ãhn... Alguma pergunta? - perguntou ele.

– Sim... - disse uma garota. -... O senhor tem namorada?

–... - ele me olhou, como se só eu e ele soubesse o que se passava. - Não, não tenho. Mas adoraria ter.

"Ouvia-se sussurros delas."

–... Mas não isso não vem ao caso! - ele disse e ela assentou. - Qual é o seu nome?

– Ambre... - ela sorriu.

– Encantado! - ah você vai ver o encantado... -... Mas da próxima vez não se manifeste se não for assuntos do nosso interesse. - ele dirigiu-se para a turma.

–... Sem problemas... - ela então se sentou.

– Mais alguma pergunta? - ele perguntou.

– O senhor tem Whatsapp? - perguntou Rosalya, abraçada ao seu namorado.

– Rosa! - ele disse.

– Que foi? Foi só uma brincadeira... - ela sorriu beijando ele.

– Okay, menos Rosalya... - disse ele e ela o encarou.

– Como sabe meu nome?

– Eu fui informado sobre cada um de vocês... Aproposito temos uma nova aluna... Venha até aqui... Ketlyn, não é?

"Ele disse e me olhou, apenas assenti, eu queria esgana-lo."

– Pode vir até aqui, sabe eu não mordo. - disse ele rindo fraco e eu o olhei séria. - Okay... Se você não vem até mim eu vou até você.

"Ele veio em minha direção, agora todos me olhavam, ótimo eu merecia aquilo."

– Pode se apresentar pra turma! - ele disse e eu suspirei.

–... Ãhn... Eu me chamo Ketlyn, mas podem me chamar de... - disse e olhei para a janela, eu não acreditei no que vi.

"Era Josh, estava num murro da escola e eu pude vê-lo de longe, ele acenou."

–... Ãhn tudo bem? - ele perguntou e eu neguei.

–... Desculpe, eu preciso resolver uma coisa. - disse e sai da sala de aula.

"Fui para o pátio e fui até onde Josh estava, mas ele não estava ali, olhei à minha volta e estava tudo vazio."

– A demora é a inimiga da imperfeição... - disse uma voz próxima ao meu ouvido, virei rapidamente.

– Josh... - disse olhando para ele, era incrível como estava perfeito, não eu não sentia mais nada por ele.

– Ketlyn... Sabe eu já estava com saudades de você... - ele me olhou fixamente.

– Eu não estava! - disse. - Quero que fique bem longe dele, se não...

– Se não o quê? - ele perguntou.

–...

–... Se não você vai se ver comigo! - disse Vinicius o encarando.

– Vini... Sr. P... - disse e ele me olhou.

– Desculpe o atraso, só precisava me livrar de alguns alunos. - ele sorriu e eu agradeci.

– Eu não temo por mim, mas sim por você Ket... - disse Josh.

– Como assim? - perguntei.

–... Sr. P? - ele riu. - Você se esconde muito bem... Mas não pode esconder nada de mim!

– Vinicius do que ele está falando? - o encarei.

–... Eu não faço a mínima ideia. - disse ele.

– Será que não? - perguntou Josh. - Bem se eu bem me lembro você não tem uma boa fama onde mora... E os que te conhecem por aqui, não sabem sua história inteira.

– Você está blefando. - disse.

– Vamos sair daqui, vem... - disse Vinicius.

– Espera, se você não teme, então fique. - disse ele.

– Diga logo. - disse.

– Ele matou pessoas... - ele disse. - Inclusive sua namorada.

– Como você...

– Então é verdade... - disse e ele me olhou.

– Eu posso explicar... - disse ele.

– E- Eu não quero saber... - disse. - Eu achei que quando disse que escondia uma coisa, era algo menos grave...

– Foi um acidente... - disse e eu olhei para Josh, ele havia sumido.

–... Que tipo de acidente?

– Eu não quero falar sobre isso. - disse ele e eu o encarei.

– Ótimo, não vamos mais falar sobre isso... - disse seguindo para a porta dos fundos que levava ao parque próximo à escola.

– Ketlyn... - deixei ele falando sozinho.

– Fica longe de mim... - disse e segui até o parque.

"Eu sentia medo da minha aproximação com ele... Eu não queria ficar nem perto dele."


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Notas finais do capítulo

Reviews doces cupcakes?



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